Turismo sexual

Um conto erótico de Mariana
Categoria: Heterossexual
Contém 1114 palavras
Data: 03/12/2005 13:10:27
Assuntos: Heterossexual

Conheci Renato durante uma viagem de férias ao Nordeste. Ele trabalhava como guia turístico no hotel onde fiquei hospedada. Acho que chamei a atenção dele desde o início porque eu era a única mulher desacompanhada do grupo, formado por casais idosos e jovens. Foi provavelmente essa condição que fez com que ele se aproximasse tanto de mim e se desmanchasse em atenções comigo.

É claro que, fora isso, ele foi atraído também por meus atributos físicos de uma mulher madura e atraente.

Um dia, no fim do passeio da tarde, Renato avisou o grupo que haveria “by night”, uma noite cigana, em um dos restaurantes na beira da praia. Deixou claro que o ônibus do hotel não estaria à disposição, mas quem quisesse poderia ir com ele.

A turma de rapazes e moças decidiu alugar uma perua e ir por conta própria. Outros não mostraram interesse e, no fim das contas, sobrei apenas eu. No fundo, fiz o que ele desejava, dei-lhe um motivo para ficar sozinho comigo.

O restaurante estava muito bem decorado com motivos e tendas ciganas espalhados pela praia. Fazia uma noite superagradável, bebemos, dançamos e rimos muito com os comentários que ele fazia sobre as coisas engraçadas que aconteciam com os grupos que acompanhava.

Que Renato era um rapaz bonito, eu já havia constatado desde que o vi pela primeira vez no aeroporto. Aquela noite revelou que ele era muito mais que isso, era também muito amável, alegre e sedutor. E bastante brincalhão.

Numa das brincadeiras, ele deu uma de cigano. Ao ler minha mão, fez uma previsão de que duas pessoas, bonitas e alegres, passariam um bom tempo juntas, divertindo-se, e terminariam a noite em um belo local, onde se amariam loucamente de todas as formas. Como não sou boba nem ingênua, logo saquei que a previsão se referia a nós mesmos.

Renato fez a previsão em tom sério, beijou a palma da minha mão e, percorrendo toda a extensão de meu braço com a língua, alcançou minha boca para um delicioso e demorado beijo, plenamente correspondido por mim.

Foi uma forma de, penso eu, ele sinalizar que as provisões estavam começando a se confirmar. Só então passei a pensar mais sério no que poderia acontecer entre nós. Fiquei confusa.

De um lado, era a grande oportunidade de aproveitar aquela viagem em toda a plenitude, indo para a cama com um homem como Renato. De outro, um sentimento de culpa me incomodava. Explico.

Após mais de dez anos de casada, era a primeira vez que eu estava prestes a trair meu marido. Ainda bem que nessa hora pesou mais o lado racional que o emocional. Era minha grande oportunidade de obter com outro homem aquilo que meu marido não me dá, pensei.

Joguei tudo em cima da crise de casamento que a gente enfrentava e entreguei-me aos devaneios de uma noite maravilhosa de prazer que estava para concretizar-se.

Saímos do restaurante e pegamos uma estradinha de terra rumo a uma praia deserta. Enfim, sós, eu e meu amante.

Impetuoso, Renato começou beijando-me a boca, o pescoço, enfiou a língua em meu ouvido, deixando-me totalmente arrepiada de tesão, atacou a boceta.

Segui o ritmo dele e pousei minha mão sobre suas coxas musculosas e peludas, que acariciei, antes de partir em busca do irrequieto membro que a essa altura já estourava dentro da cueca. Fiquei feliz com o que encontrei, um cacete grosso, quente e pulsante.

Ele brincou dizendo que iria fazer um turismo sexual pelo meu corpo. Um passeio de língua, inicialmente, explicou. Um banho de língua me percorreu inteirinha, de cabo a rabo, principalmente o rabo.

Delirei de prazer quando Renato me colocou de quatro sobre o banco traseiro e sua língua pressionou vigorosamente meu cuzinho. Á pressão era tão forte que a língua parecia querer romper o anel e alojar-se no ânus.

Não fosse a chuva, eu queria estar fazendo tudo aquilo na areia da praia deserta onde apenas as estrelas seriam cúmplice de minha traição. Nem uma coisa nem outra.

Contentei-me em estar curtindo aquela experiência e pedi a Renato que me fodesse a boceta. Com as palmas das mãos pressionando o teto para firmar-se, ele introduziu o cacete grosso e comprido na xoxota. Agarrada no encosto do banco traseiro, eu reagi urrando de prazer e mordendo o forro que cobria o banco. O gozo chegou ao mesmo tempo para mim e para ele.

A transa aumentou o calor, que se tornou insuportável dentro do carro. Sugeri a Renato que saíssemos e fôssemos transar na areia debaixo da chuva. Ele gostou da idéia e como duas crianças corremos e brincamos sob a água que caía lavando nossos corpos.

Caminhamos um pouco, mas minha vontade de senti-lo novamente dentro de mim fez com que déssemos uma parada. Tomei o pinto, acariciei-o com as mãos numa vagarosa punheta e abocanhei para uma gulosa. Rocei o cacete ainda no meu rosto, pescoço, entre os seios, antes de me colocar de quatro para servi-lo.

Antes de me penetrar, no entanto, Renato ajoelhou-se atrás de mim para beijar meu rabinho e transportar, com a língua, o suco da boceta para lubrificar a porta traseira. A esta altura, eu sabia das intenções dele, mas não recuei. Procurei relaxar e aproveitar ao máximo aquele momento que seria mais de prazer que de dor. Principalmente sendo enrabada por um macho como o Renato.

Ele sabia como possuir uma mulher por trás. Sem pressa, ele deu várias pinceladas com a chapeleta no rabinho. Pressionou algumas vezes, aumentando gradualmente o vigor, até que a cabeça rompesse o anelzinho e se alojasse dentro de mim.

Nesse momento, ele deu um descanso, enquanto fungava na minha nuca e roçava o queixo de pêlos densos, embora curtos, nas minhas costas, arrepiando-me todinha. Renato ainda dedilhou o clitóris antes de dar continuidade à invasão, já na parte mais fácil, porque, passada a chapeleta, o restante do membro escorregou dentro de mim.

O rabinho ardeu bastante, mas o prazer que senti com o monumental caralho enfiado no buraco traseiro superou qualquer incômodo que o sexo anal possa provocar.

O melhor da noite, no entanto, foi que voltamos para o hotel e dormimos juntos. O pior foi que era minha última noite por lá, porque no dia seguinte voltaria para o Sul.

Despedi-me dele no hotel mesmo, quando Renato saiu com outro grupo de turistas para uma praia distante e eu, pouco depois, tomei o caminho do aeroporto.

Prometi a ele que retornaria nas férias do ano que vem. Senti muita falta dele, principalmente pela distância que nos manteve separados por mais de um ano, mas daqui a um mês estarei voltando ao Nordeste e aos braços dele. Não vejo a hora.

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Comentários

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Tania,

Se você gostou e quer, me escreva, vou te fazer gozar de todas as formas e com muito carinho.

beijos

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