Aula de piano

Um conto erótico de Bárbara Cintra
Categoria: Heterossexual
Contém 920 palavras
Data: 08/11/2006 21:57:00
Última revisão: 20/08/2010 14:16:48

Minha primeira aula de piano era algo há muito desejado. Sempre gostei de arte, sou artista plástica e tenho meu estúdio, mas música também me apaixona. O prédio do conservatório era antigo, muito bonito, com grandes janelões ensolarados, chão de tábuas corridas, escadarias e o pé direito altíssimo.

Era uma tarde de verão amena e eu, que já não curto mesmo roupa de baixo, estava vestida com uma camiseta branca de alças, uma saia ampla de algodão e sandálias, nada mais. Entrei numa sala minúscula, onde mal cabia o piano, coberto de partituras, e uma mesinha. Havia uma grande janela que dava para o jardim interno, e a sala estava cheia de sol.

Quando entrei, meu professor estava sentado ao piano, de costas. Pude ver que tinha os cabelos meio compridos e barba ruiva. Fiz um ruído e ele se virou, me recebendo com um sorriso de surpresa, como se esperasse uma mulher feia ou uma criança pentelha, nunca uma moça bonita.

Apresentamo-nos e fiquei um tanto perturbada com seu olhar, achei-o muito bonito mesmo, e percebi que ele também se perturbou, baixando os olhos timidamente. O mais constrangedor é que seu olhar foi ao encontro de meus seios, cujos mamilos, eu sentia, saltavam na camiseta, tanto pelo nervosismo da primeira aula quanto pelo fascínio do clima, daquilo tudo.

Conversamos um pouco, ele com os olhos pregados em meus seios, e eu aturdida com o cheiro que ele exalava. Um misto de suor, de cheiro de cabelos, de madeiras almiscaradas e de livro velho. Mal conseguíamos conversar, e ele partiu para a aula.

Mostrou-me a posição básica dos dedos no teclado e pediu que eu o imitasse. Assim o fiz, vacilando, e ele então pegou em minhas mãos para corrigi-las. Estremeci com esse toque suave e ele percebeu. Deve ter me olhado, não sei, pois fechei momentaneamente os olhos. Comecei a tocar a escala, com as mãos dele sobre as minhas, nossos joelhos grudados. Quando seu cotovelo roçou por um instante o bico de meu seio, deixei escapar um gemido, e olhamos um para o outro. Tremíamos. Sem dizer palavra, ele então colocou suas mãos em meus ombros, puxou as alças de minha camiseta para baixo e olhou longamente para meus seios redondos. Desceu as mãos e passou a acariciá-los, lenta e prazerosamente, os olhos fixos. Fechei os meus e deixei rolar.

Ele inclinou-se mais e começou a lambê-los, mordiscá-los. Eu estava maluca. Contraía minha xaninha involuntariamente, tremia, suspirava, gemia. Sua lentidão era uma tortura. Subiu minha saia e soltou um grunhido de satisfação ao dar de cara com minha raposinha castanha, dourada pelo sol que batia.

Resolvi agir. Fechei a tampa do teclado, sentei-me nela e abri as pernas, a blusa abaixada e a saia levantada. Não dissemos palavra. Ele colocou um dedo em meu clitóris e começou a tocá-lo, enquanto a outra mão beliscava de leve meus mamilos. Eu gemia feito louca, estávamos os dois como que dopados com a lentidão das coisas, a volúpia do momento, o inesperado.

Ele ficou de joelhos e me lambeu, desde as coxas até minha xoxota. Então, algo se processou: ao enfiar a cara em minha xoxota, ficou como um louco, a língua a mil, me penetrando, me sugando, me mordiscando. Enfiou nela um dedo e dava estocadas, enquanto chupava meu clitóris.

Prevendo meu gozo, parou. Arriou suas calças e pude ver seu pau grande, duro, lisinho, apontando para mim. Colocou minhas pernas sobre seus ombros e me cobriu violentamente, enlouquecedoramente. De novo sentiu que eu ia gozar. Tirou seu cacete de repente (eu quase morri) e me fez ficar de costas, um pé no chão e outro no banco do piano.

Penetrou minha buceta por trás, acariciando meu clitóris com uma das mãos. Quase desmaiei, ele era demais, parecia uma britadeira na potência máxima. Nossas respirações acompanhavam suas estocadas, mais e mais rápidas. Eu rebolava e gemia, nossos cabelos grudavam de suor nos ombros, no pescoço.

Quase no clímax, abandonou minha xoxota e passou a beijar a entradinha de meu cuzinho com a cabeça de seu pau molhadinho.

- Você quer? - foram suas únicas palavras.

Eu disse:

- Sim, sim, quero, por favor, venha logo, você está me torturan... - nem terminei a frase, ele meteu seu pau com tudo, soltando um grunhido alto.

No começo, doía e ardia, mas eu estava gostando, queria ser preenchida, comida, fodida. Sem largar-me o clitóris, ele estocava, sempre até o fundo e sempre quase tirando todo o pau, num vaivém estonteante. Às vezes, ele trocava, voltava para minha buceta e metia com tudo, sem parar.

Além de muito controle, ele tinha a sabedoria rara dos homens sensíveis e conhecedores, pois tirou antes de gozar e sem deixar que eu gozasse. Eu já ia reclamar quando ele pediu:

- Quero gozar na sua boca, posso? - tão docemente que eu caí de boca (literalmente) no seu pau, mordendo, chupando e lambendo com muito tesão, enquanto ele gemia.

Quando peguei em seu saco, senti que ele estremeceu e parou de repente, por um segundo. Foi então que sorvi o gozo mais quente, mais forte de minha vida. Ele gemia baixinho:

- É bom, é bom...

Após sugar a derradeira gota, levantei-me.

Havia se passado uma hora e ouvimos movimentação no corredor. Ele sorriu, me beijou lenta e profundamente, me vestiu (arrumou minhas roupas), e disse:

- Você é muito linda.

Antes que eu dissesse algo, ele me abraçou gostoso e sussurrou:

- Gozar é só na próxima aula. Esteja aqui.

Esse foi, então, o começo de uma maravilhosa sucessão de tardes ensolaradas e prazerosas

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Comentários

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Cara, eu queria ter uma aula de piano assim.

No primeiro dia já foder com o professor?

Tirando isso, o conto estava muito bom.

Parabéns, só tome cuidado da proxima vez apesar de isso ser um conto, exige mais detalhes.

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O relato foi ótimo.No entanto, se foi verídico, seu professor foi um idiota, pois deveria ter feito vc gozar.VC simplesmente o fez gozar sem ter tido o prazer do orgasmo...

carlosliberal@ig.com.br

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seu conto me fez navegar em águas cristalinas do prazer... o corpo é fantástico, tanto nos judia com a dor como nos presenteia com ondas de felicidade. gostei do conto.

dá-nos sensações

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Conto muito bom o detalhe da alça da blusa foi muito excitante. Parabéns!

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Grazi se nao tens auto estima o problema e seu.

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