23. O porteiro

Um conto erótico de Mateus
Categoria: Gay
Contém 3042 palavras
Data: 18/12/2025 14:07:49
Assuntos: Gay

23. O porteiro

Eu não tinha reparado no porteiro até irmos esperar pelo Uber lá fora, almoçar numa espelunca maravilhosa bem perto do shopping, depois Laura iria para a casa dela e continuaria sua vida de publicitária, Luana iria para seu pardieiro e seguiria com suas faxinas, e nós em nosso mundo, almoçamos comida de pobre, farta, temperada e gostosa como barões, meio bêbados chegamos em casa e entregarei no porteiro. São três edifícios de dez andares com três apartamentos por andar, tem o serviço administrativo, a zeladora e os quatro porteiros, e eu só havia notado naquele gatinho quando Laura falou que na próxima suruba iria querer aquele gato e o da noite anterior também.

Passei por ele encarando, sem prestar atenção nos três jotas meio bêbados como eu. Sábado sem sexo, chega, né? Ele sustentou o olhar, sem risinhos, sem gestos, sem palavras, três passos e olho para trás e ele estava colocando o rosto para fora da guarita para me ver, parrudo, tatuado, loiro com cabelo mullet, um gostosão. Um feioso mal humorado o seguiu no horário; depois veio um negro retinto de cavanhaque bem desenhado e careca, malhado sem ser de academia; e o outro porteiro do dia, chinezinho todo turbinado de academia, com um cabelo bem boyband coreana e óculos redondos; todos entre vinte e dois e vinte e seis anos, mais perto de minha idade.

Eu só observei os três e repassei as minhas impressões, cada um dos outros três se animaram a seu modo, imaginando os caras se divertindo com eles e fazendo as meninas e eu de depósito de porra, lamentei não termos mais a casa de tio Renato para fazermos esse tipo de putaria. José disse que o cursinho ia ter de se mudar, estavam vendo um prediozinho mais próximo do centro, o cursinho estava dando certo e pensavam em fazer uma escola de ensino médio, que coisa incrível, eu estava comemorando mesmo essa vitória, queria muito dar para os três, eu me sentia em dívida com os três por termos fodido muito no último fim de semana e não ter sido em mim que meteram pica, e daquela semana estarmos tão cheios de trabalho e preocupações, menos o funcionário público, João estava apenas estudando para tentar subir de posto.

Joel que falou que eu poderia ligar para o porteiro e perguntar o que ele ia fazer na noite seguinte, falar que meu ‘namorado’ estava montando uma noite de jogos e se ele quisesse beber vinho ou cerveja ia ser na próxima noite, folga dele e pra fazer isso chamando os outros porteiros também, os outros dois olharam pra mim e disseram que só iam topar porque a portaria ia ser eletrônica em duas semanas e os caras já estavam mesmo de aviso prévio, eu disse que não ia dar conta de seis não, José disse que se eu conseguisse ele chamaria Murilo e o boiolinha para cá, bem… não. Eu não queria chamar ninguém pra putaria, se a coisa tivesse de acontecer com Murilo e Fernando que fosse com eles vindo e se tivessem que acontecer aconteceria, mas sem forçar. “Você é meu, José Hélio, era o que você queria e é o que você agora tem.”

Sentei no colo dele e passei a língua nos lábios dele, chamei ele de putão e depois de sentir o pau dele duro logo abaixo do meu, desci… eu tinha uma portaria para ir, bati na guarita e perguntei de um pacote que estava dizendo que foi entregue, perguntei o nome dele, Tiago, perguntei onde morava e se já tinha proposta de emprego, o meu ‘namorado’ queria ver uma moça na recepção da empresa, mas eu podia dar a indicação dele, casado, filhos… ele diz que sim para as duas coisas, ficou desanimado e ele nota e ri, diz que Samuel e Rafael iriam gostar de me conhecer, eram o tatuado e o asiático respectivamente, eu pergunto se ele gostava de cerveja, meu ‘namorado’ ‘mandou’ eu convidar os três para uma noite de jogos, cerveja… essas coisas, e eu já tive um namorado porteiro, que era… senti uma falta enorme de Murilo, de um momento a outro eu estava chorando, ele perguntou se eu ia contar o que aconteceu, eu já estava escondido na guarita e liguei pra casa, disse que ia conversar Tiago, e contar sobre meu último ano meio. João quis saber se eu estava bem, estava, mas eu queria desabafar minha história com alguma pessoa sem ter que pensar que essa pessoa quer transar comigo depois, Tiago ouviu tudo por quase uma hora e depois disse que queria muito conhecer Joel, disse que era uma aventura muito louca a minha, mandei ele dar meus cumprimentos à esposa dele, ele sorriu e disse que acabou, quando ele comeu o urso que lhe pôs chifres. Já ouvi essa história antes.

Jogamos na noite de sábado, apenas isso, e vimos um jogo na televisão, os sete, Tiago conheceu Luana mais tarde, ela acabou arrumando a vaga que realmente existia na escola de José e Joel, Samuel e Rafael passaram a frequentar nosso apartamento, um estava para ser chamado em um concurso da prefeitura, contador, e o outro estava estudando para concurso, professor de informática, dez dias desde que fomos apresentados, Luana estava morando com Tiago, foi assim acontecendo… Murilo estava voltando para uma visita.

Murilo estava diferente, calado, me pegou no trabalho e levou para o hotel onde estava, no caminho ligou para José, “Helinho, chama João e pega Joel, vou te passar um endereço, vamos fazer uma zoada, já confisquei seu veadinho e só devolvo com um sim de vocês, tem um lugar que eu quero levar vocês”, claro que foi sim, perguntei se podiam chamar dois amigos que ficaram de passar lá em casa e jogar alguma coisa… Murilo me beija, diz que está com saudade de meu cheiro, mando ele sentar e explico que não vou devolver Hélio, que agora até o chamo de José, Murilo ri, diz que conversou com ele antes, que eram bons juntos, mas não tava sentindo que fazia outra coisa que não fosse empatar José de ficar com Joel e comigo, disse que saiu do caminho, teve tempo pra pensar, mas queria me encontrar, sou seu melhor amigo, seu irmão, de todos… nem deixei ele terminar, eu queria comer Murilo logo, ele estava louco por pica, cansado do soca fofo, do mané que Fernando acabou se mostrando, amante de seu cunhado, “...apaixonado por minha irmã caçula, vê se pode?, mulher é tudo idiota”.

Murilo aos meus pés chupando meu pau e pedindo pica, engolindo, cuspindo na cabeça de minha rola para enfiar ela mais fundo, eu respirando aquele homem cheiroso, “Pensei em você, dei a bunda para uns três caras, consegui umas representações, estou vendendo material cirúrgico, usei meu corpo e gostei, fui puta, não me arrependo, agora estou livre, gostei de sentir um cara me comendo, me ligando para me comer novamente, gostei de ver o cara admitir que não dá conta de mu fogo e ver Mateus eu sendo currado por outro, me dividir com outro, agora os três se comem, se forem, passou o que eu quis com eles. Me fode, Mateus, me enche de porra, eu quero fazer o que você faz, mas quero ser amado, não quero alguém que te queira mais que a mim.” Comi, comi, ou melhor, a bunda dele comeu meu pau, nunca senti um ativo daquela forma, eu sendo passivo com a pica e ele ativo com o cu. Era por isso que os caras piram em mim.

Murilo voltou outro, e eu estava delirando, o corpo dele continuava másculo e peludinho, ele falou que eu estava mais parrudo, estava sim, não tão lindo quanto Joel, mas não era aquele magricela, eu estava gostoso, eu me sentia bem com meu corpo e com quem eu sou. Murilo pergunta se eu queria beber o seu leite, e faz a pergunta já metendo um meia nove na gente, eu gozei antes, depois ele em mim, ele veio me beijar no rosto, me deixou sentindo por mais tempo o gosto salgado que ele tem, “Eu amo esse gosto amargo que você deixa na minha boca, meu irmão. Eu te amo, Mateus.” Eu o beijo antes de falar o mesmo, antes de prendê-lo no meu abraço e dormir meia hora agarrado a ele, meu Murilo, muito melhor que qualquer ruivo.

A gente acorda com o despertador dele e ele já vai nos empurrando para o banho. Entre risadas diz que se aconselhou bastante com Bosco e Tião, eu digo que então devo minha felicidade aos dois, cuidaram de Joel e ainda me trouxeram João, agora cuidando de Murilo… Murilo me afastava dizia que se a gente fodesse a segunda vez não ia dar para os outros, eu queria saber de mais ninguém, queria comer aquele cu outra vez, ele me beijava e cedia aos poucos às minhas investidas quando a porta abriu.

Era como se eu estivesse vendo tio Galvão com sua barriguinha e um corpo esculpido em halteres, aqueles olhos grandes e curiosos, “Esse é o famoso Mateus? Porra, o novinho é lindo mesmo, mais do que imaginei”, eu estava de frente para Daniel, o ex abusivo de Fernando. Daniel chega com aquela pele negra, e me estende a mão para um cumprimento, mãos grossas e hidratadas, “O ex de meu ex é meu sócio”, “Namorado, tô na sua cama há meses”, “Meu sócio, meu amigo e amante, e disse que não dorme até despejar litros de esperma dentro de você”, “Porra, Murilo, provável que o cara já me odeie, e você fala desse jeito…”, “Perrrrdão! Então mostra teu pau pra ele…”

Caralho, que chibata era aquela, grossa, veiuda mesmo mole, já me percebi pegando. Murilo manda eu me comportar, estávamos indo a um compromisso, eles se beijaram, depois eu aceito ser beijado por Daniel. No caminho Daniel me conta que bateu em Fernando sim, não faria novamente, mas não se arrepender, sente até orgulho disso, fala que estava noivo e apaixonado, Fernando tanto fez que acabou sendo comido pelo noivo de sua melhor amiga, Daniel ficou confuso, tentando entender esses sentimentos, desejos, suspendeu os preparativos do casamento, um choque, mas o ruivo falava em casamento, queria o lugar da amiga, do nada a faculdade inteira sabia do caso dos dois, seus pais o expulsaram de casa na porrada, ter batido em Fernando não era digno de Daniel, mas era digno do boiolinha. Tive de admitir que concordo, eu fiz mais por menos.

Daniel dirigia e disse que poucos amigos restaram, a segunda irmã de Murilo, então ficarem amigos e se tornarem amantes foi um pulo, “Eu sei que o amo, mas Murilo ainda não está pronto para ser amado, não faz mal, a gente se diverte juntos enquanto espero”, sinal vermelho e eles se beijam. Murilo conta que seu cunhado abriu muitas portas e ele fez dezenas de contatos, inclusive com o prefeito da cidade; Daniel e Murilo se uniram para realizar um festival de pop rock durante o Carnaval, contatos, patrocínios, apoio da prefeitura, divulgação, deu o trabalho de uma vida, “Por isso eu estava distante, Mateus, eu mal tomava banho, mas foi empolgante ver esse porteiro ganhando dinheiro a rodo. Hoje Daniel, Romão e eu somos sócios.”

“Espera aí…”, “Eu falei com minha irmã, Romão mandou eu falar com ela sobre uma desconfiança de infidelidade, falei, ela nem deixou eu prosseguir, disse que ele era perfeito, desde que ninguém a contasse sua vida seria sempre perfeita, o que ele faz logo de casa era da conta só dele, com quem e o que só a fariam sofrer, e ela era a mãe dos filhos dele, sem filhos de outras, esse era o acordo. Voltei pra Romão, comi e fiz aquele macho pedir pica, ensinei tudo que sei a ele e ele apontou o prefeito, foi mais fácil do que pensei, você vai gostar de conhecer Gaspar qualquer dia.”

Chegamos em uma chácara, reconheci o nosso carro, uma sensação de segurança me envolveu, ainda que eu confie em Murilo… Joel, João, José… não preciso explicar. Reconheci o carro de tio Caio, e a moto de tio Galvão, havia outros carros, sendo o que for, prometia ser agitado, animado. A casa era no estilo colonial, mas atualizada, grande, de cara vi Luana, Tiago e Laura sentada no colo dele falando com José, ele me sorriu levantando um copo de uísque que lhe foi posto na mão, porque nenhum de nós gosta de bebida destilada, João conversava com Romão, Samuel e Rafael, meus quatro tios e Joel conversavam com um coroa da idade de meus tios, cabelo todo branco e barba curta também, meio gordinho, do tipo tetinha, acertei quando desconfiei que era a casa de campo do tal prefeito Gaspar, ele sorriu olhando para nós e soltou um ‘finalmente’, todos estavam com roupas comuns, estavam esperando para um jantar ou qualquer coisa assim, um sushiman preparava as comidas e duas garotas ocupavam ou serviam.

Aprendi a amar comida japonesa, Rafael contava que era coreano, nascido no Brasil, não conhecia comida japonesa tão bem, uma hora depois o serviço acabou, estávamos alimentados, o trio de brasileiros que faziam comida japonesa recolheram o material e em quinze minutos estavam saindo. Gaspar puxou Murilo para um beijo e perguntou o que ele tinha em mente, “Eu vou ficar nu e chupar seu pau em agradecimento por ter cedido a casa, o resto vai acontecer naturalmente.” Nem vou tentar descrever o que aconteceu, falei para José ficar de olho em Murilo, João em Luana e Joel em Laura; e todos de olho em mim, “De você eu cuido, mas protejam os outros como Mateus pediu, eu cuido do meu sobrinho”, tio Caio me beijou e era como se fosse a primeira vez, ele disse no meu ouvido que me amava, que eu era como um filho muito amado, menos quando a gente se pegava, aí eu era o seu veadinho mais amado. Ele me beijou de volta e me fez descer e ajoelhar e chupar e engasgar no seu cacete, me fez de puta e mamei tio Galvão e Gaspar, que passei a chamar de tio também. Chupei Laura enquanto Joel e Tiago revezavam entre fazer ela chupar ou meter no meu cu.

Tio Caio me vendou e me fez alterar entre sua piroca e a de João enquanto outros me comeram e eu não sabia quem, fiquei um tempo no colo de meu tio me recuperando, ele disse que nunca conversamos a respeito, era o lugar ideal, em um momento como aquele conheceu o pai predador de Fernando, era um cara que nunca baixava as calças, só chupava a galera e ia embora, se conheciam há meses e nunca soube, sempre se sentiu mal por ter me colocado de frente com um criminoso sexual, eu o beijei, disse que ele me sustentou depois da orfandade, me protegeu e me deu de presente para o melhor homem do mundo que me divide com uma dupla maravilhosa, e eu sou grato a ele e feliz com minha sorte. A gente se beijou e meu tio estava chorando de emoção e de pau duro.

“Desculpa interromper, mas é que eu tive tão pouco de Mateuzinho… eu quero comer essa bundinha quente mais um pouco, mas…”, “Rafael, certo?”, Samuel corrigiu meu tio e o chamou de senhor, meu tio disse que sabia que ele e Rafa foram rejeitados pelas famílias depois de assumirem, esses deviam lhe chamar de tio, pegou a rola de Samuel que soltava uma babinha e meteu na boca, sugou os ovos dele, disse para eu ficar de joelhos empinando o cu no sofá para Samuel me foder enquanto meu tio o fodia, Samuel sorriu, o cara estava desesperado por não ter arranjado nenhum bico desde que foi demitido, mas agora era um protegido de meus tios, ele e Rafael viviam filando as refeições lá em casa, ele tem um pau liso e curvo pra cima, mas é um pau babão demais, eu adoro o pau dele dentro de mim, tocando as paredes internas do meu reto como os outros não fazem.

“Fala, Samuel, fala para Mateus como é gostoso comer ele e dar essa bunda dura para o tio de vocês dois, fala pra teu priminho, fala gostoso”, Samuel falava coisa com coisa e gozou rápido, falei pra ele evitar gozar nesse tipo de festa, para durar o máximo possível, ele disse que sonha em meter em mim já fazia mais de ano, senta ao meu lado, Rafael chega mordendo meu pescoço, ainda não sabia o nome de tio Caio, falou assim: “Ei, tio, vou foder esse puto delicioso e o senhor vai me comer, mas pega leve que o senhor vai tirar meu cabaço.”

Tio Caio fez disso um evento, chamou tio Galvão, ambos namorando o porteiro, eu dengoso no colo de Samuel, a gente se namorando, vendo tio Galvão alternar entre socar fundo e lento a piroca na boca de Rafael e beijar ele bem romântico bagunçando ainda mais um cabelo revoltado. Tio Caio chupava o cu do ex porteiro e colocava o dedo preparando para o momento de enfiar fundo, Daniel chegou meia-bomba e se punhtando, se aproximou de mim e eu pedi para Samuel segurar minhas pernas abertas para ele me comer, em dois tempos aquele troço ficou firme e entrou em.mim sem dificuldade, eu havia sido fodido por todos provavelmente, Joel me observava rindo fodendo e beijando Murilo, “Você é tão gostoso quanto Murilo, o seu irmãozinho, eu sou louco por ele, eu faço tudo o que for preciso, eu quero ser o homem dele”, Daniel me falava com seu corpo colado em mim, seu suor era delicioso, ao meu lado meus tios revezando o cu de Rafael, porra, que orgia, que orgia… Gozei pelo cu a primeira vez aquela noite, em seguida desmaiei de cansaço.

Acordei em um quarto com Murilo me abraçando e roncando baixinho, em outra cama Laura e Luana dormiam agarradas a Tiago, estávamos todos nus e sujos da noite anterior, sentado numa cadeira reclinável Daniel dormia e um fio de baba lhe escorria da boca, ele acorda e diz que meu tio me deu o dia de folga, João pediu para ligar.

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