Uma vida de rotina e uma descoberta surpreendente

Um conto erótico de Normando
Categoria: Heterossexual
Contém 1748 palavras
Data: 06/12/2025 00:37:07
Última revisão: 06/12/2025 17:46:30

PARTE 01

O CLICHÊ

Falar sobre meu casamento pode ser considerado um clichezão daqueles porque existem milhares iguais.

Conheci Diana quando, depois de 5 anos longe dos bancos escolares, prestei vestibular e entrei na Faculdade Alvares Furtado para a disciplina de Administração de Empresas, no intuito de melhorar minhas chances de subir no emprego, pois já tinha sido preterido em duas promoções.

Ela também entrou no mesmo curso, só que pior um motivo diferente. Queria prestar concurso para um emprego público e, segundo ela mesma me disse na segunda vez que conversamos, qualquer Faculdade serve.

Diana, contando com dezoito anos na época era uma mulher comum que nunca ia conquistar o cetro de rainha do baile, mas também não era de se jogar fora. 1,65, cabelos na época compridos e tingidos de castanho claro. Não era magra nem gorda, linda ou feia e agia normalmente, ficando vermelha quando provocada e brava quando insultada. O que ela tinha de bonito era o sorriso cativante e era muito solidária. Do tipo que se prejudicava para ajudar alguém e logo percebi que esse alguém quase sempre era eu.

Ela não era mais virgem e eu também não. Transamos a primeira vez quando ela foi estudar no meu apartamento. Repetimos isso muitas vezes e, sem que percebêssemos, já transávamos mais do que estávamos e engatamos um namoro quando eu já conhecia mais seu corpo do que sua família. Casamos no decorrer do terceiro ano de Faculdade. Ela prestes a completar 20 anos e eu já com 25 completos.

O casamento, assim como todo o resto da nossa relação foi normal. Diana nunca demonstrou tendências ninfomaníacas e eu também nunca fui o grande fodedor. A gente fazia sexo de acordo com a vontade, pois batava um provocar que o outro estava sempre pronto. Mas nada que chamasse a atenção.

Tivemos dois filhos, hoje o mais velho Thales tem 18 anos e Thiago é dois anos mais novo. Eles passaram por todas as fases que os filhos normalmente passam sem criar grandes problemas e têm personalidades bem diferentes, pois enquanto o Thales se destacava nos estudos, sempre com notas altas e recebendo elogios, seu irmão mais novo não gosta de estudar e compensa isso se dedicando aos esportes, sendo um atleta nato. Nunca vi dois irmãos tão diferentes.

Voltando ao sexo, para não dizer que nunca fizemos nada diferente, consegui, depois de insistir muito, foder o cuzinho de Diana uma única vez e ela reclamou tanto da dor que sentiu que nunca mais tentei.

Não foi o fracasso obtido ao tentar fazer algo diferente que mudou o sexo entre nós. Explicar isso seria mais um clichê daqueles. Talvez tenha sido a rotina, a falta de novidades ou sei lá o que. O que sei é que a distância entre uma transa e outra começou a crescer passando a ser uma vez por semana, depois quinze dias e hoje nem há como saber qual é a frequência e o mais natural seria dizer que transamos quando dá na telha.

Só que, ao contrário do que leio muito aqui, a falta de sexo não mudou o nosso relacionamento. Continuamos sendo próximos um do outro, discutimos todos os assuntos e até mesmo aquele de trabalho são comentados e, quando envolve sigilo, o segredo é mantido entre os dois.

Com isso, quero dizer que nunca tivemos problemas e nem mesmo à falta de sexo se configurou em um, pois a falta de vontade partia dos dois e não havia reclamações a respeito disso.

Era para ser um mar de rosas. Só que não.

No final do ano passado eu perdi o meu emprego por causa de um desfalque que houve na empresa que eu trabalhava. O responsável pelo prejuízo logo foi identificado e está sendo processado enquanto eu, que era o chefe imediato dele, fui considerado omisso ao permitir que tal fato acontecesse e demitido. Recebi todos os meus direitos trabalhistas, porém, mesmo com uma carta de recomendação, essas notícias correm e não consegui outro emprego no ramo.

Com a corda da necessidade apertando cada vez mais nossos pescoços, a Diana, que vivia afastada de seu emprego público, teve que retornar ao trabalho e, mesmo depois que eu consegui um novo emprego, ela continuou no seu, mesmo porque, nesse novo emprego eu ganhava muito menos do que ganhava no antigo e, para manter o nosso padrão de vida e, principalmente, os filhos frequentando escolas particulares, eu aceitei sem reclamar.

Diana se deparou em suas novas atribuições com muitas novidades que antes não conhecia. Os colegas eram mais abertos que antigamente e ela conheceu as redes sociais e isso foi o pontapé inicial para ela se transformar. A cada mês eu parava para analisar a minha esposa e me via obrigado a reconhecer que ela estava diferente em todos os sentidos: mais participativa, mais aberta, mais exigente com sua aparência e mais ativa sexualmente. Esse último quesito foi ótimo, pois voltamos a transar com frequência e logo estávamos no mesmo estágio do início do nosso casamento, com pelo menos três transas por semana.

E melhor que isso era ver a minha querida esposa, agora fazendo questão de parecer mais bonita, de ficar mais cheirosa e mais tarada, praticar o sexo comigo falando o que sentia e gozando como nunca fazia antes, chegando até mesmo a acontecer de algumas vezes eu ter que me vestir às pressas e ir explicar para os garotos que não estava acontecendo nada de errado com ela e que estávamos apenas brincando.

No embalo dessas mudanças, apareceram outras que me desagradaram. Diana começou a se relacionar com as colegas de trabalhos e muitas vezes me surpreendia elogiando um ou outro colega do sexo masculino, não só exaltando a sua beleza, mas fazendo questão de dizer que ficaria e maus lençóis se um determinado amigo desse em cima dela, pois ficaria muito dividida entre a obrigação de ser fiel comigo e o desejo de experimentar aquela nova experiência.

UMA DESCOBERTA SURPREENDENTE.

E aí aconteceu de eu sentir, pela primeira vez, aquela incômoda coceirinha na testa. Mas logo aconteceria a segunda que aconteceu quando, em uma sexta-feira, ela pediu para que eu fosse direto para a casa para ficar com nossos filhos que ela ia a uma confraternização na casa de uma amiga. Como ela mandou mensagem de voz e estava uma algazarra em torno dela, fiquei na dúvida se era casa de uma amiga ou algo parecido com isso, como bar com um amigo.

Sem poder contestar, pois sabia que reclamar seria pior, pois ou ela não ia se importar com minha negativa e iria assim mesmo, ou então atenderia a mim, iria para casa e transformaria minha vida em um verdadeiro pesadelo por não a deixar ter uma relação normal com seus colegas de trabalho.

Cheguei em casa e os garotos já estavam lá. O Thales veio me pedir para leva-lo na casa de uma amiga com quem faria um trabalho de escola. Aleguei que era por ser sexta-feira esse trabalho não poderia ser deixado para a semana seguinte. Ele disse que tinha que ser naquele dia, mas também disse que entendia eu não querer sair e deixar o Thiago sozinho em casa. A solução foi ir leva-lo até a casa de sua amiga e o irmão foi junto, voltando comigo para casa. Pedi um lanche, pois o Thiago detesta pizza e depois de jantar, fui ver televisão em nossa suíte de casal.

Por ser um dia quente, resolvi tomar um banho e fui para o banheiro e lá chegando, notei que não havia toalhas limpas e voltei para buscar. Essa sempre foi uma tarefa de Diana e eu sabia que eram guardadas na gaveta da cômoda e fui direto até ela, mas quando abri a primeira gaveta, quase caí de costas.

Em vez de toalhas, o que vi foi uma coleção enorme de calcinhas e sutiã. Jamais imaginei que a Diana precisasse de tantas calcinhas e sutiãs.

Peguei uma e fiquei assustado com o tamanho. A peça de roupa que tinha em minha mão não tinha sido fabricada para vestir ninguém. Aquilo tinha na realidade enfeitar algo que, ao ser mostrado, provocasse o efeito de seduzir. Era um pedacinho de pano em forma de losango de onde saiam várias tiras de tecido que só tinham a finalidade de mantê-lo no lugar. Fechei os olhos e imaginei aquela diminuta peça de roupa sobre a buceta carnuda de Diana e já sabia de antemão que parte dela ficaria exposta.

Deixei aquela peça de lado e comecei a examinar as outras. Tinha de tudo e a maioria era transparente e os sutiãs seguiam a mesma linha. Imaginar minha recatada esposa usando aquelas roupas fez com que meu pau ficasse duro. Então fui me livrando da roupa e comecei a me masturbar lentamente. Parei quando cheguei a uma que realmente me desnorteou. Essa até que não era pequena e também não era transparente. Não fosse pela cor vermelho vivo, passaria despercebida e eu já ia jogando-a para o lado quando algo que fez meu coração disparar chamou minha atenção. Na parte da frente havia uma abertura que deixaria a buceta de quem a usava livre e desimpedida para ser tocada, lambida ou chupada sem que precisasse se livrar dela.

Era uma calcinha a ser usada para quem estivesse pronta para ser invadida a qualquer momento e lugar.

Desconcertado, a joguei de volta na gaveta e fui afastando as lingeries com a intenção de pegar alguma que estivesse no fundo quando senti o contato de algo que não devia estar ali. Segurei o objeto e puxei minha mão o trazendo junto.

Era um caderno de capa de couro escuro onde não havia nada escrito, porém, quando abri a capa, li exaltado as palavras 'Diário Íntimo'.

Avancei ainda mais e na seguinte tinha o nome de Diana e uma data de quatro meses atrás. Na seguinte começava a narrativa iniciando com a mesma data que constava na anterior, um dia de semana e em seguida a narrativa que dizia:

'Estou começando esse diário porque tenho feito coisas que não posso falar com meu marido, mas não consigo guardar dentro de mim. São coisas que mudaram completamente a minha vida e me transformaram em outra mulher. Uma mulher que eu sequer imaginava que existia '

Nesse ponto, tive que recuar até a cama, pois minhas pernas tremiam tanto que tive receio de cair.

Depois de sentado, retomei a leitura sendo apresentado para uma mulher que eu não conhecia.

Minha própria esposa!

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Foto de perfil genéricaSenhora do LagoContos: 6Seguidores: 9Seguindo: 0Mensagem Escrevo fantasias.

Comentários

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Que introdução sensacional.

Impressionante como a mulher mudou depois de passar mais de 10-15 anos em casa e começar a trabalhar novamente. Descobriu um mundo novo, pessoas com novas mentalidades e ela fez comentários (como não saber como reagir se fulano a elogiasse) que deveria ser bandeira vermelha pro futuro corno.

Infelizmente, tá na cara que ele descobrirá que foi traído. Espero que ele tenha a decência de não aceitar ser manso e faça ela lidar com as consequencias.

Estou muito ansioso pela continuação.

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