Ela me via só como amigo - Cap. 8

Um conto erótico de Bruno (por Carlos_Leonardo)
Categoria: Heterossexual
Contém 8703 palavras
Data: 15/12/2025 09:37:48

Mais uma vez, só gratidão pelos comentários do capítulo anterior.

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Passei a madrugada esperando o colapso e já estava conformado com isso. Contudo, nada aconteceu. Claro, eu estava magoado e revoltado, mas longe de estar desesperado como daquela vez. Eu tinha muitos questionamentos e uma vontade crescente de confrontar minha mãe, Adriana e Wanda, mas felizmente consegui controlar meu ímpeto. Não era o momento. Na realidade, comecei a amadurecer outra ideia.

Não consegui dormir, pois queria refletir antes de tomar a melhor decisão. Quando amanheceu, percebi que precisava de mais espaço e de mais tempo disponível. Não conseguiria me concentrar em qualquer outra coisa que não fosse tentar resolver minha vida. Então, abri meu notebook e mandei um e-mail curto para meus sócios:

“Prezados,

Por motivos pessoais surgidos de forma imprevista, precisarei me ausentar por aproximadamente uma semana para tratá-los. Durante esse período, estarei totalmente indisponível.

Agradeço desde já a compreensão de todos.

Atenciosamente,

Bruno”

Depois, fiz minha higiene pessoal tentando fazer o mínimo de silêncio possível. Não queria encontrar minha mãe ainda. Por fim, arrumei uma mochila com algumas roupas e meu notebook, e saí de casa sem nem tomar café da manhã.

Meu rumo era claro. Minha ideia era ficar praticamente incomunicável enquanto esfriava a cabeça. Da minha profissão, aprendi a não ser impulsivo, mas a avaliar todos os dados disponíveis, fazendo um estudo exaustivo. Era isso que eu pretendia fazer.

Parei numa loja de telefonia e comprei um novo celular com um novo chip. Em seguida, fui numa lanchonete para, enfim, tomar meu café da manhã, mesmo sem vontade. Enquanto a comida era preparada, mandei uma mensagem curta para minha mãe e para Adriana, contendo o mesmo teor:

“Passarei uma semana fora. Preciso pensar sobre algumas coisas que descobri. Ficarei incomunicável, por isso aguarde meu retorno. Quando voltar, conversamos”.

Desliguei meu celular, não dando tempo de ver qualquer resposta delas.

Em seguida, pelo notebook, reservei uma semana num chalé isolado em São Bento do Sapucaí. Era um local que já tinha pesquisado anteriormente para ir com Adriana, mas que nunca tinha comentado com ela. Julguei ser o local mais adequado para o meu estado de espírito, para o que eu precisava naquele momento.

Depois de tentar comer meu café da manhã, liguei para Remo do meu novo celular. Eu queria encontrá-lo, pois ele seria parte crucial do que eu pretendia fazer. Surpreendentemente, ele disse que estava de folga naquele dia e que eu poderia passar no seu apartamento. Eu fui.

Remo morava sozinho e já tinha me chamado algumas vezes para curtir a noite lá, regado a bebidas e companhias agradáveis. Eu sempre recusei, ainda mais quando comecei a namorar Adriana. Naquele momento era diferente. Eu precisava que ele fosse meu contato de segurança.

- Ora, ora, ora se não é famoso Bruno entrando no meu apartamento – ele me disse com um olhar zombeteiro quando cheguei.

- A festa foi boa por aqui. – retruquei enquanto entrava e observava a bagunça recheada de garrafas de cerveja.

- Foi sim, uma festa a dois…

- Vida boa!

- Não mais que a sua.

- Sei! Futura namorada?

- Só se você ainda acreditar que eu e Erica vamos namorar.

- Nossa! Isso tudo aqui foi… só você e Erica?

- Por que a surpresa? Tá muito destruído? – Ele riu.

- Vocês são intensos.

- Somos amigos… com benefícios.

- Cara, preciso de uma ajuda.

- Eita, pela sua cara, parece sério. Você não é de pedir ajuda. Não lembro de você ter me pedido ajuda antes.

Remo foi até a cozinha, trouxe dois copos de água e me entregou um deles. Em seguida, acomodei-me no sofá, enquanto ele se sentava na poltrona à minha frente.

- Me conte.

- Cara, descobri umas coisas da Adriana e da minha mãe…

- Que coisas? – ele me interrompeu.

- Não vem ao caso… É o seguinte, vou passar uma semana fora, incomunicável. Quero ficar sozinho. Reservei um chalé para ficar isolado. Não quero contato com ninguém, nem mesmo com elas.

- E precisa ser tão radical assim?

- Radical ou não, eu não sei, mas… eu sou assim e assim que preciso fazer no momento.

Ele ergueu as mãos devagar, num gesto que misturava rendição e cautela.

- Calma aí, mano. Parece que o que você descobriu não foi nada bom, mas… onde eu entro nisso?

- Bom, comprei um celular novo, com chip novo. Vou deixar o antigo desligado. Se eu não voltar em uma semana, tente falar comigo ou vá até lá. Vou te passar o número novo.

- Que trágico! Você não tá pensando em fazer nenhuma besteira, né?

Remo parecia genuinamente preocupado comigo.

- Não, claro que não. Eu só não quero ser incomodado. Porém, sou cuidadoso. Preciso que pelo menos uma pessoa saiba onde estou e você é a pessoa certa para isso.

- Entendi. Você sabe, né? Sou seu amigo, Bruno, mas cara, seja lá o que você descobriu, não vá fazer besteira. Vou guardar segredo e fingir que não sei onde você está, mas como seu amigo, eu preciso dizer que entendo seu lado, entendo querer se isolar pra pensar antes de decidir o que fazer. É uma atitude muito madura. Só que… acho radical que queira se isolar num chalé afastado. Por que não fica aqui comigo, no meu apartamento? Ninguém saberá.

- Não quero te incomodar, mano. Você tem sua vida, às vezes Erica vem, tem a intimidade de vocês… eu realmente não quero atrapalhar.

- Não vai atrapalhar.

Remo ainda tentou me convencer de diversas formas, mas eu já estava decidido.

- Já decidi! – falei resoluto.

- Tranquilo, então! Quando voltar pra civilização, passa aqui de novo, mano. Você verá que sou um bom ouvinte e, quem sabe, eu possa te ajudar de mais alguma forma.

Meia hora depois, eu partia para o chalé. Antes, deixei o endereço com Remo e confiei em sua discrição.

O chalé ficava encravado na encosta da serra. Ao redor, a Mata Atlântica ainda preservada se espalhava em diferentes tons de verde. O relevo irregular e o ar mais frio e úmido do que na cidade reforçavam a sensação de afastamento. O som contínuo do vento impedia o silêncio absoluto. Era o cenário ideal para me voltar para dentro.

Nos dias que se seguiram, minha rotina não foi exatamente rígida, mas repetitiva, quase silenciosa, um espelho fiel do meu estado interno. A ausência do trabalho me impôs uma desaceleração forçada, retirando os últimos ruídos que ainda me distraíam. Nesse silêncio, fui levado a um confronto discreto, porém constante, com memórias antigas, pensamentos insistentes e lembranças que surgiam sem que eu tivesse qualquer controle sobre elas.

No topo dos meus conflitos internos, estava o vídeo de Adriana. Ela tinha me falado que Gustavo fazia “coisas avançadas” durante o namoro, uma expressão vaga demais para não abrir espaço a todo tipo de interpretação. Isto envolvia fazer sexo a três? Fazer orgias? Ter uma vida liberal?

Assisti ao vídeo diversas vezes, sempre controlando a náusea, mas decidido a encontrar respostas. A gravação era recente ou mais antiga? Até então, eu apenas reagia ao que via. Em algum momento, percebi que não avançaria apenas sentindo. Se quisesse respostas, precisaria pensar com frieza. E foi o que fiz.

O cabelo de Adriana estava diferente, disso não havia dúvida. Gustavo e Vitor também pareciam mais magros, pelo menos no rosto, quando comparados à lembrança que tive deles no aniversário de Trajano, cerca de dois anos atrás. O vídeo podia não ser recente, mas… terá sido no começo do nosso namoro? Será que Adriana seria capaz de algo assim, uma espécie de flashback?

Tentei me lembrar de sinais que pudessem ter servido de alerta e que eu deliberadamente ignorei, mas não consegui encontrar nenhum. Eu e Adriana estávamos sempre juntos, trabalhávamos no mesmo local e quase sempre saíamos apenas nós dois. Não gostávamos de sair com amigos, o que acabou se tornando uma particularidade do nosso namoro. De certa forma, nos completávamos. Não havia muitos segredos entre nós, nem mesmo nossos celulares eram tratados como algo privativo.

O único período em que realmente ficamos distantes foi durante a minha viagem a Nova Iorque. Engoli em seco ao me dar conta disso. Wanda não aparecia no vídeo, apenas Gustavo e Vitor. Enquanto eu transava com Wanda no hotel, Adriana teria feito o mesmo com eles aqui em São Paulo? A simples ideia quase me fez vomitar. Era difícil de aceitar. Fiquei tomado por um misto de raiva e remorso.

Pensei também em quem poderia estar gravando. Teria sido Wanda? Mas, se fosse realmente ela, permitiria que o próprio namorado transasse com outra? Não conseguia crer. Pelo que me lembrava, ela sempre foi zelosa com o relacionamento. De todo modo, havia uma quarta pessoa envolvida, alguém atrás da câmera, mas quem seria? Nada no vídeo me oferecia qualquer pista.

Apesar do sinal de internet instável, consegui pesquisar métodos para verificar a autenticidade e a data de gravação dos vídeos. Após o download de algumas ferramentas específicas, consegui extrair os metadados dos dois arquivos recebidos. A única informação relevante encontrada, embora não conclusiva, foi a data de criação dos arquivos, sendo que o vídeo de Adriana datava de março de 2017. Isso é mais de um ano antes da contratação de Adriana pela PHX. Isso me trouxe um alívio temporário, apesar do desgosto continuar.

Eu também não conseguia entender por que Wanda me enviara um vídeo no qual Vitor claramente a traía. Talvez, ela quisesse me informar a verdade por trás de Adriana e de Vitor, na expectativa de que nos separássemos e, assim, pudéssemos ficar juntos, lembrando da promessa em Nova Iorque. Esse foi meu pensamento inicial.

Porém, no mesmo dia, ela anunciou que estava grávida e que iria se casar com o Vitor. Isso me deixou completamente confuso. Ainda assim, a assinatura – WN – remete diretamente a ela: Wanda Nara. Não fazia sentido que fosse outra pessoa. Cogitei, por um instante, que pudesse ser obra de uma de suas irmãs – Wendy Nara ou Wis Nara – mas por que fariam isso? Minha relação com elas era inexistente. Não havia o menor cabimento.

Ainda havia o outro vídeo, o de minha mãe, que confirmava o que eu sempre evitei nomear: ela mantinha um relacionamento a três com Trajano e Cecília. O vídeo datava datava de julho de 2021, na reta final da segunda onda da pandemia. Diferente de Adriana, os sinais sempre estiveram ali. Eu é que preferia ignorá-los. Nas poucas vezes em que questionei algo, ela sempre se esquivava com respostas vagas. E eu sabia que, se a confrontasse agora com o vídeo, ouviria o argumento previsível de que sua intimidade não dizia respeito a mim.

Mesmo assim, minha relação com Trajano sempre foi diferente. Nunca compreendi de onde vinha aquele apreço quase constante, aquela atenção que, em certos momentos, parecia excessiva. Até que ponto essa dedicação tinha relação direta com o envolvimento dele com minha mãe? Um ponto que pensei: ele chegou a conhecer meu pai, ele me disse. Às vezes, me pergunto se algo daquela época não estaria, de algum modo, sendo revivido agora.

E Cecília? Qual era o lugar dela nisso tudo? Não entendo de relacionamentos liberais, se é que era disso que se tratava, mas havia ali uma dinâmica que me escapava completamente. A verdade era que essas e as outras perguntas me acompanharam por esses dias.

De todo modo, o isolamento acabou por ordenar meus pensamentos. No quarto dia, já havia uma direção clara, não apenas sobre o que eu pretendia fazer, mas sobre o que precisava mudar na minha vida. Permanecer ali pelos dias restantes deixou de fazer sentido. Passei a ansiar pelo retorno à civilização, lembrando das palavras de Remo.

Foi para ele que liguei enquanto fazia check-out:

- Tô voltando. Posso dormir no teu apartamento essa noite?

- Claro, mano. – Ele respondeu de imediato – Mi casa es tu casa!

No meu retorno, o apartamento de Remo parecia muito mais limpo e organizado. Um cheiro de lavanda deixava o ambiente ainda mais agradável. Eu estava sentado no mesmo sofá de quando saí para o chalé, ele na sua poltrona que mais parecia seu refúgio particular. Não havia garrafas de cerveja espalhadas por todo lugar, apenas sobriedade. Na televisão, passava algum jogo de futebol, mas não prestei atenção nos times.

- Quando você tem problemas, a quem você costuma recorrer para se aconselhar e desabafar? – Remo me questionou.

A pergunta era justa. Respondi com sinceridade:

- Quando faço isso, sempre recorro a minha mãe… mas ultimamente, ninguém. Não sou de confiar minhas intimidades a ninguém. Na realidade, evito ter problemas, assim não preciso recorrer a ninguém.

- É justo. Te entendo. Só que sua mãe não deveria ser sua única amiga. Mãe é mãe, é enviesada por natureza. Um amigo é mais capaz de jogar a real, justamente por não ter o apego emocional de uma familiar.

- Faz sentido.

- Você é um cara legal, mano. Todos gostamos de você. Eu, Erica e Denis, a nossa turma, nós quatro. Porém, preciso ser sincero, você é muito fechado, e sempre previsível. “Ele tem problemas?”, já cheguei a me perguntar. Me surpreendi quando você veio com um… problema. Uau, “ele é real”.

Eu ri pela forma como ele gesticulou sua explicação.

- Eu queria alguém desconectado do meu problema. Você me pareceu a pessoa certa.

- Grato pela confiança, mas deixa de enrolar e me conta o que foi que houve?

Respirei fundo, antes de emendar.

- Cara… recebi dois vídeos por e-mail de um endereço desconhecido. Em um vídeo, Adriana faz sexo com o ex-namorado e outro cara, que é o namorado de Wanda, filha do Trajano, meu sócio. No outro vídeo, aparece minha mãe aos beijos com Trajano e a mulher dele, como se fossem um trisal. E para completar, na assinatura do e-mail tinha apenas WN, que acredito ser Wanda Nara.

- Uau!

- E tem mais – o interrompi – No dia que recebi esses vídeos, Wanda anunciou nas redes sociais que estava grávida e que iria se casar com o seu namorado. Louco, né? E pra piorar, saiba que Wanda é meu amor platônico dos tempos de colégio e que, na viagem que fiz para Nova Iorque, no ano passado, eu fiquei com ela. Eu traí Adriana com ela.

A esta altura, Remo me olhava chocado. Provavelmente, não imaginaria que eu pudesse estar vivendo um drama tão complexo.

- Caramba!

- Pois é, cara. Por isso precisava me isolar para refletir sobre isso.

- Eu acho que também me isolaria. Essa Wanda é uma que o Denis enlouqueceu no grupo?

- Sim.

- E ele enlouqueceu pela Adriana também. E tu ficou com as duas. Uau! Denis deve te invejar…

Rimos.

Nas horas que se seguiram, conversamos longamente sobre minha história. Remo ouviu com atenção, fez perguntas precisas e, pouco a pouco, ajudou a organizar uma linha do tempo que explicava como eu havia chegado àquele ponto: os vídeos, o isolamento, as escolhas mal digeridas. Foi a primeira vez que falei abertamente com alguém que não era minha mãe. A distância de Remo em relação a todos os envolvidos me deu a segurança necessária para confiar.

Quando terminei de contar tudo, Remo parou um momento para refletir, até que disse:

- Mano, se você tá desconfiado da Adriana, contrata um detetive, leva tuas suspeitas e investiga a fundo tua namorada.

- Você acha que precisa chegar a esse ponto?

- Ah, cara, é você quem está desconfiado. Acho melhor isso que deixar a dúvida crescendo e te remoendo por dentro.

- Eu tava pensando em confrontá-la.

- Como? Mostrando o vídeo? – ele arregalou os olhos.

- Não sei. Talvez sim…

- Arriscado.

- Por que?

- Ela sabe quem filmou. E se tiver sido a Wanda? Você mesmo disse que acredita que Adriana desconfie do seu passado com Wanda. Imagina o caos que seria.

- O que você sugere?

- Colete mais evidências. Depois você toma uma decisão.

- E ainda tem a Wanda nessa história toda.

- Se Adriana descobrir, esquece… mulher nenhuma vai aceitar ser traída.

Baixei os olhos derrotado. Remo tinha razão.

- Mas mano – ele continuou – tu quer a Wanda, o teu amor platônico do passado?

- Eu não quero perder Adriana.

- Ok, mas… com Wanda… foi bom com ela? Foi melhor do que com Adriana?

- Admito que foi irresistível, mas não superou Adriana, nem de longe... mas Adriana… ela…

- Eu sei, eu sei, fez dp, aquela coisa toda…

Bufei.

- Você é meio cabeça fechada, né?

Não respondi. Remo inclinou-se em minha direção e passou a falar mais baixo, como se estivesse prestes a relevar um segredo:

- Eu e Erica já fizemos dp com meu primo quando ele estava de passagem por São Paulo. Foi irado demais.

- Não me surpreende – respondi com um sorriso levemente constrangido.

- Se um dia você ficar solteiro, deveria experimentar comigo e a Erica. Fica o convite.

- Erica vai brigar contigo se souber disso.

- Na realidade, ela vai adorar.

Olhei-o confuso, mas Remo apenas mudou de assunto com um sorriso malicioso. Recostou-se na cadeira, como se quisesse devolver a conversa ao seu curso normal.

- Tua relação com Wanda sempre foi estranha assim?

- Acho que sim. Estranha como?

- É que quando vocês se separam, nem você procura ela e nem ela procura você. Parecem dois orgulhosos. – Remo fez uma pausa dramática – Ou vocês só se veem como amigos mesmo, mas amigos que, de vez em quando, querem benefícios. Algo como eu e Erica.

- Sei lá, quando ficamos, nos declaramos e tudo me pareceu muito sincero. Senti que a amava profundamente, como nunca amara outra mulher na vida, nem mesmo Adriana. Mas, quando a realidade veio, aquele sentimento não desapareceu de vez, mas perdeu força. O que sobrou foi mais confusão do que certeza.

- Ah, mas espera aí, meu amigo, na hora do sexo, quem manda nos pensamentos é cabeça do pau. Não leve muito em consideração as coisas que são faladas na hora do sexo. Nesse momento, tudo que importa é excitar o parceiro e nada mais.

- Então, acredita que foi tudo da boca pra fora?

- Não sei. Talvez sim – Remo se levantou para enfatizar sua fala com gestos – Sinceramente, olhando tua história, vejo duas possibilidades. Ou ela sempre te enxergou só como amigo ou houve sentimento ali, mas nunca coragem suficiente para mudar o que já estava estabelecido. Nova Iorque pode ter sido apenas a forma que ela encontrou de tirar essa dúvida.

Reclinei-me no sofá, olhando para o teto, tentando refletir.

- E tem mais uma coisa que me chamou atenção. A conversa no McDonald’s e o encontro nos States só aconteceram depois que Adriana anunciou publicamente que vocês iam casar. Isso não me parece coincidência. Pra mim, foi o gatilho. Foi quando ela percebeu que precisava ter certeza do que sentia por você, antes de perder a chance.

- Faz sentido.

Ficamos em silêncio. Remo parecia me analisar com atenção e, então, emendou:

- Você refletiu sobre muitas coisas no chalé, mas me parece ainda indeciso sobre o que fazer.

- Já tomei algumas decisões.

- Quais?

- Vou alugar um apartamento. Quero morar sozinho.

- Interessante! – ele disse, após uma breve pausa - E a Adriana? Você pretende confrontá-la, investigar melhor ou simplesmente confiar? E quanto à Wanda… o que você quer, afinal?

Fechei os olhos e pensei por um instante, procurando imaginar diferentes cenários envolvendo Adriana e Wanda.

- Gostava de como era meu relacionamento com Adriana até o aniversário do pai da Wanda, onde tudo mudou. Revi Wanda depois de anos. E descobri mais sobre o ex-namorado de Adriana, além do fato de que ela já conhecia Wanda.

- E o que impede de retornar ao que era?

- Minhas desconfianças. E acho que algo mudou em Adriana também.

- Aí complica.

Assenti.

- Acho que vocês precisam conversar. Você tem que colocar pra fora o que te incomoda e ser sincero com ela… exceto na parte da traição. É duro dizer isso, mas, se você contar, ela termina com você. E não me parece que é isso que você quer.

Remo voltou a se sentar na sua poltrona antes de continuar.

- A situação já é complicada demais. Ainda mais porque nem sabemos se aquele vídeo é realmente de antes de vocês começarem a namorar. Por isso, a conversa entre você e Adriana é crucial.

- Verdade… mas ainda não sei como conduzir essa conversa.

- Então escuta: guarda o vídeo. Não menciona a existência dele agora. Já te falei antes, junta mais informações antes de qualquer confronto mais direto. Do contrário, ela pode virar o jogo contra você e se colocar no papel de vítima.

Não respondi. Remo me observava em silêncio, como se aguardasse que eu absorvesse o peso do que havia dito. Após alguns segundos, retomou:

- Wanda é um assunto que você precisa resolver depois de Adriana. Entenda, Adriana é o compromisso que você assumiu, não Wanda. Por isso, deixaria a loirinha para depois… loirinha? – ele franziu a testa – Nem sei de onde tirei isso. Deve ser coisa do Denis. Agora fiquei curioso. Tem foto dessa mulher aí?

- Aí eu teria que ligar meu celular e não quero fazer isso ainda.

- Tem problema não, olhamos pelo meu – ele respondeu, já pegando o próprio aparelho.

Remo reconheceu de imediato a beleza estonteante de Wanda.

- Mano... agora entendo por que ela pirou o teu cabeção.

Dei-lhe um sorriso cansado, uma confirmação silenciosa, enquanto ele rolava o feed dela. Quando apareceu a irmã do meio, ele foi mais um a se surpreendeu com a semelhança:

- Uau! Essa é a irmã dela? Parece uma cópia da Wanda, só que mais nova…

- É a Wendy. Todo mundo diz isso.

- Posso flertar com ela?

- A vida é sua – respondi mais sério que pretendia, ele riu.

- Tem ciúme até da irmã?

Dei de ombros.

- Há outra irmã também, a Wis. Deve ter foto dela por aí…

Remo procurou no perfil de Wanda e depois no de Wendy. Encontrou diversas imagens, mas nenhuma parecia ser da caçula da família.

- Acho que ela não tem Instagram.

- Tem sim. Lembro dela comentar numa foto de Adriana.

Peguei o celular de Remo e rapidamente encontrei o perfil de Wis. A conta existia, mas era completamente vazia: sem foto, sem publicações, sem destaques. Limpa. Seca. Voltei aos perfis de Wanda e de Wendy, rolei por dezenas de fotos. Nada. Procurei também nos perfis de Cecília e da minha mãe. Nenhum sinal.

- Que estranho! – comentei – Não sabia que a Wis era tão low profile.

- Talvez ela prefira a vida real – Remo deu de ombros, retomando seu celular – Agora, vou apreciar mais um pouco essa Wendy… sinto que farei parte dessa família, meu caro Bruno.

Remo continuou concentrado nas fotos, enquanto minha mente se ocupava das conversas difíceis que ainda teria pela frente. Havia também a situação envolvendo minha mãe. Como se tivesse lido meus pensamentos, Remo comentou:

- Sua mãe é bem cuidada… com todo respeito.

Dei uma risada irônica.

- Mano… vamos lá – ele continuou – tecnicamente, sua mãe não fez nada de errado, né?

- O problema é que ela parece conhecer mais as pessoas ao meu redor que eu.

- Quem, exatamente?

- Todos: Adriana, Wanda, Trajano, Cecília, Vitor, Gustavo… Wendy, Wis…

- Mas por que isso te incomoda tanto?

- Porque me dá a sensação de que estou sendo conduzido. Como se eu fosse uma marionete.

Remo franziu a testa.

- Acha mesmo que sua mãe seria capaz disso?

- Eu não sei mais. Ela sempre esteve comigo nos momentos mais difíceis, sempre quis me proteger… mas me dói imaginar se tudo o que vivi com Wanda e com Adriana não foi, de algum modo, incentivado, direcionado. Como se alguém estivesse organizando o tabuleiro por mim. Consegue entender?

- Se for assim mesmo... – ele fez uma pausa – seria algo bem maquiavélico.

- Não acho coincidência eu ter recebido um vídeo da Adriana transando e outro da minha mãe beijando os pais da Wanda. Quem enviou aquilo, talvez a própria Wanda, pode ter querido que eu enxergasse alguma conexão.

- Eu não vi os vídeos e nem quero ver – ele se apressou em dizer – mas, se existir uma conexão, talvez seja só o fato de todo mundo ali gostar de relações fora do padrão. Um grande culto ao trisal – ele sorriu de canto – Vai que querem te recrutar: você, Adriana e… Wanda. Confesso que agora até eu fiquei com inveja.

Gargalhei alto.

- Nem brinca. Não sou adepto dessas coisas, cara. Sou monogâmico.

A conversa se estendeu até altas horas da madrugada. Remo trouxe outros conselhos, além de orientações práticas sobre o aluguel do meu apartamento. Em algum momento percebi que estava, de fato, me abrindo com alguém.

Fui dormir com uma sensação rara de satisfação. Pela primeira vez, parecia observar minha própria história à distância, como se não estivesse mais preso a ela, apenas atento. O dia seguinte ainda estava por vir e com ele, as mudanças que eu já sabia que precisaria fazer.

Cedo pela manhã, voltei para casa. Minha mãe estava na sala, entretida no celular, e ao me ver, levantou-se prontamente. Veio ao meu encontro e me envolveu em um abraço apertado, daqueles que aliviam toda tensão. No rosto dela, era nítido o esforço para conter um desespero que tentava não transparecer.

- Meu filho, que bom que você apareceu. Eu estava preocupada.

- Oi, mãe.

Ela estranhou meu tom, talvez não esperasse tanta frieza.

- O que aconteceu? – ela se afastou, olhando-me de frente.

- Qual é a verdade do seu relacionamento com Trajano e Cecilia? – perguntei diretamente.

- Como assim?

- A pergunta é essa. A senhora entendeu bem.

Ela respirou fundo, como se tentasse medir as palavras certas:

- Bruno, o que tenho com eles não lhe diz respeito. É minha vida, minha intimidade.

Era a resposta que eu já esperava.

- Claro, na minha vida, a senhora pode se meter à vontade.

- Não fala assim, sou sua mãe.

- E eu sou seu filho.

Ela hesitou, eu mantive o olhar firme, buscando qualquer sinal de sinceridade.

- Somos apenas amigos.

Dei um sorriso contido, de deboche.

- Ok. Se é assim…

Caminhei em direção ao meu quarto, ela me acompanhou com o olhar. Antes de entrar, porém, parei, virei-me para ela e disse:

- Vou procurar um apartamento para alugar. Me mudarei nos próximos dias. Preciso de liberdade. Preciso sair das suas asas e construir minha própria história.

Vi seus olhos marejarem. Ela correu até mim, bloqueando minha passagem.

- Por que isso, Bruno? O que eu te fiz? Por que vai me deixar sozinha aqui?

- Sozinha? A senhora não tem os seus “amigos”, Trajano e Cecília?

- Mas por que está dando tanta importância ao que tenho com eles?

- Não sei, mãe. Talvez não seja óbvio para você, né?

- Não me ironize, Bruno.

- Que droga, mãe! A senhora não vê? Eles são os pais da Wanda. Wanda e Adriana se conhecem. O ex da Adriana andava lá. A senhora conhecia ambos e nunca me disse. Trajano foi meu chefe e ele contratou Adriana. Agora, ele é meu sócio. Fui convidado para ser sócio, sabe-se lá porquê. Tudo parece tão interligado que, se eu fosse paranoico, acharia que foi armado para me prender de algum modo. Quero minha própria história, longe dessa teia de mentiras. Entendeu?

Minha mãe recuou alguns passos, as lágrimas escorrendo pelo rosto, misturadas a uma tristeza profunda, como se toda injustiça do mundo pesasse sobre seus ombros. A raiva me cegava, mas consegui me controlar:

- E não fale pra Adriana que eu voltei.

Entrei no quarto e tranquei a porta atrás de mim.

Liguei meu notebook para verificar se havia algum problema na empresa. Li as respostas dos meus sócios ao e-mail e todos se mostraram compreensivos, garantindo que me cobririam pelo tempo que fosse necessário. Liguei também meu celular antigo e, tirando as mensagens profissionais, não havia muitas notificações. Minha mãe enviara algumas mensagens demonstrando preocupação, mas Adriana se manteve estranhamente sucinta.

> Adriana: aconteceu algo?

> Adriana: você me deixou preocupada agora

> Adriana: tudo bem, então! te espero! se cuida! te amo eternamente!

Perto do horário do almoço, minha mãe bateu a porta.

- Bruno, preciso te contar algo – insistiu quando demorei a responder – por favor, é importante para mim.

Abri a porta.

- Posso entrar? – ela perguntou, como se medisse minhas reações.

- Sim.

Minha mãe entrou e sentou-se na cama. Puxei a cadeira do computador e virei-me para ela.

- E então? – perguntei.

Ela respirou fundo antes de falar:

- Olha, filho… eu não queria que você soubesse assim

- Conta outra, mãe! Está rolando um bacanal nas minhas costas e eu sendo feito de besta!

A rispidez das minhas palavras a assustou, mas, após um breve esforço de contenção, ela continuou a falar.

- Filho, entenda uma coisa… eu me preocupo demais com seus sentimentos. Você é a coisa mais importante para mim. Mas eu poderia simplesmente dizer que o que faço da minha intimidade só diz respeito a mim. Sou viúva, não estou traindo ninguém. Mesmo assim, quero lhe dar uma explicação. Acho que você merece, pois também sou sua amiga.

- Então conta, mãe… me fala dessa loucura.

- Eu… estou apaixonada.

- Mãe! Isso é uma traição, o seu Trajano está traindo a mulher!

- Não! Espera! Eu estou apaixonada pelos dois.

- Como é? Como assim? — arregalei os olhos, incrédulo.

- Sim… eu… fui conquistada pelos dois ao mesmo tempo, e estou completamente envolvida.

- Meu Deus… que loucura!

- Sei que você não vai entender, mas saiba que nós três estamos completamente saudáveis com essa situação. Está tudo certo entre nós, às claras. Nada foi feito para prejudicar você ou as filhas deles. Nada. Vocês são adultos, e nem o casamento deles se despedaçou, nem minha relação com você mudou… pelo menos, não para mim. Só… estamos vivendo mais intensamente essa nossa amizade especial.

- E como eu vou lidar com isso tudo? Trajano é meu sócio. Como vou conseguir olhar para ele sem imaginar besteira?

- Filho, você já é adulto, não posso te dizer como reagir. Mas não sinto que fizemos algo de errado… nem eu, nem eles. Afinal, foi tudo às claras entre nós.

- Eu… eu não sei o que dizer.

Ficamos algum tempo em silêncio. Então ela perguntou:

- Como você soube?

Eu não podia falar dos vídeos.

- Os sinais sempre estiveram na minha frente. Dessa vez, resolvi perguntar.

Ela baixou os olhos, levemente constrangida por eu agora saber da verdade.

- Eu sinto que estamos mais afastados ultimamente. Como se uma barreira tivesse surgido entre nós. Quero de volta a leveza que sempre tivemos.

- Não sei, mãe. A vida está corrida. Tem o trabalho… a Adriana…

- Está tudo bem entre vocês?

- Sim.

- Então por que sair daqui? Por que não esperar o casamento e se mudar com ela?

- Porque preciso agora. Isso não tem a ver com Adriana.

- É falta de privacidade? Eu não te dou privacidade?

- Não é isso, mãe. Talvez… esteja na hora de virar adulto. Assumir minhas próprias responsabilidades.

- Tudo bem, Bruno – ela virou o rosto de lado, tentando conter a emoção – Eu te dou minha bênção. Eu… vou poder te visitar?

Quando voltou a me encarar, seus olhos estavam suplicantes e sinceros. Por um instante, senti arrependimento. Talvez eu estivesse sendo duro demais. Talvez ela só quisesse viver também, sem o medo constante de ter de se preocupar comigo.

Levantei-me, fui até ela e a envolvi em um abraço.

- A senhora sempre vai poder me visitar. Quando quiser.

- Obrigada, meu amor. Eu te amo mais que tudo nessa vida!

- Eu também, mãe. Te amo demais!

Durante a tarde, saí para visitar alguns apartamentos. Quando começou a anoitecer, entrei em contato com Adriana, oferecendo-me para levá-la para casa. Ela aceitou prontamente, ressaltando que estava com saudade.

Ela entrou no carro como quem pisa em ovos. Demos apenas um selinho e seguimos em direção à casa dela, trocando comentários triviais. Ela não perguntou sobre meu período de ausência, mas estava claramente tensa, pois as pernas inquietas denunciavam isso. Eu também estava inquieto, com o coração acelerado.

- Olha – interrompi o silêncio, que se tornava cada vez mais constrangedor – O que acha de pararmos naquela lanchonete perto da sua casa pra gente conversar?

- Tudo bem.

Na lanchonete, pedi água e ela me acompanhou. A tensão entre nós era visível. De alguma forma, ela parecia… culpada. Aquilo pesou no meu coração.

- O que você quer conversar, amor? – ela perguntou, com certa relutância.

- Tem algo que você queira me falar? Algo que eu deva saber?

Adriana hesitou por um instante, e eu gelei. Pensei nos vídeos. Pensei se ela já sabia. O que veio a seguir só piorou tudo.

- Sim – ela disse em voz baixa, quase num sussurro.

- O quê, Adriana? – fiz uma pausa. Ela abaixou a cabeça – O quê?

- O Gustavo…

- Que tem ele? – minha voz saiu áspera, senti a raiva subir.

- Ele queria um encerramento. A gente se encontrou num café. Ele pediu desculpas. Foi só isso.

- Como é? Quando foi isso?

- Foi quando… quando… você viajou para Nova Iorque.

- Naquela semana que fiquei fora? – respirei fundo – Isso faz mais de um ano, Adriana. Você não ia me contar?

- Me desculpa, Bruno. Eu ia te contar, eu… eu só não encontrei o momento certo.

- Adriana… - minha voz perdeu força.

- Eu não queria ir…

- Mas foi, né? – interrompi – Impressionante como esse cara ainda tem influência sobre você. Influência demais.

Ela me olhou, confusa.

- E quem garante que foi só um café?

- Foi só um café, Bruno! Eu juro! Confie em mim, eu te amo!

- Como vou confiar se só agora descubro que você se encontrou com ele no ano passado? – balancei a cabeça – E quem garante que não houve outros encontros?

- Foi só essa vez, eu juro!

O olhar dela era suplicante. As lágrimas começaram a descer. Um casal na mesa ao lado nos observava de rabo de olho.

- Você sabe que eu odeio esse cara, Adriana. Sempre soube. E, mesmo assim, você foi encontrá-lo. E escolheu esconder isso de mim por todo esse tempo – engoli em seco – Isso… isso é muito decepcionante para mim.

- Eu sei que errei. Eu sei que te decepcionei – ela falou rápido – Eu já tive meu encerramento com ele. Só quis dar um para ele também. Ele está em terapia, ele…

- Chega, Adriana! Não quero mais saber…

Dois garçons se aproximaram da mesa, perguntando se estava tudo bem.

- Sim – respondeu ela, enxugando o rosto – Estamos tendo uma conversa difícil. Obrigada pela atenção.

Eles se afastaram, ainda atentos à distância.

- Eu quero terminar, Adriana. Eu quero acabar tudo entre nós.

- Não faz isso, Bruno! – ela suplicou – Por favor! O Gustavo não significa nada para mim. Eu te amo!

- Não acredito mais nas suas palavras.

- Confia em mim! Foi só um café. Não durou nem quinze minutos…

- Acabou, Adriana!

Levantei-me em direção ao caixa. Antes que eu desse outro passo, ela falou:

- É por ela, né?

Parei, de costas para ela.

- Hum…

- É a Wanda, não é? – sua voz agora estava firme – Você nunca me disse o nome da mulher que amou no passado, mas eu sempre soube. É por isso que você está terminando comigo. Você quer ela.

- Você não sabe do que está falando.

- Então olha nos meus olhos e diz que eu estou mentindo.

Não me virei. Não me movi.

- Eu sabia…

Ela pegou suas coisas e saiu da lanchonete. Minhas lágrimas ameaçaram cair, mas fiz força para contê-las. Não queria chorar ali. Não ainda.

Paguei a conta e corri para fora, tentando encontrá-la onde estacionei o carro, mas Adriana já havia sumido. Não sei exatamente o que eu esperava, já que tinha sido eu quem colocara um ponto final no relacionamento. Talvez fosse apenas o hábito de ter dividido tanta coisa ao lado dela.

Entrei no carro e desabei em choro por um bom tempo. Quando consegui me acalmar, dirigi até a casa dela. Estava tudo fechado, escuro. Pensei em descer, bater à porta, dizer alguma coisa, mas hesitei. Senti-me um covarde.

Voltei para casa.

Ao entrar em casa, não dei boa noite à minha mãe. Fui direto para o quarto e tranquei a porta atrás de mim. Meu coração batia acelerado e as lágrimas voltaram com mais força, trazendo um desespero já conhecido, e talvez arrependimento. Eu tinha feito a coisa certa?

Sete anos depois, eu me sentia exatamente igual, com a diferença de que, desta vez, fora eu quem provocara tudo. Foi ao perceber a perda, ao reconhecer que era o fim, que compreendi que Adriana ocupava mais do que meu coração. Ela preenchia minha alma inteira. Dava sentido à minha vida.

Sentia-me como se estivesse me ferindo por dentro. Todos os meus pensamentos giravam em torno dela. Um filme contínuo se repetia na minha mente. Felizmente, minha mãe não veio me procurar. Ainda bem. Aquilo era algo que eu precisava enfrentar sozinho.

Quando acordei, já era tarde. Era o último dia da minha licença. Sentia-me como se estivesse de ressaca. Eu estava exausto, inquieto, mas estranhamente compenetrado. Talvez meu corpo tivesse criado uma reserva de força para evitar um novo colapso, uma espécie de defesa aprendida em dias tenebrosos de um passado distante.

Enviei uma mensagem para Adriana, perguntando se poderíamos nos encontrar novamente. Havia mais coisas que eu precisava dizer. Ela não respondeu. Pior, o status de envio indicava que meu número havia sido bloqueado. Tentei ligar, mas parei na caixa postal.

O choro voltou, acompanhado da consciência incômoda de que talvez não houvesse mais retorno. Eu tinha tomado uma decisão, não tinha? Então precisava assumir as consequências. Seguir em frente. Era o que Adriana, ao que tudo indicava, já havia feito.

No dia seguinte, cheguei cedo à PHX. Caminhava tenso em direção à minha sala. Procurava Adriana com o olhar, temendo tanto a minha reação quanto a dela, mas não a vi. Assim que me sentei, Trajano irrompeu pela sala.

- O que aconteceu entre você e Adriana?

- Como assim?

- Ontem, ela pediu demissão da PHX.

Meu coração disparou. A visão ficou turva por um instante, mas me forcei a manter o controle. Trajano continuou:

- Disse que recebeu uma proposta irrecusável da XP. Três vezes o salário atual. Falei com alguns contatos lá e confirmaram isso. Pelo visto, eles a queriam havia tempo.

- Ela… já saiu?

- Ela já está definitivamente fora. Ela não te contou? Soube que vocês tiveram uma conversa difícil.

- Quem comentou isso com o senhor?

Trajano hesitou por um breve instante.

- Minha mãe, é claro – respondi, incapaz de esconder o asco na voz.

- Olha, Bruno, sobre eu e sua mãe…

- Com licença, seu Trajano – interrompi, com firmeza contida – O que o senhor e a dona Cecília têm com minha mãe não me diz respeito. Eu sei disso. E, sinceramente, não me sinto confortável para falar sobre esse assunto.

- Não é bem isso. Preciso ser claro quanto às minhas intenções. Você também é responsável pela Marluce.

- Não é necessário. Sou grato por tudo o que o senhor fez por mim, mas, justamente por esse apreço, peço que não avancemos nesse tema.

- Tudo bem. Como preferir… – ele ajeitou a postura – Precisamos providenciar a substituição da Adriana.

- Sim. Vamos abrir a vaga. Vou acionar o RH ainda hoje para alinhar os requisitos.

A raiva na minha voz era perceptível até para mim mesmo. Precisava disso tudo, Adriana? Tentei ligar novamente. Enviei mensagens. Em vão. Eu estava completamente bloqueado da vida dela.

A constatação me feriu mais do que eu esperava. E, ainda assim, eu sabia: havia hipocrisia também da minha parte.

Nas semanas seguintes, fiz o que sempre faço quando não estou bem comigo mesmo: mergulhei completamente no trabalho. Entreguei um desempenho quase absurdo. Ocupava-me em interagir com clientes, analisar balanços, acompanhar notícias do mercado, construir projeções, sempre um pouco além do necessário. Trabalhar era a forma mais eficiente que eu conhecia de silenciar o que me consumia por dentro.

Também consegui encontrar um apartamento. Remo me ajudou a fechar o negócio. Naquele momento, eu morava a dez minutos da PHX. Ele e Erica me auxiliaram na mudança e na mobília, embora eu tivesse prometido essa etapa à minha mãe. Quando ela visitou o apartamento, percebi sua decepção contida por não ter participado da organização e da decoração. Não disse nada, mas ficou evidente.

Apesar de todos os esforços para manter a mente ocupada, Adriana surgia com frequência nos meus pensamentos. Bastava um descuido para que a angústia viesse com força, deixando-me disperso no meio do dia. Em alguns momentos, era difícil retomar o controle e voltar ao que estava fazendo. Ainda assim, aos poucos, fui aprendendo a conviver com isso.

A saudade me dilacerava, mas havia também a raiva. Saber que ela se encontrou com Gustavo enquanto eu viajava, somado ao vídeo dela transando, alimentava em mim a convicção de que eu havia feito a coisa certa. Repetia isso como um mantra: não havia mais confiança. O problema é que meu coração simplesmente não acreditava nessa lógica.

E havia ainda a culpa da minha própria hipocrisia. Afinal, eu tinha traído Adriana com Wanda. Isso me levava a um raciocínio torto, quase doentio: o de que eu teria feito por Adriana aquilo que ela deveria ter feito comigo, caso soubesse da verdade. Que pensamento era esse? Eu estava sendo justo? Ou apenas tentando me absolver? Essa tentativa de racionalização me revoltava comigo mesmo.

Cheguei a considerar a ideia do Remo de contratar um detetive para investigar o passado de Adriana e o que ela fazia naquele momento. Não levei adiante. Achei que isso me transformaria em alguém que eu não reconheceria, um monstro movido apenas pela desconfiança. Ainda assim, o medo persistia. Temia que ela tivesse voltado para Gustavo. Não sabia se suportaria essa confirmação. A verdade é que eu não sabia o que queria em relação a Adriana. Meus sentimentos eram profundamente conflitantes.

Foi nesse período que Wanda entrou em contato comigo por direct no Instagram. A abordagem foi simples:

> Wanda: podemos nos encontrar?

Minha resposta foi igualmente direta:

> Bruno: não

Sei que ela leu, mas não respondeu. Pareceu ter aceitado minha decisão.

Havia, dentro de mim, algo confuso, um impulso mal organizado, que tentava culpar Wanda por tudo. Mas eu sabia que isso não passava de mais uma ilusão conveniente. Uma tentativa de justificar meus atos, de esconder minha própria culpa, minha desconfiança e, sobretudo, minha incapacidade de aceitar que Adriana transou da forma como transou com Gustavo e com Vitor.

Eu me sentia humilhado, mesmo sabendo, racionalmente, que a culpa não era dela e que, provavelmente, ela não me devia nada quando fez o que fez.

Morando sozinho, meu contato com minha mãe diminuiu consideravelmente. Com Trajano, a relação tornou-se estritamente profissional, sem qualquer abertura para assuntos pessoais. A solidão só não foi absoluta porque Remo e Erica surgiam com frequência, quase sempre juntos, insistindo em aparecer no meu apartamento e ignorando completamente quando eu estava visivelmente de mau humor.

Com eles, ainda tentei sair nos fins de semana, indo para bares e baladas, qualquer coisa que me tirasse de casa. Com o tempo, porém, o receio constante de encontrar Adriana fez com que eu passasse a recusar esses convites. Assim, tornou-se comum que Remo e Erica simplesmente passassem o fim de semana no meu apartamento, ocupando o tempo entre bebidas, jogos eletrônicos e conversas dispersas, sem muita profundidade.

Eu sabia que, ocasionalmente, eles transavam. Nunca, no entanto, chegaram a fazer isso na minha casa enquanto eu estivesse acordado. Dormindo, talvez. Nunca tive certeza. Até que, numa dessas noites, eu dormia no meu quarto quando acordei sentindo um calor ao meu lado. Era Erica. Ela acariciava o meu pau por cima do calção. Fiquei assustado e muito excitado também:

- O que faz aqui, Erica? O Remo pode perceber…

- Remo não manda em mim, não tenho compromisso com ele.

Tentei afastá-la, mas não consegui. Ela me prendia com seu corpo.

- Para, Bruno! Fica quietinho, deixa eu dar um carinho no teu pau…

Meu pau começou a reagir, logo ficando duro. Fazia tempo que não transava, então o tesão veio de forma avassaladora. Em resposta, eu comecei a acariciar suas costas e seu rosto. Não demorou muito e estávamos nos beijando, inicialmente sem pressa, depois com muita intensidade.

Eu a virei de costas e ela empinou bem a bunda em minha direção. Tirei seu short curto e meu calção num impulso. Meu pau roçava em sua bunda e ela respondia com reboladinhas obscenas.

- Vai, mete gostoso… tô morrendo de tesão agora, preciso de pica…

Cuspi em minha mão e depois lubrifiquei tanto meu pau quanto a bocetinha dela. E meti de uma vez. Erica deu um gemido abafado, mas delicioso aos meus ouvidos.

- Eu sempre quis transar contigo – ela arfou, eu estocava.

- Eu vou te comer gostoso, sua safada.

Bombei com força e pressa, tomado por uma urgência quase desesperada, como se tentasse tirar todo o atraso em que me encontrava. Coloquei minhas mãos por baixo da sua blusa, acariciando seus seios. Ela gemia gostoso, o que me deixava mais louco ainda.

Logo gozei, enchendo sua bocetinha com meu leite. E ficamos abraçados por algum tempo, em silêncio, cada qual normalizando sua própria respiração, com meu pau dentro dela. Em seguida, adormeci.

Acordei sobressaltado, sozinho, tomado por uma preocupação imediata com Erica e, principalmente, com a reação de Remo. Levantei-me apressado, saí do quarto e fui até a cozinha. Os dois estavam sentados à mesa, tomando café da manhã como se nada de extraordinário tivesse acontecido.

- Olha ele aí, a nossa bela adormecida – Remo zombou, enquanto Erica apenas ria – Soube que você teve um belo boa noite com a Erica.

- Eu… fico constrangido com isso. Não era minha intenção… – comecei, sentindo o rosto esquentar.

- Para de besteira, Bruno – Erica me interrompeu, com uma firmeza tranquila – Somos todos amigos aqui. Amigos com benefícios. Você não me deve nada, nem eu a você. Somos todos solteiros.

Ela me lançou um sorriso acolhedor, quase desarmante.

- Agora senta aí e come.

Foi o que fiz. Enquanto me servia, ela comentou, lançando-me uma piscadela:

- Antes que você se preocupe, eu tomo pílula.

- Tinha nem pensado nisso, mas… ainda bem – respondi, aliviado.

Os dias seguintes à transa com Erica despertaram em mim sentimentos conflitantes. Por um lado, sentia uma espécie de culpa, como se estivesse traindo Adriana, ou o que ainda restava do meu sentimento por ela. Por outro, tentava me convencer de que era livre, de que precisava seguir em frente e, talvez, aprender a aproveitar a vida novamente.

No fim de semana seguinte, Remo e Erica voltaram ao meu apartamento. Eu transei novamente com Erica, dessa vez tentando me permitir mais, embora ainda houvesse certa urgência nos meus gestos.

- Calma, Bruno… eu não vou fugir – ela disse durante o ato, rindo – Vamos aproveitar mais. Só não vai se apaixonar…

Com o tempo, minhas transas com Erica tornaram-se frequentes, essencialmente carnais. Às vezes, durante a semana mesmo. Claramente não havia envolvimento emocional, apenas um desejo que surgia de imediato, quase automático.

Em um desses fins de semana, Remo não pôde aparecer. Disse que sairia com uma garota por quem estava interessado. Erica veio sozinha. E nós transamos como nunca. Durante aqueles dias, permanecíamos quase sempre assim: eu de cueca, ela de calcinha, como se qualquer outra roupa fosse apenas um excesso.

Em certa ocasião, Erica me confidenciou o desejo de fazer dupla penetração e perguntou se eu aceitaria realizá-lo com ela e Remo.

- Você faria isso por mim? – perguntou, com um tom quase suplicante.

- Não sei se me sentiria confortável… me desculpa – respondi, sendo honesto.

Ela permaneceu em silêncio por um instante, então insistiu:

- Promete que vai pensar na ideia com carinho? Eu adoraria sentir você e o Remo dentro de mim, ao mesmo tempo. Meus melhores amigos...

- Prometo – disse, embora soubesse, no fundo, o quanto seria difícil sequer cogitar aquilo.

Havia ainda um complicador a mais. A simples ideia me remetia imediatamente a Adriana com aqueles dois homens que eu desprezava. Eu sabia que não conseguiria atender ao desejo de Erica e, ao mesmo tempo, permanecer em paz comigo mesmo. Sem contar a noção de estar em um trisal Isso, por si só, já me causava náusea.

Apesar de tudo, eu era profundamente grato a Erica e a Remo. À maneira deles, ajudaram-me a suportar o vazio deixado por Adriana. Pouco a pouco, fui aceitando que minha vida, de fato, seguiria longe dela. E passei também a admitir a ideia de que Adriana também seguiria em frente, possivelmente ao lado de outro homem. E aceitar isso, não me trouxe alívio algum, apenas uma conformação silenciosa de que algo essencial havia se perdido para sempre.

A vida seguiu, e uma nova rotina acabou se impondo. Na PHX, meus sócios diziam que eu estava melhor do que nunca. Mais produtivo, mais focado, quase imbatível. Minha mãe praticamente só falava comigo por mensagens, mas me visitava pouco. Erica começou a dormir com mais frequência no meu apartamento, inclusive durante a semana. Transávamos bastante, mas com total desapego emocional, como se o corpo funcionasse melhor do que qualquer tentativa de vínculo.

Remo iniciou um namoro, “liberando” Erica apenas para mim. Não tive mais nenhum contato com Adriana, muito menos com Wanda. Apaguei também meu perfil no Instagram. Eu não queria saber mais nada delas, talvez por medo de descobrir que ainda me importava. Ou só queria fugir mesmo.

Quando penso em tudo o que vivi desde o término com Adriana, tenho a sensação de que se passaram anos. Na realidade, foram apenas seis meses. Talvez porque, nesse intervalo curto, tudo tenha se acumulado de forma intensa demais. E foi justamente então que algo aconteceu. Algo que mudaria completamente minha vida e me empurraria para o que, mais tarde, eu entenderia como uma espécie de decisão final do que eu realmente queria para minha vida.

Eu voltava de um almoço quando Bruna, a nova secretária contratada para ocupar o lugar de Adriana, informou que Trajano me aguardava em sua sala. Assenti e segui até lá.

Ao entrar, percebi que Trajano ainda não estava. Mas havia alguém. Uma mulher jovem, loira. E estranhamente familiar. Não era uma lembrança clara, mas uma sensação incômoda, como se minha memória tentasse, sem sucesso, encaixá-la em algum fragmento esquecido do passado.

Seus olhos, cor de mel, tinham uma clareza quase matemática. Eram atentos, precisos, como se calculassem distâncias invisíveis. Havia neles algo afiado, quase clínico, como se ela me analisasse e, ao mesmo tempo, se divertisse com minha evidente perturbação.

Seu rosto reunia uma combinação rara: delicadeza e segurança, juventude e autoridade, doçura e sagacidade. Uma dualidade inquietante. Eu poderia jurar que jamais havia visto alguém tão bela.

E o mais perturbador não era a atração em si, mas a clara percepção de que ela sabia exatamente o efeito que causava.

Um sorriso discreto surgiu em seus lábios. Não era provocativo, nem inocente. Era consciente, como se estivesse genuinamente satisfeita por eu estar ali.

Senti-me, por um instante, deslocado, como se o centro de gravidade da sala tivesse se deslocado para ela. Minha voz saiu trêmula, quase em um sussurro:

- Seu Trajano mandou me chamar… posso voltar depois.

- Ele já está vindo, Bruno – respondeu ela, pronunciando meu nome com uma intimidade que não deveria existir e que, ainda assim, parecia inevitável.

Sua voz era firme, mas suave. Segura, mas acolhedora. E, acima de tudo, familiar, embora eu não soubesse dizer por quê. Ela não desviava o olhar. E eu tampouco conseguia desviar o meu.

Foi então que Trajano entrou. Sua postura não era a mesma dos últimos meses. Não havia ali a distância pessoal que passara a existir entre nós. Ele parecia… confortável. Quase satisfeito.

- Ora, ora… – disse, nos observando – Vejo que vocês já estão conversando depois de tanto tempo.

- Como assim? – perguntei, sentindo a confusão se instalar de vez.

Trajano sorriu amplamente.

- Você realmente não se lembra dela, Bruno?

Antes que eu pudesse responder, a mulher se levantou. Sua postura era impecável. O corpo, elegante, contido, perfeitamente alinhado às roupas sóbrias e corporativas. Nada nela chamava atenção de forma vulgar… ainda assim, tudo convergia para ela, numa beleza estonteante. Um perfume discreto, limpo, quase analítico, tomou o ambiente.

Ela estendeu a mão na minha direção e, antes que eu a tocasse, provocou com doçura:

- Não lembra de mim mesmo?

Um arrepio percorreu minha espinha. Algo dentro de mim se agitou, como se tivesse sido acordado.

- Quem…? – consegui murmurar.

Ela sustentou meu olhar com uma ternura que não pedia nada. Havia ali compreensão, como se me conhecesse mais do que eu mesmo.

O sorriso dela se ampliou levemente. Havia nele algo preservado por anos. Algo contido, disciplinado, mantido sob controle com rigor, como um impulso que aguardava o instante exato para existir. Não era pressa, era espera.

Meu coração reagiu antes de qualquer pensamento. Disparou, como se tivesse reconhecido antes de mim.

- Sou eu, Bruno…

Wis Nara.

Continua...

Espero que gostem. Desde já, ficarei grato com qualquer comentário, crítica ou elogio. Próximo capítulo em alguns dias.

Agora, faltam mais dois capítulos para encerrar essa série.

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Comentários

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Assim... De boas... Se esse moleque, levar a Wis para cama, como compensação por nunca ter sido HOMEM suficiente para pegar a irmã e o pai delas deixar...

Trajano é um FROUXO...

Deixou ele machucar a Wanda... Ajudou inclusive dizendo para ela ficar longe.

Deixou ele machucar a Adriane, dizia se importar, mas deixou a menina ir embora e se preocupou só em ver como o principezinho do grão de centeio estava.

Deixou ele machucar a mãe, (que ele diz amar), o moleque só precisou mandar um "Não quero saber", para ele dar um passo para trás e deixar o moleque tratar a mãe que nem lixo...

Agora ele está de olho na caçula, vamos ver o que o outro frouxo da história vai fazer.

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não sei se li certo,

mas acho que vi um comentario do autor que informava que seriam 9 capitulos.

isso procede?

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O conto é excelente,mas o personagem central é irritante. Quando ele considera que haja conexão entre os vídeos ele ao invés de aproveitar e sondar com a mãe se ela tinha algum envolvimento com o passado de Adriana,ele pira pq ela,mulher independente tem caso com o casal chefe. Idiota!

Quando encontra Adriana,ele ao invés de fazer sondagens sobre um passado onde todos pareciam ter algum tipo de relação escusa,ele dá um piti,termina e fica sem saber quando o vídeo foi gravado. Com isso,fica incongruente um cara tão intempestivo ter sucesso profissional a ponto de ser sócio e ainda chove mulher na horta dele,o que nem deveria acontecer com um sujeito tão casmurro! Ele tem mais é que se fuder mesmo! Mas não...a cada capítulo onde ele faz uma montanha parir um rato,surge sempre uma mulher arrastando asa pra ele. O cabra se aproveita pra depois cuspir moribundo por ai sem obter qualquer sucesso nessa tentativa de descobrir um pasaado que interligue todos a sua volta.

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Ele sabe que o vídeo foi gravado 1 ano antes dele conhecer ela... Qualquer coisa além do que ela falou sobre ter tomado café com o Gustavo e resolvido seu passado, como aliás, ele havia feito com a Wanda, também sem ela saber...

É mera especulação.

O vídeo é antigo e isso foi batido o martelo.

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Boa Carlão meu Irmão

Conto maravilhoso

Vejo os colegas do site metendo a lenha no mano Bruno , pessoal a cabeça de um traído não uniforme, nao tem norma e nem regras , uns bebem ate virarem morador de rua , outros matam , outros brigam e separam e alguns aceitam com medo de perder a esposa .

O nosso Irmão Carlão tem surpresas visíveis, posso ariscar que o chefe é o pai do Bruno , posso dizer que tudo isso esta acontecendo e TODOS estão escondendo do Bruno ... isso sao suposições.

O conto esta maravilhoso , sei que nao posso cobrar , mas se puder tente escrever mais rs

Valeu meu mano Carlos

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Ele não é o Traído, ele é o traidor...

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Positivo, não se tem provas nem indícios que a Adriana traiu, ele nunca se relacionou amorosamente com a Wanda, e a mãe é Mãe, a Erika que é livre, ele aceita quase tudo, com uma hipocrisia pela metade, mas nunca de fato as mulheres na vida dele o traíram, ele pode até estar decepcionado, contrariado e inseguro com elas devido às suas convicções, mas a única traição no conto aliás, quem cometeu foi ele, não é isso?

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Exatamente isso... Da para dizer que Wanda traiu o Victor...

Mas Bruno, ninguém traiu Bruno, ele quem trai... Ele quem exclui, ele quem abandona... A primeira vez que ELE está na outra ponta, ele é quem foi abandonado...

Ele fica xingando, tendo microcrises por meses... TEntando ligar, tentando e-mail, tentando tudo, menos ir na porta da menina... Exatamente o que ele falou para Wanda... "VOCÊ SABIA ONDE EU MORO"...

Mas o que ele cobra dos outros como demonstração de lealdade, ele não está disposto a fazer por ninguém.

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Numa traição composta, mas única com o Bruno, então no conto, até agora, acho que só teve a traição "composta" do Bruno com Wanda, se é que era a Wanda.

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Essa última parte aí você me quebra.. kkkk... Será... Que ela fez isso... Espero... Que não... Ela estaria fazendo um jogo perigoso onde ela vai se machcuar e muito.

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O cara tá ganhando prêmio por desmerecimento... Tá foda.

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pow, mas ai que tá...

ele nao tem certeza se foi traido. a data da gravaçao registra antes da relaão entre os dois.

náo estamos puto com ele, pelo o que fez, mas sim a meneira como fez.

era pra ter certeza colocando um detetive para investigar, mas o mesmo não o fez.

foi confrontar sem provas. saiu como errado.

mesmo assim ele nao tem moral nenhuma, pois tambem traiu.

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poxa eu iria me amarrar se o pai biologico do bruno fosse o trajano, mas acho que nao e nao.. acho que a essa altura eles ja teriam revelado isso a ele.

entretanto no mais, se e biologico ou nao, e irrelevante, pois o trajano ja assumiu um papel de pai para o bruno ha muito tempo.

Bruno e o filho homem que trajano e cecilia nunca tiveram(so tiveram filhas), parece que só ele, como um imbecil, nao consegue enxergar isso.

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Ele descobriu a data, 2 anos antes da Adriana namorar com ele 1 ano antes dela ser contratada pelo Trajano.

Ele sabe que o Vídeo é de antes deles se conhecerem, isso apareceu nesse conto.

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Porque também... A Adriane não traiu, há menos que ele prove que não... Ah mas ele não têm como ter certeza, sabe a certeza que ele têm... Que ELE TRAIU, agora, se para o pequeno ego dele, faz bem pensar que ela também traiu...

Eu digo TOMARA... Tomara que ela tenha botado um chifre tão alto na cabeça dele, que o teto do carro esteja todo arranhado.

Mas acho que ela não fez isso, porque desde que ela foi apresentada, ela é moralmente, psicológicamente, emocionalmente, mais madura do que ele, MUITO MAIS...

Então não acho que ela fez... Não acho que ela vai aparecer de novo, ele estragou tudo... E é tão idiota, que o que ele ventilou em cima da Wanda, só serviu para ela, para ele não serve, porque ele têm machinho e o que ele acha que uma garota deve fazer e o que ele vai fazer são coisas diferentes.

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carlos leonardo,

Reitero meus parabens, seu conto e otimo! uma montanha russa de emoções.

embora me causa muita agoniada com as patetadas do Bruno, mas e algo em que muitas pessoas inexperientes fazem.

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esse conto me faz lembrar sobre um ditado:

"uma relação é a preparação para outra relação"

talvez seja isso do que se trata o conto.

porque a gente vai lendo e se perguntando qual a relação da wanda na historia, já que parece que eles não vao terminar juntos, alias eles nem sequer namoraram.

wanda e adriana foram experiencias necessarios para o protagonista chegar a provável relação perfeita com a wis.

-a wanda o amor platonico e primeira a "decepçao amorosa",sendo o pior periodo dele(fodido, feio, virgem)

-adriana a namorada de fato que deu a ele toda a experiencia de uma relação e periodo em que ele estava em sua melhor forma(bonito, bem sucedido, bom sexo),contudo, sem sabedoria.

-agora wis, o qual ele terá tudo, mas com a uma coisa mais importante,com sabedoria.

espero que esse processo que ele passe com a wis, ele desenvolva sabedoria. saber conduzir as coisas como um adulto de verdade.

principalemente com questão familiares. tendo uma conversa adequada com a mae e os pais da wanda. ele deve muito a eles.

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na conclusão sobre a reflexao dela, os objetivo traçados estavam perfeitos, mas porra a execução, ele execuou tuuudo errado. puta que pariu!! eu tava morrendo lendo a quantidade de merda que ele fez.

se fosse para terminar com a adriana, ao menos contratava um detetive para vasculhar se ela estava se envolvendo mesmo com o gustavo,mas terminou com ela sem saber a amplitude das coisas. alem dele mesmo sendo hipocrita, traído ela em sua viagem.

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ele ficou puto com a mãe, só por ela viver um relacionamento com cecilia e seu trajano? cara... o relacionamento deles é de um casamento. tem uma pureza apaixonada entre eles. vivem como uma familia. não é meramente putaria, são uma família.

tanto o trajano quanto cecilia tratam o bruno como filho deles.

prota é o menino que eles nunca tiveram e seu trajano sempre o conduziu para que ele herdasse o comando da agencia.

e ele fica nessa birrinha azedando o relacionamento. que ingratidao escrota. trajano ocupou o espaço de pai que ele infelizmente nao teve.

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podia ter tido uma conversa com a wanda, quando ela propos, mas ele não negou.

porra! que idiota! ela poderia ter esclarecido mais coisas...

principalmemte se era ela quem estava fimando a dp da adriana ou não... sei lá...

ele descartou.

ele continua fugindo das informações e todo truculento quando tenta resolver as questoes interpessoais....

Osoriohorse tem razao,

somente a wis para fazer papel de homem para o Bruno, porque depender dele tá foda!

afinal de contas, ela teve a figura do trajano desde sempre para entender como se agir de verdade.

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poxa mesmo assim, foi um baita choque para ele e o mesmo, ao meu ver, nao soube lidar adequadamente com a situação, tomara que a wis traga um pouco de paz e tranquilidade a alma e o coraçao fodido dele e o faça ao menos reestabelecer a bela relaçao dele com a mãe e os pais da wanda.

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Bicho... As mulheres do conto são interessantes. O Bruno? Esse já não dá pra defender. Que maluco obliquo.

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Medo, muito medo do que isso possa significar, Wis, deseja o Bruno talvez, mas porquê? ... Ela era fã dele de criança, mas daí a plotar para derrubar alguém quase dez anos mais velho que você não é tão fácil.

Dito isso...

Bruno é um idiota, simplesmente assim... Moleque mimado, besta, boboca, que se acha o dono no mundo sentado em um pedestal de madeira podre.

Santinho do pau oco, rápido em mulgar, mas esconde as merdas que faz jogando uma pá de areia em cima... Já tinha percebido isso no conto anterior, mas nossa, que moleque CHATO.

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aiai... Desabafei.

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Veja por esse lado, todos estão esperando que a Wis seja o "trabuco26cm" do Bruno. Kkkkkkkkkkkkk

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Ela é QUASE 10 ANOS MAIS NOVA... Ele conheceu ela, ela uma criança escondida atrás da poltrona da mãe... Isso é o que eu sempre apontei como um dos problemas do relacionamento Cleber x Catarina, que sim, era platônico por parte dela, porque ela lidava com ele como a garotinha que ele praticamente carregou no colo e não como alguém que conheceu um homem.

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Mas se você reparar, se ela estiver realmente apaixonada pelo Bruno, seria uma benção para ele, a diferença de idade não vai importar, pois ela sempre mostrou maturidade, timidez sim, mas os interesses delas sempre foram muito além da idade dela, em tempo, ser mais madura emocionalmente que o Bruno não é um grande desafio, mas acho que esse que vai ser o grande sacode que o Bruno precisa a muito tempo, ver uma mulher que ele julgava ser uma criança, ter uma tenacidade e uma maturidade que ele sequer almejou em ter, mesmo sendo tão tímida quanto ele, pois na realidade ele sempre se escondeu atrás desse escudo, timidez, tanto que gerou a frase que eu gostei "Ele nunca foi invisível, mas ele acreditou que fosse invisível"

A Wis vai fazer ele acreditar que não é invisível.

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Ok, você me convenceu que a Wis pode realmente ter um efeito positivo para esse moleque, embora, sinceramente, por mim, ela conserta ele com tapas na cara ao invés de dando para ele.

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Ele tá precisando mesmo!! Na verdade ele tá precisando virar adulto e passar a arcar mais com a consequência dos seus atos.

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Wis têm um amor platônico pelo Bruno, como ele têm pela irmã, se é que ela sente algo assim, mas veja, ela gosta dele de criancinha e não como uma mulher adulta, que sabe tudo sobre um hoem adulto.

Adriana tratou ele EXATAMENTE como ele tratou a Wanda 7 anos atrás, engraçado que estar do outro lado do tratamento que ele deu é motivos para ele sentir raiva, pelo menos agora ele sabe quanto dói.

Ele foi um babaca com a mãe, ele foi um babaca com a Adriana... "Ah como eu vou saber que foi só um café.", bom se não tivesse transado com a Wanda em NYC, não teria esse tipo de pensamento imbecil, tanto que ela percebe na hora, o que DE VERDADE está acontecendo.

Mas ele é tão babaca, que cai na ideiazinha de terminar esse relacionamento por cima, termina acusando ela sem provas, algo que o amigo já tinha dito para não fazer.

É tão babaca que ofende a mãe de graça, ofende o trajano de graça e depois reclama de não ter ninguém BEM FEITO.

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O mais engraçado dele acusar ela sem provas e ela devolver deixando claro, que ao contrário dele, ela têm a plataforma moral que ele está tentando se sentar...

É que ele pretendia sair por cima e deixar ela com a culpa de ter escondido um café... Quando na verdade, quem TRAIU foi ele, ele ia deixar ela sentindo culpa por ter feito o que ele fez ANTES DE TRAIR... veja bem...

Ela viu o Gustavo uma vez para fechar as coisas, ele viu a Wanda duas... E depois ainda transou em NYC, mas insiste em ter um pedestal moral como se fosse o santo dos bons costumes.

Como falou o colegue...

"Vê se cresce moleque."

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Se de fato a Wis tem uma paixão platonica por ele,ela criou uma imagem dele que não condiz com quem ele é de verdade. Eu acho que o Bruno não é um cara legal pra ninguém se relacionar.

Ele tem muito o que amadurecer, já são 08 capítulos, vários anos e até o momento ele cresceu muito pouco.

Eu acho que a Wis vai ser a salvadora dele, ou pelo menos o apoio dele o que tá errado. Ele precisa resolver todas as pendências por conta própria, solteiro e depois de tudo certo, tudo as claras e tudo explicado aí sim ele dar um rumo na vida.

Se a Wis se transformar no homem da vida dele resolvedora dos problemas dele, ele só vai trocar a mãe pela Wis.

Na verdade o Bruno precisaria até de um novo emprego com outras pessoas, pra saber se de fato ele é um bom profissional ou um protegido do chefe...

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Se a Wis for ajudar ele a amadurecer, só se for com base em tapas na cara...

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Desculpa estou muito brava com a hipocrisia dele.

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cara, tu foi perfeita!

eu fiquei muuuuito puto e decepcionado com as atitudes do Bruno!

caralho eu tava me moendo lendo cada paragrafo do capitulo.

ele só fez merda!! so merda! e ainda nao tinha moral nenhum de julgar a adriana.

cara, mesmo que ele tenha contratado um detetive e descoberto a traiçao dela, ele nao tinha a moral de querer terminar a relaçao por cima. era para dizer "voce vacilo, mas eu tambem, sendo assim nossa relaçao não existe mais confiança" pronto acabou!

justo! coisa de adulto. e para um homem, é muito mais cobrado que se tenha essa atitude.

embora eu espere que wis coloque ele no lugar onde ele deveria estar, ele ainda nao a merece.

nao a merece mesmo. ela vai ter que dar muita porrada nele(no sentido moral) para que ele cresça finalmente como homem.

aparti daí, eles podem começar um relacionamento.

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Muita porrada no sentido moral, mas como falei ali em cima... Se for no sentido físico também eu vou gostar mais.

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pode ser fisico tambem, mas pontuei a moral, pois essa doe mais.

na alma doi muito mais! hahahahahaa

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Mas não acho que seria bom um relacionamento dele com a Wis, ele não consegue ter a Wanda como amiga, como vai ser ter ela como CUNHADA... Ele vai trair a Wis direto.

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sei nao Giz...

acho que a wis colocaria ele no sapatinho.

ele foi criado por uam mae solteira.

muitos homens nesse historico têm uma certa tendencia a querer mulheres que o coloque na linha. (apelando para psicologia de buteco)

adriana é submissa. sei la, relação deles não poderia dar certo. isso ja demonstrava por diversas vezes que AMBOS estavam adiando o noivado.

diferente da wis que é feita de uma meterial semelhante ao pai dela.

acho que a mesma vai fazer o bruno esquecer da wanda.

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Eu acho também que a Wis tem poder de dar jeito no comportamento do Bruno, mas a pergunta é, dentro do que o Bruno tem mostrado, principalmente neste capítulo, vale o investimento para Wis?

Todos merecem segundas e terceiras chances, mas na minha opinião tem que fazer merecer, vamos ver a reação que a simples entrada da Wis na vida do Bruno poderá ocasionar, só aguardando para ver.

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A questão é... Se for para ele só transar com ela, e não aprender nada, para ela, vai ser só um trauma, que nem para a Adriane.

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O problema é que ela espelha ela... Se é verdade que ela ama ele desde que era criança... Ela é muito nova.

A primeira vez que ele conhece a Wis ela é a garotinha tímida escondida atrás da mãe, vendo a irmã mais velha com um garoto ambos já com seus 18 anos, vendo a irmão do meio apresentar a barbie dela para ele e ela escondida atrás da mãe.

Ela gosta de números, ela é uma versão feminina dele... Inclusive, no amor platônico, eu estou real com medo dela não ser tão madura assim e nesse caso ela vai se machucar e vai se machucar feio.

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A Barbie era da Wisper, inclusive o autor pontua a estranheza do Bruno em uma garota da idade dela ainda brincar de boneca, frisando a diferença de maturidade desde essa época entre as irmãs.

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Wendy... A Barbie era da Wendy... a Wis estava escondida atrás da mãe..

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Wendy kkkkkk Wisper escritora aqui da casa, que me perdoe, não foi ato falho, foi o corretor, kkkkk mas o pensamento tá correto, a Wis sempre se mostrou mais madura que as irmãs, o autor quis deixar isso claro na construção da personalidade dela.

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Tá leve, filha? Rsrs

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Eu estou levinha, olha meu textão acima... kkkkkkkk

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De verdade, os últimos 2 me deixaram o gosto amargo de ter torcido por um imbecil egocêntrico sociopata e nihilista. O que ele fez com a Adriana... Tinha que partir a cara dele. Maluco imbecil do caralho.

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Boa noite Mhcmm, na tua opinião, o que o Bruno teria que fazer para ser merecedor de ter um relacionamento de reconstrução do zero com a Wis?

Ou ele tem mais é que se lascar, não importa o que faça?

Essas não são perguntas para amador não kkkkkkkkkk

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Cara para ele merecer a Wis, ele têm que primeiro se importar... Olha o jeito que ele está tratando a mãe e o Trajano... O jeito que ele tratou a Adriane, a Erikca e a Wanda...

Enquanto ele não se importar com as pessoas em volta dele, ele não merece ter mais uma pessoa tentando ajudar ele a melhorar, só para quando ele se achar um pouquinho melhor, dar na cara da pessoa e sair rindo dizendo, "não preciso mais de você... Prómooooo".

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O que ele cobra das pessoas, para ele tratar elas com confiança e o que ele oferece de volta, têm pesos diferentes... Ele enganou a Adriane, saiu três vezes com a Wanda, uma delas ele transou com ela.

Mas ela ter saído uma com o Gustavo é de mais, fim de relacionamento.

Ele foi o primeiro dela... Mas ele ter visto ela transando com outro deu até ânsia... (Síndrome de amor platônico).. Mesmo depois de ter confirmado que o vídeo era de antes.

Ele esconde coisas da mãe dele a torto e a direito... Descobriu que ela está em um trisal, só faltou chamar ela de vagabunda, possivelmente só não chamou porque é mãe.

A Erika é só sexo... Exceto que a ele só ficou confortável, quando o Remo arrumou uma mina e deixou o Sexo só para ele, porque não queria dividir uma menina que nem namorada não é.

Entende??? Ele têm standards que as pessoas precisam se encaixar, para ele aceitá-las do lado dele, mas que ele mesmo não alcança e nem se esforça.

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Ela foi a primeira dele. ***** (corretor misógino)

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Certo, mas como ele deveria agir no primeiro momento com a Wis, digo isso porque acho que ele é dissimulado, basta ver como ele tratou a Adriana no começo, já que antes, no início ele se mostrou perfeito, tanto que o que chamou a atenção, sempre foi como a Adriana o estava tratando, que por sinal era muito bem, não ao contrário, o tratamento dele nunca foi colocado em dúvida, ele se mostrava um romântico atencioso, bom de cama, trabalhador, honesto, bom filho etc.

Minha pergunta é?

Como identificar a mudança de pensamento dele, sendo que ele sempre foi roda presa, mas nunca foi babaca.?

É difícil ou é fácil perceber a mudança, é só com o tempo ou já se pode notar logo nos primeiros movimentos?

Digo isso, porque o cara me enganou, ele trair, já era esperado, mas a hipocrisia no qual está agindo me pegou de surpresa, achei que ele iria pagar para ver, já tinha até falado disso, mas só piorou, tá vacilando de rajada longa agora .

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Você não vai gostar do que vou falar mais vamos lá….:

Ele ferrou a Wanda TRÊS VEZES por causa do Victor.

Ele não gosta do Gustavo por causa do Victor.

Ele tratou a Adriane que nem lixo por causa do Victor, distratou mãe e Trajano por suspeitas de conluio com o Victor.

O casal do conto é Bruno e Victor, por que o mundo dele não anda sem esse homem.

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Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkklkkkkkkkkkkkkkllklllkkkkokkooikkkiikkkkk Essa no mínimo foi interessante, imagina se cola, mas acho que o certo seria o trisal homoafetivo, pois ele tem problemas sérios com o Gustavo também, imagina, seria de quebrar parâmetros, kkkkkkkkkkm primeiro trisal homoafetivo num conto que começou super hétero, tú tá mais que braba tu tá é mordida de raiva com o Bruno, kkkkkkkkkb isso é maravilhoso, não paro de rir, nem para escrever, o celular tá balançando kkkkkkkkkkkk

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Estou um pouquinho brava por que ele me lembra alguém.

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Ele parece o ex escroto que filmava as meninas.

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Pior que parece um pouco né... Não tinha reparado... Mas sim parece.

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Em minha defesa essa história mexe comigo desde os primeiros episódios.

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Desculpa, só tenta não integralizar, tem estórias que não precisam ser absorvidas, relativacão é tudo. Mas,desculpa agora vou parar de verdade. Bruno é um personagem que é bastante verossímil, principalmente nesse quesito de se ter se consumido pelo sucesso que alcançou e acabar perdendo toda a empatia devido a todos os problemas que passou na vida, no conto, foi concentrado na paixão obsessiva que ele tinha pela Wanda, mas garotos iguais a ele sofrem muito neste período da puberdade até o fim da adolescência, muitas coisas cruéis podem acontecer, transformando o sujeito num adulto insensível triturador de pessoas, acho que é isso que este conto vem mostrando, além dos casos amorosos de um muleque sem noção. Mais uma vez me desculpe Giz .

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Jà faz 7 anos que ele se formou... kkkk... Ele é um adolescente com uma pulberdade tardia aos 25 anos de idade...

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Não vou internalizar, mas nossa, que raiva desse moleque.. Não nem falta de empatia o problema dele, o problema dele, é que ele têm uma ideia de um mundo umbigocêntrico, o mundo todo gira em torno do próprio Umbigo.

E quando descobre que não, fica putinho e sai tratando todo mundo como traidores, por esquecerem que o umbigo dele é mais importante que a estátua do Cristo Redentor... Um monomento tombado e idolatrado.

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Pelo que você falou, o final ideal dele seria sentando no Vitor e virando cadelinha dele.

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Desde a primeira vez que ele machucou a Wanda antes dela terminar com o Victor eu ja não gosto desse moleque.

Você e o Mcmm fizeram eu dar uma segunda chance para ele.

Para que???

Aliás se o Trajano não se opor a ele transar com a Wis, eu vou começar a ter reais duvidas com relação se ele é um bom pai para essas meninas.

Quantas filhas e mulheres que ele diz se importar, ele vai ver esse moleque magoar sem tomar a mínima atitude…?

Outro frouxo.

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Em respeito a giz eu não vou pontuar qual é a chance de redençao dele pra mim. Mas não tem mais. Ele é misógino. A fúria dele é sempre direcionada as mulheres. Com homens ele tem medo de confronto. É um redpill

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É melhor, é melhor mesmo, ela tá muito braba com a hipocrisia do Bruno.rsrs

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Ele se tornou mais um namorado babaca que ela teve, no final, ele não é nada diferente do Gustavo, só metido a moralista.

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Não não. O Gustavo é muito melhor que ele. O Gustavo é babaca e nunca escondeu isso de ninguém. O Bruno é o Silas Malafaia: toma conta do cu alheio, julga todo mundo e vive fazendo merda.

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HAHAHAHA…

Pois é o único motivo que as pessoas tem para achar que a Wis vai dar um jeito nele, é que ela é o único ser pensante da história.

Que tem uma opinião positiva dele e por acaso, ele AINDA não cuspiu na cara.

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Caraca Mhcmm, hoje tá difícil, Silas "Malafaia" é covardia, não vou precisar tomar suco Detox por uma semana de tanto rir.

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Não dá, meu parceiro. Defendi até onde deu. Queria ele com a Wanda mas ter traído a Adriana... Pra mim morreu ali. Só pra ficar claro, ISSO é traição: vontade, flerte, intenção. Fez, especulou sobre o que a Adriana fez e julgou a garota pela sua régua suada. O que ele merece é umas pirocadas do Vitor no céu da boca dele. Aposto que se rolar isso, ele ia ficar mansinho

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Meu sentimento pelo protagonista é sempre 8 ou 80. Ou acha um completo BANANA ou fico com pena pq parece que todos em sua volta estão arquitetando algo que só ele não sabe.

O capitulo sobre a festa de aniversário do Trajano ainda é uma incognita pra mim, a mãe dele parecia conhecer todos ali muito bem, inclusive Vitor e Gustavo e na conversa nesse capitulo ela teve a chance de se abrir sobre e não falou nada. Alias, quem omite do FILHO que já conhecia a namorada dele? Tudo muito estranho.

Um dos melhores contos da história do site. Parabéns.

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a saga é sensacional. mas não me canso de criticar o personagem. Então ele super seguro de si, sabe que não deve tomar decisões precipitadas, que usa isso nos investimentos e bla, bla bla. Sai de uma semana de retiro. (eu pensando finalmente!!! agora ele vai mostrar pq é inteligente e vamos ver o que acontece), virada de chave E.... que nada... mais do mesmo, Saiu da casa da mãe, o que vamos combinar é até uma boa decisão. Conversar com amigo?? ótima decisão. Decidir que primeiramente não quer se separar de Adriana, elegeu sua prioridades. Na primeira conversa já toma decisão mais precipitada que já vi na vida. Óbvio que tem que ficar puto, sobre o video, mas era evidente que era antigo, então tinha que aceitar e conversar.... mas não.... toma decisão sem pensar e depois segue o mesmo palerma evitando conversas, para não saber de mais nada. Depois reclama que é o ultimo a saber, que é uma marionete na sua própria vida. Pq não conversou com Trajano?? pq não foi atrás da Adriana??? ou mandou detetive como sugeriu o amigo???, pq não conversou com a WANDA??? tudo para não saber.. e depois se fazer de vítima; que está sendo enganado. mas ele que sempre quis assim. Só para constar que eu também estaria puto coma Wanda mas falaria com ela, ou até a procuraria para entender o que aconteceu.

por fim, como disse antes, agora chegou a verdadeira protagonista da história da vida dele.

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A história se desenvolve em detalhes e devido ao número de detalhes ela meio que se perde em alguns pontos.

Tipo olhando agora a entrada da Wis, se ela realmente ficar com o Bruno, qual foi a importância da Adriana ? Ela meio que se torna irrelevante. E olha que no próprio texto quando ele compara a Wanda com a Adriana, ele mesmo diz que a Adriana era muito melhor.

Realmente fica algumas coisinhas no ar, mas faz parte.

Tem que começar a fechar as partes em aberto. Eu se pudesse dar um conselho ao autor. Faria o Bruno ir ter uma conversa definitiva, da parte dele com a Adriana com começo, meio e fim e com todas as verdades. Na história ela foi a noiva e amiga dele e não a Wanda, o Bruno precisa encerrar o ciclo com ela por vontade própria, com todas as verdades e todas as dores antes de dar um próximo passo.

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ele até tentou fazer isso, mas fez a merda de terminar com ela sem uma conversa adequada. ela surtou e o bloqueou.

cara, é inacreditável a quantidade de merdas que ele fez.

só piorou a situaão retornando a situação pior que estava.

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O irônico é que ela fez com ele, exatamente o que ele fez com a Wanda... E exatamente 6 meses depois ele estava transando com outra pessoa, uma pessoa por quem ele nem sente nada.

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ele vai de mal a pior. hahahaha

mas acho que ele estava transando coma erika, porque esse periodo ele estava meio ferrado de cabeça.

tanto que ele foi cortaNdo a relação com todo mundo.

exemplo:nao deixou a mae dele ajudar com a decoração com a casa.(isso para mae dele, deve ser sido muito doloroso).

embora ele quisesse demonrtar que queria sair de baixo da asa dela, tem coisas que temos que SABER FAZER. o jeito que ele fez, foi escroto.

quando o trajano finalemnte foi conversa sobre a relação dele com a mae, ele cortou seco, que nem um menininho.. a para!!!para!

ele foge quando se trato em ter conversas de adulto. isso causa um asco!

poxa tomara que a chegada da wis, de uma leveza no coração dele e o faço enxergar as coisas com mais leveza para agir adequadamente.

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Ele cotrou a mãe e o Trajano por ter nojo de Trisal, como se algum dos ADULTOS da história tivessem convidado ele para cama.

Da mesma forma, ele transou com a Erika e declarou lance físico, sem romance... Porque é um besta, ela mesma teve que virar para ele e falar "não vai se apaixonar"...

Ele cortou todo mundo, porque é um idiota mimado, que acha que todo mundo tem que ser tão travado emocional quanto ele e sente inveja de quem não é e não sabe colocar isso para fora nesses termos.

Ao menos é o que ele me mostrou até agora.

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sabe que e o mais decepconante.

ele julgar o poliamor da mae dele, sendo que de fato a relação que ela tem é baseado em amor puro.

relaçao deles nao e meramente putaria. é um casamento, companheirismo puro amor familiar.

tanto que ele e considerado filho tanto do trajano quanto da cecilia. expresso em letras no convite do aniversario do trajanos, "te considero como um filho....", isso nao citando tudo que o mesmo fez por ele em seu desenvolvimento profissional.

sou monogamico e nao adepto ao estilo liberal, contudo tenho muito respeito, pois relacionamento independente do tipo, o respeito esta acima de tudo.

tanto a marluce quantos os pais da wanda, nunca faltaram com o respeito com nenhum de seus filhos.

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Ele julga por que não têm um ser humano que já ofereceu a mão para esse moleque que não tomou uma cusparada na cara...

Só ainda não aconteceu com as irmãs da Wanda, mas vai esperando, a hora delas vai chegar principalmente se elas quiserem qualquer coisa com ele.

Sabe quem não tomou uma cusparada na cara, Victor e Gustavo, que ele cerra os punhos, mas não tem um pingo de coragem, de dizer um A, não consegue, fica todo paralisadinho.

Macho mesmo é só com a mãe, com a Wanda e com a Adriane.

Possivelmente, vai mostrar seu lado homem para a Wis também se ela der condição e não meter a mão na cara dele antes.

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na conclusão sobre a reflexao dele na viagem, os objetivo traçados estavam perfeitos.

mas porra a execução... ele execuou tuuudo errado. puta que pariu!! eu tava morrendo lendo a quantidade de merda que ele fez.

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É verdade, a dependência emocional que ele tem pela Wanda, tira ele do centro psicoemocional dele, dando uma visão retorcida dos fatos, gerando um conflito interno que o faz tomar as decisões de bosta que ele toma, o Bruno não é nenhum Superman, mas a Wanda é a Kriptonita dele. Rsrsrsrs

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Dependência da Wanda um pirulito sabor Kct... Ele literalmente se negou a falar com ela também... Ele ficou ofendido e resovleu jogar tudo para o alto.

Mamãe, Wanda, Trajano, Adriane.

Jogou tudo para o alto em nome, do estão me escondendo alguma coisa, que não sei o que é, mas vou jogar fora todas as pessoas que um dia deram alguma foda, para o ser patético e fodido que eu sou.

E quando a menina me bloquear, vou sair fazendo mais merda ainda, para provar que sei lidar bem, com algo que eu mesmo fiz três vezes com a Wanda no passado...

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Perdãozinho... Me empolguei... Estou real com raiva desse menino.

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Mas que ele fez tudo por ser um mimado, babaca, imaturo, sem empatia pelos outros...

AAAAAAH ISSO É UM FATO.

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Kkkkkkkkk desculpa, mas estou me escangalhando de rir com sua ira, vou até parar, se tu pudesse ouvir, ia jogar alguma coisa em cima de mim kkkkkkkkkk

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porra pior que esta engraçado mesmo! uahauhauahuahauhauah

Pistola Giz calibre .50

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Pior que agora vocês dois me fizeram rir.

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Cara sinceramente só desejo que o bruno tenha um final digno. Longe da influência de terceiros, reaproximar da mãe.

Ate a próxima semana carleto.

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Wis foi Simplesmente genial mandou o vídeo depois que soube da gravidez da irmã a deixando assim o caminho livre para ela 👏👏👏

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carlos_leonardo,muito bom essa sua saga,ela as vezes me intriga,me deixa cheio de dúvidas ,mas isso é bom,fico ansioso pelo próximo capítulo,primeiramente esse último quer foi postado.

Mas sinceramente estou frustrado com o personagem,primeiro ele julgou a mãe mesmo ela sendo viúva e muito amiga dele,acho que ele não deveria julgá-la e nem se afastar dela.(afinal ela é a pessoa mais importante da sua vida).

Segundo,foi hipocrisia da parte dele julgar e afastar da Adriana,sendo que ele viu que o vídeo é antigo e pior ele traiu ela,como pôde ficar furioso com ela só por ela ter conversado com o ex,sem dar um voto de confiança para ela.

Tudo bem que ela errou por ter se encontrado para conversar com o ex e não comunicou com o noivo,mas ele fez pior,traiu ela.

Ele deveria conversar com ela e tirar as dúvidas,afinal no tempo que estava juntos ela pareceu ser sincera com ele,e perguntou se ele estava desmanchando o namoro pela Wanda,ele nesse momento teria que abrir o jogo com ela e dizer que ele sempre gostou da Wanda platônicamente,mas não tinha nada com ela e ela esta noiva e grávida do Victor.

Tinha ter uma conversa sincera com ela,tirar as dúvidas e não chutar o pau da barraca.

Quanto ao encontro e a transa em NY,suspeito pela descrição seja Wendy e não a Wanda,já que ele nem reconheceu a Wis ela não era a pessoa que ele viu e estava com ele em NY.

Ele tem que ser menos inseguro e menos ingênuo.

Por favor não demore muito para postar,a ansiedade é muito grande.

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Ainda existem alguns misterios.

Mas com a entrada da Wis na história o peso dela meio que se tornou maior que todo o resto, confesso que a relação do Bruno e da Wis vai ser o foco da história agora. E por ela ter a "aurea" de ser uma personagem "limpa",afastada de todos os segredos que existem, a relação a ser construída entre eles vai trazer um novo aspecto para a história.

Diferente de todos os personagens que existem até então que se escondem, deixam as coisas por dizer, ela desmontra ser alguém que entra pela porta de frente na voadora. E uma pessoa assim no meio de todos os outros personagens, tende a virar protagonistas. Ainda mais que tudo indica ser ela a detentora dos segredos.

A Adriana sabe que perdeu, a Wanda tá esperando o filho do Gustavo. O caminho tá livre para a Wis.

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filho do Gustavo? como chegou a essa dedução?

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Best-seller aguarda ansiosamente próximos capítulos

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Por mais que seja difícil, na minha opinião ele fez certo em terminar com a Adriana. Não existia mais confiança alí, de nenhum dos lados. É só ver como eles estavam adiando planejamentos do casamento, e o relacionamento já havia se tornado diferente.

Além do fato de ele ter traído ela, isso sempre iria pesar para ele, de diversas formas, ele em alguns momentos se sentiria culpado, em outros desconfiaria dela. E se seguissem nesse relacionamento e ela descobrisse, seriam ainda pior, ela poderia sentir que desperdiçou anos de sua vida.

Então o certo foi terminar mesmo.

Só acho que foi escroto da parte dele, a forma como se afastou de sua mãe, mas creio que era algo que ele precisava e que irá mudar em breve. Como se ele estivesse finalmente cortando o cordão umbilical.

E parece que a futura esposa dele apareceu kkkk

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Concordo com você.

Em relação a Adriana, ainda faltou uma conversa sincera entre os dois. Acredito que ela ainda vai voltar com informações para o Bruno.

Sobre a mãe dele, ainda desconfio que ela guarda segredos. Talvez não por mal,.mas segredo lá que se tivessem sido revelados no tempo certo poderiam ter mudado toda a história do Bruno.

Agora vamos ver o que a Wis vai causar nessa história, acredito eu que ela seja o HOMEM da vida do Bruno kkkkkkkkkkk

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Homem??ops,que isso camarada.

E mais provável que ela seja a futura esposa dele,afinal segundo a pessoa que estava com ele em NY (a informação é que ela sempre gostou dele).

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Ele está dizendo isso no sentido de ela ter atitude diferente do Bruno kkkk, e não no sentido literal.

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Exatamente kkkkkkk

Pra mim a protagonista da história acabou de chegar.

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