Parte 2 — Contra o Portão, Contra o Tempo

Categoria: Heterossexual
Contém 416 palavras
Data: 10/12/2025 13:45:59

O grupo passou por nós sem reparar. Mal desapareceram, ela puxou-me de volta pela gola da camisa e voltou a colar os lábios aos meus. Eu já não pensava. Era só instinto. Desejo puro.

A minha mão voltou a explorar-lhe o corpo. Desci até à cintura, depois às ancas, e finalmente enfiei os dedos por dentro das calças. Por cima das cuecas, senti logo — quente, húmida, a latejar de excitação. O corpo dela fazia pequenos movimentos contra a minha mão, a pedir mais.

Comecei a pressionar o clitóris por cima do tecido, com movimentos circulares e lentos. Ela encostava-se mais. Mordeu-me o pescoço. Os suspiros batiam-me no ouvido. As mãos dela apertavam-me os ombros com força.

As cuecas já estavam ensopadas. Contornei-as com os dedos, e quando toquei na pele dela, a reacção foi imediata. O clitóris rijo, pulsante. A cona quente, molhada, a escorrer.

Desci devagar e enfiei-lhe um dedo. Primeiro um. Depois dois. Sentia a carne dela apertar, vibrar, pedir mais. Gozou ali mesmo, de pé, contra o portão. O corpo estremeceu, ela mordeu-me o ombro e agarrou-se a mim com força para não cair. Os olhos fechados, o queixo no meu pescoço, a respiração descompassada.

Tirei os dedos e levei-os à boca. O sabor dela — salgado, doce, cru. Ela olhou para mim, ainda meio a tremer, com um sorriso de quem sabia que tinha dado tudo… mas ainda queria mais.

— “Agora é a tua vez…” — sussurrou.

Olhou à volta rapidamente, depois baixou-se. Devagar. Com segurança. Com vontade.

Ficou de joelhos à minha frente, no meio daquela rua antiga. A noite estava quente, silenciosa, cúmplice. Sem pressa, abriu o fecho das minhas calças e puxou-as para baixo. A mão dela envolveu-me logo — sentia-me duro, pesado, a pulsar de expectativa.

Começou por me masturbar devagar, com movimentos lentos, firmes. A mão descia até à base e voltava a subir. Olhos nos meus. Depois inclinou-se e deu um beijo leve na ponta — húmido, provocador. A língua começou a desenhar círculos à volta da glande. O meu corpo reagiu com um arrepio que me percorreu da nuca aos pés.

Abriu mais a boca e começou a engolir-me com um ritmo lento, profundo, sem pressa. A mão acompanhava o movimento na base. O calor da boca dela, a textura da língua, a pressão perfeita… Tudo aquilo era demasiado bom para durar muito.

Agarrei-lhe o cabelo e encostei-me ao portão. Olhei para baixo, vi os olhos dela semicerrados, concentrados, a boca cheia. E soube que ia perder o controlo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Amans Ignotus a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários