Paraíso

Um conto erótico de John Robert Duran
Categoria: Heterossexual
Contém 1134 palavras
Data: 13/04/2006 04:12:25
Assuntos: Heterossexual

PARAÍSO

Ao entrarmos no elevador, não tive como deixar de reparar naquela mulher exuberante que estava a minha frente. Tínhamos apressado o passo para fugir de uma chuva fina que começava a cair alguns minutos atrás. A primeira vista, Vanda despertava o interesse, por possuir um sorriso cativante e um jeito seguro e tranqüilo de falar, como se fossemos amigos de longa data.

Sempre que cruzávamos, na entrada do edifício, meu coração acelerava. Naquele dia ela trajava um vestido preto que lhe caía otimamente bem, deixando boa parte de suas costas nuas, ostentando um decote generoso, além de deixar a mostra um par de coxas grossas, de dar água na boca.

Como esta bela peça do seu vestuário havia sido parcialmente umedecido pela chuva, e conseqüentemente aderido mais à sua pele, isto contribuía para realçar ainda mais as suas curvas generosas. Os mamilos haviam enrijecido, e marcavam o fino tecido que os cobria, dando também para perceber o contorno da diminuta calcinha que ela usava.

Despertei do meu transe, quando ela se dirigiu a mim dizendo:

- Puxa, quase que esta chuva me deixa ensopada. Ao que lhe respondi:

- Pois é; nos pegou de surpresa. E ela sensualmente respondeu:

- Mas agora nada como um bom banho relaxante pra depois me aquecer em meus

lençóis.

Fiquei meditando, sobre o que daria para poder assistir àquele ritual que ela havia sugerido. E foi então que o encanto se quebrou, quando a porta do elevador se abriu, e ela se despediu dizendo:

- Até outro dia amigo.

Desci um andar acima, pois residia no apartamento exatamente sobre o dela. Fato que ao mesmo tempo me proporcionava delírios, quando em algumas noites conseguia escutar seus gemidos de prazer com o marido, também me torturava por só poder criar imagens daquela fêmea maravilhosa em pleno ato sexual, me levando nestes momentos ao gozo solitário.

Com o tempo a aproximação se estreitou, e eu já desfrutava da amizade dela e do seu marido, o que de alguma forma, pelo menos me permitia sempre estar próximo de Vanda, sentindo seu cheiro, tocando seu corpo, mesmo que só em abraços e beijos ocasionais como forma de cumprimento. Mas mesmo quando aquilo as vezes me incomodava, pois era pouco para aplacar meus desejos, por outro lado me fazia sentir um privilegiado, ao usufruir da companhia daquele casal; tão apegados um ao outro, pois era evidente que se amavam muito.

E como as mulheres são infinitamente mais perspicazes que nós homens, foi Vanda que confidenciou ao seu marido sentir as vezes meu olhar de desejo, mesmo que discreto, por ela.

Então um dia, de surpresa, ele me perguntou em sua casa, o que eu via em sua mulher. Alguma coisa me encorajou para dizer a ele que mesmo sabendo respeitar os limites do permitido, eu era alucinado por ela. Que eu era encantado pelo seu corpo maravilhoso, pela sua sensualidade e pelo seu jeito de ser. Por acompanhar a maneira que eles se tratavam e a ligação estreita que eles tinham.

Qual não foi minha surpresa e sorte quando ele me falou:

- Olha John, a nossa relação só é boa assim, porque ela é franca, verdadeira, sem a falsidade do desejo contido, guardado em segredo do seu parceiro. Nós vivemos um para o outro, e sendo assim eu quero vê-la sempre feliz, fazendo tudo que me é possível para contribuir para isto. Se ela tem as suas vontades, sejam quais forem, eu a ajudo ou não atrapalho a realizá-las. Portanto, se você a deseja tanto quanto parece, não pense que eu sou um obstáculo, quem decide estas questões é Vanda; ela que pode lhe dizer se é do interesse dela ou não. Saí do seu apartamento radiante, mas depois fiquei apreensivo; e se Vanda nem cogitasse a possibilidade de me dar ao menos um pouco de atenção?

Fui à padaria, e ao retornar encontro com ela na portaria. Pegamos o elevador e ela como se lendo minha mente me diz:

- O que houve John? Você está diferente. Parece que quer me dizer algo importante.

Fale para sua amiga, o que te aflige?

Era o tudo ou nada. Comecei a falar tudo que sempre tive vontade de dizer a ela, desde a primeira vez que a vi. E ela, sempre segura, me interrompeu levando seus dedos à minha boca me calando. Em ato contínuo, me envolveu com seus braços e nos beijamos com toda volúpia contida a tanto tempo. Como era bom sentir aquele corpo febril colado ao meu. Meu membro estava duro como uma rocha, no que ela sentiu e me disse em sussurro ao ouvido com aquele hálito quente:

- Estou molhada de desejo e quero que você me faça gozar.

Era o grande momento. Travei aquele bendito elevador. Despi aquele corpo branco como a neve, emoldurado por um conjunto de lingerie que só valorizava suas formas. Nos envolvemos em carícias, beijos molhados, mãos que percorriam toda a extensão de nossos corpos. Eu me sentia como um lobo faminto que conseguiu capturar sua presa. Grudei-me a ela como se pudesse fundir nossos corpos em um só. Mordisquei sua nuca, fazendo-a se arrepiar. Desci pelo seu seio e me deparei com aqueles mamilos rijos, que tanto havia sonhado desde aquela chuva. Suguei-os como se nada mais existisse, continuando por todo aquele corpo do prazer. Me instalei entre aquelas coxas carnudas, me deparando com sua calcinha provocante, que tinha uma abertura frontal, deixando sua vulva completamente exposta. Sua vagina estava tão molhada, que chegava a brilhar.

Então ela pressentindo meu próximo ato, abriu suas pernas. Senti todo aroma daquela gruta do amor, e comecei a lambê-la e sugá-la, alternando lambidas lentas e suaves com chupadas intensas em seu clitóris, fazendo-a suspirar, gemer, urrar de prazar. O momento supremo foi assistir ao seu orgasmo. Os sons que ela emitia, seu corpo arrepiado, trêmulo, em espasmos involuntários. Foi demais!

Ficaria ali por toda a vida, porem ela me disse: Agora é a minha vez! Ah meus caros leitores; que visão e que prazer ver Vanda cuidando do meu mastro! Ela é uma mestra na arte do amor. Sua saliva escorria, cobrindo todo meu caralho, conseguindo depois deixá-lo praticamente seco.

De repente ela alucinou, virou-se de costas, agarrou o cacete, brincou na entrada de seu ânus, pincelou em toda sua vulva encharcada e empurrou suas nádegas de encontro ao meu colo. Como sabia requebrar em uma vara! Esfregava aquela vagina com vontade e gozava como ninguém.

Quando terminamos, mal conseguíamos acionar o elevador. Naquela noite mesmo demos seqüência ao prazer, das formas mais imagináveis, agora com a presença do seu marido, em seu leito.

Hoje, eu chamo meu edifício de paraíso, pois sempre sou agraciado com o convite de Vanda e seu marido, para compartilhar não só a companhia deles, como seus momentos de prazer. Espero viver eternamente.

JOHN ROBERT DURAN

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