MIRIAM

Um conto erótico de Cobrapreta
Categoria: Heterossexual
Contém 1325 palavras
Data: 08/05/2006 16:48:34
Assuntos: Heterossexual

Em março deste ano, num domingo pela manhã, fui tentar jogar futebol. Apanhei uma contusão no joelho, que está me desencorajando a praticar o esporte de que mais gosto, depois do sexo, que é o futebol.

Levei comigo minha mulher, que insistiu em me acompanhar, sob o pretexto de que nunca mais ela havia saído comigo nessas ocasiões. Ela tinha razão, embora também eu a tivesse, por não levá-la comigo, porque ela fica sem ambiente nessas ocasiões e quando termina o jogo ela quer logo voltar a nossa casa, impedindo assim que eu prolongue minha estada com os amigos, discutindo lances do jogo, enquanto tomamos cerveja.

Mas, embora a contragosto, terminei por levá-la. Ocorre que outro amigo do time no qual jogo, também levou sua cara-metade, a Miriam (fictício), que trabalha na mesma empresa que eu. Mas não tínhamos amizade. Eu a conhecia apenas de nome e a distância. Fui apresentado a ela por meu amigo e eu também apresentei minha mulher aos dois. Eles foram para uma mesa e eu e minha mulher ficamos noutra, esperando o momento de o jogo começar e tomando suco de jenipapo, que dizem, é excelente estimulante sexual. Deve ser!

Após o futebol, ficamos bebendo até ao meio da tarde, quando me despedi e fui para casa com minha mulher.

No outro dia, enquanto esperava o momento para atravessar a rua onde fica o prédio no qual trabalho, sinto um aperto no meu flanco esquerdo, e um beliscão. Era Miriam.

- Não gostei de ser apresentada àquela megera com quem tu vives, disse-me.

- Explique-me melhor, respondi-lhe indeciso.

- Porque há muito tempo sou a fim de ti e agora que me declarei, não quero concorrência.

- Vai ser difícil evitar essa concorrência. Se nós dois não fôssemos casados... Me dá o número do teu ramal. Mais tarde a gente se fala.

Ela me deu. Mais ou menos às 10 horas liguei a ela. Eu trabalho numa seção restrita a certas pessoas.

- Você pode vir aqui na minha seção, mais tarde? Todos os dias fico só nesse horário.

- Não tem problemas? Será que alguém não vai voltar?

- Nenhum problema. E se alguém voltar, sei onde você poderá ficar. Mas fique tranqüila, que ninguém volta antes das 14 e trinta. Vou deixar a porta encostada.

E ela foi à minha sala. Mignon, morena bonita, magra, lábios carnudos, seus cabelos eram pintados. Meio amarelados, contrastavam estranhamente com sua pele. Miriam vestia blusa azul-clara e saia branca, curta, que deixava à mostra pernas grossas e sensuais.

Mal entrou na sala, fomos nos agarrando num profundo e gostoso beijo. Seu hálito era gostoso.

Ficamos aos beijos, apenas, nos pegando. Apenas isso. Ainda não estava acreditando na realidade. Depois, temeroso,enfiei minha mão direita por baixo de sua blusa, para tocar-lhe um dos seus pequeninos mas delicados peitos. Ela se arrepiou e senti quando o bico que eu tocava tornou-se túrgido, entumescido.

Beijando-a, encostei-a à parede. Levantei-lhe a saia e afastei-lhe a calcinha, e senti a vastidão e volume de seus pêlos pubianos. Tenho especial preferência por mulheres assim. Pentelhudas, com as fibras bem cuidadas e densas, que parecem me convidar a uma excitante invasão. E, nesse momento, estava sendo assim. Passava minha mão esquerda sobre aqueles pelos sedosos, depois, com muito carinho, toquei-lhe o clitóris, endurecido e sensível a meus carinhos. Abaixei-me para abaixar-lhe as calças. Minúscula peça branca e delicada. Levantei-lhe os pés, que também logo os descalcei. Usava sapatos pretos, fechados, bicos finos. Aproveitei a oportunidade, porque minha cabeça estava próxima, e cheirei profundamente sua xereca. Não tinha odor, mas olor de algo a que se dispensa carinhoso cuidado. Como se uma flor a atrair um colibri. Diante disso, toquei a língua em seu clitóris. Gosto saboroso e convidativo. Ela gemeu baixinho, abriu as pernas e projetou o tronco para a frente, oferecendo-me totalmente a boceta. Passei a língua em toda a extensão de sua profunda fenda, de baixo para cima, depois de cima para baixo. Fixei-me em seu pinguelo e suguei-o, primeiro com carinho, depois mais gulosamente, pondo um pouco de força nas sugadas.

- Ai, meu amor, estou gozandooooooooooooo! Pare, pare, por favorrrrrrrrrrrrrrrr.

- Goze um pouco mais pra mim, pedi-lhe.

- Não. Não agüento mais. É muito gostoso. Me deixaste muito sensível aí (boceta).

- Então venha cá.

Deitei-a no sofá. Um sofá curto, revestido de curvim preto e não muito macio. Fiz com que sua bundinha, carnuda, ficasse no canto desse móvel. Pedi-lhe que encolhesse as pernas. Ao encolhê-las, empurrei-as para trás, quase fazendo os joelhos tocarem em seus ombros. Essa posição fez com que eu me transformasse num assistente privilegiado, para ver sua imensa e lubrificada racha à minha frente. E um pouco mais abaixo seu ânus, pequeno e escuro. Voltei a lamber aquela linda boceta e a sugar-lhe o clitóris. Toquei-lhe o ânus com a ponta da língua, mas ela reagiu: arredou-se e baixou as pernas. Convenci-a voltar à aposição anterior. Voltei a sugar-lhe o pinguelo e em seguida, apliquei-lhe com a glande um esfregasso no ânus, e invadi, de um só golpe, seu xiri. Uma lindeza de boceta. Contraía-se e apertava meu mastro.

- Posso gozar, perguntei-lhe, temendo engravidá-la.

- Pode, filho; uso contraceptivo.

Fiquei tranqüilo e iniciei um lento mete-tira. Na posição em que estávamos, que a gente chama frango assado, via toda a penetração e o néctar esbranquiçado que descia de sua racha e nos lubrificava e estimulava com seu cheiro característico.

- Veja a hora, amor. Temos que ter cuidado.

Olhei: 13h30.

- Posso gozar, perguntei-lhe.

- Aiiiiiiiiii, podeeeeeee. Por que você falou assim? Estou gozando de novoooooo. Olha só, olha só, aiiii, aiiiiiiii. Te amo! Filho da puta gostoso.

Foi a primeira vez que uma mulher, gozando, me chamou filho da puta. Sem dúvida, é gostoso e estimulante.

Com esse anúncio, gozei também. Enchi-lhe a xana com meu farto e denso esperma.

Ao levantar-se, protegendo a saia branca, deixou cair no sofá grande quantidade de porra.

Já havia preparado toalhas de papel.

Ela se foi para sua sala. Eu fiquei ma minha, sem no entanto limpar meu pau. Fiquei com o cheiro de minha nova amante até chegar a casa. Cheiro gostoso de boceta cuidada e limpa.

Passamos a nos encontrar todos os dias, nesse horário. Eu preferia não sair para o almoço. Comprava maçãs, que devorava antes de ela chegar e depois que ela me deixava.

Depois, para termos mais liberdade, passamos a desafiar o medo de ser vistos e a nos encontrar em motéis.

Nesses locais fodíamos à vontade, tranqüilos. Em todas as posições que nossa criativiadade permitia. Só não consegui foder-lhe o ânus. Por mais que eu tentasse convencê-la ela jamais permitiu. Dizia sempre que não tinha coragem, que poderia doer. Depois passou a dizer que era anti-higiênico. Não tive argumento para persuadi-la e assim conseguir meu intento. Nem mesmo com língua ela permitia que eu acariciasse seu delicado buraquinho. Talvez com medo de se entregar e passar a gostar de me engolir por ali. Bem que ela poderia ter deixado. Não a forcei. Sempre pensei que essas coisas têm de ser permitidas sob prazer, e não forçadas.

Nos primeiros dias de abril, disse-me que seu marido fora transferido para outra cidade, no Maranhão. Ficamos à vontade para viver nosso grande amor.

Agora, em meados desse mês, ele me disse que seu marido iria voltar e que ela resolvera não mais se encontrar comigo. Que deveríamos terminar tudo. Entendi suas razões.

Passei a estar com outra colega de trabalho.

Na última sexta-feira, 5, à saída, ela me abordou e me disse que queria voltar, que não conseguira me esquecer. Que seu marido se transformara num alcoólatra; todas as noites chegava de porre.

Disse-lhe de minha nova conquista, e que não havia meios nem motivos de deixá-la.

Tudo havia, infelizmente, acabado, entre mim e Miriam. Menos as saudades suas; menos as lembranças de nossas aventuras, de nossos momentos, tão presentes de tão recentes, que me levam a escrever estas linhas, em homenagem a nosso inesquecível amor acabado.

villosum@bol.com.br

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