Max

Um conto erótico de Alex Alves
Categoria: Homossexual
Contém 423 palavras
Data: 12/11/2006 03:53:32
Assuntos: Gay, Homossexual

MAX

Tenho 26 anos sou universitário sou homossexual desde os 17 por motivos que beiram o sobrenatural. Há mais de dez anos faço cooper esporadicamente, e uma vez encontrei alguém diferente na quadra do bairro onde moro.

Naquela manhã acordei vendo que ia ser mais um dia de sol maravilhoso. Na quadra eu o vi correndo na pista ele tinha lindos cabelos longos e olhos inchados, bigode mexicano Miguel Hidalgo. Seus braços escuros tinham muitas tatuagens. Chamava-se Max, o que fui saber depois, seu peito era vermelho consumido pelo "cachimbo da paz". Corria de olhos fechados sem errar a pista, guiado pelas vozes dos campos com a cabeça erguida para o céu um Zeus olímpico.

Corri mais de duas horas sem intervalo depois sentei diante do banco à beira da pista onde ele estava. Vi que seus braços tremiam, ele contou ser efeito dos antibióticos que tomou no hospital depois de um acidente de moto. Disse que também tomei remédios por que fiquei mais de três anos em estado vegetativo. Perguntei onde ele mora, enquanto filosofava ele dizia: "Eu não tenho casa. A vida não é assim cara..."

Em certo momento olhou pra mim fixamente.

-Jamais vi alguém correr durante tanto tempo.

-Também nunca vi ninguém correr de olho fechado.

Sem dizer mais nada fui até um terreno baldio próximo. Escondido atrás do mato Max veio atrás me encontrando de short baixo e com as mãos apoiadas no muro. O pau entrava e saía dilacerando meu ser e metia pra valer até as bolas não podia agüentar ele disse se eu gritasse ia tomar um monte de porrada tirou o pau e engoli seu gozo, depois saiu altivo e eu o segui me arrastando.

Sentamos no banco e continuamos conversar. Depois Max foi embora enquanto eu o segui de longe, andei mais rápido e cheguei junto dele.

- Até onde você vai me seguir?

O sol atravessava o ponto máximo. Max entrou em casa e vi seu irmão dizer:

-Encontrou um companheiro, Max?

Quando vi a prima dele no portão tomei grande susto e corri pra quadra rápido. Max me comeu melhor no dia seguinte depois corríamos juntos distâncias sempre maiores seu gozo era forte como lubrificante Havoline. Uma vez fui correr de madrugada parei no meio da quadra Max veio com força e comecei a derreter com ele e assim nos consumíamos até nos dissolvermos numa poça de suor e lágrimas. No lugar nasceu a flor negra de Lótus Quina aquela que não brochará com sol ou chuva, frio, todo o tempo ruim.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Alex Alves a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários