Camila não tirou os olhos do Lucas quando anunciou a consequência.
— Lucas — ela disse, firme. — Você vai falar uma coisa física que te atrai em cada mulher aqui.
— Não — ele respondeu na hora, rindo nervoso. — Aí não.
— Por quê? — Camila perguntou, já sabendo a resposta.
Lucas passou a mão no cabelo e apontou ao redor.
— Porque duas delas namoram. E eu não quero entrar em território errado.
O clima mudou. Não ficou pesado, mas ficou atento.
Rafael foi o primeiro a falar.
— Cara… — ele disse, olhando pra Lívia. — É jogo.
Lívia cruzou os braços e sorriu.
— Durante o jogo, tudo é livre. Eu confio em você — disse, olhando pra Rafael. — E sei que elogio não é convite.
Ela virou pra Lucas.
— Fala. Não vai me ofender.
Eu respirei fundo e entrei na conversa.
— Mesma coisa aqui — falei, olhando pra Fernanda. — A gente tá jogando. Palavra não é ação.
Fernanda me olhou por um segundo, avaliando e assentiu.
— Pode falar — disse ela, tranquila. — Eu sei onde estou.
Camila abriu um sorriso lento, satisfeito.
— Viu só? — disse. — Homens adultos autorizando o caos.
Lucas engoliu seco.
— Vocês têm certeza?
— Absoluta — Rafael respondeu.
— Então vai — Camila disse. — Sem poesia. Parte do corpo. Seja direto.
O silêncio ficou denso.
Lucas começou por Camila, talvez por ser o caminho mais fácil.
— Camila… — ele disse. — A bunda. Você anda como se soubesse exatamente o efeito que causa.
— Finalmente alguém com coragem — ela respondeu, rindo. — Obrigada.
Depois virou pra Lívia.
— Lívia… — ele hesitou menos. — Seu rosto. Você tem uma expressão tranquila que contrasta com o jeito provocador.
Rafael riu.
— Isso explica muita coisa.
Então sobrou Fernanda.
O silêncio voltou.
Lucas respirou fundo.
— Fernanda… — ele disse devagar. — O peito. Não pelo tamanho… mas pelo jeito que você se move. É impossível não notar.
O ar ficou pesado por um segundo.
Fernanda riu, levando a mão ao copo.
— Vocês são todos absurdos.
Eu mantive o olhar nele.
— Falou com respeito — eu disse. — Tá tudo certo.
Lucas assentiu, aliviado.
— Obrigado — respondeu. — Eu não queria parecer invasivo.
Camila bateu palmas.
— Olha só que momento bonito. Consentimento coletivo antes da indecência.
Ela girou a garrafa de novo.
— Agora sim — disse. — A gente começou de verdade.
Ninguém riu dessa vez.
— Mas é muito difícil estar em um grupo onde todos namoram. — Falou Lucas parecendo que carregava um peso nos ombros.
— Eu, não acho. Acho super normal. — Afirmou Camila.
— Lógico que pra você é normal! Não faz distinção de quem são as pessoas na hora de falar hahaha. — Disse Lucas com todos rindo ao final.
— Mas qual é o problema exatamente? — Questionou Rafael.
— Ahh, basicamente parece que estou sendo desrespeitoso por falar qualquer coisa. Majoritariamente meu grupo de amigos são solteiros, então comentários e brincadeiras parecem ser menos desrespeitosos.
— Assim... vamos pegando mais intimidade, tipo agora, mas é bom você se preocupar com isso, significa que você é gente fina. — Falei. — Então acho que você pode se soltar mais.
— Façamos o seguinte... irei me soltar mais e qualquer coisa vocês me cortam, beleza?
— Agora o monstro vai sair da jaula, se quiser, pode me desrespeitar a vontade. — Disse Camila em um tom não tão irônico.
Todos riram da situação, então Camila continuou:
— Gente, agora que todo mundo está mais solto, posso coordenar a brincadeira? Vou ditar algumas dinâmicas e no final vocês ditam a minha?
Todo mundo se olhou meio pensativo.
— Muito arriscado. — Disse Fernanda.
— Pois é, vamos correr muito risco. — Brincou Lívia. — Mas vai lá... estamos na chuva é pra se molhar.
— Ótimo, então. Outros meninos que não responderam... Os meninos casados...Citem uma parte do corpo das outras garotas dessa roda, que não sejam suas namoradas, que vocês acham atraente.
— Sabia que a gente ia se ferrar nessa história, Lívia. Não deveríamos ter deixado. — Falou Fernanda em tom irônico e debochado.
— Ahhh coitada delas, o Rafael não ficou de mimimi quando Lucas falou que a namorada dele é extremamente linda e o Matheus não ficou revoltado quando foi comentado sobre você ter peitos deliciosos.
— CARA! NUNCA DISSE ISSO! — Lucas dá um mini berro de vergonha tentando conter a situação.
— Mas eu estou falando... Algum problema? — Respondeu Camila.
— Todo hahahaha, para de colocar palavras na minha boca.
— Quer que eu coloque outra coisa? — Disse Camila investindo muito fortemente em Lucas, ela não queria sair no zero a zero essa noite.
— Se contenha que não é o seu desafio. — Falou Lívia meio competitiva. — Vai lá Rafael, quero ouvir.
— ahh pronto, sobrou pra mim. Bom... Camila tem personalidade e Fernanda tem caráter.
— Para de sabonetar Rafael! — Camila deu bronca.
— Vamos amor, pode ser sincero. — Tranquilizou Lívia.
— Tá... então acho a mesma coisa que Lucas, bunda da Camila e peitos da Fernada.
— Nossa, que sem sal. — Camila demonstrou tristeza ao ouvir da forma que foi dito. — Vai Matheus, melhora esse clima pra gente.
Camila levante e fica dando voltinhas em circulo dizendo:
— Me analisa por completo e me dê uma opinião sincera!
Nesse momento Fernanda me olha com olhos serrilhados. Aproveitando a deixa, levanto, chego perto de Camila, estico a mão e pergunto:
— Posso tocar pra analisar melhor?
antes que qualquer pessoa pudesse expressar qualquer ação, Fernanda gritou:
— NÃO!
Eu rio da cara dela e falo:
— Claro que não meu amor, só estava zombando de você hahaha, só queria te provocar.
— Poxa, fiquei feliz atoa. — Diz camila.
— Então você está fazendo as coisas pra me provocar? Você vai ver só. — Falou Fernanda em tom ameaçador. — Responde o desafio ai, que o que é seu, está guardado.
— Ai Deus hahahaha, levou a sério a brincadeira. Bom... Camila, as pernas, acho que você tem pernas excelentes e bem desenhadas. E Lívia, acho que a barriga, você sempre está de top, nas duas vezes que te vi, e isso chama a atenção.
— Quer arrumar confusão irmão? — Rafael ficou sério e de cara fechada. O Silêncio durou uns dois segundos. — Tô zoando cara hahahaha, não é você que gosta de piadas?
— Obrigadaaaa Rafael! — Agradeceu Fernanda.
Todos riram. Então Camila continuou com o Jogo.
— Mas isso está muito fácil pras meninas. O Desafio de vocês, depois de escutarem seus namorados elogiando horrores outras mulheres, é escolher um dos homens aqui, para um beijo duplo NA BOCHECHA. Viu, eu não sou tão má quanto vocês pensam. Cada uma beijando de um lado, por cinco segundo, enquanto seus cônjuges assistem.
— Porra, mas ai é mais um desafio pra gente, já que a dificuldade vai ser nossa! — Se revoltou Rafael.
— Não ue, e se elas te escolherem? — Refutou Camila.
Fernanda e Lívia já estavam conversando e debatendo o que iriam fazer, nenhuma das duas titubeou sobre a ideia de Camila. Então, as duas que estavam entre os namorados, sentadas e conversando, param de falar, olham pra gente e vão engatinhando de quatro em direção ao Lucas.
— ahh não gente, vocês querem fazer que o namorado de vocês virem meus inimigos. — Desabafa o Lucas.
As duas vão engatinhando até ele, cada uma se posiciona de cada lá e dão um beijo lendo na bochecha dele, enquanto tentam olhar a gente com canto de olho, nitidamente para provocar, enquanto Lucas fica de olho fechado, vermelho.
— Uau! Isso foi incrível! Estou batendo palmas aqui e não é com as mãos! — Brincou Camila, enquanto Fernanda e Lívia voltavam para seus lugares, olhando no fundo dos nossos olhos.
— Por favor, pessoal. Não me odeiem! — Suplicou Lucas.
— Relaxa, não é você o problema! – Falei olhando nos fundos dos olhos de Fernanda, num tom ameaçador irônico.
— Acho que depois desse espetáculo, vamos embora, né? — Disse Rafael, provocando Lívia.
— Tá... eu sei que está tarde! Vamos fazer o seguinte então, ultima brincadeira! Cada um escreve um desafio no papel, vamos sortear um e todos são obrigados a cumprir, tem que ser algo unissex. O que acham? — Indagou Camila.
— Ok, pode ser, mas você, Camila, tem que pegar um segundo papel e só você fazer pois até agora não fez nada! — Falou Fernanda.
— Beleza, combinado. Agora cada um, pegue um papel e uma caneta.
Todos escreveram, ninguém sabia o que poderia vir. Um papel foi sorteado e o desafio era bem simples e desafiador.
“Tirar a blusa.”
— Porra, quem escreveu isso aqui? Foi a Camila, com certeza! — Disse o Rafael já olhando pra Camila tirando a blusa e ficando apena de sutiã.
— Não fui eu, eu juro! Escrevi coisa pior!
Todos se olham, eu tiro a minha blusa, querendo incentivar a Fernanda a tirar também e ela percebeu isso e riu com canto de boca. Rafael tira, logo depois Lívia e depois Lucas. Até aí, tudo normal, comentários e brincadeiras simples. Até que Fernanda decide tirar a blusa. Esse é o momento onde ela brilha, o sutiã dela parece estar pedindo ajuda para segurar aqueles peitões, parte da aréola do peito dela o sutiã não dá conta de cobrir.
Lívia rapidamente tapa os olhos de Rafael com as mãos e fala brincando. — Que pouca vergonha é essa!
Camila, de queixo caído diz:
— Meu Deus! Posso tocar? Que inveja!
Fernanda assente com a cabeça, então Camila começa a colocar a mão debaixo deles, como se estivesse medindo o peso. Em meio de comentários, risos e Lívia pedindo para colocarmos a blusa de volta, minha visão que estava em Camila medindo os peitos de Fernanda, vejo Lucas ao fundo com o queixo completamente caído, extasiado e imóvel encarando os peitos da minha namorada, ele estava tão em transe que nem a blusa tinha tirado ainda.
— Não vai tirar a blusa não? Vai só ficar olhando mesmo? — Falei em tom provocativo para o Lucas.
Nesse momento, ele começou a gaguejar tentando se justificar, enquanto tirava a blusa e todos riram.
— É bonito, né Lucas? — Provocou Camila.
— Não po, nada a ver.
— Ue, então você não me acha bonita? — Indagou Fernanda com tom de deboche.
— Não foi isso que eu disse. Olha! Vocês tão me provocando, não vou entrar no jogo de vocês.
Ri da situação e lembrei:
— Camila, você tem mais um papel pra tirar.
— ahh é mesmo.
Ela sorteou mais um papel e estava escrito: “Ficar cinco minutos a sós na cozinha com a pessoa a sua esquerda.” E a esquerda de Camila, estava Lucas. Fico pensando... se esse fosse o primeiro papel a cair, Fernanda está à esquerda de Lucas, mas enfim...
— Eu tenho que levantar? — Pareceu meio confuso o Lucas.
— Evidentemente gatinho, vamos pra cozinha. — Afirmou Camila puxando Lucas. Que ao levantar, nitidamente estava duro e tentando tapar a ereção.
Camila percebe e não deixa escapar.
— Ihh, me dei bem! Rindo.
Então, eles vão pra cozinha, ficando apenas nós quatro na sala.
— Podemos colocar a blusa agora? Quero deixar meu namorado enxergar novamente. — Brincou Lívia com o fato de não deixar o Rafael ver a Fernanda sem blusa.
Então nos vestimos e começamos a organizar as coisas na sala. Não demorou muito, Camila volta com uma cara super radiante, falando:
— Bom, acho que agora posso ir pra casa. Hahaha — Seguida da Lucas que estava com um sorriso bobo no rosto.
Todos foram chamando um uber e indo para suas casas, quando fechamos a porta, mal deu tempo de pensar em algo, Fernando já me agarrou e começamos a nos beijar.
Ela começou a tirar nossas blusas, fomos nos beijando em direção a cama. Ela montou em mim e abriu o sutiã, fazendo com que aqueles peitos enormes pulassem na minha cara. Peguei um deles e comecei a chupar, e fazia o movimento como se estivesse metendo nela, mesmo de bermuda ainda.
Ela não aguentou, levantou, pegou nossa maleta, tirou o short e a calcinha tudo numa ação só. Ficou de quatro na cama, pegou um sugador de clitóris que temos e começou a usar.
— Me fode! — Pediu Fernanda sem nenhum tipo de pudor ou delicadeza.
não perdi tempo, já tirei minha bermuda e cueca, e comecei a meter na buceta dela.
Ela gemia bastante, mais que o normal, ela estava empolgada, excitada a um tempo.
— Não sabia que você gostava tanto assim de se exibir, está assim porque todos viram seus peitos?
— Cala a boca e continua fudendo!
Nessa hora, enchi a mão e bati com tudo na bunda dela, acompanhado de uma forte estocada. Ela gemeu bem alto nesse momento e magicamente deitou na cama, começou a ter espasmos, típico de quem está gozando, e ficou bem ofegante.
— Já gozou? Não sabia que você era tão puta assim.
— Tá falando, muito! — Disse ela ficando de barriga pra cima e abrindo as pernas pra mim. — Mete novamente que vou te fazer gozar rapidinho.
Encaixei meu pau dentro dela de novo, estava extremamente molhada e entrou fácil.
— Como você vai me fazer gozar rápido?
— Simples... te contanto o motivo de eu estar tão excitada. — Nesse momento eu já sabia que ela ia me provocar. — Você acha que foi um exibicionismo geral? Não... eu não ia ficar tão excitada com a Camila me olhando, por exemplo. Fiquei excitada por que o Lucas babou em mim a noite inteira e quando ele viu meus peitos, foi muito bom ver ele me desejando. Será que consigo provoca-lo mais na faculdade?
— Acho que sim. — Falei metendo cada vez mais forte nela.
— Acha? Acho que posso conversar com ele sobre seu fetiche e falar que escolhemos ele, o que acha?
— Uhum. — Não conseguia mais responder direito, só estava confirmando tudo e aceitando.
— Ele com certeza aceitaria brincar com a gente, né? Ai, apenas supostamente, se eu chamasse ele pra matar aula aqui em casa, a gente poderia Fud...
Ela nem termina a frase e eu começo a gozar nela. Ela começa a rir de mim e fala.
— Viu, rápido e fácil.
Estou sem forças para responder, então vou apenas aceitar, mas ela continua...
— Mas vida, falando sério agora... Sei que falei algumas besteiras aqui, tudo pra te provocar, mas acho que essa brincadeira de hoje deu um novo horizonte que talvez não estivéssemos esperando. Acho que a Camila ultrapassa limites demais e acho que estamos ultrapassando nossos limites junto e precisamos conversar sobre o que pode acontecer daqui pra frente...