Recordações III Parte

Um conto erótico de Lucia
Categoria: Heterossexual
Contém 1551 palavras
Data: 16/01/2007 02:21:55
Assuntos: Heterossexual

Recordações Parte III

Conforme descrevi anteriormente no relato recordações II, depois que transei com Rodrigo pela primeira vez, transávamos com uma certa freqüência, é claro que não era todos os dias, as vezes passávamos até mesmo 20 dias sem transar, mas, quando transávamos era sempre maravilhoso, algumas vezes ele tentou a me convencer a fazer sexo anal, mas sempre recusei, lembrava perfeitamente da dor que senti no dia que ele tentou penetrar em mim, mas aos poucos, na medida do possível, sempre transávamos em alguma posição diferente e nova para mim, já fazia 5 meses desde que transávamos pela primeira vez, na minha cabeça e coração ele era o homem da minha vida, com eu iria casar, ter filhos, etc.

Até que um belo dia, eu estava voltando do colégio, a duas quadras para baixo, encontrei a Kátia, ela estava me esperando, perguntou se poderia falar comigo, disse a ela que não tinha nada a falar com ela, o motivo pelo qual eu não gostava dela, era por que ela já havia saído com o Rodrigo,e de repente assim do nada ela me aparece, ela disse: você tem sim o que falar comigo, estou grávida de 3 meses do Rodrigo, minhas pernas ficaram bambas, meu coração disparou e quase saiu pela boca, fingi ser forte, que aquilo não tinha me abalado, disse a ela, que ela estava mentindo, que nosso namoro ia muito bem, que ele jamais teve algo com ela depois daquela vez, ela respondeu, engano seu, saímos quase toda semana, muitas vezes depois que ele saia da sua casa, ele ia até a minha casa e passávamos a noite juntos.

Deixei ela falando sozinha e fui embora, não sabia se chorava, eu dizia para mim mesma que era mentira dela, que ela estava falando aquilo para nos separar, mas no fundo mesmo, algo me dizia que ela não estava errada, no dia seguinte, era dia do Rodrigo ir em casa para namorarmos e ele não apareceu, na quinta também não, meus pais perguntavam sobre ele, se tínhamos terminado, eu dizia que também não sabia dele, na sexta feira a tarde, fui na casa dele, quando ele chegou do trabalho eu já estava lá o esperando, a mãe dele perguntava o que tinha acontecido, por eu estava nervosa, se tínhamos brigado, não resisti e contei tudo a ela, ela também descontrolou, as palavras dela era o seguinte: Não pode ser verdade, Rodrigo não poderia fazer isso com você, a Kátia é separada do marido, já tem um filho, tem fama na cidade, quando Rodrigo entrou na sua casa e me viu junto com a mãe dele, se assustou, disse que iria em casa para conversarmos, sem paciência nenhuma e desesperada, já fui perguntando se era verdade os comentários de que a Kátia estava grávida dele, ele abaixou a cabeça, foi a confirmação, com os olhos cheios de lágrimas, perguntei por que? Se ele gosta dela por que não terminou comigo primeiro? Nisso a mãe dele começou a dar um sermão nele, ele veio me dizendo que me amava, que tinha errado sim, mas me amava, sai correndo da casa dele chorando pelas ruas, entrei no meu quarto, passei a noite chorando, minha mãe veio me perguntar o que tinha acontecido e contei ela.

No decorrer dos dias, ele me procurou algumas vezes, mas nem falei com ele, o tempo foi passando, ninguém tirava da minha cabeça que o único objetivo dele era transar comigo, ele tinha conseguido deveria estar contente, havia tirado minha virgindade, depois de uns 5 meses comecei a namorar um outro rapaz de nome Ademar, não namorávamos em casa, mas nos encontrávamos com uma certa freqüência, eu não amava ele, mas estava só, carente, no nosso quarto encontro transamos, ficamos juntos por 3 meses, quando percebi que ele estava se envolvendo seriamente comigo, terminei, fui franca com ele, disse que não o amava e não queria magoa-lo, e seria melhor terminarmos tudo ali, do que deixar as coisas ir mais para frente, ele quis argumentar que com o tempo aprenderíamos a gostar mais um do outro, mas fui irredutível, foi nessa época que conheci meu atual marido ( Carlos ), mas nunca tive nada com ele, ele apaixonou desde inicio, me mandava flores, presentes, bombons, ele era um bom moço, mas não me chamava atenção como homem.

Depois do Ademar tive mais 4 namoricos, com todos eles transei, já sentia necessidade de transar, um deles chegou a namorar em casa, mas também não deu certo, não me traiu, pelo menos que eu saiba, mas também não tínhamos muita afinidade, terminei com ele quando estava prestes a prestar vestibular, nessa época em uma das vezes que fui a Biblioteca, conheci Juliano, foi meio por acaso, nossos olhares se cruzaram, começamos com uma simples saudação, depois conversamos um pouco, parecia que nos conhecíamos a tempos, ele era educado, bonito cheiroso, sensual, era engenheiro, estava na cidade há 7 meses, morava só, era 8 anos mais velho ,pela primeira vez até então, na segunda vez que estive com um homem transei, Juliano era diferente de todos que eu conhecia, foi ele quem me fez a esquecer o Rodrigo, nesse meio termo Carlos sempre me rodeando, me convidando a namorar com ele.

Eu e o Juliano nos demos hiper bem na cama, ele era delicado sexualmente falando quando necessitava e extremamente vigor em outras ocasiões, lembro-me como se fosse hoje, na quarta vez que transei com Juliano, ele conseguiu algo que nenhum outro tinha conseguido, fizemos sexo anal, normalmente nos encontrávamos no apartamento dele, ele beijava cada pedacinho do meu corpo, sua língua tinha eficiência indescritível, quando ele chupava minha grutinha, eu ia a loucura, nessa quarta vez, ele me colocou deitada de bruços na cama, beijava todo meu corpo, depois ele passou a língua no meu anelzinho, tive uma contração e soltei um gemido alucinante, fiquei arrepiada, ele percebendo isso, brincava na entradinha do meu anelzinho, eu nunca tinha sentido aquilo, depois colocou para eu sentar sobre o peru dele, enquanto chupava meus seios, suas mãos alisavam minha bundinha, ele sacou uma pomada anestesiante do criado mudo, lambuzou meu anelzinho com aquilo gelado e seus dedos, depois, lentamente ia brincando de colocar e tirar o dedo meu anelzinho, aproveitava que estava relaxada com seu mastro dentro de mim, a assim ia, tive um orgasmo com ele com dois dedos dentro do meu anelzinho, depois de alguns minutos ele gozou.

Descansamos um pouco e começamos tudo de novo,e lá estava ele com seus dedos novamente no meu anelzinho, até que ele pediu para colocar no meu anelzinho, recusei, alegando que iria doer, que não queria, ele me convenceu ao contrário, fiquei de 4 na cama e ele pincelava seu mastro, indo do clitóris a meu anelzinho, para mim aquilo era um tortura, pedi para ele colocar logo, que deixaria, que eu faria o que ele quisesse, nesse momento ele deu um tapa na minha bundinha, que sensação maravilhosa, ele batia mais, eu gemia e muito, senti quando começou a forçar a entrada do meu anelzinho com seu mastro, com uma calma de Buda, me acariciava, tocava no meu clitóris, e colocava mais um pouquinho, quando entrou a cabeça, gritei de dor, doeu, doeu muito, pedi para parar,disse que não agüentaria, mas por outro lado queria retribuir o tesão a ele, o mesmo que ele proporcionava a mim, lentamente ele foi introduzindo no meu anelzinho, até eu sentir que estava tudo dentro, ele movimentava bem devagar e parava, ficamos assim por uns 20 minutos, até ele gozar dentro de mim, senti dor naquele dia, mas mesmo assim estava feliz por ter feito ele feliz, me sentia toda ardida, durante vários dias me sentia incomodada ainda, até mesmo na hora da higiene ardia, com o passar das vezes que transamos, fui me acostumando e gostando da prática do sexo anal, foi com o Juliano também quem pela primeira vez gozou na minha boca e engoli, confesso que não gostei, não sou adepta a isso, até hoje, raramente deixo que façam isso, me causa ânsia de vômito.

Foram inúmeras as tardes que passamos juntos, foi nessa época também que comecei a dormir na casa das “amigas”, dizia aos meus pais que iria dormir na casa de amigas e passava noites no apartamento dele, tínhamos uma cumplicidade enorme no que diz a sexo, teve uma vez que subíamos no elevador num amassos digno de cinema, era mão naquilo, aquilo na mão, no corredor do andar dele, nos esfregávamos, nos acariciávamos, eu estava com uma blusa de botões e um saia, ele rasgou minha blusa e retirou minha saia em pleno corredor e chupava meus seios, num pleno sábado as 22:00h, as vezes ele passava barras de chocolate nos meus seios e na minha grutinha e depois lambia tudo, leite condensado, teve uma oportunidade que ele colocou um cubo de gelo dentro da minha grutinha, quase morri aquele dia de tanto tesão, foi com ele também que aprendi a fazer oral com bala Halls de eucalipto, normalmente os homens adoram.

Apesar de tudo isso, por incrível que pareça, nunca fomos apaixonados um pelo outro, tínhamos uma cumplicidade sexual, nunca fizemos juras de amor eterno, mas nos entendíamos muito bem, tudo ia muito bem, obrigado, até um certo dia, que contarei numa outra oportunidade.

Lucia

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Lu a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Lúcia, teus contos são verdadeiras lições. Ganhas-te um fã sincero!

0 0
Foto de perfil genérica

Gostei também, acho que está bom igual aos outros dois. Espero ansioso

0 0
Foto de perfil genérica

lúcia sua história é bem legal continue.]

nota 10.00

0 0
Foto de perfil genérica

Cuidado Lúcia. Você estava indo muito bem e agora ao invés de um conto você postou um desabafo. Retorne ao que estava fazendo na 1ª e 2ª parte que se dará bem de novo. Repare as suas notas nos outros contos. Você é uma ótima escritora.

0 0