VERÃO DE 54 - PARTE II

Um conto erótico de Lila
Categoria: Homossexual
Contém 1671 palavras
Data: 23/07/2005 08:11:14

VERÃO DE 54 - SANGUE SUOR E LÁGRIMAS

―AAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

Esse grito ecoou pesadamente na caverna úmida e escura. Lá fora a chuva castigava violentamente a natureza e todos que ousavam enfrentá-la. Dinho e Didi abrigaram-se sob uns arcos da velha ponte aguardando a chuva passar. Não ouviram o grito de agonia de Zé Carlos. Chico Rei o agarrara com seus braços fortes, negros e suados. A cabeçona daquela jeba descomunal arrebentara as suas pregas e o sangue que delas jorrava, misturava-se à porra e ao suor de Chico Rei. Com violência, Chico Rei foi empurrando enquanto Zé Carlos fazendo-se valer das últimas forças ainda tentava resistir. Os joelhos do negão forçava sua pernas a permanecerem abertas, enquanto com os quadris ele enfiava sua grossa vara que arregaçava as entranhas de Zé Carlos. Em pouco menos de 1 minuto já havia enfiado tudo. Na segunda bombada mais forte, sentiu Zé Carlos amolecer sob seu peso, caindo de cara no chão. Vendo que o menino desmaiara, pensou: “Mió assim. Num vai mais lutá i quandu acordá num vai tê força pra berrá di novu”. Deitou-se sobre o corpo franzino de Zé Carlos e recomeçou a estocá-lo com força. Quando recobrou os sentidos, Zé Carlos não tinha forças para gritar. Apenas gemia e implorava para que parasse; sentia o sangue quente escorre-lhe pelas coxas. Chico Rei transformara-se num animal indomável e urrava de prazer a cada estocada. Finalmente gozou forte e gritou feito louco caindo pesadamente sobre as costas de Zé Carlos. Recobrando-se, ainda de pau duro dentro do cu arrombado de Zé Carlos, recomeçou a tortura fálica. Mais calmo, tentou até ser carinhoso, mas o menino estava muito machucado e continuava chorando. Mais cinco minutos e novo gozo. Desta vez, levantou-se mandou que Zé Carlos se levantasse. O menino até tentou, mas não conseguiu. Caiu de joelhos. Chico Rei o pegou pelos braços e o levantou. Passando a mão pela bunda de Ernesto, sujou-se de sangue e merda.

― Porra mulequi, tu cagô nu meu pau. Caráio!

Puxando o menino pela mão, arrastou-o para a entrada do túnel e aproveitando a água da chuva que jorrava sem parar, lavou-se e ajudou a Ernesto também a se lavar. Lembrou-se de Márcio e sentiu ódio do Russo. Se ele não tivesse aparecido, teria comido aquele gostosinho.

Enquanto isso, lá no barracão, Márcio estava feliz. Abraçado a Russo que dormia nu ao seu lado. Admirava aquele corpo tão branco e tão bonito. Os músculos bem desenvolvidos pela lida do dia-a-dia, davam-lhe a forma de um Adonis ariano. Excitou-se e começou a cariciar os mamilos róseos de Russo. Beijou-os e foi descendo a língua em direção ao ventre do alemão. Viu que seu cacete começava a acordar, embora ele, o Russo permanecesse dormindo com respiração pausada. Beijou-lhe os pentelhos loiros e tomando suavemente o cacete do alemão em suas mãos começou a chupá-lo. Primeiro lentamente, depois com mais volúpia. Russo acordara e o ajudava no vai-e-vem de sua boca e língua. Retorcendo-se todo e soltando um gemido profundo, Russo ofertou-lhe sua porra quente em jatos abundantes. Márcio quase engasgou, mas conseguiu sorver todo aquele líquido gosmento a que chamou de leitinho do amor. Russo chamou-o e pediu que se sentasse em suas coxas, de frente para ele. Enlaçando-o pela cintura, direcionou sua jeba para a entrada do cuzinho de Márcio e elevando um pouco suas pernas, forçou que Márcio deslizasse de encontro ao seu cacete. Embora Márcio abrisse bastante as pernas, devido à posição, doeu mais do que na primeira vez, mas mesmo assim, pediu que Russo o fudesse bem fundo. Russo demorou a gozar e quando o fez, beijou Márcio nos lábios e jurou amor e fidelidade. Márcio lambuzou a barriga de Russo com sua porra. Daí Marcio falou:

― Russo, ninguém vai saber que dei pra você não é?

― Ninguém!

A chuva passara por completo e lá do outro lado, os meninos saíram do abrigo dos arcos e se dirigiram para a entrada do túnel à procura de Chico Rei e Zé Carlos. Logo o avistaram, saindo da gruta. Zé Carlos andava devagar e com dificuldade. Todos sabiam o que se passara. Didi riu e falou:

― Então moleque, virou mulherzinha do Rei?

Todos riram e seguiram Chico Rei que ia andando na frente.

Também Russo e Márcio deixaram o barracão e voltavam para a vila despreocupadamente, embora estivessem com fome. As atividades da manhã haviam lhes despertado o apetite. Apressaram os passos e chegaram à tempo de encontrar os outros meninos e combinarem uma pelada para mais tarde. Dinho que morava perto do Márcio, seguiu com ele. Notou que Márcio estava com semblante de felicidade e então perguntou:

― Por que você está com essa cara? Se é porque escapou do Rei, pode esperar que um dia ele ainda te pega.

― Deixa de besteira moleque. Se ele tentar de novo o Russo vai dar porrada nele.

― Ah! Então tu virou mulherzinha do Russo, né? Tu já deu pra ele viadinho!

Embora negasse, Márcio ficou vermelho e meio sem graça. Dinho havia descoberto o seu segredo.

― Olha moleque, vou contar pra todo mundo que tu é viadinho do Russo e aí tu vai ter que dar prá todos nós.

― Se tu contar, o Russo vai acabar com você, eu prometo.

― E dai? Ele me bate, mas depois todo mundo vai te enrrabar...

― Não Dinho, pelo amor de Deus não conta nada pra ninguém não!

― Bem. Só depende de você.

― Eu faço o que você quiser, mas não conta nada pra ninguém não.

― Faz mesmo?

― Faço, eu juro!

― Então vamos lá em casa agora. Minha mãe só volta de noite.

Márcio não respondeu, apenas o seguiu. Dinho, gordo, mais alto que Márcio. Só perdia em altura para o Chico Rei, apesar dos seus 13 anos. A casa de Dinho era uma casa pobre, apenas três cômodos: sala, quarto e banheiro. A cozinha ficava nos fundos da casa. Dinho dormia num quartinho ao lado da casa que também servia como despensa. Levou-o para o quartinho e fechando a porta atrás de si, Dinho falou:

― Tu falou que fazia qualquer coisa não foi? Pois bem. Quero que tu mame no meu pau.

Márcio quis protestar mas Dinho foi incisivo.

― Tu sabe o que aconteceu com o Zé Carlos? Ele foi arrombado pelo Chico Rei. Chegou a desmaiar. Quando o Rei acabou, ele tava todo ensangüentado. Tu quer isso ou prefere dar só pra mim? Minha pica não é grande e não vai te machucar. Olha, eu sei que tu deu pro Russo e por isso nós tamos iguais: Chico Rei já me comeu. Eu colaborei e não doeu muito, só um pouquinho. Se eu tivesse resistido, ele tinha me machucado como machucou o Zé Carlos. Se tu colaborar não vai doer. Não tendo alternativa, Márcio ajoelhou-se e falou:

― Se tu contar eu te mato!

Dinho abaixou o calção e exibiu sua curta e grossa piroca já totalmente dura. Meio sem graça, Márcio pegou naquele tasco de carne. Notou que apesar de dura, era macia. Diferente da pica do Russo que era dura feito ferro. Começou a alisá-la e depois a chupá-la com força, buscando acabar logo com aquilo. Dinho o puxava pelos cabelos e a cabeça daquela piroca grossa e quente tocava-lhe o fundo da garganta, provocando-lhe ânsias de vômitos. Gozou pouca porra. Afinal, Zé Carlos o havia chupado e ainda batera duas punhetas naquela manhã. Tirou o pau da boca de Márcio que cuspiu a pouca porra no chão. Dinho mandou que tirasse o calção e se colocasse de quatro na beira da cama. Pegou um pote de manteiga na prateleira e lambuzando seu cacete, meteu com força.

― AAAAIIIIII... Doeu porra!

― Deixa de ser fresco viado, a cabeça já entrou.

Depois foi só ir empurrando o resto, mais e mais...até entrar tudo. Márcio sentiu seu cu arder quando a parte mais grossa entrou. Apesar de menor, parecia que a jeba de Zé Carlos era maior do que a do Russo, já que era mais grossa. Começou a gostar quando Dinho tirava quase tudo e voltava a enfiar. Primeiro devagar, depois mais rápido e mais fundo, cada vez mais fundo. O corpo de Márcio se arrepiava e ele tremia. Aos poucos foi fechando as pernas e sentia que isso lhe dava maior prazer. Dinho também gostou e começou a pedir que ele apertasse as pernas com força. Sem perceber, Márcio gemia de prazer e juntos acabaram gozando. Dinho descansou um pouco e sem tirar, começou de novo e assim ficaram até que Dinho com um grunhido forte, gozou mais uma vez. Descansaram um pouco e então Dinho falou:

― Não falei que não ia doer? Foi bom não foi?

― Foi.

Márcio respondeu meio sem graça.

― Vamos tomar um banho e tirar esse cheiro de manteiga. O banheiro é logo ali. No banheiro apertado, entraram os dois no chuveiro e enquanto se ensaboavam, nova excitação. Dinho agachou-se um pouco e direcionado sua jeba na direção do cuzinho de Márcio, o fudeu de pé mesmo. Terminado o banho, Márcio preparava-se para sair quando Dinho o puxando pela mão disse:

― De hoje em diante, você é minha mulherzinha também. Não deixe o Russo desconfiar e quando eu falar que tenho que estudar, você vem na minha casa pra me dar o teu cuzinho.

Chico Rei, com medo das conseqüências do estupro, sumiu daquelas bandas. Zé Carlos, que andou arredio, aos poucos voltou ao normal. Havia um pacto entre eles e ninguém falava nada sobre o acontecido. Apenas os adultos comentavam, com um certo alívio o sumiço de Chico Rei, a quem atribuíam pequenos furtos na comunidade. A chuva que caía quase que diariamente impedia que os meninos saíssem para brincar. Só Dinho que, aparentemente, tornara-se estudioso, pois quase todos os dias, alegava não poder sair com a turma porque tinha que ficar estudando. Márcio continuou amando Russo e pagando o silêncio de Dinho. Didi, bem..., essa história eu conto depois.

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Comentários

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Só tenho duas coisas a declarar sobre este conto:1 - O que este conto está fazendo nesta categoria?2 - Pare de escrever imediatamente.Btw, não sei o porquê de eu estar comentando em um conto de 15 anos atrás

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