O Primeiro Orgasmo de Helena

Um conto erótico de Karyna Sereia
Categoria: Heterossexual
Contém 965 palavras
Data: 21/07/2006 22:26:35
Assuntos: Heterossexual

Bem, como já comentei anteriormente, a virgindade no meu tempo de menina era hiper-valorizada, portanto, quando comecei a ter meus “namorados”, mal me deixava ser tocada nos seios nus, por baixo da blusa que usava. Desabotoar a calça, nem pensar! Eram os velhos “amassos”... muitos beijos na boca, mãos passeando pelos corpos vestidos, muito tesão reprimido, e aquelas dores no baixo-ventre violentas depois, pela falta do orgasmo!

Mas comigo, quase sempre era a mesma história... saía com o namorado, muitos amassos, muitos pedidos e recusas, então eles abriam o zíper, e pediam (ou mandavam, dependendo do “tipo”) que os “aliviasse”. Hora da punheta, ou boquete, muitas vezes praticamente obrigada a isso. Nisso, virei mestra, afinal, era uma menina bobinha, carente, insegura e reprimida de 13, 14 anos, e isso era tudo o que eu tinha que mais se assemelhava a “relacionamentos”. É claro que os mais canalhas eu dispensava rapidinho, ou eles mesmos me chutavam, quando enfim percebiam que nada mais conseguiriam de mim, e isso me deixava cada vez mais carente e insegura.

Mas então conheci o primo da minha amiga, o Caio. Ele tinha 18 anos, era lindo, e tinha acabado de se casar (pra fugir do quartel, segundo as más línguas). Nos cruzamos de repente, numa esquina, e assim que nos vimos e fomos apresentados, nossa reação foi a de nos lascar um beijo na boca! Ambos ficamos espantados, que atração louca! Conversamos sobre isso depois, claro, e ainda bem que conseguimos nos controlar a tempo, senão ia ser um deus nos acuda! A partir de então, sempre que nos encontrávamos (íamos muito na casa da avó da minha amiga e prima dele) ele me satirizava, me chamando de gorda, feia, me azucrinando sem parar, se divertindo com isso. É claro que eu me magoava, ele fazia isso em público, então uma vez cheguei perto dele, quando ele estava sozinho, e perguntei porque ele me tratava assim. Foi quando ele disse que era pra disfarçar o que sentia de fato, e sobre a nossa imediata atração. Me abraçou gostoso, me deu um beijo voraz que chegou a machucar! E depois disso, sempre que ficávamos sozinhos, nos agarrávamos e os amassos corriam soltos, violentos e sedentos. Uma vez, depois de uma tarde passada em família (deles), eu disse que ia embora e ele disse que ia me acompanhar. Já na rua, me chamou pra ir à casa dele primeiro, buscar nem sei o que. Ainda era cedo pra eu pra minha casa, e fomos. A mulher dele não estava lá.

Ele me levou diretamente para o quarto, me fez sentar com ele na beira da cama, e os amassos começaram... e eu pensando “ah, não, vai começar tudo de novo!” e o que mais me irritava era depois, quando as antas perguntavam se eu tinha gozado... só se fosse da cara deles! Como poderia, sem ajuda nenhuma, forçada na maioria das vezes, e com medo sempre?

Mas não. Dessa vez Caio se mostrou de uma doçura incrível... tudo o que fazia era com muito carinho. Convenceu-me a tirar minha camiseta (calma, você vai ficar de sutiã!) e tirou a dele, dizendo querer apenas sentir a minha pele na dele. Logo foi a vez do sutiã (quero só ver seus seios... parecem tão lindos!) e com ternura os lambia, sugava com calma, beijava muito, porque sentia que isso me dava prazer. Calmamente me deitou na cama (relaxa, eu não vou fazer nada, só quero aproveitar melhor esses nossos momentos gostosos)... e me beijava o tempo todo, me acariciava sem parar, dizendo coisas que me arrepiavam. Eu nunca tinha sido tão “amada”! Quando ele começou a desabotoar minha calça, até tentei levantar como se fosse movida por molas, mas ele me impediu com o corpo dele, me tranqüilizando, dizendo saber muito bem o que fazia, sem parar um minuto com as carícias. Eu só de calcinha, ele de cuecas, desisti enfim de lutar. Me sentia entorpecida, não conseguia mais raciocinar, meu corpo pulsava de tesão, eu era dele, ele podia fazer o que quisesse comigo... minha vergonha, minha timidez, minha vontade de chorar, ele venceu tudo isso, e enfim tirou nossas últimas peças, e delicadamente se deitou sobre mim. Meu último resquício de medo se foi quando ele, elogiando meu corpo de moça, todo virgem, me assegurou que nada faria contra minha virgindade. Afinal, ele era casado, e eu uma menina de 14 anos. Que sensação deliciosa! Nossos corpos jovens, suados, o membro duro dele entre as minhas coxas firmemente unidas ... ele com os carinhos, os beijos, as palavras doces e deliciosas no meu ouvido... eu me agarrava firme nas costas, cabelos, nádegas dele, acompanhava o seu balanço, entregue, faminta, mulher! O gosto dele era delicioso... seu cheiro me entorpecia... os pêlos dele me deixavam louca... nossos gemidos aumentavam, as palavras dele, ah! me faziam arrepiar... De repente uma onda foi tomando meu corpo inteiro... os bicos dos meus seios doíam de duros, os seios pareciam inchar, um choque leve me percorreu a cintura, o ventre, minha xaninha encharcada começou a pulsar loucamente.... tremendo, gemendo alto, me agarrei a ele com força, e me senti flutuar... parecia estar fora do meu corpo, de mim mesma, do mundo!

Ele então se deitou ao meu lado, e simplesmente me olhou nos olhos, sorrindo docemente, os cabelos molhados, a respiração acelerada... foi uma das cenas mais lindas que já vi. Ficamos ali, abraçados, satisfeitos e felizes, até nos recompormos, para então voltarmos às nossas vidas. Vidas que nos afastaram, se modificaram, e nunca mais tivemos uma chance como essa.

Caio poderia ter tido tudo de mim, pois soube me fazer sentir, pela primeira vez, uma verdadeira mulher! Mas isso, agora posso afirmar com certeza, apenas porque ele sim, era um verdadeiro HOMEM, em todo o sentido da palavra.

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