DBZ "Vegeta já conseguia ser mais civilizado"

Um conto erótico de DBZ MANIAC
Categoria: Heterossexual
Contém 1294 palavras
Data: 02/01/2005 18:01:52
Assuntos: Heterossexual

Vegeta acordou e passou a mão no colchão ao seu lado: VAZIO!! Ele estranhou:

_ Ué, a preguiçosa acordou cedo hoje... – e se espreguiçando, foi tomar uma ducha rápida.

Se sentindo fresco e acordado, foi atrás do café da manhã. Comeu em pé mesmo, estranhando o silêncio. Olhando pro calendário se lembrou: terças e quintas Bulma fazia hidroginástica. Com os filhos crescidos ela tinha mais tempo pra cuidar de si mesma...

_ E é uma mulher vaidosa, ainda. – riu ele. Mas no calendário o dia seguinte estava assinalado em vermelho: “aniversário do Goku”. Vegeta foi carrancudo treinar...

Perto da hora do almoço, cansado e suado, ele desligou tudo e se sentou no chão. Aquela maldita data não saía da sua cabeça... E todas as sensações que vinham com ela estavam deixando Vegeta louco... Saiu e foi em direção à cozinha, que estava cheia da voz de seus netos.

_ Que é isso? Invasão de pragas?

_ Oi, vô – disseram três vozes diferentes.

Tenzinho, que estava sentado no cadeirão, comendo o que vovó Bulma lhe dava, gritou de alegria. Vegeta se sentiu satisfeito pela prole em volta da mesa, e ao mesmo tempo irritado porque Pan lhe chamou de avô. Era o cúmulo, mas criar todos os primos juntos dava nisso. Vegencks chamava Goku de avô também.

_ Oi, vô – repetiu Bulma, rindo. – Tome um banho e venha almoçar conosco.

_ Você já almoçou?

_ Não. Primeiro os esfomeados.

_ Cadê as mães dos pentelhos?

_ Bra tinha prova na faculdade e Pipe está trabalhando.

_ Em casa ou na revista?

_ Em casa, mas...

Vegeta saiu, deixando ela falando sozinha e foi pro telefone.

_ Residência de Trunks Briefs.

_ Madame Hideyuki, chame minha filha.

_ Bom dia, senhor Vegeta. Minha patroa está no escritório trabalhando. Algum problema sério?

_ Sim. Mande ela me atender agora.

Uns minutos e Pipe atendeu:

_ Sim, meu pai?

_ Venha buscar todas as pestinhas que se encontram na minha casa, que eu preciso sair com a Bulma!

_ Vou já. Isso não é coisa que se ouve todos os dias... – riu ela, desligando o telefone.

Bulma estranhou quando Pipe chegou para pegar todos os primos.

_ Mas você não tinha um artigo pra escrever hoje?

_ E tenho. Mas Pan e Picolle ficam quietinhas... Tenzinho a Madame Hideyuki enrola e Picollo vai levar Gencks pra se cansar por aí. Pode ficar tranqüila. – Pipe pegou Goten Jr no colo – Vamos, trempinha?

_ Vegeta, o que você está tramando?

_ Nada. Vai se arrumar logo pra gente sair que eu tô ficando com fome.

Como ela percebeu que ele não ia explicar nada, foi tomar um banho rápido. Estranhou que Vegeta não veio atrás dela como sempre e quando Bulma saiu do chuveiro, ele estava sentado na cama, de banho tomado e roupas limpas. Simples, mas vistoso com uma bermuda tipo safári, camisa polo branca e amarrando seus mocassins.

_ Que foi?

_ Você já tomou banho?

_ E você nem se trocou. Tá olhando o quê?

_ Você está tão bonito...

_ Mulher, eu SOU lindo. E tenho uma filha consultora de moda, que escolhe minhas roupas de acordo com minha posição na escala masculina.

_ E que posição seria essa, Vegeta?

_ O primeiro lugar, óbvio. Vamos, Bulma!

_ Não sei o que por... pra ficar à sua altura...- ironizou ela.

_ Só o fato de eu ter escolhido você já te põe à minha altura. Eu não ia me contentar com menos que a melhor... Põe qualquer coisa...

“Nossa, estamos cheios de elogios, hoje...” pensou ela, rindo. E colocou um vestido de algodão vermelho com cinto e bolerinho brancos, e sandálias meio salto brancas. Perfumou-se discretamente. Vegeta não demonstrava, mas não perdia nenhum dos movimentos de Bulma.

_ Podemos ir. Aonde vamos, eu posso saber agora?

_ Hamm... almoçar sossegados, sem crianças pentelhando e depois... ah, você é uma mulher de grande imaginação... se vira...

_ Você está tão romântico hoje.

_ É?! Bom, apesar do que dizem as más línguas, eu sou um rapaz educado. Sou um príncipe. E entra logo na porra desse carro!!

No restaurante, Vegeta se comportou divinamente. Foi esnobe sem ser grosseiro, ligeiramente arrogante, condizente com o ambiente. Escolheu a comida com calma, não se empanturrou nem bebeu muito. Só não quis ficar conversando. E Bulma se espantava com o olhar dele, sempre em cima dela. Ela também não conseguiu comer muito, ansiosa pra saber o que vinha depois...

Depois... depois pegaram estrada. Vegeta ligou o rádio e ficou cantarolando, só pra não dar explicações a ela. Bulma resolveu deixar rolar e admirar a paisagem, ouvindo a voz grave e afinada do marido. Ele cantava bem e parecia conhecer todas as músicas. “Mania que ele tem de fingir que não está nem aí com nada... mas tá ouvindo tudo...”

Quando ela percebeu, já estavam entrando numa pousada. Vegeta nem disse nada. Saiu do carro, passou na recepção e pegou a chave de um dos chalezinhos mais afastados. Bulma não sabia o que dizer. Seus olhos azuis brilhavam e ela achou que ia chorar. Pulou no pescoço de Vegeta para beijá-lo e ele habilmente a pegou no colo levando pra dentro. Abrindo bem as cortinas, a vista era belíssima. A montanha e muito verde de um lado e um lago de águas limpas de outro. Ele deixou que ela visse um pouco, depois jogou-a na cama.

_ Chega de ser bonzinho!! Tô morrendo de tesão desde manhã e quero satisfazer minha vontade AGORA!!

Foi tão espontâneo que Bulma começou a rir. Sentou-se na cama tirando o cinto e o bolero.

_ Quer agora, Vegeta?

_ Já e demorou...

_ Tudo a que você tem direito? – sorriu ela levantando o vestido

_ E mais um pouco – respondeu ele, já rouquinho de desejo e ajoelhando na cama, procurando abraça-la e derrubar a mulher que fazia seu sangue ferver.

Bulma nunca deixava de se surpreender com o corpo firme e musculoso de Vegeta. E se sentia insegura, às vezes, pois parecia que a idade ia chegando só pra ela. Mas ao sentir as mãos e a língua dele percorrerem seus seios e barriga, pernas e bunda e ao ouvir seus gemidos e sussurros de prazer, ela esquecia tudo.

_ Vai deixar marca, seu safado – reclamou ela, ao sentir um chupão no pescoço.

_ É pra deixar mesmo. Pra saberem que você tem dono.

_ Essa brincadeira é pra dois, sabia? – e Bulma deixou sua marca no peito de Vegeta, que riu, malicioso. Seus dedos logo desceram, procurando e ela gemeu, arqueando o corpo para sentir melhor. Ele nem quis se controlar mais. Bulma estava tão pronta, que Vegeta deslizou pra dentro dela. E fizeram amor numa ânsia, como se tivessem ficado separados durante anos, como...

“... como se fosse a primeira vez... como há trinta anos...” – pensou Bulma, depois, nos braços dele.

_ Ficou quieta de repente, mulher. Cansou?

_ Foi um dia perfeito, Vegeta. Estou pensando no que deu em você.

_ Tesão.

_ Só isso?

_ E não é o bastante. Eu acordei e olhei pro calendário. Hoje é 20 de Março.

_ E você se lembrou?

_ Das sensações da primeira trepada que nós demos? Lógico.

_ Você é tão romântico...

_ Lembrei da porra da primeira vez, não lembrei? Que mais você quer?

_ Saber como você guardou a data...

Vegeta ficou vermelho. Foi tão inédito, que Bulma chegou a erguer o corpo pra ver direito. Ele estava mesmo sem graça. E foi olhando pra baixo, acariciando as mãos dela que ele explicou:

_ Porque... porque amanhã é o aniversário do Kakarotto. Eu... eu sempre me lembro porque eu sou melhor que ele. O aniversário pode ser dele, mas quem ganhou o melhor presente fui eu, que fiquei com você, Bulma-chan.

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