Lábia infalível

Um conto erótico de Quarentinha
Categoria: Heterossexual
Contém 1630 palavras
Data: 30/05/2005 18:53:57
Assuntos: Heterossexual

Moro no interior do Paraná e, tendo família no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, aproveito as férias de dezembro para viajar e passar alguns dias agradáveis com toda a família no litoral catarinense.

Acabado o meu período de férias, geralmente volto sozinho e minha esposa e filhas ficam em SC, na casa da minha sogra, até o carnaval. No final de 2000, início de 2001, não foi diferente. Toda a agenda foi cumprida e, no início de Janeiro, estava eu de volta ao PR, sozinho. Casa grande, sem companhia, a Internet amiga me quebrava um bom galho com suas salas de bate papos e sites interessantes.

Numa dessas noites solitárias, sexta-feira, passava da meia-noite, resolvi entrar numa dessas salas para conversar fiado e passar o tempo. Vários contatos, muitas chatices e meia hora depois, estava de papo com uma mulher também do PR. Ela, professora de Curitiba com 37 anos. Eu, um pequeno empresário de 40 anos. Conversa vai, conversa vem, e de repente já estávamos íntimos. Como nessas salas as coisas acontecem bem rápido e não se tem muito pudor, às duas da manhã já tínhamos transado virtualmente de todas as maneiras; até sexo anal fizemos. No auge da empolgação virtual, falei a ela que daria o número do meu telefone e que me ligasse para fazermos um tele-sexo. Para minha surpresa, ela disse que não poderia me ligar, pois era bem casada, e só estava na rede porque o marido estava viajando a serviço. Disse que tinha mais medo ainda porque morava na mesma cidade que eu, apesar de ter mentido que morava em Curitiba. Passei a ela o número do meu celular, para o caso de ela mudar de idéia. Quando desconectamos, já estava quase amanhecendo, e fui dormir excitado, com a mínima esperança de que ela realmente morasse na mesma cidade e que fosse mesmo me telefonar um dia.

Para minha surpresa, dois dias depois, recebi um telefone a cobrar. Era ela. Conversamos muito, ela disse que não tinha conseguido me tirar da cabeça, que gostou muito da sacanagem virtual que fizemos e, principalmente, agora que tinha ouvido a minha voz seria mais difícil resistir. Tentei convencê-la a se encontrar comigo, mas novamente veio a história do marido, que era bem casada, que nunca tinha traído, etc. Ficamos nessa lenga-lenga mais de uma semana. A essa altura já estávamos trocando e-mail, poesias, e nada de ela aceitar um encontro comigo. Fiquei surpreso, quando, finalmente, recebi um e-mail dela topando um encontro que tinha que ser do jeito dela: numa sexta-feira, às três horas da tarde, numa loja de departamentos do centro da cidade, na seção de moda masculina. Eu deveria ir de camisa verde, e ela iria de vestido preto com pequenos detalhes em dourado. Topei o combinado e, na sexta-feira, passei no banco, tirei uma graninha, chequei o cartão de crédito. Estacionei o carro a seis quadras da loja combinada e três horas em ponto lá estava eu na seção masculina, com um olho nas roupas e outro na entrada. Pesquisei preços, olhei calças, camisas, cuecas, meias.

Já estava começando a fazer contas de cabeça e achando que tinha levado um cano ou alguém estava aprontando uma boa sacanagem comigo, algum amigo, sei lá. Mas, novamente, para minha surpresa, eis que entra uma bela mulher, morena, óculos escuros, cabelos curtos acaju, vestida de preto com detalhes em dourado. l,70m de altura, um espetáculo, bem tratada e conservada para os seus 37 anos. Fingiu não me ver, e foi para o canto oposto da seção onde não tinha ninguém. Me aproximei, respirei fundo e a chamei pelo nick da rede: “Oi, Bem Casada. Tudo bem?”. Abriu um sorriso nervoso, estendeu-me a mão e respondeu: “Que bom que não me decepcionei”. Ficamos ali alguns minutos disfarçando, conversando, olhando preços. Como a situação já estava se tornando insustentável, falei: “Estamos parecendo dois adolescentes inseguros que não sabem o que fazer. Você teria um bom álibi para ficar o resto da tarde comigo em algum lugar mais discreto?”. Ela respondeu: “Sim! Mas não podemos sair daqui juntos”. Ela então me indicou uma Igreja que fica um pouco retirada do centro numa rua de pouco movimento e marcamos para dali a meia hora. Saiu antes de mim, dei um tempo, respirei fundo e fui caminhando até o carro sem muita pressa, cronometrando, para não furar o horário marcado.

Meia hora depois lá estávamos nós, dividindo o mesmo carro, respirando o mesmo ar, perfumes se confundindo. Rumei para o motel; no trajeto ela falou em desistir umas três vezes. Para deixá-la mais à vontade, coloquei a mão na perna esquerda dela e comecei a alisar aqueles pelinhos loiros descoloridos pelo sol de verão, subi minha mão até a calcinha, senti que era de rendinhas, puxei o vestido um pouquinho para cima e vi que a cor da calcinha era preta. Senti que ela se arrepiava e ao mesmo tempo tremia. Era medo, emoção, frenesi, tudo junto. Mandou que eu acelerasse o carro, pois desistir agora seria uma loucura, um devaneio, uma burrice. Acelerei, chegamos ao motel. Escolhi uma dessas suítes com hidromassagem, pois o momento merecia, a gata merecia, eu merecia. Entramos, ela me agarrou, puxou de encontro a si, me deu um longo beijo na boca e disse: “Hoje, tudo o que fizemos no virtual tem que se tornar realidade”. E continuou a me beijar. Lambuzou a minha boca de batom, minha orelha, meu rosto. Me apertava contra si, começou a tirar minha camisa enquanto abraçados eu apalpava a sua bunda. Uma bunda firme, gostosa de apertar. Com uma das mãos puxei o elástico da calcinha para facilitar a entrada da outra mão e espalmar aquela bundinha. Enfiei as duas mãos dentro da calcinha e fiquei agarrando a bundinha enquanto ela enlouquecida me beijava e com as mão livres jogava a minha camisa no chão. Afrouxou então meu cinto e abriu o zíper da minha calça. Mantive uma das mãos dentro da calcinha dela, na bundinha, enquanto com a outra mão fiz o contorno do elástico e rocei a ponta dos dedos nos pentelhinhos dela que estavam bem ralinhos. O dedo curioso alcançou a entrada da xoxota e sentiu toda aquela umidade. Aquela vagina gulosa já estava toda molhada, a ponto de umedecer toda a parte inferior da calcinha. A esta altura, eu já estava só de cueca com as calças arriadas no chão e ela lambendo o meu peito peludo, descendo até o umbigo e voltando. Com uma das mão ela agarrou o meu pau duro e com a outra começou a baixar a minha cueca. Quando ela acabou de baixar a minha cueca até os pés, foi a minha vez de acabar de baixar a calcinha dela. Ela ainda continuava de vestido, então com as duas mãos levantei o vestido dela até a altura dos quadris e encostei a cabeça do pau naquela boceta molhada e ficamos brincando ali mesmo de pé, sem penetração, só massageando o grelo dela com a cabeça do pau enquanto nos beijávamos. Abri o zíper do vestido dela e finalmente tirei-o pela cabeça, ela ficou só de sutiã. Soltei o prendedor do sutiã e aquele par de belos seios ficou solto apontando para o meu peito. Continuei com a brincadeira de massagear o clitóris com a ponta do pau enquanto mamava alternadamente cada um dos biquinhos daquelas tetas maravilhosa. Ela enlouquecida me implorava para penetrá-la. Joguei-a na cama e a penetrei num papai-mamãe muito gostoso. Ela gozou umas três vezes, mas eu preferi não gozar ainda. Enquanto dávamos uma parada, coloquei a banheira para encher.

Tomamos um belo banho de chuveiro, nos secamos e fomos brincar na banheira. Ela pediu que eu sentasse na borda da banheira e, enquanto ficava sentada dentro da banheira, começou a brincar com a minha pica que estava um pouco flácida. Colocou o cacete assim mesmo na boca e começou uma chupetinha muito gostosa que aos poucos enrijeceu meu pau dentro de sua boca. O pau já bem duro, ela começou a lamber o meu saco enquanto me masturbava. Ficou assim nesta brincadeira um bom tempo, mas eu ainda não quis gozar, e então pedi a ela que ficasse na mesma posição: sentada na borda da banheira. Comecei a beijar a xoxotinha dela, beijando todos os pelinhos molhados primeiro, e depois comecei a brincar com a ponta da língua no grelinho.

Pedi a ela então que ficasse de quatro dentro da banheira, debruçada nas bordas, e ela virou aquela bunda maravilhosa virada pra mim. Comecei a beijar a bunda dela e a passar a língua na volta do rabinho dela. Ela começou a adivinhar as minhas intenções e disse que ali não queria porque doía e que nesses anos todos de casada nunca tinha liberado para o marido. Foi aí que me deu mais tesão ainda. “Você mesma disse que íamos fazer tudo o que fizemos no virtual”, respondi. Ela ficou em silêncio e eu continuei a brincadeira. Aos poucos comecei a encostar a cabeça do pau com mais força na entrada daquele rabinho virgem. O caminho já estava pronto, tudo bem lambuzado e lubrificado. Então comecei a forçar a entrada. Ela nada dizia, só gemia. Eu comecei a forçar e senti que o rabinho cedia, aos poucos aceitando meu pau. Enfiei tudo. Comecei o vai e vem mais rápido, e acabei gozando dentro do cuzinho dela. Ainda ficamos uma boa meia hora ali na banheira nos refazendo.

Tomamos uma cerveja bem gelada, paguei a conta e, antes de irmos embora, ela disse que na noite seguinte iria fazer uma surpresa para o marido: iria liberar aquele o rabinho que ele tanto queria. Mas que eu nunca esquecesse que tinha sido o primeiro.

Ainda nos falamos ao telefone algumas vezes, mas nunca mais nos encontramos.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários