Uma festa

Um conto erótico de angeliss
Categoria: Heterossexual
Contém 825 palavras
Data: 13/01/2007 23:47:23
Assuntos: Heterossexual

Ela entrou na festa. Todos notavam como o tecido branco roçava sua pele dourada. Sua costa desnuda era delicada e selvagem, uma tatuagem agredia seu corpo e os olhares que a cercavam.

Os seios, rijos, brincavam no decote e ela sorria. Sua alma, seus dentes, eram brancos feito o tecido que a cobria. O copo toca sua boca, sente seus lábios deslizarem pelo vidro, molhando e saciando sua sede.

Naquele lugar os olhares podiam toca-la, então saiu a procura de ar livre. No terraço os raios de luz, pálidos, a acariciavam. Suas pernas, dois pilares edificados sobre saltos que lhe proporcionavam contornos mágicos ao corpo.Com a cabeça caída para traz, olhos fechados, ela tecia loucas fantasias, famigeradas e infantis.

Alguém mais chega ao terraço. Ela pode sentir a presença de uma outra pessoa, mas não pode abrir os olhos. Sente então o hálito quente em seu pescoço. Enquanto a voz rouca penetra em seus ouvidos, seu corpo se contrai, como que em dor enlouquecida.

Não pode pensar, ver, nem mesmo falar, apenas ouviu algumas palavras que pousavam pausadamente em sua cabeça.

- “Quero te comer toda”. -

Sorriu, se virou, e surpreendentemente reconheceu aquele rosto, aqueles cachos, aqueles óculos. Ele a devorava com as pupilas. Contrariando tudo o que sempre pensou respondeu.

- “A proposta é interessante”. -

Segurando firmemente os braços dela, olhou demoradamente seus lábios. Encostou-se na parede e esperou que ela fosse até ele. Ela não foi. Então ele a buscou com os lábios, com a língua, com a saliva.

Eles se tocaram, se penetraram, apenas com um beijo. Suas mãos repousavam, mas seus corpos explodiam.Atravessaram a festa em direção a saída. Os olhares desejosos os acompanharam e ela sorriu.

Quando a porta do quarto se fechou ela parou diante dele e ele a beijou, beijou com desejo, com voracidade, como se ela não fosse capaz de existir no minuto seguinte.

Calmamente abriu a saia dela. Ela sentia seu ardor. Suas mãos grandes, dedos longos, subiam por suas coxas erguendo sua saia, e ela delirava. Tocou sua vagina. Estava úmida, molhada de desejo. Deitou-a na cama. Beijava-a, mais, mais e mais, e num impulso violento arrancou-lhe a blusa. Seus seios surgiram.

Como que saciando sua sede, ele a sugava e a mantinha presa em a ele. Ela se entregava a um prazer desconhecido. A louca que abtava sua alma gritou e ela compulsivamente pôs se a desnuda-lo também.

O corpo dele, de pele muito branca, era marcado por tatuagens que ela desconhecia, mas que a excitavam e atordoavam.

Ele tocou sua vagina com a língua, e num enlouquecer ela se agarrou aos ombros dele. Cravava suas unhas na pele dele para impedir que sua alma abandonasse seu corpo. Num movimento brusco ela virou-o, colocando-se sobre ele. Mordia sua pele, ele apenas sorria, entregue ao desejo.

Seu membro ereto, vigoroso, tocava as coxas dela, mas ele não julgava ser aquele o momento de penetra-la. Os dedos frios dela tocavam e seguravam firmemente seu pênis, e ela selvagem mordia-lhe os lábios e brincava no corpo dele.

Gemendo, a pele em febre, as mãos corriam seu corpo, escorriam ate a cintura, apertava seus quadris, e estaca.

Ele se levanta e a tem em sua frente, em seu colo. As pernas dela se abrem como braços prontos para recebe-lo. Deita então seu corpo suado sobre o dela. Indefesa, sente apenas sua carne ser invadida, e as estacadas violentas em seu corpo, delirando de prazer.

As mãos dele seguram seus quadris trazendo-os a si intensamente, repetidamente. Ela sente que já não é capaz de respirar. Novamente sente acariciar seus seios e se alimentar deles. Numa fúria desenfreada a penetra até se sentir fora de si. Ela grita, geme sorri, e num estouro de prazer goza como nunca tinha alcançado antes.

Ele repousa ao lado dela, e com seus dedos ela percorre sua barriga. Sente o corpo dele a tremer e com louca fome se alimenta do pênis dele tirando-lhe a paz. Pega-a pelos ombros e a puxa até ele. Beija-a, seus lábios são macios e quentes. Sente prazer em toca-los, em beija-los. Deita-a de bruços e começa a roçar os lábios em suas costas.

Suas mãos firmes a pegam pelos quadris trazendo-a para mais perto, e assim, com novo furor, penetra-a novamente.

Ela contrai o corpo pelo desconforto da penetração, mas logo se entregar a tal prazer, e ele a penetra com voracidade, até mesmo com certa violência. A respiração tem o mesmo compasso. Entregam-se, alimentam-se de seus desejos. Cansados, nus, suados, adormecem um nos braços do outro.

Calmamente ela desperta. Tenta se levantar da cama, mas ele a impede. Joga seu corpo sobre o dela. Sente os seios tocando-o, beija-a demoradamente, toma os seios em suas mãos, e ainda de bocas unidas penetra-a uma ultima vez.

Desta vez é sutil. Ele beija seu pescoço, seu colo, seus lábios. O corpo dele agora sem forças se abandona sobre o dela.

Olham-se, vestem-se, despedem-se, para só dizer olá! Como vai?

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Comentários

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um pouco fantasioso e sem muitos detalhes que são a alma do conto.

nota 7

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gostei do conto..pareceu bem coisa de livro de romance, mas muito bom, nota 10.

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