Meu cu é de todo mundo!

Um conto erótico de ElaDela
Categoria: Heterossexual
Contém 3827 palavras
Data: 19/12/2025 19:28:09

Durante uma semana, Marcos me mandava mensagem “solicitando” que eu enviasse novas fotos ou vídeos a ele. Sem ter condições de recusar, eu acabei obedecendo. Ele me pediu fotos nuas dos mais variados tipos: de quatro, fazendo caras e bocas, deitada na cama, em pé, de frente, de costas, abrindo as nádegas, de pernas abertas para exibir minha boceta e tudo o que tinha direito. Também pediu vídeos e me fez introduzir os dedos na minha boceta até gozar para ele. Apesar da insistência para me encontrar, eu sempre neguei dando desculpas do trabalho e tentando adiar o que seria inevitável.

Eu sabia que acabei dando mais munição para chantagens, mas não tinha o que fazer. Então, certo dia, ele disse que queria me comer e se eu recusasse ele lançaria os vídeos online. Tive de aceitar. Ele me pediu para encontrá-lo na universidade onde estuda. Eu fui até o local fardada, pois estava em serviço. Entrei com a viatura mesmo apenas informando que buscaria meu irmão, que não era nada oficial. Os responsáveis permitiram a entrada e segui em direção, de carro mesmo, até o prédio onde ficava o curso de Direito. O campus era grande e uma viatura e policial fardada andando por lá chamavam a atenção. Encostei o carro no estacionamento e mandei mensagem para o Marcos dizendo que o aguardava. No entanto, ele respondeu pedindo que eu fosse até o prédio próximo do restaurante que ele estaria no pátio. Eu obedeci. Deixei o carro no estacionamento e segui a pé com muitos olhares à minha volta.

Quando cheguei no local, Marcos me aguardava com um sorriso. Parei e comecei a conversar com ele.

- Porra! Não poderia ser em um lugar mais reservado. As pessoas podem descobrir que o Caio é meu irmão e ele vai me perguntar o que estava fazendo aqui.

- Relaxa. O prédio do curso dele fica do outro lado do campus. Ninguém vai ver.

- Tá. Mas vamos para outro lugar.

- Não. Eu quero te comer aqui.

- Quê? Tá maluco? No pátio?

- Claro que não, sua estúpida. Vem comigo – ele me puxou pelo braço.

Marcos me conduziu até um local meio isolado, eu vi que tinham alguns banheiros e vestiários, era um prédio meio abandonado e parecia fora de uso. Ainda assim, eu estava fardada, em uma universidade pública e prestes a foder com um moleque mais jovem.

Ele me puxou até um dos banheiros em ruinas e já abaixou as calçar revelando seu pau. Com uma única palavra ele ordenou: “Chupa”. Sem discutir, sem argumentar ou mostrar resistência, apenas abocanhei seu pau e comecei a chupar. Lambia seu pênis do início ao fim enquanto apertava sua bunda com minhas mãos. Engolia tudo e engasgava, mas não reclamava.

Depois de uns minutos chupando, ele me levantou e abaixou minhas calças. Ele não retirou elas, só deixou elas aos meus pés. Então, abaixou a calcinha até meus joelhos, fez eu abrir as pernas e meteu na minha boceta. Eu me apoiei na parede e fiquei naquela posição para ser fodida por ele. Empinava a bunda para facilitar a entrada de seu pau, e ele, enquanto me comia, dava tapas em minha bunda e gemia. Mas se eu tentava fazer silêncio, ele não se importava em gemer alto. Então, me puxou pelos cabelos, apertou meus seios e tirou a parte de cima da farda. Jogou no chão e continuou me comendo na mesma posição de antes. Mais alguns minutos assim e depois me colocou de quatro. Pressionou meu rosto no chão para que a bunda ficasse mais empinada, e de uma só vez introduziu seu pau no meu cuzinho.

Ele me colocou de joelhos mais uma vez e gozou no meu gosto. Para evitar ficar suja, eu engoli o que pude, mas um pouco borrou minha maquiagem e lábios. Ele simplesmente gozou enquanto me puxava pelos cabelos. Quando terminou de gozar, me deu um tapinha de leve no rosto e me largou no chão virando as costas e indo embora. Era como se fosse algo absolutamente normal para ele e eu não fosse nada.

Me recompus, vesti minhas roupas e segui em direção a um banheiro que funcionasse para lavar o rosto. Depois de fazer isso, segui ao estacionamento e fui embora. À caminho da delegacia, eu parei o carro em um mercado para comprar uma água, porque estava com sede. Mas antes que pudesse sair, eu recebi uma ligação. Era um número desconhecido, mas quando atendi ouvi a voz do Agulha.

- Boa tarde, minha putinha! Como tá a policial mais vadia dessa cidade?

- Quem fala? – Eu perguntei, mas sabia quem era.

- Não se faz de sonsa. Não lembra de mim? Com certeza do meu pau você não esqueceu.

- Agulha?

- Hahaha eu sabia, foi só falar do meu pau que você lembrou.

- O que você quer?

- Primeiro, “senhor”, lembra?

- Desculpe, senhor. O que o senhor deseja?

- Muito bom. Querida, preciso te encontrar, venha me encontrar. Vou te passar o endereço.

- Te encontrar? Eu tô trabalhando. É sobre o quê?

- Só vem. Pede uma folga

- Tá. Mas o que você quer... senhor?

- Quero te comer. Então vem logo, vadia.

Ele desligou. Porra! Acabei de dar o cu pra um moleque e agora vou ter que ser comida mais uma vez. Recebi o endereço no Whatsapp e fui ao encontro do meu destino. Chegando lá, Agulha estava comendo alguma coisa. Quando me sentei, ele já se levantou.

- Nem senta, vadia. Não dá tempo. Tô com pressa.

Me levantei e segui ele até o carro dele. Sem falar nada durante todo o tempo, ele me levou até um beco meio isolado, e puxou seu pênis para fora da calça.

- Vem cá, safada. Faz tua mágica aqui.

Me puxando pela cabeça, forçou-me a chupá-lo dentro do carro. Acreditem ou não, ele gozou enquanto eu chupava ele, mas não fez eu parar. Pelo contrário, ele gozou, eu babei todo no pau dele que ficou um pouco mole, mas ele continuava forçando meu rosto contra seu pau. Assim, ele logo ficou duro de novo e continuei chupando.

Depois de um tempo, ele inclinou o banco e fez eu tirar a calça e a calcinha. Então, me mandou sentar no pau dele e eu o fiz. O carro tinha vidros transparentes. Qualquer um poderia me ver. Mas não me importava. Ele meteu primeiro na boceta, mas depois meteu no meu cu e fez eu rebolar bem gostoso no seu pau. Ele abriu a forda e começou a apalpar meus peitos. Meio que desajeitada, eu continuei rebolando no pau dele, quicava quando dava, e ele apertava meus seios. Foi nesse ritmo que gozei e ele também. Ele encheu meu cuzinho de porra.

- Aaah que delícia de cu. Porra! Tu é muito gostosa. A melhor “marmita” que já comi hahahaha

- Eu não gosto desse apelido.

- É? Pois eu não dou a mínima.

- Pode me levar até o restaurante novamente? Eu fui com a viatura até lá.

- Ah, não. Ainda não terminamos. Eu não queria só te comer. O chefe pediu pra falar com você.

- O quê? Falar sobre o quê?

- Ele te explica depois. Vamos, coloca o cinto.

- Primeiro deixa eu me vestir.

- Hum. Sabe... puta não precisa de roupas. Fica pelada mesmo.

- Sério?

- E eu brinco, puta?

Ele segui em direção a uma casa bem mais ajeitada que as outras. Era certamente a casa de alguém que tinha dinheiro. O tal Jorge, o chefe, com certeza morava ali. Vi que alguns homens estavam como espécies de seguranças do lado de fora. O Agulha parou o carro e me mandou descer. Eu fui recebida por aquele mesmo homem que mandou eu beijar o pau dele na blitz. Ele me viu e sorriu, afinal, eu estava completamente nua.

- Caralho! Trouxe ela pelada, mano!

- Puta, né! Nem precisa muito esforço. Só mandar que elas obedecem.

- Ahahaha O chefe tá numa ligação. Espera do lado de fora da sala que ele já te chama.

- Beleza. Vamos, vadia!

- Ei, espera. Deixa ela aqui. Quero brincar um pouco.

- Claro. Depois você traz ela.

Ele saiu e eu fiquei ali, em silêncio, aguardando ser comida mais uma vez.

- Porra! Gente, me dá um descanso.

- Descansa depois, marmita.

Esse apelido me irritava. Ele simplesmente me colocou apoiada no capô do carro e começou a me comer. O safado foi direto no cu. Ele metia com muita força e dava tapas. Minha bunda já deveria estar vermelha. Ouvi mais vozes e alguns homens se aproximavam. Então, eles começaram a revezar. Dessa vez, iam um por vez enquanto eu estava apoiada no capô. Eu senti que pelo menos mais três me comeram. Logo depois um dos homens me colocou ajoelhada e me mandou chupar. Obedecendo, eu comecei a chupar um por um. Um deles gozou na minha boca, o outro na minha bunda, outros dois no meu rosto e quando um quinto ia gozar o tal Jorge apareceu.

- Ei. Chega de brincar com essa vadia. Preciso dela inteira. Tragam ela aqui.

Os homens me ergueram, pois eu já não tinha forças e minhas pernas cambaleavam. Eles me conduziram até a sala do Jorge e me colocaram sentada em uma cadeira.

- Como é seu nome mesmo?

- É Amanda.

- Certo, Amanda. Lembra do que lhe falei naquele dia?

- Ah? Não. Desculpe.

- Se refira a mim com respeito. – Eu entendi o que ele quis dizer.

- Desculpe, senhor.

- Muito melhor. Me diga, Amanda. Como tem passado?

- Mal, senhor. Desde aquele dia me chantageiam com fotos. Me chamam de “marmita” e eu não tenho paz. Até um garoto descobriu o que aconteceu e me força a transar com ele.

- Que garoto?

- Marcos é o nome dele.

- Hum. Sei quem é. É irmão de um dos meus empregados. Peço desculpas. Ele não irá mais te incomodar a partir de hoje.

- Sério?

- Claro. Quando ao resto, bem. Se eles te chantageiam é porque você merece. Meu garotinho ainda está preso.

- Mas eu não tive culpa, senhor. Poderia ser qualquer policial.

- Poderia. Mas foi você. E por ser gostosa é que ainda está viva. Deveria agradecer.

- Agradecer?

- Claro. Por ter sido justo. Me parece justo, não?

- Não penso assim, senhor.

- Hum. Que pena. Mas putinhas como você, “marmitinhas”, não precisam pensar.

- Senhor. Me trouxe aqui só para dizer isso? O que estou fazendo aqui, senhor? Poderia me dizer, por favor?

- Ah claro. Eu preciso que você me ajude com uma coisa.

- Como assim? Com o quê, senhor?

- Sabe, esses roubos são coisas passageiras. Eles servem só para tirar o foco de outras coisas que eu faço, e que de fato me dão dinheiro. Por isso estou tão irritado do meu filho ter sido preso por causa disso.

- Hum. E eu preciso ajudar de que forma?

- Um dos meus negócios envolve festas. Essas festas são, digamos, especiais. Elas servem para agradar alguns convidados que podem ser importantes para mim, e claro, em dão um bom dinheiro. Mas para isso, eu preciso economizar em alguns serviços. Não posso ficar pagando atendentes, garçons, sabe. E é nisso que preciso de ajuda.

- Quer que eu trabalhe nessa festa?

- Exato.

- Mas trabalhar em quê?

- Garçonete. Irá servir bebidas.

- Mas, senhor, com todo respeito. Eu sou policial. Ninguém pode me ver.

- Calma. Eu sei disso. Você irá usar uma roupa adequada, um uniforme, não o de policial que não lhe cai bem. Esse uniforme irá cobrir o seu rosto.

- Uniforme? Que tipo de uniforme?

- Saberá no dia.

- Senhor, não sei se poso ajudar com isso.

- Querida. Estou tentando ser gentil. Por isso pedi sua ajuda. Mas entenda, não é como se estivesse pedindo. Sabe? Eu estou mandando.

- Então, eu não posso escolher.

- HAHAHAHAHA Claro que não. Acho que fui gentil demais. Você se esqueceu do que é. Putas não escolhem.

Permaneci em silêncio. Eu sabia que não iria só servir bebidas. Mas não queria perguntar nada. Então, achei melhor encerrar a conversa.

- Preciso de você nesse final de semana, ok. Um carro irá buscá-la no local indicado e levar você até a festa. Lá você irá se vestir e permanecer até eu dizer que poderá ir embora.

- Senhor, mas e se eu tiver que trabalhar.

- Diga que está doente. Um médico meu pode lhe dar um atestado.

- Senhor...

- CHEGA! – ele gritou – Apenas faça o que eu mando. Nesse final de semana. Aguarde a mensagem. Lúcio

O Agulha entrou. É verdade. Agulha era apelido do Lúcio, lembrou.

- Tire essa vadia daqui. E queime essa cadeira. Está toda suja. Ah... aquele imbecil do Marcos está obrigando ela a dar pra ele. Diga que isso acabou. Preciso dessa vadia limpinha e pronta para o final de semana.

- Certo, chefe. Hum... chefe. E hoje? Os homens perguntaram se podiam brincar com ela.

Fiquei assustada com aquele pedido. Olhei para o Jorge e ele ficou pensativo. Em minha mente, implorava: “por favor, diga não”.

- Rápido. E não batam nela. Nem na bunda. Só comam e sejam gentis. Não quero que ela fique estragada.

- Certo, chefe.

Agulha me puxou e no quintal ele me jogou no chão e disse:

- Rapaziada. Chefe falou pra não bater e ser gentil. Mas podem comer à vontade hahahaha.

- Boaa, caralho – ouvi um dos homens dizer.

- Façam fila. Sejam organizados. Até na suruba tem ordem. Depois de terminar, devolvam ela no carro e me avisem. Vou comer algo que tô com fome.

- A gente também vai comer hahahahaha

- hahahah é isso aí. – Agulha olhou pra mim e disse: - É o que se faz com marmita, né? A gente come.

Ele saiu e eu apenas fiquei de joelhos esperando. O primeiro me posicionou de quatro e foi atrás de mim. Outro veio pela frente e tirou seu pau. Eu não sei por que, mas tive a impressão que começaram comendo meu cu. Eu acertei. Meu cuzinho ardia. Era o sextou ou sétimo pau que comia meu cu em um intervalo de algumas horas.

Não vou descrever o que aconteceu. Foi o mesmo de sempre. Saí de lá arregaçada, gozada, com o cu e a boceta doendo. Até a boca doía de tanto chupar. Eles me colocaram no carro sem nem ao menos me limpar.

Finalmente, Agulha devolveu minhas roupas e me levou até à viatura. Eu entrei muito fraca e dirigi até a delegacia. Felizmente, ninguém reclamou da minha ausência e eu consegui ir embora sem problemas. Em casa, deitei na cama e nem consegui tomar banho. Caí no sono toda suja e melada.

No outro dia, eu levantei cansada. Tentei me arrastar até o banheiro para tomar um banho. Quando fiquei em pé, minha perna quase desfaleceu e eu quase caí. Andando com dificuldade por causa da ardência no meu cuzinho, fui até o banheiro. A boceta não doía tanto, e a boca já havia se recuperado. Mas meu cuzinho... caralho. Nunca mais seria o mesmo.

Cheguei ao chuveiro e sentei no chão para tomar banho. Fiquei ali por vários minutos. Depois de algum tempo, desliguei o chuveiro e tirei a roupa de cama que estava suja com o esperma que ficou, já que havia dormido toda esporrada.

Fiquei deitada e fui trabalhar torcendo para não ter exercícios físicos. Se tivesse, não poderia fazer. Por sorte, se é que posso chamar de sorte algo na minha vida, eu não precisei fazer nada. Ufa!

Fiquei sentada na minha mesa trabalhando, mas confesso que foi difícil. Meu cu doía e precisei me levantar, mas também era difícil andar. Aquele dia foi um sofrimento. Quando tudo parecia ok, o delegado mandou eu fazer a patrulha. Não dirigi, mas fiquei no banco de trás e era nítido meu desconforto.

- Tá tudo bem, Amanda?

- Sim. Tô sim. Só com um pouco de cólica.

- Hum. Quer um remédio?

- Não. Obrigada.

Foram quatro horas de patrulha até meu retorno. Eu fiquei direto em casa.

O final de semana chegou. Como combinado, recebi o endereço no celular e um homem foi me buscar no shopping, exatamente onde fui largada no lixo da última vez. De lá, ele me levou até uma fazenda bem isolada. Foram quase 2h para chegar lá. No local, já dava pra ver um ambiente de festa, com caixas de som e bebidas sendo descarregadas. O Agulha aguardava.

- Boa noite, marmitinha! – Ele me recebeu sorrindo.

- Boa noite, senhor!

- Vem comigo. Você vai se trocar e vai ficar junto com as meninas até alguém dar as instruções.

Ele me levou até um quarto e sobre a cama haviam roupas. Ou melhor, quase não havia. Era uma calcinha string, aquelas que só tem um fio minúsculo na bunda, da cor preta e quase transparente. O sutiã era da mesma cor e tecido, não cobriria meus seios de forma adequada. Ao lado, botas de couro com salto bem alto e uma mini saia ridiculamente curta. Eu vesti e estava pior que uma prostituta. Minha bunda enorme engoliu o fio da calcinha e ficou como se estivesse nua. A mini saia, que já era curta, por causa das botas que deixaram minha bunda empinada, não chegou nem na metade. Ou seja, ficou mais da metade da bunda exposta. Era ridículo. Para finalizar, uma máscara estilo aquelas da “tiazinha” que cobria os olhos. Não sabia se aquilo seria o suficiente, mas não adiantava argumentar. Somente vesti.

Saí de lá com o Agulha rindo. Ele aguardou mais uma menina que saiu trajada da mesma forma que eu. Ela me olhou e eu desvivei o olhar. Ele nos levou até outra sala onde mais meninas nos aguardavam.

- Luísa! Mais duas aqui. Acho que agora acabou. Pode passar as instruções – ele gritou isso para alguém que não estava lá, mas em outro cômodo.

- Certo. Deixa elas aí que eu já vou. – Uma voz do outro cômodo respondeu.

Eu fiquei esperando uns dois minutos e saiu de um lugar meio escuro uma mulher mais velha. Ela usava um batom vermelho forte e um vestido longo e preto.

- Meninas. Sou Luísa. Eu serei a gerente de vocês hoje. A função na festa de cada uma é diferente. Vou explicar por blocos. Quem eu chamar primeiro fica aqui na esquerda. Depois, as outras permanecem no meio, e, por fim, aquelas do terceiro bloco ficam na direita. Vamos lá: Patrícia, Anabelle, Laura.

Ela começou a chamar olhando os nomes em um papel. Eu observei as meninas quando elas se direcionavam à esquerda. Todas tinham o nome do Jorge tatuado na bunda e alguma frase idiota. Algumas dava pra ler, outras não. Eram frases do tipo: “Princesinha do papai”, “Rainha do anal”, “depósito de esperma” e coisas degradantes desse tipo. Era como se assinatura do Jorge deixasse claro a quem elas pertenciam. E eu não poderia julgar. Estava na mesma situação.

Eu fiquei no bloco do meio e percebi que era o menor. À esquerda e à direita haviam dezesseis mulheres no total, mas no meio, onde estava, somente cinco. A divisão começou:

- Vocês à esquerda. Vocês irão servir as bebidas. Pode ser que algum cliente apalpe vocês ou mande vocês sentarem no colo. Se isso acontecer, vocês apenas sentam e deixam eles apalparem o que quer que seja. O corpo de vocês não pertence a vocês. Entenderam? Então, sejam boazinhas. Não querem deixar o Jorge bravo. Podem ir.

Um homem levou elas até onde deveriam ficar.

- À direita, meninas, são aquelas que irão recepcionar os clientes e ajudar na cozinha. Vocês não irão ser tão apalpadas, porque ficam mais isoladas. Mas se precisar de ajuda servindo bebidas, qualquer uma pode ir, e as regras que acabei de falar continuam valendo. Saiam.

Elas saíram.

- Vocês quatro do meio. Vocês são especiais. Venham aqui.

Nós nos aproximamos dela que apontava para o centro da festa.

- Estão vendo lá? Ali ficam as mesas espalhadas e em cada ponta tem um palco e outro no centro. Vocês irão ficar ali dançando. Não sabem dançar? Rebolem, façam qualquer coisa. A função de vocês é se exibir para os clientes. Vocês com certeza irão ser apalpadas e alguém pode tirar uma casquinha. Deixem. Se um cliente puxar vocês, os rapazes irão proteger, não se preocupem. Mas mostrem esse corpo. Estão ali para serem contempladas. Me falaram que vocês são as mais gostosas, por isso ganharam essa função.

Eu fiquei sem entender, então indaguei aquela mulher:

- Senhora, desculpe. Mas me falaram que eu serviria bebidas.

- Se o Jorge falou, é ele quem errou, porque eu nunca erro. Vai fazer o que eu falei e ponto final.

- Mas...

- Cale a boca, menina. Agora, todas vocês, sigam o Agulha aqui que ele levará vocês até o palco de cada uma. A cada 1h de festa vocês terão 10 minutos de intervalo. Nesse tempo, o palco fica vazio ou uma menina substitui, não interessa. Mas não podem sair enquanto estiverem lá em cima. Então, vão no banheiro agora e evitem beber, só se um cliente oferecer, e ainda assim, se possível, recuse com educação. Mas nunca, repito, nunca, deixem um cliente bravo. Eles não são só convidados da festa, eles são clientes, pagaram por isso.

Agulha puxou uma pelo braço e nós todas acompanhamos. Ele nos levou até o centro e perguntou se alguém precisava ir ao banheiro. Mas ninguém falou nada. Então, começou a distribuição:

- Você lá na esquerda. Juh, você fica na esquerda também, mas na parte superior. A peituda aqui pode ficar na parte superior à direita. Paty, você pode ir para a parte inferior e tu, marmitinha, fica no centro.

Era o pior lugar, porra! Era onde todo mundo iria me ver. Mas também qualquer lugar seria ruim. O melhor era não estar ali e isso seria impossível. O tempo passou e os “clientes” começaram a chegar. Eu me posicionei no palco e comecei a dançar. Não dançava mal, mas a função era só se exibir. Algumas meninas apenas ficavam se mexendo sem muita noção do que fazer, mas exibiam o corpo, conforme foi ordenado.

Eu percebi quando Jorge chegou acompanhado de alguém. Fiquei lá dançando e tentando não trocar olhares com ninguém. Mas um homem que passou por mim junto de um amigo passou a mão em minha bunda.

- Olha essa daqui. Que bunduda ein hahahaha.

- Gostosa pra caralho.

Eles seguiram qualquer direção. Eu fiquei lá no palco. O tempo passou, chegou um intervalo e fui tomar um ar. Voltei e notei que nesse tempo mais clientes chegaram. A festa ficou mais animada. Show de luzes, som alto e muita bebida.

Enquanto estava no palco dançando, eu notei que chegou alguém que não era estranho, mas estava muito longe. Quando se aproximou, eu percebi quem era. Tratava-se de Claudecir, o delegado da polícia. Porra! Meu chefe tava lá. O que ele veio fazer num lugar desse?

Eu achei aquilo estranho, mas o que me incomodava era a possibilidade dele me ver. Entre todos os homens que poderiam aparecer, ele era o que eu menos achava provável estar lá... bem, eu me enganei como sempre.

Depois de alguns minutos chegou um carro que reconheci na hora, mas custei a acreditar. Desceram duas pessoas. Era um homem acompanhado de outro menino. Quando vi aquilo, meu coração quase saiu pela boca.

Eram meu pai e meu irmão. Eles estavam na festa.

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Comentários

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Adoro ver estas loucuras de fotos e vídeos, sou fotógrafo, tenho 64 anos, me daria o prazer de mandar fotos ou vídeos? tenho alguns onde podemos trocar, segue o me email: euamoavida2020@gmail.com

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Vc escreve contos por encomenda?

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oi? hehehe como assim? Nunca fiz isso. mas posso tentar. Explica mais :P

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bobeslovadonabobovite@gmail.com

Me chama aqui

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Chamei

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Pqppp agora a trama se complica kkkkk tô ansioso pelo próximo ja

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Hj tô com tesão. Escrevi a parte 4 kkkkk

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Cada vez melhor! Não vejo a hora dessa puta começar a gostar de ser chamada de marmita!

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Bocetinha melada faz loucuras. Por isso, acabei de escrever a parte 4 e já coloquei aqui kkkk aproveite

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oi boa noite cada contos muito bom vc ter foto levisiri1973@gmail.com beijos

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