Minha Vida Submissa III

Um conto erótico de Gabriela
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1110 palavras
Data: 27/07/2005 07:52:40
Assuntos: Sadomasoquismo

Já fazia muito tempo que estava com Edy... cinco meses, para ser mais exata... Ele nunca tinha ido a minha casa, conhecer a minha família, mas me apresentava como sua namorada a todos da família dele... tinha um enorme prazer em me mostrar...

Éramos namorados apaixonados... sempre que podia ele vinha a cidade de seus pais...o mais comum era eu ir para Salvador, no apartamento do irmão dele, onde ele morava...

Nem sempre transávamos com submissão e dominação...ás vezes éramos um casal apaixonado, que tinha um comportamento dito ”normal”...beijos, amassos, amor na frente da televisão... tínhamos colocado um ritual, para quando eu fosse ser a serva sexual dele...ele me pegava por trás, segurava meus braços...dava uma chave, segurava por trás e dizia ao meu ouvido..VOCE AGORA É MINHA... era a senha...o inicio...sabia que o que viria daria muito prazer a ele... muita dor pra mim...mas prazer também...

No normal eu continuava estudando...era o ultimo ano do segundo grau...ano de pré-vestibular, estágios... ainda tinha o cursinho de Inglês... minha vida era muito ocupada, o tempo restante era para Edy...

A turma do colégio resolveu se reunir para ir a Salvador se inscrever para o vestibular e passear... eu não iria, Edy não deixou... mas como estava indo pra Salvador também, pegamos o mesmo ônibus... foi uma curtição... eram uns dez jovens, fazendo zoada, cantando... quando chegamos a rodoviária eles queriam esperar Edy chegar, só para conhecê-lo...sabia que ele não ia gostar nem um pouco... disse que não... eles ainda ficaram uma meia hora me fazendo companhia... o Jorge, o bonitão da turma tinha o péssimo hábito de abraçar as pessoas... nunca soube se foi isso que Edy viu... os colegas tinham terminado de ir embora e Edy apareceu... tinha a cara fechada... nem um beijo, nem uma abraço... me senti desamparada, sozinha no meio daquela multidão... já eram sete horas da noite... seco, ele apenas virou nos calcanhares dizendo VAMOS.... não me ajudou... a mochila estava pesada.. segui quase correndo... entramos no coletivo... ele apenas de cara amarrada, soltamos... ele na frente, eu atrás, não ousava perguntar nada... um medo enorme fazia eu sentir um frio na espinha... mas o seguia... chegamos a frente do prédio, ele abriu o portão...sentei pra descansar e porque a tontura e o enjôo que tinha sentido na ultima semana voltou a me atacar...baixei a cabeça na mochila...NÃO VAI ENTRAR? ENTÃO FIQUE AI... só vi que ele tinha fechado o portão pouco depois...ainda vi ele subindo os lances da escada... mas não tinha forças para chama-lo... apenas chorava... senti frio... e medo... do outro lado da rua via uma luzinha vermelha subindo e descendo...sabia que devia ser alguém fumando...sabia que ali perto tinha um telefone publico, mas tinha medo de ir ligar... pensava no dinheiro que tinha na mochila.. . iria me inscrever no vestibular na segunda feira... olhei o relógio, dez e meia... tirei o relógio, pois lembrei que poderiam me assaltar.... Edy desceu.. abriu o portão e mandou eu entrar... ainda tinha medo... mas obedeci... não iria dormir ali fora...subi as escadas, ele morava no segundo andar, a mochila pesava, mas não disse nada... entrei...ele tomou a mochila das minhas mãos e me segurou pelos cabelos...VOCE VAI APRENDER A ME RESPEITAR... EU NÃO SOU CORNO...VOCE FICA SE OFERECENDO AOS SEUS AMIGOS...eu me debatia... senti suas mãos pegando nos meus seios, puxando a blusa... SE VOCE É UMA VADIA O PROBLEMA É SEU... senti faltar o chão... uma tontura me pegou... acordei embaixo do chuveiro frio... Ele empurrou minhas costas pra baixo, oferecendo a bunda a ele... já estava completamente nua..senti ele entrar no meu cu sem dó nem pena... entrava e saia... me sentia sendo lascada ao meio.... quando ele terminou de me usar saiu do banheiro...eu ainda fiquei um tempo sentada no chão, chorando... a água fria corria pelo meu corpo...depois de um tempo levantei... meus fundos doíam... passei a mão, estava ardendo muito.. enrolei-me em uma toalha e fui pro quarto... ele dormia, ou fingia dormir...tinha deitado atravessado na cama, o que me deixava sem possibilidades de deitar.... entendi o recado... meu medo de acorda-lo me impedia de ligar a luz... vinha uma pequena claridade do lado de fora... estendi a toalha no chão e deitei... cabelos molhados, corpo dolorido, almas vazia.. nem forças pra chorar mais eu tinha....

Acordei sentindo como se alguém tapasse minha boca, sentia calor... tentava em vão respirar e não conseguia.... senti mãos me carregando...cama macia... uma voz seca ACORDA...BEBE.... mas em vão parecia algo como um pesadelo...ardia em febre.... consegui beber, mas a crise de asma não passava...tentei levantar...sabia que minha bombinha estava na mochila... de novo a tontura... o enjôo, coloquei tudo pra fora, ali no quarto mesmo.. ouvi um sonoro palavrão... consegui falar... mochila...minhas mãos tremiam.. com a bombinha consegui melhorar...tomei nova caneca de chá... o cheiro era horrível... dessa vez consegui chegar até o banheiro... a febre me fazia treme... tomei um banho morno e depois frio... me senti melhor...ele já tinha limpado a sujeira que fiz.... procurei na mochila uma roupa, um anti-térmico... sabia que tinha, pois nunca viajava sem eles, principalmente por ter estado meio gripada na semana...Ele não olhava pra mim... saiu do quarto..ouvi vozes, ele discutia com o irmão... ouvi a porta bater... me sentia desamparada...eu só queria um abraço, um beijo, a certeza que tudo ficaria bem...sai do quarto, meu cunhado estava no sofá, parecia preocupado.. viu as minhas olheiras, um marca roxa nos meus braços, mas não perguntou nada... pedi para usar o telefone... liguei para casa, depois liguei para uma firma de táxi... Dei meu nome todo, completo, com todos os sobrenomes que abrem as portas... Dei o endereço, pedi o motorista de sempre...

Desci, meu cunhado ajudou com a mochila... vi Edy sentado, não fez o mínimo movimento, não falou comigo... o táxi chegou

- Dona Ana, a quanto tempo... não sabia que estava na cidade... pra onde, aeroporto, rodoviária?... sabia que Edy estava atento ao que eu dizia...

_ Não seu João, para casa...estou cheia de andar de ônibus, coletivo... chega... vou voltar pra minha vida....

Sabia que isso iria machucar Edy e muito... sabia que ele nunca poderia dar a vida que eu tinha... eu era a princesinha rica e mimada e ele o plebeu assalariado que morava com o irmão...

Entrei no táxi, sem olhar pra traz... o coração vazio... parte de mim tinha ficado lá...

Encerrava a minha vida de namorada submissa....

SERA?

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

não esquenta gabi, deixa ele pensar nos seus últimos atos, onde ele não confia em bc apos tanto tempo é porque ou ele já não tem o mesmo entusiasmo ou então ás vezes qdo temos ciúm,es repentinos como foi o caso dele, fazemos coisas absurdas e nos arrependemos depois, dá um tempo talvez isto passe e se não passar procure os amigos e quem sabe não tem alguem do seu lado q estaria disposto a ser teu dono? bjs.

0 0