Destino

Um conto erótico de Lurdinha
Categoria: Heterossexual
Contém 1569 palavras
Data: 15/03/2006 03:59:50
Assuntos: Heterossexual

DESTINO

As vezes o destino surge na nossa vida, que parece proposital, coisa planejada, e o que descrevo agora são fatos, acontecimentos verídicos e não foi nada planejado, simplesmente foram acontecendo.

Sou uma mulher normal, não sou modelo de beleza, a força do tempo parece em mim com qualquer outra mortal da face da terra, reconheço e ralo muito três vezes na semana na academia para tentar manter uma forma física boa. Tenho 32 anos, casada, tenho um casal de filhos 8 e 6 anos, sou bancária, meu marido chama-se Fábio e meu nome é Lurdes. Quando casei aos 22 anos não era mais virgem, mas meu único homem é meu marido, como mulher apaixonada e sem muitos conhecimentos/prática sexuais, depois de muito insistência de Fábio até mesmo sexo anal aprendi a fazer ( com muita dor ) e com passar do tempo a gostar, acreditava que era uma prática comum entre os casais, que uma vez casados, isso era absolutamente normal, depois que vim a descobrir que o sexo anal é um tabu para muitas mulheres, mas como eu disse e reitero, aprendi a gostar.

Depois que tivemos nosso segundo filho, percebi que nosso casamento havia esfriado, mas precisamente sexual, pensei que era idade, depois pensei que era minha forma física, foi aí que entrei na academia, as vezes recebia nas ruas cantadas, elogios, olhares, cheguei a conclusão que talvez o problema não era em mim, mas nunca, em hipótese alguma cedi há uma cantada, fingia que não ouvia os assobios, fiz inúmeras tentativas para melhorar meu casamento, ou melhor, nossa vida sexual, comprei lingerie novas e provocantes, lia alguma coisa e tentava, lembro-me perfeitamente de quando fiz sexo oral no meu marido com Halls de eucalipto na boca, deixava que ele ejaculasse na minha boca e engolia, dizia que naquela noite queria ser putinha dele, ele poderia fazer o que quisesse, mas nada disso melhorou nossa vida sexual, muitas vezes dizia que estava cansado, que teve um dia estafante no trabalho, dor de cabeça, etc.

Comecei a desconfiar que ele tinha outra e atentei mais a detalhes, perfume diferente, nos tradicionais jogos de futebol as quartas e sexta feira ele saia mais arrumado, perfumado, mas nunca dei nenhum flagrante, cheguei a segui-lo, não vi nada, mas estava convicta que havia outra mulher. Até que o destino aparece.... meu carro quebrou e levei na oficina, ia ficar uns três dias para arrumar, então fiquei com o carro dele, eu o levava de manhã no trabalho dele e depois voltava para minha casa e depois eu ia trabalhar e a tarde ia busca-lo novamente, no segundo dia, eu indo trabalhar, me fura o pneu do carro, que maravilha, meu dia estava ótimo, só me faltava essa! Eu não sabia nem onde ficava o estepe, muito menos trocar pneu....eu parada com o carro, até que surge um guarda municipal e se oferece a me ajudar, ufa!! Que alivio!!

Quando ele foi no porta malas para pegar o estepe, ergueu o carpete e retirou o estepe, surge em baixo do estepe uma caixinha de camisinha, o guarda o retirou e colocou de lado, fiquei vermelha de vergonha, ele imaginava que era minha. Só ai que vem na minha cabeça, não usamos camisinha na nossa transa, fiz laqueadura quando tive segundo filho, era do safado do meu marido.

Cheguei no trabalho atrasada, furiosa, antes contei quantas camisinhas tinha e coloquei de volta no mesmo lugar, todos meus amigos perceberam meu estado alterado e perguntaram se eu estava bem, eu limitava a dizer que sim, não resisti e contei a uma amiga minha, me abri, chorei, fiquei com olheiras...

Em casa a tarde o safado perguntou por que eu estava estranha, disse que estava com dor de cabeça e achava que era menstruação que estava para vir, durante dois seguidos enquanto ele tomava banho eu ia contar quantas camisinhas haviam, na quinta feira tinha duas a menos e na quarta a noite, ele tinha ido ao futebol com os “amigos”. Não sabia o que fazer, brigar, bater no cachorro, contei para minha amiga Julia no trabalho, e ela disse:dá o troco, paga na mesma moeda! Eu disse que não tinha coragem, que estava morrendo de ódio, mas amava o sem vergonha, ela olhou para e disse: não estou falando para você namorar ninguém, só transar, descontar o que ele fez com você!

Fiquei com aquilo na minha cabeça por dias, até que o destino dá as cartas novamente, tinha saído do trabalho e estava no hipermercado no shopping fazendo compras, e percebi um rapaz de uns 25 anos me olhando, fui para outro corredor e ele me seguiu, retribui com um sorriso, ele fez um comentário sobre preço, conversa vai, se apresentou como Márcio, eu estava disposta a seguir em frente, tomamos um chopp no shopping, fomos para o estacionamento, entramos no carro dele e nos beijamos, eu estava com uma cala jeans e uma blusa branca de botões, ele alisou minhas pernas, tocou nos meus seios sobre a blusa, propôs a irmos num motel, eu já sentia minha calcinha molhada, deixei que soltasse dois botões e massageasse meus seios, até que disse que não podia, que estava atrasada e tinha que buscar meus filhos, ele me deu o seu telefone, prometi a ele que ligaria no dia seguinte, na verdade, estava morrendo de medo, minhas pernas estavam tremulas, cheguei em casa assustada, parecia que estava escrito na minha testa o que eu tinha feito, a impressão que tinha que meus filhos me olhavam e sabiam e me olhavam com repressão..... mas mesmo assim, eu estava zangada demais com meu marido, eu não merecia o que ele fizera comigo.

Obvio que no dia seguinte eu tive coragem de ligar para o Márcio, cheguei a pegar no telefone várias vezes para ligar, mas não tinha coragem, eu queria me vingar do meu marido, mas morria de medo, de ser apontada na rua como vagabunda, infiel, etc. Contei para Julia o que tinha ocorrido no dia anterior, ela falou: “você perdeu essa oportunidade?” mais uma vez tive outra surpresa, ela me disse que traía seu marido, que tinha um caso com Roberto ( colega nosso de serviço, eu jamais imaginava isso dela e nem desconfiei nada e nunca ouvi ninguém comentar nada), que ela sabia que o marido dela ia para prostíbulos.

Uns cinco dias após, liguei para o Marcio, extremamente nervosa, com a voz tremula, sem saber o que falar, depois de desconversar, perguntei a ele, se ele ainda estava a fim de continuar nossa “conversa”, ele disse que sim e marcamos para outro dia, depois do expediente. Nos encontramos no estacionamento do shopping e aceitei ir com ele para motel, era a minha primeira vez que eu transaria com outro homem sem ser meu marido, antes de começar o meu marido eu tinha saído com outros garotos, mas o máximo que houve foi tocar nos meus seios sobre a camiseta, agora, eu me via com outro homem a sos num quarto do motel. Eu mal conseguia ficar em pé, estava nervosa, não sabia como agir, começamos a nos beijar, ele tocando nos meus seios, nas minhas pernas, no bumbum, com toda calma do mundo soltou os botões da minha blusa e retirou, me elogiava, soltou o zíper e o botão da minha saia, fiquei apenas de calcinha e soutien, comecei a tocar no pênis sobre a calça, ele retirou a camiseta, beijava meu pescoço, retirou meu soutien e sugava meus seios, seus dedos percorria os lábios vaginais umedecidos pela minha excitação, arrancou pequenos gemidos, deitei-me de costas para cama e foi beijando cada centímetro do meu corpo, retirou minha calcinha, passava a língua na parte interna das minhas coxas, eu já me contorcia na cama com as pernas abertas, ele chegava com a boca bem próximo a minha gruta, parecia que ia toca-la e soprava bem de leve, causando-me apreensão e arrepios, ainda envergonhada em me expor daquela maneira, mas com tesão! Finalmente ele tocou no meu clitóris com a língua, gemi, gemi alto, enquanto ele adentrava com a língua na minha gruta, eu apertava sua cabeça contra meu corpo, tive um orgasmo! Ele retirou sua calça e cueca, vi bem de perto pela primeira vez seu pênis, duro, com veias latejantes e uma cabeçorra vermelha, voltou a tocar-me com sua língua, foi virando-se e ficou na posição de 69, com medo, vergonha, disse a ele que não queria fazer sexo oral nele, pedi desculpas, como um digno cavalheiro, ele disse que estava tudo bem, retirou do bolso da calça jogada no chão camisinha e foi ajeitando na entrada da minha grutinha, pincelava! Ameaçava colocar e voltava, sentia que escorria líquido de mim e molhava minhas pernas, ele lentamente foi colocando dentro de mim, fui sentindo e vibrando cada centímetro dentro de mim, ele beijava meus seios, cadenciando com estocadas lentas e profundas, alternava lentamente ora rápido, tive meu segundo orgasmo, cravei minhas unhas em sua costa e gemia, suava, por alguns instantes esqueci do mundo, sentia e queria somente prazer.

Foi uma tarde inesquecível e maravilhosa, mas depois eu mal conseguia olhar no rosto dele, me sentia muito envergonhada e arrependida, tomamos um banho super rápido e pedi para irmos embora, antes a pedido dele dei meu endereço eletrônico, ele queria meu telefone também, mas recusei, aquela foi nossa primeira tarde juntos, houve outras, que contarei depois.

Lurdes

Lurdinha1234_lima@yahoo.com.br

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Comentários

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Legal seu conto. E assim mesmo tem marido que nao dá valor na mulher que tem em casa,se tivesse vc ia querer gazar muito

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