A moradora do 606

Um conto erótico de Fernando
Categoria: Heterossexual
Contém 869 palavras
Data: 07/01/2004 00:41:19
Assuntos: Heterossexual

Tudo aconteceu por acaso. Moro sozinho no décimo andar e estava pendurando uma camiseta, pela manhã. Num movimento brusco, impensado, deixei-a cair. Ao invés de cair direto, ela ficou pendurada numa persiana, alguns andares abaixo. Fiquei aliviado ao saber que teria de descer quatro andares para pegar a camiseta. desci e, sem graça, toquei a campainha. Abriram a porta. Nem acreditei. Uma mulher, de aproximadamente 30 anos, morena, quase da minha altura - 1,75m - me fez parar até a respiração. Quase desmaiei. Era demais para o meu visual. "Quê isso!", pensei. "Sabe o que é? Moro aqui em cima, no décimo andar. Desculpe, mas a minha camiseta caiu e ficou presa em sua janela." Com uma voz suave, muito doce, ela respondeu: "É? Ah, espere um instante que vou ver." E foi lá dentro, com aquele vestidinho florido, grudado no corpo, com a parte de trás molhada por conta do cabelo mal enxuto do banho. Uma coisa de doido. Ela demorou pouco mais de um minuto dentro de casa. Quando voltou, com a camiseta completamente suja, disse, com voz meiga, quase inaudível: "Só isso?" Foi a deixa que eu queria. "Você gostaria de sair comigo?" Meio espantada, respondeu, quase sem pensar. "Podemos." Dei meu telefone e nos despedimos. Pensei que ela iria rasgar o papel em que anotou o número. Só que me enganei. À noite, por volta das dez, o telefone tocou. Imaginei que fosse alguma amiga. Quando ouvi aquela voz... "Alô, sou eu, Carla". Fiquei louco, excitado... Meu "amigo" estava latejando. "Ôooi...", disse, quase exagerando no tom. Trocamos algumas idéias sobre nós, do tipo em que trabalha, etc. Ao término do telefonema, ela disse: "Puxa, estou tão sozinha. Gostaria de tomar um drink aqui em casa?" Espantado com o convite, mas totalmente cheio de tesão, disse na bucha: "Claro!!!!" Desliguei o telefone. Em segundos já estava no banho. Saí do banheiro e me arrumei rápido. Era a minha chance! Desci de elevador com as mãos trêmulas, suando frio. Bati na porta, sem apertar a campainha, e ela atendeu logo. Abriu a porta e o que vi parecia uma visão de sonho. Aquela morena de olhos verdes e pernas bem torneadas, tipo mignon, estava vestida só de camisola de lycra, com uma calcinha mínima, que não cobria nada. Sem falar nada, tomei a iniciativa e beijei-a na boca com paixão. Fechei a porta. "É agora ou nunca...", pensei. Ela respondeu ao meu beijo com muito apertos no meu bumbum e muita volúpia. Trouxe-me para perto da mesa de jantar, deitou-se em cima dela e me pediu para tirar sua calcinha. Eu, que não sou bobo nem nada, cumpri a ordem à risca. Tirei minha roupa rapidamente e não pensei em mais nada. Comecei a lamber aquela boceta cheirosa e quente, passando a língua ora devagar ora muito rápido. Ela estava louca. pedia para eu meter. Mas eu não queria aquilo, não naquela hora. Castiguei-a com uma belíssimo banho de língua, até que ela começou a arfar, dizendo obscenidades e aí... urrou até gozar. Foi lindo! Era maravilhoso ver aquela morena de cabelos cacheados gritando como uma cadela no cio. Era fantástico ver aquele líquido branco saindo de sua boceta devidamente raspada, com poucos pelos pubianos, completamente aberta, oferecida a mim. Não conversei muito não. Ela queria mais e eu nem tinha começado ainda. Com maestria, virei-a de bruços, segurei-a firme pelas ancas e abri bem aquele grelinho maravilhosamente gostoso. Meu pênis estava grosso e rígido como uma tora de madeira. Coloquei uma camisinha. Meti devagar porque sabia que poderia causar muitos estragos. Ela pegou parte da toalha que estava sobre a mesa e começou a mordê-la para não gritar. Eu não tive mais piedade. Meti e iniciei uma vaivém ritmado. Ao fundo, ouvíamos o Bolero de Ravel. E eu a chamava de tudo o que era nome. "Sua puta, sua cadela, sua safada..." Ela estava em êxtase. Só falava coisas desconexas. Às vezes, perguntava: "Por que não te conheci antes meu gostoso?" Para logo em seguida voltar a falar coisas sem sentido, sem o menor sentido. Mas sentindo minha pica lá dentro, por certo. Eu estava a ponto de gozar (e ela também). Carla disse: "Mete tudo meu garanhão que eu vou gozar gostoso. Não pára..." Obedeci. Ela explodiu num gozo profundo, de segundos que pareciam horas. Seu corpo tremia todo como um violão de 12 cordas em plena atividade. Eu já tinha agüentado demais. Não resisti e gozei também. Aquela porra toda invadia cada centímetro da camisinha e achei que ela fosse estourar. Depois de alguns segundos, os dois "desabaram". Caímos no chão, aos beijos e abraços. Ficamos ali, naquele carpete macio por vários minutos. Sorte nossa que a sala dela tinha ar-condicionado. Estava quente demais. Quando levantamos, ela agradeceu, propôs uma belo banho, que aceitei na hora, e nos lavamos. Cansada, disse que precisava levantar cedo e trabalhar muito no dia seguinte. Pediu que fôssemos para a cama dormir. Desmaiamos. Quando acordei, um bilhete estava sobre seu travesseiro: "Amor, não foi sonho. Foi real. A mesa está posta. Tive que ir. À noite, faça-me outra visita. Adoraria chupar seu 'amigo'. Quando sair, é só bater a porta. Beijos. Sua tesuda, Carla". Fernando, Rio

saifora@starmedia.com

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