Traição - III

Um conto erótico de Escritor
Categoria: Heterossexual
Contém 793 palavras
Data: 04/05/2006 01:25:56

Traição – III

A princípio, Priscila não notava o descompasso do desejo do amante. Jean se lhe afigurava ainda uma incógnita tão indecifrável, que não se atrevia a explica-lo à si mesma. Ela era toda carne em chama, estonteada de desejos, como se nada mais que a luxúria importasse ou existisse. Era uma bela loira. Alta e magra, atrevida, correndo atrás do gozo e nem, se sentindo na obrigação de ocultá-lo. As vezes, quando amante se animava, leva-a em seu automóvel em pouco mais de uma hora, até as praias do litoral. E, completamente nua, correndo de braços abertos para o mar, desafiando-lhe o temor de que ambos podiam ser vistos e presos, desaparecia sob as ondas mansas. Aí, ela emergia das águas e beijava-o com um grande beijo salgado, a que ele se prestava, como comparsa num drama ensaiado. Ela estava muito sensual e excitada e isso o deixou em ponto de bala. Se posicionara no traseiro de Priscila. Ela foi rebolando lentamente e fez aquela cobra desaparecer em sua boceta. Ela começou e rebolar, ele começou a fazer o vai e vem no ninho de amor dela, ela começou a gozar e gemer!! até que ele também começou a gozar e encher a boceta dela de porra!! Sua cona, já toda alargada e melada pelo colosso. Ela queria que o amante a gozasse nela, sobre a areia, mas isto era impossível, então ambos escorrendo água, saíram do Oceano. Conseguira levá-la de volta para o carro que os esperava ao longe.

Ela chegou por volta de 11 horas, o marido já estava em casa. Ela estava com uma cara de safada e cheirando a vinho. Perguntou onde ela estava e ela disse sem cerimônia: “Você acha que só você pode trair ? então, fui conhecer o pauzão do Jean de perto”. Só de ouvir a confirmação ele começou a tirar sua roupa, deixando-a só de calcinha e soutien. Então ela disse manhosa:

- Pára amor, eu nem tomei banho.

Ele ignorando a frase sentiu o gosto da porra de outro homem em seu corpo. Fui descendo pela barriga e ela avisando: “É melhor parar, estou avisando”. Quando tirou a calcinha minúscula que ela usava, sentiu o forte cheiro de porra e a boceta dela esbranquiçada e ainda cheia do esperma do amante. Ficou furioso em saber que ela tinha o traído e não tinha usado camisinha. Quando começou a lhe dar bronca ela disse:

- Você acha que eu ia querer um pauzão daquele com camisinha ? E não sentir aquele cavalo gozando dentro de mim ?

Pondo as mãos sobre os joelhos, sentada sobre a cama.

- Não me torture amor ! Tu sabes que eu sou tua, que te seguirei por toda parte... não me torture porque ainda te amo.

Estava patética, já torcia as mãos, os olhos se lhe enchiam de lágrimas e pareciam consumir-se como uma labareda naquele grito. Ela agarrara-se à idéia duma decisão que havia irritado o marido. A paixão, não por ele, mas a paixão pela paixão.

- Vem logo me chupar que eu estou querendo dar de novo.

Com um tesão incontrolável chupou aquela bocetinha gozada, vermelha e inchada e arrombada até que ela gozasse em sua boca. Ela dizia que estava toda arregaçada, que tinha dado três vezes, que era uma puta e adorara dar para o seu amigo, principalmente ele, com aquele mastro irresistível. O marido traído, puxando as calças do pijama para baixo, penetrou-a ali mesmo. Sofrendo a posição que a expunha toda, sem reservas nem mistérios, estorcendo as mãos com que não podia segura-lo, fê-lo penetrá-la mais, até a loucura, e sentia-se engatinhando numa vereda de dor, como de carne que se dilaceram. Priscila não sentiu nenhum prazer. A diferença de pênis era gritante... Não dava mais pra continuar aquela tortura. Então ela escapou dele, abrindo uma gaveta da cômoda, apanhou um revólver que entendeu a ele.

- Toma corno... Se tu me amas, atiras em mim... por que além de infiel, incompetente como marido, você pode também se tornar um assassino. Que você seja condenado, vá pra cadeia e que seja estuprado na prisão todos os dias, para você deixar de ser um pseudo machão, traidor e ruim de cama. Agora atira seu desgraçado....

- Priscila, por favor !

- Vamos, atira seu covarde...

Ouviu-se dois estampidos seguidos... um soluço continuado e tudo estava consumado. Fora preso e condenada a 12 anos de prisão. Seus colegas de cela ao saberem que ele teria matado sua bela mulher de forma covarde, por ciúmes, batizaram-no de Creuzo. Lavava cozinhava, faxinava e a noite virava colchão de malandro. Depois disso, descobrira que mulher dá câncer... chifres e cadeia... Depois da pena cumprida ele se estabelecera como empresário da noite. Possuíra a Boite Gay “Queima a Rosca “.

Escritor

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irl70@hotmail.com

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