Caça ao Tesouro

Um conto erótico de Lore <3
Categoria: Lésbicas
Contém 2129 palavras
Data: 07/12/2025 15:51:45
Última revisão: 07/12/2025 16:30:44
Assuntos: Lésbicas

Acordei antes de Júlia, como quase sempre, o quarto ainda estava meio escuro, com aquele silêncio preguiçoso que só é possível contemplar quando eles estão dormindo. Me aproximei devagar e abracei minha esposa por trás, encaixando meu corpo ao dela. Beijei as costas quentinhas, primeiro de leve, depois em beijos espalhados pela pele macia que eu adoro sentir logo cedo. Juh apertou minhas mãos que estavam em volta dela em resposta, em seguida, virou-se devagar até ficar de frente para mim, o rostinho todo amassado de sono, e se encaixou no meu abraço como se tivesse sido feita sob medida para caber ali. Enfiei o nariz no pescoço dela e ela suspirou, passando as pernas por cima do meu quadril.

— Bom dia, gatinha — sussurrei contra o pescoço dela, deslizando a mão pela cintura. — Você sentiu mais alguma coisa? Algum enjoo? Tontura?

— Nada, amor — me respondeu baixinho, com um sorrisinho.

Assenti, dando mais um beijinho em sua boca antes de começar a me mexer para levantar.

— Vou correr um pouquinho, quer que eu traga algo para você ou para o neném? — Questionei, acariciando a barriguinha dela.

Mas assim que tentei sair da cama, a mãozinha dela veio direto na minha, segurando firme.

— Não vai, não… Se Mih e Kaká acordarem e você não estiver aqui, você perde a caça ao tesouro, aí eles descobrem tudo e você não vai ver ou seja, vai ser sem graça, sem emoção nenhuma — ela pediu, com aquela voz dengosa.

Me desmontou inteira e eu ri baixinho.

— Amor, eles não vão acordar tão cedo assim — Tentei.

Mas ela fez uma carinha de choro tão convincente com as sobrancelhas juntinha e aquele biquinho perfeito que eu parei no mesmo instante.

— Fica comigo… — Juh sussurrou, enfiando o rosto em mim.

E antes que eu pudesse argumentar qualquer coisa, ela me puxou num abraço tão forte, tão colado, tão quentinho que a minha vontade de correr evaporou.

— Você acaba comigo… — falei contra a pele dela, já me ajeitando de volta.

Ela riu baixinho, satisfeita, e encaixou a perna entre as minhas como se estivesse me prendendo.

— Fica — Juh repetiu com mais dengo ainda.

— Claro que fico, meu amor — Garanti, segurando seu queixo e dando vários selinhos.

Fiquei ali fazendo cafuné na minha muié até sentir o corpo dela amolecer outra vez, a respiração ficando lenta e quentinha contra o meu pescoço. Quando Juh finalmente apagou, continuei abraçada nela por alguns minutos, só contemplando aquele trio que eu amo mais do que qualquer coisa na vida. Milena e Kaique estavam esparramados na cama do jeito que amam, cada um agarrado a um canto do edredom. Comecei a pensar que eles dois foram dormir sendo dois e acordariam sendo três.

Me levantei bem devagar para não acordar ninguém e fui até a cozinha, preparar um café do jeitinho que cada um gosta e voltei com a bandeja, subindo as escadas na ponta dos pés. Quando coloquei tudo na cama, Juh despertou com um sorrisinho sonolento, esticando os braços. Puxei os pés de Mih e Kaká e eles acordaram animadinhos, mas reclamando do frio.

Dei um gole no meu café e anunciei: — A mamãe e eu preparamos uma caça ao tesouro para vocês. Assim que se alimentarem, podem começar.

Mas não foi bem o que aconteceu, eu estava empolgada e quis contar logo e eles também não quiseram esperar, então partiram para procurar o tal tesouro.

— Mãe, fala se está quente ou se está frio — Kaique pediu, saindo do quarto.

— Você está indo em direção ao Ice Berg — Brinquei e ele retornou.

— E eu? — Mih perguntou, saindo debaixo da cama.

— Está fria... — Comentei, deitando no colo de Juh.

— Você vai se divertir mais do que eles — Ela comentou, alisando o meu cabelo.

Eles viraram o quarto de cabeça pra baixo e eu precisava me segurar pra não rir do desespero que os dois demonstravam. Juh acompanhava a bagunça com aquele sorrisinho de canto sem deixar de fazer carinho em mim, enquanto eu dava pistas completamente inúteis para atrapalhar meus filhotes.

— Mãe, tá quente ou tá frio agora? — Kaká perguntou de novo, já ofegante, abrindo a porta do guarda-roupa pela quarta vez.

— Você tá indo direto pro Polo Norte — afirmei com a maior seriedade do mundo.

— LOOOOORE — Juh me repreendeu com um olhar engraçado, rindo, porque eu estava claramente dificultando para os nossos filhotes.

— O que foi? Estou ajudando! — rebati, fingindo indignação.

— Mamãe, ajuda a gente, assim não vale! — Kaique pediu.

— Você está quente, filho — Juh disse para ele, que se animou.

— E eu? — Mih gritou lá do chão, metade do corpo enfiado embaixo da cama novamente.

— Você está um pouquinho mais quente, filha — Júlia afirmou.

Milena saiu debaixo da cama toda descabelada, sem entender mais nada.

Só que naquele instante, Kaique fez um movimento interessante, ele virou de lado, deu alguns passos e ficou a poucos centímetros do teste de gravidez, que permanecia bem ali, na nossa mesinha de cabeceira.

Eu me sentei na cama tão rápido que Juh se assustou.

— FILHO! VOCÊ TÁ NA BEIRA DO VULCÃO! — exclamei, derrubando o café.

— QUÊ? Cadê o vulcão???? — ele questionou, arregalando os olhos.

E então ele olhou direto para o travesseiro.

— Tá aqui?! — Kaká deduziu, metendo a mão por baixo.

— NÃO! — Eu e Juh gritamos juntas, as duas completamente desesperadas.

— Gente, calma, é só uma brincadeira — Kaique falou, pensativo.

Mas antes que qualquer um pudesse dizer mais alguma coisa, Mih, que tinha subido na beira da cama, ficou paralisada. A boca dela se abriu devagar, o olhinho arregalado, o dedo indicador tremendo enquanto apontava para a mesinha.

Tenho essa cena em câmera lenta em minha memória, Kaká seguiu a direção que o dedo de Milena apontava e segurou o teste encarando com os olhos igualmente esbugalhados.

— Grávida — Ele disse com a voz trêmula.

Mih continuava inerte, com o braço ainda erguido.

— Mamãe a senhora está grávida? — Kaká quis se certificar e Juh balançou a cabeça positivamente.

— A mamãe está grávida! — Exclamei, olhando para os dois.

— Meu Deus, mamãe, a senhora está grávida!! — Milena finalmente falou, e em um salto estava em cima de mim e abraçando Juh.

— Eu achei que não tinha dado certo!!!! — Kaká disse, se juntando a nós.

— A gente também, mas ontem a mamãe comeu um chocolate e vomitou cinquenta — Brinquei.

— Vamos evitar essa palavrinha por enquanto, por favor — Juh pediu e nós rimos.

— Ebaaaaaaaa, a gente vai ter um irmãozinho mesmo, Kaká — Mih comemorou.

— Ou uma irmãzinha — Ele corrigiu, convencido.

Pouco tempo depois o celular de Mih começou a tocar e era o pai dela avisando que teria uma semana de folga e queria passar na nossa casa para pegá-la. O problema era que no dia seguinte seria o aniversário dela e do irmão e o pesadelo do ano passado parecia se repetir, os dois passando separados. Ela finalizou a ligação dizendo que veria comigo e retornava, e assim que desligou eu percebi o quão tristinha Milena ficou.

— Não quer ir? — Perguntei, chamando-a com as mãos para meu colo.

Ela deitou com o rosto enfiado em meu abdômen.

— Estou com saudade, mas não vou passar o aniversário longe do meu irmão de novo, foi muito ruim — Mih explicou.

— Irmã, mas você quer ir? — Kaique questionou, indo até ela.

Ele também estava visivelmente chateado com a possibilidade.

— Não, quero passar o nosso aniversário junto e depois eu vou — Milena disse, decidida.

— Eu quero passar com você, porém se seu pai ficar chateado não vai ser legal — Kaká falou.

— Preciso de ajudar somente para contar pra ele, mãe... Não quero que o papai pense que eu não ligo para ele, mas é muito importante passar esse dia com meu irmão e eu quero — Disse minha filha.

— Eu falo com ele, amor — Garanti.

Achei bonito o pensamento de Milena, essa maturidade que nem muitos adultos têm . Ela estava dividida entre a saudade do pai e o medo de magoá-lo e ainda assim colocando o irmão em primeiro lugar, o vínculo dos dois é um dos laços mais belos que já vi, do o primeiro contato até os dias atuais eles agem como se já se conhecessem desde sempre. Eu via nos olhos dela a preocupação sincera, mas também a firmeza de quem sabe o que sente por já ter tido uma experiência ruim anteriormente e o que precisa fazer para não repetir. Era a minha menininha crescendo, aprendendo a equilibrar amor com limites, afeto e suas prioridade. Aquilo me deu um orgulho tão grande, Mih sempre foi uma menina doce e fiquei feliz de vê-la tão convicta em uma decisão que para ela, era muito difícil.

O peito bate mais forte quando percebemos os seres humanos lindos que nossos filhos estão se tornando!

— Vamos falar do bebê para você ficar feliz de novo — Kaique deu a ideia, apertando as bochechas dela.

— Qual dos bebês, o da barriga ou você? — Milena brincou, rindo de canto.

Kaique revirou os olhos e ela o puxou para um abraço, rindo dele.

Levantei da cama para tomar banho e pedi aos dois que fizessem o mesmo. Mih logo respondeu que Kaká podia ir primeiro e ele foi, enquanto ela deslizou do meu colo direto se enroscar no de Juh. Segui para o banheiro e não demorei muito, quando voltei, encontrei Milena apagada no colo da mamãe, o rosto apoiado no peito de Júlia, que fazia carinho distraído nos cabelos da nossa menina enquanto observava o nada com expressão quieta, claramente presa nos próprios pensamentos.

— Pegou no sono de novo? — Perguntei, dando um beijinho na gatinha.

— Ela chorou um pouquinho e dormiu, está com medo, tadinha — Juh respondeu.

— Vou resolver isso mais tarde, mas ela não precisa se preocupar... Qualquer coisa a culpa vai recair sobre mim mesmo — Falei.

— Isso é muito chato — Júlia comentou e eu concordei.

A noite, a filial estava bem mais tranquila do que o normal, uma equipe finalizava o expediente e eu proveitei o intervalo e me deitei na minha sala para ligar de vídeo para Juh. Ela atendeu de imediato. Conversamos rapidamente e decidimos que dia seguinte contaríamos para Sabrine e se fosse possível, faríamos a primeira consulta, caso não, deixaríamos marcada para saber se estava tudo bem. Encerramos a chamada e voltei a organizar os últimos documentos antes de fazer uma ligação um pouco mais complicada.

Geralmente o pai de Milena e eu não temos problemas com trocas de datas, sempre cedemos tranquilamente após explicar o porquê... O problema dessa vez era porque envolvia Kaique diretamente. Milena não abria mão de passar o aniversário com o irmão e eu prometi que não deixaria isso acontecer novamente porque a dor dos dois era perceptível, o dia não ficou marcado por esse detalhe, porém criou uma memória ruim para ambos.

O pai de Milena culpa Kaká por um suposto afastamento entre ele e a nossa filha, o que não é verdade. Mih ama o pai e ama estar com ele e sua família, fica visível para qualquer um o quando ela valoriza a família em geral e faz questão de estar na presença de todos, me refiro aos três lados.

É um ciúme idiota que existe somente na cabeça dele, uma rivalidade unilateral.

— Oi… — Falei, tentando soar natural.

— Milena já está pronta? — ele perguntou direto.

— Então… Dá pra gente adiar alguns dias? Mih tem consulta marcada e eu só percebi o choque de datas agora — Tentei, com a voz trêmula.

~ Eu minto muito mal 🤣

— Consulta? Do quê? — ele questionou, com um tom desconfiado.

Puta que pariu, eu não havia pensando em nada.

Tentei ao máximo por uma resposta imediata e convincente.

— Oftalmo, já estava marcada faz um tempinho e é de rotina. Não queria remarcar porque a agenda dessa médica é bem cheia.

Eu sabia que ele estava pensando, medindo, avaliando e que provavelmente não acreditava cem por cento, principalmente porque não havia muito tempo da consulta anterior, mas eu também sabia que ele não ia bater de frente se fosse algo envolvendo saúde.

— Tá. Tudo bem, eu passo aí depois de amanhã, então — Ele concordou.

— Ótimo. — respondi, aliviada.

— Tchau. — e a ligação foi encerrada.

Deixei o celular cair no cama e soltei um suspiro, pelo menos isso estava resolvido.

— Oftalmo — Repeti em voz alta, rindo da minha resposta.

Pela manhã, voltei dirigindo com o café especial que encomendei para os aniversariantes, enquanto minha cabeça ia longe na consulta para ver se tudo corria bem com a gravidez. A noite também não saía do meu pensamento, reuniríamos só os familiares mais próximos, todos já testados para COVID, para uma festinha simples de Mih e Kaká. Nada grande, só o suficiente para que eles se sentissem celebrados como mereciam. E, no meio da mesa, do bolo e das velinhas, viria uma das melhores partes: anunciar a novidade que eu e Juh que estávamos guardando, a terceira vidinha que chegava para completar a nossa bagunça.

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Foto de perfil de Lore Lore Contos: 151Seguidores: 45Seguindo: 4Mensagem Bem-vindos(as) ao meu cantinho especial, onde compartilho minha história de amor real e intensa! ❤️‍🔥

Comentários

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Os capítulos que tem mais interação entre vocês e os seus filhos são os melhores na minha humilde opinião ♥️

Muito bom ler um capítulo cheio de amor, carinho e alegria entre vocês 😍

Ótimo capítulo Lore 🤩

Parabéns 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

Obs: Ainda estou economizando palavras, mas logo volto a falar mais 🤷🏻‍♂️🤕😅

🤗🌹😘

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Tadinho do bichinho, toooodo quebrado 🤦🏽‍♀️

Que vaca miserável você foi arranjar, viu?! 😂😂😂😂😂

Muito obrigada com o carinho com a nossa família, Beto. Fico feliz que você se alegre com a nossa história. Beijão!!!

Obs: Descanse, logo você estará 100%! 😘😘😘❤️

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Eu devia ter deixado o carro bater nela, mas fiquei com dó da bixinha e me arrebentei todo 🤷🏻‍♂️🤕

Por nada Lore 🤗🌹

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Eu fiquei na duvida se ele acreditou mesmo no oftalmologista ou se preferiu fingir que acreditou .

Pandemia trouxe tensão até pra festinha de aniversário, mas de resto parece que deu tudo tão redondinho… os dois comemorando juntos e ainda o anúncio da gravidez encaixando perfeitamente com a data do aniversario.

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Também fiquei... 😂😂😂

Eu não ia ensinar Milena mentir para o pai, então a bichinha dilatou a pupila mesmo 🤷🏽‍♀️😂

Presente perfeito para os meus filhotes. Infelizmente, sem a presença dos amiguinhos, mas somente a nossa família já faz uma barulheira retada 😅

Obrigada por acompanhar, meu amigo! É bão tem você aqui!!! ❤️😘

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Obrigado Lore😘

Fiquei surpreso ao saber que ele estabeleceu uma rivalidade com Kaká.

Na minha cabeça seria até mais lógico se ele eventualmente criasse uma rivalidade com a Juh.

Mas o Ser humano é complexo mesmo.

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Achei que tinha respondido 🤔

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Ele sempre soltava umas frases do tipo: "Mih não quer mais ficar comigo por causa desse moleque que vocês arranjaram" ou "Tudo culpa desse irmão". Nunca na presença de Milena, apenas comigo.

E sobre Juh, quase sempre que ele a encontra, dá em cima dela 🗣️

Sinceramente, não tenho paciência, meu contato hoje em dia é mínimo 🙌🏽

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PQP. Pena que ele aja assim.

Por qual motivo faz isso? Não é possível que ele acredite que a Juh vai ceder a uma investida dele. É nojento.

E esse comportamento deve prejudicar a relação dele com a Mih ( e não o Kaka, que pelo jeito é vitima dessa distorção).

Estou acompanhando uma série aqui no site que apresenta um personagem chamado Danilo, ex-dono de uma fábrica. Durante sua gestão, ele assediava as estagiárias. Na história, ele acaba vendendo a fábrica e passa a ser funcionário, enquanto a nova administração — agora comandada por uma mulher — contrata justamente a filha dele como estagiária.

Danilo se revolta com a situação. Ele não quer que a filha seja estagiária porque teme que ela sofra assédio, exatamente como ele mesmo praticava. Na trama, ele tenta restringir o contato da filha com os funcionários da produção e exige que ela use roupas que não sejam curtas ou decotadas.

Essa situação tem gerado muitos debates sobre machismo, homens cafajestes, predadores sexuais e sobre como comportamentos abusivos podem influenciar a forma como alguém enxerga o próprio mundo.

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Não sei ao certo, pode ser por diversos motivos. Ele não acreditava que eu sairia do enrosco que ele mesmo me meteu, não acreditava que o divórcio aconteceria, não acreditava que eu seguiria a vida, e achava, internamente, que tinha “curado” minha bissexualidade. Então engatar e dar tão certo em um relacionamento homoafetivo deve ter mexido com o ego dele, porque, pasme, ele acreditar ou não em algo não muda absolutamente nada em relação ao que de fato existe ou possa acontecer.

Juh acha que ele faz o que faz para me provocar. Eu já acredito que ele é um cafajeste de marca maior, isso sim. Seria como um troféu para ele, na minha opinião 🤔

No dia em que nos conhecemos, uma garota deu em cima de mim em um barzinho e tudo estava se encaminhando para a gente ficar, até que ele chegou e os dois discutiram porque eles se pegavam. No fim, ela acabou indo para casa comigo. Então talvez ele busque até hoje “dar o troco”? De verdade, não sei. Porque depois ficou tudo bem e virou uma grande amizade colorida.

Mih e ele têm uma ótima relação, e eu não serei nada modesta aqui... O amor deles é visível, mas eu sempre incentivei e mostrei o lado bom das coisas quando, na verdade, tudo estava um caos e muito complicado para uma criança entender.

Em relação a Kaká, ele só demonstra incômodo comigo. Ele preza por passar imagem de bom moço para a filha. Para sorte ou azar dele, Mih é muito esperta… Eu nunca precisei dizer uma palavra negativa sobre ele para que ela entendesse algumas questões mais chatinhas.

Sempre tive muito medo de perdê-la. Qualquer coisinha e eu já era ameaçada de estar fazendo alienação parental, mesmo sabendo que nunca disse, agi ou tive intenção de fazer algo que se encaixasse como tal… Eu tremia por dentro por saber que não estava lidando com qualquer pessoa. Digamos que, em muitos casos, eu não tenha tanta fé na justiça humana, principalmente em uma situação que envolveria poder, dinheiro e sobrenome contra mim.

Na frente de Milena, ele é um anjo. Eles começaram a ter problemas de verdade recentemente. Parte do motivo vocês saberão em breve...

(eu acho, sou péssima de previsão 😂)

E essa série que você está acompanhando parece ser muito interessante. Isso não é cuidado real, é a consciência pesada. Quando a pessoa tem atitudes distorcidas, é comum que ela passe a enxergar o mundo inteiro pelo mesmo filtro. Criam essas narrativas porque parte da ideia de que todo mundo pensa e age como elas e isso pode acabar gerando comportamentos incongruentes.

“Não brinca com a filha dos outros porque você pode ter filha mulher…” 🎶

Parabéns a quem criou a saga, é uma realidade extremamente comum no nosso mundo e pelo que percebi na última história da Jú, tem que ter coragem para abordar certos temas aqui na CDC.

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O Turin que esta escrevendo a serie, e ele esta conseguindo reproduzir varias coisas da sociedade em um microuniverso da fábrica, onde se passa a historia.

A Giz tem comentado bastante lá, rebatendo alguns comentários machistas inclusive.

Dentro desse plot da serie, aproveito para te perguntar. Vocês têm dois filhos da mesma idade, um menino e uma menina. Existe alguma diferença na preocupação de vocês em relação a um e ao outro por causa disso?

Quando os filhos são pequenos, os pais conseguem ter um controle maior sobre onde eles estão e com quem. Mas, conforme vão crescendo e entrando na adolescência, começam a sair sozinhos com os amigos. Depois vêm as festas, as baladas, muitas vezes até de madrugada. É natural que, nessa fase, os pais fiquem mais apreensivos com a segurança dos filhos e tudo o que envolve essa etapa da vida.

Existe diferença na preocupação que vocês têm com um filho homem e com uma filha mulher?

Pode se considerar justo por exemplo que pais/mães se preocupem mais com a filha, principalmente por causa da violência/assedio que existe na sociedade? Ou isso seria um tipo de machismo? E então o nível de preocupação teria de ser o mesmo, independentemente de ser menino ou menina? Recomendar que a filha não use roupas muito curtas, é puro machismo? ou pode haver ai uma preocupação genuína, diante da dura realidade da sociedade?

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Senta que lá vem textão 😂😂😂

A resposta geral, direta e honesta é: sim! Muita gente costuma se preocupar mais com a filha, e isso não pode ser tratado como puro machismo ingênuo, há uma base real nisso já que estatisticamente, mulheres correm maior risco de sofrer violência sexual e assédio, isso molda o medo e a maneira como cuidamos. Agora, a forma como essa preocupação se manifesta pode reproduzir injustiças e ensinar coisas erradas, e isso é tão importante quanto.

Há motivos concretos para os pais se sentirem mais apreensivo com uma filha, a violência de gênero e o assédio são reais e cotidianos. Não é paranoia, é prudência diante de um risco desigual. Ao mesmo tempo, esse excesso de proteção pode virar controle, diminuir a autonomia da menina e normalizar a ideia de que a responsabilidade pela prevenção cabe só a ela, e aí pode nascer o machismo estrutural.

Se a regra é “você tem que se vestir assim pra não provocar”, ou “você não pode sair sozinha porque homem é imprevisível”, a consequência é colocar a culpa da violência na potencial vítima e isso alimenta o machismo, que também aparece quando se exige comportamentos distintos sem explicar ou sem aplicar as mesmas responsabilidades ao filho, por exemplo, liberdade para o menino e proibições para a menina. É preciso reconhecer o risco, mas não transferir a responsabilidade, ensinar táticas de autoproteção e, simultaneamente, educar sobre respeito, consentimento e responsabilidade. Os dois lados são essenciais... Regras e limites devem ser coerentes para ambos: horários, uso de álcool, checagens de segurança, regras iguais, explicações claras. Isso evita a sensação de dupla moral. Em vez de proibir roupas, é bom conversar sobre contexto e segurança e nunca fazer a filha sentir que é culpada por existir. É importante focar em escolhas informadas, não em vergonha.

Fora o que deveria ser de praxe: Combinar check-ins, combinar saídas em grupo, ensinar como pedir ajuda, planejar rotas seguras, ter números de emergência, quem oferece carona?, falar sobre consentimento em termos concretos, responsabilizar e treinar para intervir, não tolerar humor ofensivo, e ser aliados. E o mais importante... Um(a) filho(a) que sente que pode contar o que aconteceu é mais seguro do que um que teme punições ou julgamentos.

Proteção é amor, mas proteção que restringe, vulnerabiliza e marca a pessoa como frágil pode causar dano psicológico. Amor informado é preparar, empoderar e responsabilizar, então ensinar autonomia com segurança é o objetivo. ar ferramentas, definir limites claros e cobrar responsabilidade dos dois gêneros para reduzir riscos.

Na minha visão, é legítimo se preocupar mais com a filha porque o mundo apresenta riscos desiguais, mas agir só a partir do medo sem responsabilizar quem precisa e sem preservar a autonomia transforma cuidado em opressão. O caminho inteligente é proteger sem silenciar, prevenir sem culpar e educar ambos os filhos para um mundo onde respeito e responsabilização valham para todos!

Gosto de ter confiança neles. Sempre controlamos as telas e os conteúdos que viam, mas sabíamos que chegaria uma fase em que a privacidade deles seria fundamental para o desenvolvimento. Aí, o papel da gente virou mais aconselhar do que fiscalizar, e deu certo.

Às vezes eu até queria ver menos o celular deles. São gaiatos e mostram demais, kkkkkkkkk

Brinco que a mistura entre a liberdade que meus pais me deram e o castelo em que a Juh foi criada acabou gerando o ambiente que achamos ideal para a Mih e o Kaká viverem. Somos sortudas com os filhos que temos. Muitas conversas já vieram de palestras minhas, que eles já ouviram centenas de vezes, e eles têm uma consciência crítica grande sobre situações erradas que acontecem por aí.

Para ser sincera, eu me preocupo mais com o Kaique, não por ele ser menino (apesar de achar válido ressaltar que ele já foi @ssed1@d0 quando cr1@nç@), mas por causa do temperamento dele, que às vezes é ingênuo demais, e isso já foi motivo de dor de cabeça. Milena puxou mais a mim, e infelizmente eu tenho que lidar com isso… 😭😂😂😂😂😂 É brincadeira, ela só é mais para frente e eu gosto de fazer piadas com isso.

No início, tivemos muita parceria com os pais dos amigos, e isso ajudou demais nas saídas, porque eu tenho dois filhos extremamente sociáveis e sempre havia uma casa próxima, alguém para levar ou buscar. Hoje eles se viram sozinhos muito bem. Avisam onde estão, com quem, quando voltam. O grupo é quase sempre o mesmo, e isso nos dá mais segurança. Virou algo natural, a gente não cobra. A verdade é que não somos parâmetro, porque eles são muito bonzinhos, o fato de serem melhores amigos também nos favorece, porque estão quase sempre juntos, nos mesmos rolês e com as mesmas pessoas 🙌🏻😮‍💨

Eu sempre bati na tecla de que não queria que eles fossem infantilizados por nós. Que vivessem sem pressa cada fase, mas que, conforme a idade fosse chegando, a maturidade e as responsabilidades viessem junto. Considero muito positivo o resultado que já temos.

Acho que a preocupação é válida, porque a realidade do mundo atual é cruel, mas é necessário conscientizar sobre o que precisa ser mudado e que uma roupa não é um convite. Exemplificar com o dia a dia, com o que acontece por aí, é um jeito fácil de apresentar. Já cheguei a mostrar fotos daquela exposição que foi feita na Bélgica, com roupas de vítimas de estupro no dia do crime. É uma forma de ilustrar de maneira concreta o que está por aí.

Pessoas são pessoas, com suas individualidades. Kaká prefere exatas e a Mih prefere humanas, então cada um precisa de um auxílio maior quando se trata das matérias que não dominam com tanta facilidade. Essa atenção não tem gênero, depende da necessidade deles. Mas se um professor, por acaso, implicar com um dos dois durante anos, em qualquer matéria que seja, o cenário pode mudar completamente. Concorda?

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Se eu concordo, Lore?

Eu aqui só lendo e dizendo “sim, exatamente isso!” 😂

No meio da leitura eu quase levantei para bater palmas

È uma pena que nem todos tenham esse conhecimento que voce tem.

Na prática, a maioria dos pais não tem o conhecimento, a consciência nem a estrutura que você tem. É muito comum cair no que é mais fácil: educar pelo medo. Impor sem explicar. E, convenhamos, muitos não fazem isso por mal — simplesmente não têm paciência, repertório ou base cultural que os permita dialogar do jeito que você faz.

A realidade da maior parte das famílias é dura: trabalham o dia inteiro, chegam exaustos, sem energia emocional para conversas profundas, sem estrutura psicológica ou cultural para oferecer aos filhos o nível de refinamento educativo que você descreveu (e que eu considero certíssimo).

Tem as mães solo, pais solo, e pessoas bem-intencionadas que educam como podem, com os recursos que a vida lhes deu.

Diante disso, como esperar que a maioria tenha ciência — ao mesmo tempo — desses dois pontos tão complexos?

1 A realidade objetiva dos riscos desiguais que meninas e mulheres enfrentam.

2 E os danos que uma educação baseada só no medo pode causar: culpa, desigualdade, restrição de autonomia, perpetuação do machismo.

Esse equilíbrio que você alcança é muito difícil para a maior parte das pessoas. Você articula isso com uma maestria admiravel

De verdade: é um prazer ler o que vc escreve.

E continuo achando que você devia mesmo escrever um livro — um guia prático para criar seres humanos funcionais.

Ficam aqui minhas palmas, de verdade. 👏👏👏

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Costumo dizer que eu não vim de uma família privilegiada, mas que a minha família consome de certos privilégios. Na minha visão, é positivo!

Concordo contigo, para a maioria das famílias cansadas, sobrecarregadas e sem rede de apoio, exigir alto nível de consciência é injusto. É muito mais difícil educar estando exausto, sozinho ou emocionalmente soterrado. Muitas pessoas não têm tempo ou modelos saudáveis na própria infância, e acabam repetindo estratégias antigas por intenção e por necessidade. Protegem do jeito que aprenderam, repetem estratégias que vêm desde a avó, e mesmo assim com boa intenção.

O que eu sempre insisto, até internamente porque somos todos falhos, é que pais e mães não precisam ser perfeitos, precisam se mostrar possíveis. A educação emocional que funciona não é a sofisticada, é a que é compreendida, não nasce de grandes discursos, nasce de pequenas conversas feitas no dia a dia.

Dos dois pontos citados o que eu acho mais complicado é evitar educar com medo, porque reconhecer riscos reais para meninas é possível entender intuitivamente. Não precisa de curso, as ruas nos ensinam a todo momento e todo mundo sabe que o mundo é mais hostil para mulheres. A preocupação maior não vem só de machismo, mas de estatística, de medo legítimo, de histórias que a gente cresceu ouvindo. Evitar educar pelo medo é difícil porque metade dos adultos nunca recebeu. Se a pessoa cresceu ouvindo “não faz isso senão…”, de duas, uma. Ou ela vai reproduzir isso e não por maldade, por falta de alternativa ou ela foi machucada por essa frase e abolirá de seu repertório.

As vezes é sobre ter consciência suficiente para não machucar.

Eu conheço mães e pais solos que fazem milagres, uns que aprenderam a pedir desculpas após os 50 anos, avós que reaprenderam a conversar com netas porque a neta soube reconhecer um abuso, abuso esse que a vovó sofreu no passado, mas foi normalizado na época...

O equilíbrio não nasce pronto. Palestras e vivências funcionam, sou a prova viva!

Muito obrigada pelo seu carinho e por suas palavras. Gosto de conversar contigo!

Sobre o livro... Rapaz, escreva um aí, vá... Vai ser sucesso!!!! ❤️

PS1: Aconteceu! Fui assaltada ontem, pela manhã, aqui em Salvador, por isso a demora para responder. Estou usando o notebook...

Agora não posso mais me gabar 😭

PS2: Infelizmente não tinha ninguém tocando berimbau no momento e eu não pude mostrar minhas habilidades capoeirísticas 🤦🏻‍♀️

😂😂😂😂😂😂😂😂😂

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👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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🤔😂

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Quem errou o quê? 😂😂😂😂😂

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Acho que responderam eu em vez de você, mas apagaram. Kkkkkk

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Ahhhhhh 😅

Como tá seu amô?

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Eu faço isso direto. rsrs

Está bem, já está conseguindo mexer melhor os dedos da mão direita. 🙏🏻

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Juh também 😂😂😂

Ainda bem 🙌🏽

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Eu amo e n me canso de ouvir ou ler você falar sobre qualquer coisa. Esse último exemplo foi taaao específico, taaao didático e eu n consigo imaginar outra pessoa com essa perspicácia 🧠🤍🥰

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Desconfio que você esteja apaixonada por mim... 😏

Te amo, meu amô! 😘❤️😂

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A gente sabia que eles queriam + um irmãozinho, mas os dois se animaram tanto q me impressionou mesmo assim 😂

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Foto de perfil de Lore

🐇🐇🐇🐇🐇🐇🐇🐇🐇🐇🐇

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Foto de perfil de Forrest_Gump

🤣🤣🤣

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Foto de perfil de Whisper

A ideia da caça ao tesouro foi ótima, eu imagino o quanto isso foi divertido para vocês, e a reação dos dois quando achou o teste foi incrível.

Eu lembro da tristeza que foi para Mih e Kaique quando passaram o aniversário longe, que bom que dessa vez isso não aconteceu. Mais uma vez você salvou o dia.

Essa parte da história está muito boa, muitas coisas boas acontecendo, isso me deixa de coração quentinho. ♥️

Muito bom como sempre Lore!

Parabéns minha amiga querida! 🤗♥️😘

Ps: Se não estou enganada, seu aniversário foi mês passado e para variar, eu não lembrei.

Me desculpe e meus parabéns atrasados, muito atrasado na verdade. rsrs

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Foto de perfil de Lore

Foi fofinho demais, eles sem acreditar e visivelmente animados com a notícia. Nunca vou esquecer os olhinhos deles brilhando ao contemplar o "grávida" no teste 🤩

Dessa vez eu consegui contornar e se não houvesse consenso, viraria o mundo do avesso para fazer dar certo. Eles não merecem se sofre novamente em um dia que precisa ser marcado com alegria.

Agradeço demais o seu carinho, apoio e por continuar vindo aqui apesar das circunstâncias. Beijão! 😘😘😘😘

PS: Não tem problema, amô... Se depender de mim, eu também esqueço o meu 😂😂😂😂😂

Muito obrigada, Jú! ❤️🥰

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Foto de perfil de Whisper

Posso demorar, mas abandonar jamais. Ler cada capítulo dessa história linda de vocês, é algo que faço com muito prazer.

Ps: Eu esqueço o meu de propósito. Kkkkkkk

Por nada amore! ❤️😘

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Foto de perfil de Lore

De uma coisa eu sei, Juh não vai esquecer o seu 😂😂😂😂😂

😘❤️

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Foto de perfil de Whisper

Juh tem memória de elefante para datas. Kkkkkk

♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️😘

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Foto de perfil de Jubs Oliver

Jú, o seu é impossível de esquecer 😂

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Foto de perfil de Whisper

É verdade, mas mesmo se fosse em outra data, você não esqueceria. 🤷🏻‍♀️Kkkk

Sdds Juh. 🤗❤️😘

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Foto de perfil de Jubs Oliver

Isso é verdade, eu gravo os aniversários das pessoas importantes na minha vida ❤️😘

E eu estou morrendo de saudade de você também. Entendo q n tá fácil para você se virar em mil, mas sinto muuuuito sua falta aqui 😍❤️😘

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Foto de perfil de Whisper

Eu só gravo na agenda, e quando eu lembro de gravar. Kkkkkkkk

Vou estar mais presente agora, o pior já passou, graças a Deus. 🙏🏻

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Foto de perfil de Jubs Oliver

Ainda bem, Jú 🥰❤️😘

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Foto de perfil de Whisper

🙏🏻

♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️😘

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Foto de perfil de Whisper

Já apanhamos da Haak, agora falta da Antropova e provavelmente depois da Bianca Cugno na disputa de terceiro lugar. Kkkkkkkkkkkk

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Foto de perfil de Jubs Oliver

Ai, queria meu time perdendo para elas também 😭

🗣️😂😂😂😂😂😂

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No próximo eu vou estar falando isso para você. Kkkkkk

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Foto de perfil de Jubs Oliver

Você viu o time reserva do Cone jogando? 😂

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Foto de perfil de Whisper

Vi, pode vir tudo pro praia jogar de titular. Kkkkkkkkkkkk

Eu vi todos os jogos. rsrs

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Foto de perfil de Jubs Oliver

Deus me livre, mas na rua da Bahia são todas bem-vindas 🙃

😂😂😂😂😂

Também vi todossss 🤩

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Foto de perfil de Whisper

Kkkkkkkkkkkk

Aproveitei meus 15 dias de folga para cuidar do Beto, para ver o mundial. rsrs

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Foto de perfil de Jubs Oliver

Uma diva q merece esses refrescos 🤷🏻‍♀️ 😂😂😂😂

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Foto de perfil de Whisper

Vou ter que concordar. Kkkkkkkk

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Foto de perfil de Lore

Isso foi combinado com a vaca, tenho certeza 😂😂😂😂

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🗣️Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Foto de perfil de Jubs Oliver

N dê ousadia, Jú 😂

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Depois que eu brinquei com o segundo cérebro dela, eu preciso dar ousadia a ela. 🤷🏻‍♀️Kkkkkkk

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🗣️😂😂😂😂😂😂😂 🤝🏽🐮

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Foto de perfil de Whisper

Parceira. 🤜🏻🤛🏻🐂

Kkkkkkkkkkk

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