DIÁRIO DA MÔNIQUE
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Este conto foi tirado do diário de Mônique, e sua narrativa faz parte das confissões mais íntimas:
Querido Diário;
Quem acompanha meus contos já me conhece. Sou Monique, 23 anos, 1,72 de altura, 61 quilos. Cabelos castanhos com mechas claras caindo até o meio das costas, corpo definido de academia, pernas torneadas, cintura fina e um bumbum que chama atenção. Delicada no rosto, direta no desejo, sem frescuras e com gosto declarado pelo prazer.
Vamos ao conto:
🌼MEIO-IRMÃO: ELE ME QUIS, ME FODEU E ME DEIXOU
Moro em Boston, onde faço pós-graduação em Medicina. Trabalho como modelo de alto padrão e criadora de conteúdo. Há dois anos deixei o Brasil, dividida entre noites vendidas e estudos remendados.
Minha mãe, 41 anos, estava radiante com a ideia de conhecer pessoalmente meu meio-irmão, filho do meu pai com a primeira esposa, tão parecido com ele que parecia ressuscitar memórias antigas. Convencida por ela, passei parte das férias em Goiânia, na fazenda impecável que ele havia construído, imponente e silenciosa como quem a ergueu.
Entre cavalos de raça, tardes lentas e noites quietas demais, o destino voltou a me provocar. Rafael, 29 anos, meu meio-irmão por parte de pai, engenheiro agrônomo de poucas palavras e presença intensa, começou a ocupar um espaço que não devia, despertando um perigo íntimo e impossível de ignorar.
Enquanto minha filha Juliana corria pela fazenda sob os cuidados da babá, minha mãe revivia o passado na cozinha, cercada por histórias antigas e pela semelhança gritante entre Rafael e meu pai. Eu observava tudo da varanda, em silêncio. Rafael estava ao meu lado, igualmente calado, diante de uma paisagem que parecia respirar conosco.
Os dias na fazenda escorriam lentos entre tardes quentes e noites frias. Rafael, sempre no limite do que era aceitável, decidiu me levar a uma parte mais isolada das terras. Cavalgamos lado a lado, conversando sem pressa, até chegarmos a um riacho escondido entre pedras e mato alto, um segredo dele.
Ele desceu primeiro, tirando a roupa com calma calculada, consciente do efeito que causava. Antes de entrar na água, lançou um olhar quente, meio aviso, meio convite. Sem pensar muito, comecei a me despir também, sentindo seus olhos acompanharem cada gesto.
A água gelada me arrepiou ao entrar, como se eu atravessasse não só o riacho, mas a tensão silenciosa entre nós. Quando a água já tocava meus quadris, Rafael espirrou água em mim e riu. Acabamos presos numa brincadeira que fingia inocência, mas revelava demais, corpos se tocando, risos fáceis e aquela eletricidade impossível de disfarçar.
Mergulhei para revidar. Quando voltei, ele estava ali, tão perto que senti a respiração quente dele contra o meu rosto. Nenhum de nós falou. Apenas nos olhamos. E então aconteceu: um beijo rápido, urgente, inesperado, desses que mudam alguma coisa antes mesmo de terminar.
Eu ainda sentia o gosto dele na boca quando me afastei, respiração curta, coração acelerado. A água escorria pelo meu rosto, mas o olhar de Rafael queimava mais que o sol. Ao ver o jeito que o pau dele endureceu, eu saí. Rafael veio atrás, como se fosse puxado por um ímã. A água escorria pelo peito dele, e aquele olhar me despia inteira.
— Rafael… Você é meu irmão... O que aconteceu passou de um limite. É errado, é incesto. Vamos nos vestir e voltar pra casa, por favor.
É isso que te deixa tremendo…? Porque esse beijo não tem nada de meio-irmãos. — Errado é fingir que eu não te quero. Errado é fingir que você não me quer.
Os dedos dele subiram pela minha cintura, lentos, firmes. Eu respirei fundo, já entregue, sem conseguir disfarçar nada. E ali, bem diante de mim, o pau dele ereto, pulsando, deixando claro o que ele queria… e o que eu já estava deixando acontecer.
A razão dizia que não… mas o corpo gritava que sim.
— Somos irmãos… para, por favor
Sussurrei, já sabendo que era tarde demais.
A mão dele subiu até a minha nuca e, no instante em que seus dedos se fecharam ali, eu quebrei. Ele me puxou e o beijo veio forte, faminto, cheio de desejo contido demais. Beijo quente, sujo, dele me tomando inteira. A outra mão deslizou pelo meu quadril, desceu devagar… e apertou minha bunda com uma lentidão segura, cruel, como se ele quisesse sentir cada reação minha.
— Você me deixa louco… esse corpo, a marca do sol, o brilho úmido na sua pele bronzeada… cada detalhe me desmonta.
— Não… não faz isso comigo. Para, por favor… antes que a gente se perca num erro sem volta.
Ele me virou de costas, me puxou pela cintura, a boca colada no meu pescoço, quente, voraz, como se quisesse marcar cada pedaço de mim. A mão dele deslizou por dentro da minha calcinha e encontrou minha vagina com uma precisão que me desmontou na hora, como se já soubesse exatamente onde me quebrar. Eu, com as duas mãos erguidas, puxava a nuca dele para um beijo quente, urgente, cheio do desejo que estava me incendiando por dentro.
Rafael afundou dois dedos de uma vez, me abrindo sem dó. Mordi o lábio para não gemer alto; o som molhado entre minhas pernas entregava tudo.
— Por favor, para, Rafael, não faz isso…
Pedi, mas o gemido me traiu antes que a frase terminasse.
— Mônique… você tá escorrendo na minha mão.
Ele rosnou, os dedos encharcados me fodendo num vai e vem indecente.
Ele aumentou o ritmo, firme, quase bruto, fazendo meu quadril tremer contra a palma da mão dele. O toque dele era cruel, decidido, como se quisesse me fuder ali mesmo. Rafael aproximou o rosto do meu, a respiração quente roçando minha boca enquanto o meu corpo cedia pra ele.
— Olha pra mim… quero ver seu rosto enquanto eu te tomo assim.
A voz baixa, grave, carregada de desejo.
— A gente não devia… Você é meu irmão!
Sussurrei, já perdida.
— Justamente por ser proibido que você tá molhada assim.
Ele riu junto ao meu pescoço.
Sua mão apertou minha cintura, me guiando. O pau dele roçou na minha bunda, pesado, latejando, como se pedisse pra entrar.
Os dedos dele aceleraram, precisos.
— Abre as pernas!
Ele sussurrou, o pau roçando entre minhas coxas.
Eu obedeci. Eu abri.
— Boa menina…
Ele acelerou e meu corpo arqueou.
— Puta merda… você tá tão quente, abre mais, quero sentir seu gosto, ordenou.
Rafael me virou de frente, empurrou minhas costas contra a cerca e desceu. O som que escapou da minha boca foi indecente. Ele passou a língua pela minha coxa primeiro, subindo, provocando, só pra me torturar. Quando chegou perto, ele parou por um segundo, só pra me olhar.
A primeira lambida arrancou um gemido que eu nem sabia que estava guardando. A pressão quente da boca dele sugando meu clitóris fez minhas pernas tremerem na hora. Rafael me abriu com os dedos e enfiou a língua na minha xota, me devorando como se estivesse bebendo meu prazer.
— Porra… você é deliciosa, tá salgadinho... tá doce.
A voz vibrando direto no meu clitóris.
Eu agarrei os cabelos dele, sem ar, sem controle, sem nada além do ritmo que ele impunha. Ele chupava forte, depois lento, depois firme de novo, como se estivesse me estudando, me aprendendo, me dominando de dentro pra fora.
— Olha pra mim enquanto eu faço você gozar.
Ele ordenou. Eu tentei, mas quando ele sugou meu clitóris com força, a onda subiu tão rápido que meu corpo dobrou.
— Isso… deixa vir… eu quero sentir você gozar na minha boca.
Eu explodi. Gemi alto, sem vergonha, sem filtro, tremendo inteira enquanto ele continuava chupando, lambendo tudo, bebendo cada gota.
E quando a respiração dele falhou, ele subiu, a boca ainda molhada do meu gosto, quente, urgente. Agarrou minha nuca, puxou meu rosto pra ele e falou baixo, firme, daquele jeito que faz meu corpo ceder, sujo, imperativo, indecente,
— Segura meu pau minha irmãzinha. Desce devagar. Enfia tudo na boca. Chupa. Lambe. Engole até eu te encher.
Segurei. O peso do pau dele caiu na minha mão, firme, quente, duro, pulsando como se implorasse por mim. A cabeça vermelha e úmida brilhava, pedindo língua, beijo, encaixe. Comecei a masturbá-lo devagar sentindo ele pulsar em minha mão bem apertada, subindo e descendo por toda a extensão para deixá-lo no máximo, até mesmo aquela primeira gotinha incolor saiu pela uretra.
Me aproximei devagar, prendi o cabelo e colei meu rosto na barriga dele, sentindo o calor da pele antes de começar a beijar, lamber e morder de leve. Fui descendo só com a pontinha da língua, provocando, e enchi a base do pênis de beijinhos, lisinho desse jeito, impossível não aproveitar.
Dei um beijo estalado na pontinha; ele soltou um suspiro que quase me desmontou. Passei a língua devagar, circulando a cabeça com movimentos lentos, sempre provocando. Então coloquei a cabeça rosada dentro da minha boca, massageando com a língua antes de começar a sugar devagar, deixando tudo bem molhadinho, do jeitinho que eu sabia que faria ele perder o controle.
Afundei a boca, engoli até a garganta travar. A baba escorreu sem vergonha, pingando nos meus peitos enquanto eu metia a boca com fome, gemendo, cuspindo, voltando pra chupar mais.
Me engasguei, os olhos marejaram, mas eu não parei. Desci nas bolas, lambi tudo, voltei pro pau sugando como uma égua querendo ser montada. As lágrimas correram quando ouvi o gemido grosso dele.
Ele gozou quente na minha boca. Engoli, deixando o excesso escorrer pelos cantos da boca enquanto olhava pra ele, ainda ofegando, ainda querendo mais.
— Isso não devia ter acontecido, somos irmãos, vamos parar...
Tentei dizer, enquanto separava nossas roupas misturadas na grama.
— Não vou fazer nada que você não queira, mas vou provocar até você querer.
Ele sorriu, tranquilo, como se não carregasse o menor traço de culpa.
Vestimos a roupa devagar. Cada gesto parecia pesado, cheio de um silêncio que dizia mais do que qualquer palavra. Quando saímos, o ar fresco da tarde bateu na pele quente e trouxe a realidade de volta, devagar.
Deixamos os cavalos na cocheira e caminhamos, andamos lado a lado até a casa da fazenda. A estrada de terra rangia sob nossos passos. Ele nem encostava em mim, mas ainda assim ocupava todos os meus pensamentos. Tinha alguma coisa diferente ali, e eu sabia que, daquele ponto em diante, tudo podia acontecer. Até mesmo aquilo que nenhum de nós tinha coragem de nomear.
Eu não imaginava que aquela semana fosse mexer comigo. Quando Rafael disse que precisaria viajar para negociar as máquinas da fazenda, achei que sentiria falta só das nossas provocações, das conversas sujas que ele soltava como quem não está nem aí para as consequências. Nada além disso.
Mas a ausência dele deixou a fazenda vazia, sem graça, quase silenciosa demais. E quando ele voltou… eu percebi. Não era só saudade do que tínhamos feito, ou do que quase fizemos. Algo em mim tinha mudado. Ou talvez só tivesse finalmente despertado para aquilo que eu vinha tentando ignorar.
A forma como ele desceu da caminhonete, com aquele olhar cansado porém seguro, fez meu estômago apertar. Era algo quente, insistente, impossível de ignorar.
Quando nossos olhos se cruzaram, senti meu corpo responder antes mesmo da minha mente entender. Eu tentei disfarçar, mas o sorriso dele, aquele sorriso torto que sempre me desmonta, fez tudo vir à tona de uma vez.
Rafael se aproximou e, no mesmo instante, minhas pernas cederam sem que eu conseguisse evitar. Ele ainda vestia a roupa da viagem, a camisa entreaberta revelando o peito quente, e trazia consigo um cheiro de estrada misturado ao perfume dele, aquele gheiro de macho que sempre me desmonta. Eu quis dizer algo, qualquer coisa, mas minha respiração simplesmente se desfez antes de virar palavra.
— Tá perdida, princesa?
Ele provocou, girando o cigarro apagado entre os dentes, como se degustasse minha hesitação.
— Quem sabe? — Só tava olhando os cavalos.
Murmurei, encostando de leve na madeira da baia.
Ele deu um passo lento, calculado, os olhos presos nos meus.
— E acabou esbarrando no garanhão que você não devia mexer.
Meu sorriso escapou antes que eu pudesse segurar. Eu realmente odiava o quanto amava aquilo. Ele veio chegando devagar, firme, decidido. Cada passo acendia mais meu corpo. Quando parou na minha frente, o silêncio gritou. Me olhou como quem arranca roupa com os olhos. E arrancava.
— Você não devia me olhar desse jeito, Rafael… está mexendo com coisa séria, e sabe muito bem disso.
— Não era pra você estar tão molhada por um meio-irmão… e mesmo assim está, tremendo só de eu chegar perto.
Meu peito travou. Ele sabia. Sabia pelo jeito que eu mordia o lábio, pelo cheiro quente escapando de mim, ou porque era igual a mim: cheio de vontade errada e nenhuma disposição pra resistir.
Rafael me puxou pela cintura e me prensou na madeira da baia, entre cheiro de cavalo, poeira e pecado. A mão dele sumiu por dentro da minha saia jeans e achou minha buceta quente, latejando, tão molhada que o dedo afundou sem esforço. O beijo veio sujo, urgente, com língua, dente e um gemido dele preso na garganta. Eu dei tudo de volta, boca, quadril, corpo inteiro implorando sem dizer.
— Você é toda errada — ele sussurrou, roçando os dedos entre meus lábios inferiores — e é por isso que eu quero te foder.
— Então me fode — deixei escapar, arfando — Aqui. Agora.
O zíper abriu. O cinto caiu no chão de terra. E o mundo ficou pequeno. Ele me virou de costas, puxou meu cabelo e me fez apoiar as mãos na cerca. O ar frio bateu na minha pele, mas o calor dele queimou por dentro quando o pau entrou de uma vez na minha buceta, grosso, quente, pulsando. Cada estocada vinha profunda, certeira, como se ele quisesse me marcar por dentro.
Eu gemia abafado, mordendo o braço pra não gritar, sentindo meu corpo abrir, tremer, pedir mais. Ele me fodia com raiva. Eu recebia com fome. Quando minhas pernas começaram a fraquejar, ele saiu de dentro de mim e me virou com brutal delicadeza. Sentou no tronco de madeira onde prendia o arreio, abriu as pernas e me puxou pelo quadril.
— Sobe. Cavalga no seu garanhão — ele ordenou, ofegante, a voz arranhada de vontade.
Eu subi.
Segurei nos ombros dele e sentei devagar no pau duro, sentindo cada centímetro entrar na minha buceta, apertando, esticando, tomando conta de mim. O gemido escapou da minha garganta antes que eu pudesse segurar. Ele apoiou as mãos na minha bunda, abrindo minha xota, guiando meu quadril. Comecei a cavalgar nele, primeiro lento, profundo, arrastado; depois rápido, desesperado, sujo, fazendo meu corpo bater no dele com um som molhado que ecoava pelo galpão.
— Isso… desce… tudo… até o fim… — ele rosnou, mordendo meu pescoço, o ar quente escapando contra minha pele e me fazendo tremer.
Eu rebolava, descia, subia, me esfregava nele como se tivesse nascido pra estar naquela posição. Cada esfregada fazia tudo sumir, menos a vontade dele dentro de mim. Meu corpo quente no corpo dele, o pau dele escorregando dentro de mim com minha própria umidade… era pecado demais pra resistir. Explodindo juntos. Quando ele me deitou pra trás, me segurando pela coluna enquanto eu ainda montava nele, meu orgasmo veio rasgando, quente, forte, impossível de esconder. Gozei tremendo, gemendo no pescoço dele, agarrando os ombros, implorando sem palavras.
Ele me segurou firme, me puxou mais uma vez contra ele e gozou dentro de mim, fundo, quente, arfando no meu ouvido como se estivesse me confessando todos os desejos que fingiu não ter pela sua irmã.
Ele deslizou pra fora de mim devagar, deixando minha pele tremer com a falta. Ainda estávamos ofegantes quando ele segurou meu cabelo na altura da nuca e me fez olhar direto pra seu pau ereto, melado que ainda me desejava.
— Não acabou — ele murmurou, com aquele tom que só ele tinha — Eu ainda não terminei de te fuder.
Meu corpo arrepiou inteiro. Pegou minha cintura com as duas mãos e me virou de novo, mas dessa vez me puxou para o chão de terra batida, onde o feno estava espalhado.
— Fica de quatro — ele ordenou, com aquela voz baixa que me desmontava.
Eu fui sem pensar. O feno arranhava meus joelhos e coxas, o cheiro quente do galpão subia junto com meu próprio cheiro, misturado com o dele. Ele veio atrás de mim, passou as mãos pela minha bunda e a abriu como quem aprecia um prato proibido.
— Olha isso… — ele riu curto, arrastado — suas pernas tão abertas pra mim que parece que seu cuzinho tá pedindo pra ser comido.
Antes que eu respondesse, senti a língua dele. Quente. Molhada. Descarada.
Ele chupava meu cuzinho com a boca inteira, a língua entrando fundo, quase agressiva, sugando como se quisesse me virar do avesso. Depois mordia minha bunda inteira, deixando marcas quentes, espalhando a própria saliva pela minha pele, como quem quer me marcar, me tomar, me possuir. Minhas mãos tremiam no chão, meu quadril se movia sozinho pra trás, querendo mais.
— Rafael… — gemi, sem ar.
Rafael, depois de cuspir no buraquinho do meu cu, enfiou dois dedos… depois três, bem fundo, me abrindo enquanto batia de leve no meu clitórix, me fazendo arquear como um arco prestes a partir. Cada estocada dos dedos vinha junto com a língua pressionando meu ponto mais sensível, um toque preciso, cruel, me levando a um limite insuportável, onde qualquer respiro podia me desmontar inteira. Quando eu quase perdi o controle, ele tirou a boca.
— Não ainda. Quero você gozando com meu pau enfiado no seu cu, sentindo cada segundo do que eu faço com você.
Ele levantou meu quadril com uma mão, posicionou o pau na entrada no meu cu com a outra e me penetrou lenta, profunda, arrancando de mim um grito que ecoou no galpão. Eu gritei. gritei muito. Não tive como segurar. Ele prendia minha cintura com força, me puxava contra seu pau ereto, grande e grosso, me abrindo toda, cada vez mais, me fodendo como se tivesse esperando aquilo por anos. O som das estocadas era indecente, selvagem, animalesco.
— Devagar, por favor... — estiquei meu braço tentando impedir que ele enfiasse tudo. — Calma…
— Hummm... — Que bumbum arrebitado, perfeito, vou te arregaçar toda...
— Está doendo, para por favor! Assim não, é muito... pra esse buraco!
— Grita, vadia. Implora por pau metendo fundo nesse cuzinho — ele ordenou, entrando de uma vez só, me levando de volta ao vício.
Eu perdi o controle. Perdi o ar. Perdi a força nas pernas. Quando meu orgasmo veio na mão dele, foi violento, quente, rasgando meu corpo de dentro pra fora. Gozei apertando a pau dele dentro do meu cuzinho, gemendo alto, tremendo inteira enquanto ele continuava metendo, metendo, metendo, até ele próprio perder a linha puxando meu cabelo e estalando a mão na minha bunda.
Rafael segurou minha cintura com uma mão, com a outra preenchia minha buceta, enfiou o pau fundo uma última vez e gozou dentro de mim, quente, forte, com um gemido pesado que bateu na minha pele como um choque. Ficamos ali. Dois corpos sujos, ofegantes, saciados… .
Tentei me recompor, mesmo sabendo que não havia muito o que salvar em mim naquele estado. Vesti o saia jeans com as mãos ainda trêmulas, e a calcinha, encharcada, inútil, empurrei pro bolso como quem esconde um crime recente. Coloquei o top, deslizei os pés na sandália e antes de ir até o poço Rafael, sabendo que seria meu último dia na fazenda, pediu que nos despedíssemos na cachoeira, às oito da manhã.
A água fria do poço bateu nas minhas pernas como um choque, arrancando de mim um suspiro que mais parecia uma súplica. Respirei fundo, ajeitei o cabelo da melhor forma que consegui, mesmo sabendo que meu rosto ainda carregava o rastro do que ele tinha feito comigo.
O cu ardia, a buceta escorria. Cada músculo latejava como se ainda estivesse sob o toque dele, vulnerável, tomada. Um resquício quente ainda escorria pela minha pele, descendo lentamente pelas coxas, denunciando tudo que tinha acabado de acontecer..
E o gosto dele…
O gosto dele ainda arranhava o fundo da minha garganta, como se não quisesse ir embora.
Voltei sozinha para o casarão. Cambaleando, suada, com o cheiro de sexo seco grudado na pele, como se eu ainda estivesse presa nas mãos dele. Meus músculos tremiam da forma como ele me socou, bruto, faminto. E, por Deus, como eu queria mais.
Na varanda, minha mãe estava deitada na rede, balançando devagar enquanto lia um livro. Quando me viu, levantou o olhar, aquele olhar que enxergava mais do que eu dizia.
— Onde você estava filha?
— Andando… pensando.
— Sozinha?
Eu só balancei a cabeça, fugindo dos olhos dela. Mas minha mãe sempre teve faro fino. Reconhecia mentira, culpa e pecado como quem reconhece cheiro de chuva.
A noite caiu fria e chuvosa, trazendo o cheiro de terra molhada. Minha mãe ria na varanda com Rafael e a avó dele. Eu atravessei a casa ainda quente do banho, macaquinho rosa colado ao corpo, pés descalços no chão gelado, sentindo aquela inquietação boa. Brincava com minha filha no quintal e, sem olhar, percebia o olhar atento de Rafael sobre mim, prazer silencioso e inteiro.
Pouco depois, no sofá, ele numa ponta e eu na outra, meus pés em seu colo. Quando ninguém via, roçavam devagar nele, o bastante para arrancar um sorriso contido e um sussurro só meu.
— Puta merda… Você gosta de provocar!
Minha mãe, percebendo meu descontrole, me chamou para conversar no quarto. Antes de eu entrar, Rafael falou baixinho: ‘Vou estar te esperando amanhã, antes das oito, na cachoeira." Em seguida, entrei no quarto, com ela já falando:
— Você acha que eu não percebo? — ela disse, parando bem na minha frente, com aquele olhar que me atravessava inteira.
— Não sei do que você tá falando…
— Sabe sim. — Ela cruzou os braços. — Monique, você e o Rafael… o que está acontecendo?
O ar travou na garganta.
A chuva batia no telhado, ritmada, pesada, e mesmo assim parecia que o único som do mundo era meu coração tentando escapar.
— Não tem nada…
Ela me cortou antes que eu terminasse:
— Ele é teu irmão, Mônique.
A palavra “irmão” caiu no chão como se fosse acusação.
E queimou tanto quanto o meu rosto quente demais praquela noite fria.
Minha mãe me olhou em silêncio. E naquele silêncio, havia de tudo: decepção, preocupação... e talvez até inveja.
Ela sabia.
— Se continuar por esse caminho, vai ter que arcar com as consequências.
Engoli seco. Mas no fundo, eu sabia: as consequências já estavam dentro de mim.
Acordei com o sol batendo no meu rosto, queimando minha pele como se quisesse me lembrar do que aconteceu na noite anterior. Meu corpo ainda vibrava com a lembrança do gozo quente de Rafael dentro de mim, como uma marca que ele deixou sem pedir permissão. Tomei a pílula do dia seguinte com a mão trêmula, o medo da gravidez misturado ao desejo que ainda latejava entre minhas pernas.
Tomei um banho rápido, tentando esfriar o corpo, inútil. Vesti um biquíni: parte de baixo preto, parte de cima florido. Por cima, um microvestido florido. Chinelinho. Cabelo solto. E dentro de mim… uma fome sem fim, uma vontade bruta que parecia maior do que eu. Saí devagar, em silêncio, atravessando o corredor como quem carrega um segredo pulsando entre as pernas. Fui até a cocheira, acreditando que ninguém me veria sair naquela manhã.
Rafael já estava lá.
A água da cachoeira caía pesada, abafando a mata, mas nada abafou o impacto de vê-lo em pé sobre a pedra, só de sungão, o corpo molhado, o pau duro apontado sem pudor pra mim. O olhar dele me atravessou, animal, faminto, e algo em mim se abriu inteiro.
O vento brincava com meu vestido estampado, levantando o tecido e denunciando minhas coxas bronzeadas. Por baixo, o biquíni preto e florido grudava no meu corpo quente, marcando tudo o que eu sentia desde cedo.
Eu estava descalça, chinelo na mão. O chão era frio, mas eu queimava. Por ele.
Dei alguns passos, cada um uma entrega silenciosa. Quando parei à sua frente, o olhar de Rafael percorreu meu corpo devagar, como um toque sem mãos. A respiração dele encostou na minha.
— Achei que você não vinha — disse, baixo, rouco.
— E perder a chance de me despedir na cocheira? — murmurei, chegando tão perto que minha boca quase tocou a dele.
Um arrepio violento atravessou minhas pernas. Passei meus dedos pela nuca dele, puxando o cabelo molhado. O gemido baixo que ele soltou foi direto pro meio das minhas coxas. Meu vestido subiu um pouco, e o contato com o sungão molhado dele me fez perder o ar. E então ele me beijou.
O beijo desceu pro meu pescoço, pra minha clavícula. A mão dele subiu pela lateral da minha coxa, por baixo do vestido, encontrando a pele quente e molhada dentro do biquíni. Ele apertou minha perna, abrindo devagar, forçando espaço, como se dissesse sem palavras: é aqui que eu vou te tomar de novo.
Encostei a testa na dele, respirando alto, perdida.
— Eu vim pra isso, Rafael.
Ele me puxou com uma fome bruta, tão urgente que meu corpo reagiu antes de eu pensar, um gemido trêmulo escapou da minha boca. O vestido subiu até a cintura mostrando minha bunda, o biquíni foi empurrado de lado, mas logo retirado, e de repente eu já estava presa contra ele, aberta, vulnerável, entregue.
Rafael segurou minha coxa e ergueu minha perna até a altura da sua cintura, me deixando arqueada, sustentada só pela força dele. Ele roçou devagar, provocando cada centímetro meu, me fazendo perder o fôlego.
— Me fode… Mete logo… Me arrebenta.
Sussurrei, rouca, mordi o lábio.
— Assim que gosto, putinha… do jeitinho oferecido que você quer ser comida pelo seu irmão.
Ele riu baixo, quente, sujo. A mão estalou na minha bunda, me posicionando com precisão.
Quando ele enfiou o pau na minha buceta, meu corpo simplesmente apagou por um segundo, como se todas as minhas certezas caíssem no chão. Minhas unhas se enterraram no ombro dele, profundas, pedindo mais, pedindo tudo. Minhas pernas cederam, mas ele me segurou pelo quadril e me puxou de volta para o ritmo bruto que comandava, sem me dar tempo de pensar.
A cada estocada, o vestido subia mais, enrolado na cintura, deixando minha bunda quente exposta para as mãos dele. O som do nosso corpo batendo, abafado e urgente. Eu sentia meu sexo abrir de um jeito guloso, sem resistência nenhuma, como se minha buceta tivesse sido feito para encaixar no pau dele daquele jeito. A respiração quente batia na minha nuca, faminta, e cada investida fazia meu clitóris pulsar contra a base dele, num choque que me arrancava gemidos que eu tentava segurar e falhava.
Ele me chamava de vadia, deliciosa, rosnando as palavras entre os dentes, a voz carregada de fome. Eu agarrei o pescoço dele com força, porque o pau dele entrava na minha buceta como se reivindicasse meu corpo inteiro, fundo, firme, ocupando cada pedaço que eu oferecia. A mão dele segurava minha bunda como se fosse dele por direito, me levantando, me puxando de volta, sem piedade. O dedo se encaixava no meu cuzinho do jeito exato que me desmontava, abrindo espaço, fazendo meu corpo ceder inteiro para ele.
O calor subiu pela minha coluna como um chamado urgente, queimando tudo por dentro, deixando minhas pernas bamba e meu gemido preso na garganta. Ele me virava, me puxava, me dobrava, como se quisesse arrancar de mim cada reação, cada tremida, cada entrega. Eu sentia meu corpo bater contra o dele sem ritmo suave, só a selvageria pura da vontade dos dois, meu quadril respondendo, minha pele pedindo mais, meu sexo latejando num pulso que me rasgava por dentro. Gozei.
E foi ali… naquele instante… que tudo em mim desabou.
— MEU DEUS! MÔNIQUE?! O QUE VOCÊS DOIS ESTÃO FAZENDO?
O grito rasgou o espaço como um tiro. Virei o rosto ainda trêmula do orgasmo, o corpo colado no dele, minha buceta ainda agarrada no pau dele, latejando. E minha mãe viu. Viu tudo. O vestido enroscado na minha cintura. O dedo dele enterrado no meu cu. As estocadas ainda ecoando no meu corpo. O suor brilhando na minha pele. O gemido de prazer estampado em mim de um jeito impossível de disfarçar.
Minha mãe deu um passo para trás, totalmente sem reação. Ela estava chocada. Assustada. Sem saber se chorava, se gritava, se saía correndo dali. Rafael saiu de dentro de mim com o rosto tomado por prazer. Parte daquele momento quente e descontrolado estourou na minha pele, o gozo espesso descendo em trilhas ardidas, marcando meu corpo com um brilho indecente, como se cada gota fosse um selo dele, cravado em mim para ninguém esquecer. O cacete dele ficou meia-vida, quase rígido, ainda melado do que tinha acabado de acontecer. Rafael ergueu o queixo, enfrentando o olhar da mulher que, por anos, tinha sido amante do pai dele.
Ela não piscou. Não recuou. Só encarou.
Havia um brilho febril nos olhos dela, uma confusão de choque e desejo, ao ver como aquele homem jovem, bruto, arrogante, e absurdamente parecido com o homem que sempre rondou nossas histórias, tinha me desmontado daquela maneira e Rafael, sujo, ofegante, ainda quente, sustentou o olhar dela com a mesma insolência que tinha usado no meu corpo.
— Vocês são irmãos! Vocês enlouqueceram?
Ela gritou, a voz tremendo
— Meio-irmãos ...
Rafael corrigiu, com uma frieza que cortou o ar.
— Isso não é justificativa! Era pra ter sido comigo, e não com minha filha, ela é sua irmã!
Ela quase gritou, a voz trêmula, ferida. E
— Como assim?
Pperguntei, quase sem voz, mas a minha pergunta ficou suspensa, perdida no ar, sem que ninguém tivesse coragem ou interesse de responder.
Rafael nem piscou.
— Eu me apaixonei pela sua filha, e ninguém nunca me fez sentir o que ela me faz.
Disse num tom firme, quase frio.
— Ela é sua meia-irmã, isso é um desejo incestuoso que tem que acabar aqui.
— Será que é isso mesmo, mãe? Ou você só está tentando acender de novo aquilo que ficou enterrado há mais de vinte e três anos, entre você e o nosso pai?
Falei chorando, sem conseguir entender o que exatamente doía nela, nem o que aquilo despertava em mim, já com aquela suspeita amarga crescendo no peito de que podia haver algo entre os dois.
Ela congelou. Nem respirou.
Voltamos pro Rio de Janeiro no mesmo dia. Rafael dirigiu até o aeroporto em silêncio, as mãos firmes no volante, o maxilar tenso. O clima entre nós três era pesado, sufocante, como se cada respirada arranhasse por dentro.
Juliana, a única inocente naquela história inteira, dormia no banco de trás. A cabeça apoiada no braço da minha mãe, as perninhas esticadas no colo da babá. Ela sorria no sono, leve, tranquila… completamente alheia ao terremoto que eu e minha mãe carregávamos por dentro.
As semanas no Rio de Janeiro pareciam se esticar, alongadas como um elástico prestes a romper. Eu me empurrava para dentro da rotina, do início das aulas, dos horários da Juliana, das conversas com minha mãe, tentando soterrar o que tinha acontecido. "Você tomou o remédio, ele gozou dentro, não foi? Foi a primeira vez que transaram? Marcou a consulta com seu ginecologista?"... era um julgamento constante. Um peso.
Minha última noite no Brasil, uma quinta-feira sufocante, Juliana dormia no quarto dela, ainda cheirando a sabonete, abraçada à sua boneca. Minha mãe estava no quarto com meu padrasto, e eu, sozinha no quarto, fui tomada por uma inquietação que beirava o desespero. Peguei meu celular. Três mensagens antigas não lidas. Todas dele.
Rafael: “Você sumiu.”
Rafael: “Fala comigo.”
Rafael: “Eu tô indo pro Rio semana que vem. Não foge.”
Sentei na beira da cama com o coração disparado. Era como se cada palavra reacendesse tudo que eu lutei pra apagar. Minha mão tremia. Minha respiração falhava.
Eu sabia que devia apagar, ignorar, me afastar.
Mas também sabia o que meu corpo queria.
Respondi:
“Não vem.”
Quase joguei o celular longe.
Dois minutos depois, ele respondeu.
“Já tô aqui.”
Levantei num salto. Caminhei pela casa em silêncio, tentando organizar os pensamentos enquanto o peito apertava, a boca secava e as mãos suavam. Espiei pela janela. Tirei uma foto e ampliei! Era ele... Ele estava lá.
Encostado no BYD Seal branco, camisa preta moldando o peito, jeans caindo no ponto certo, braços cruzados como quem domina o próprio impacto… e aquele olhar. O mesmo da cocheira. O mesmo que me tirava o chão sem precisar de um único gesto.
Vesti uma camisa longa por cima, tentando esconder o baby doll com detalhes de renda e tule preto, delicado demais para a calma que eu fingia ter. Como se aquela camada extra pudesse abafar o furacão que já me rasgava por dentro, pulsando em cada pedaço da minha pele.
Abri a porta devagar, desci as escadas do duplex tentando não acordar ninguém. Pequei o elevador. Assim que cheguei perto, ele falou sem tirar os olhos de mim:
— Você achou que eu ia ficar olhando você fugir?
Rafa, minha mãe e meu padrasto estão aqui agora. Não consigo, ainda mais que amanhã estou indo para Boston.
Ele encostou um dedo na minha boca, me silenciando com apenas um toque.
— Eu não vim pra discutir com ela. Vim pra falar com você.
— A gente não pode — eu sussurrei, mas já sentia o corpo responder a ele, traindo cada palavra que eu dizia.
Rafael deu um passo pra frente. Ficou tão perto que eu podia sentir o cheiro dele. A lembrança do corpo dele dentro do meu. Aquela presença grande, quente, dominante.
— Não pode? — ele perguntou, com um sorriso de canto — Então por que você tá tremendo?
Fechei os olhos. Eu queria dizer não, você é meu irmão. Queria ser forte. Queria não ser aquela mulher que ele transformava num incêndio.
Mas quando abri os olhos… ele já estava dentro do meu quarto, me segurava pela cintura. Meu peito subiu e desceu rápido. O desejo latejava entre minhas pernas como um pulso insistente.
— Rafael… minha mãe vai me matar, meu padrasto é violento, ele sabe sobre você mas nem imagina o que fizemos na fazenda!
— Ela não tá aqui agora, nem seu padrasto — ele disse, encostando a boca no meu pescoço — e eu também não tô aqui pra pedir permissão.
Coloquei uma música baixa, e, no mesmo instante, senti as mãos dele deslizarem pela parte de trás das minhas coxas, subindo meu vestido com uma suavidade que só ele sabia usar, como se meu corpo ainda reconhecesse o toque dele antes mesmo de eu admitir.
Eu sabia que era um erro. Um erro enorme. Um erro proibido e, ainda assim, deliciosamente impossível de evitar.
Mas quando ele sussurrou no meu ouvido…
— Diz pra mim que você não me quer… que eu vou embora agora.
…eu não consegui responder.
Porque seria mentira.
— Você acha que vai fingir que nada aconteceu? — ele murmurou, encostando atrás de mim enquanto gemia baixinho — Tá me devendo uma gozada.
— O seu pau ainda tá duro por mim?
— Sempre. E você ainda tá toda molhadinha, não tá?
— Nojento... Vem descobrir.
Rafael pegou no colo. Me jogou na cama e me comeu por cima, por trás, de lado, com força, com ódio, com gosto. Cada socada parecia um castigo. Cada gemido meu, um convite pra mais pecado.
E eu deixei.
— Que bucetinha quente… sentiu falta de mim, né, safada? — ele sussurrava, respirando no meu ouvido.
Segurei a nuca dele e gemi. Baixo, mas não o suficiente para esconder nada.
O tesão me tomou inteira.
Gozei ali mesmo.
Ele riu. Um riso escuro, satisfeito.
— Isso… goza pra mim, cadela. Goza sendo errada, do jeitinho que eu quero — ele rosnou, a boca colada no meu ouvido, enquanto a mão apertava meu pescoço e ele me jogava contra o colchão. — Eu vou te foder até você esquecer até o nome do nosso falecido pai.
E eu gozei. Tremendo, perdida, gemendo o nome dele como se tivesse sido feito pra mim, como se meu corpo tivesse sido moldado para caber no dele. Gemidos baixos escapavam sem controle, enquanto eu só podia deixar meu corpo reagir. A força dele, a intensidade do toque, a penetração, a fome nos olhos… tudo me arrastava para algo que eu não conseguia, nem queria frear.
Logo depois, Rafael explodiu dentro de mim, quente, denso, me preenchendo até escorrer pelas minhas pernas, como se quisesse cravar em mim uma marca que ninguém jamais arrancaria. Depois disso, dormimos agarrados e pelados, o corpo dele encaixado no meu como se fosse natural, inevitável.
O dia amanheceu e acordei sozinha. Rafael tinha sumido do mesmo jeito que surgiu: sem aviso, sem ruído, deixando apenas o gozo secando nas minhas coxas e manchando o lençol, um lembrete indecente da noite que ele arrancou de mim.
Me despedi da minha filha, chorando agarrada ao meu pescoço, implorando para que eu não viajasse. Meu padrasto precisava operar no Hospital da Marinha. Minha mãe me levou ao aeroporto, mas não pôde esperar. O voo foi cancelado e remarcado para o dia seguinte. Voltei de táxi.
Quando o carro virou a esquina do condomínio, o estômago afundou: o BYD SEAL branco do meu meio-irmão estava na entrada. Entrei devagar, querendo acreditar que ele tinha voltado por mim.
Ilusão.
Antes de abrir a porta do quarto de hóspedes, ouvi os gemidos. Depois vi: Rafael e minha mãe, agarrados, transando, como se a noite anterior nunca tivesse existido. Fechei a porta em silêncio, peguei a mala e fui para um hotel, engolindo o gosto metálico de um abandono sem nome.
No dia seguinte, embarquei de volta para os EUA. E ficou assim: nenhum telefonema, nenhuma mensagem, nenhum adeus. Nunca mais nos falamos. O destino, quando decide, não pede explicações.
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FIM
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M😈h Lyndinha
