COMO FUI CHANTAGEADA POR 3 ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA PT1 A suspensão

Um conto erótico de Carvalhinho
Categoria: Heterossexual
Contém 1071 palavras
Data: 24/12/2025 16:13:26

Eu me chamo Jéssica, tenho 34 anos Loira,olhos verdes vivos e bonitos com um corpo marcante, bem cuidado com curvas que chamam a atenção naturalmente e sou professora de matemática há pouco mais de dez anos.

Já passei por escolas boas, escolas ruins e aquelas que testam a gente todos os dias. Ainda assim, sempre acreditei que postura, preparo e presença fazem diferença.

Quando fui designada para a Escola Estadual Professora Ana Maria, em Contagem, Minas Gerais, confesso que senti um aperto estranho no peito. Não era medo exatamente — era aquele instinto que avisa quando o ambiente vai exigir mais do que o normal.

A Escola Estadual Professora Ana Maria já vinha com fama antes mesmo de eu pisar ali. Não era segredo entre professores substitutos. Todo mundo comentava nos corredores da Superintendência, nas salas de espera, nos grupos de WhatsApp.

A escola ficava numa região complicada de Contagem, cercada por bairros onde a realidade bate mais forte. Muitos alunos vinham de famílias desestruturadas, outros já chegavam carregando problemas que não cabiam dentro de uma mochila. A evasão era alta, o rendimento baixo, e a disciplina… frágil.

Entrei no corredor ainda antes do sinal, com vozes ecoando, risadas altas e olhares curiosos me acompanhando enquanto eu seguia até o fundo da escola. As paredes marcadas pelo tempo e o barulho constante deixavam claro que aquele não era um ambiente fácil. Parei diante da porta aberta do 3º B, uma sala cheia, desorganizada, com conversas atravessadas e celulares à mostra. Respirei fundo, ajustei a postura e entrei de cabeça erguida, sentindo o clima mudar aos poucos — não por respeito imediato, mas por curiosidade. Antes mesmo de me apresentar, eu já sabia: aquela turma não seria simples, e cada minuto ali teria que ser conquistado.

turma tinha cerca de trinta alunos, vinte meninas e dez meninos, e bastaram poucos minutos para eu captar a dinâmica. As meninas falavam alto, riam, trocavam fofocas e comentários sobre redes sociais, citando nomes de influenciadoras como se fizessem parte do cotidiano delas. Os meninos, em sua maioria, discutiam futebol, resultados, times e apostas improvisadas, comparando números e provocações. No meio desse barulho todo, alguns poucos se destacavam pelo tom mais baixo e pelas risadas carregadas de segundas intenções, falando besteiras, comentários sobre sexo e desafios que não tinham nada a ver com a aula. Não precisei ouvir tudo para entender: aquela sala misturava imaturidade, desafio e uma clara resistência à autoridade — e eu teria trabalho ali.

Nos primeiros dias as aulas ocorrem normalmente conversas paralelas sobre Virgínia e Zé Felipe com as meninas e uma tal de Champions Legue com os meninos mais até aí nada demais , até que alguns alunos passaram a apresentar comportamentos inadequados , três alunos para ser específica, Com o passar das aulas, percebi que o desafio vinha sempre do mesmo ponto da sala. Três alunos, sentados mais ao fundo, testavam meus limites de forma constante: conversas paralelas no momento em que eu explicava a matéria, risadas contidas quando eu chamava atenção, comentários atravessados ditos no limite entre a provocação e o deboche. Às vezes era uma piada fora de hora, outras vezes apostas sussurradas, olhares trocados e frases de duplo sentido jogadas no ar só para ver se eu reagia. Quando eu me virava para o quadro, o barulho voltava; quando encarava a turma, o silêncio vinha acompanhado de um sorriso de desafio. Ficou claro que não era desinteresse — era uma disputa silenciosa por controle dentro da sala.

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O limite foi sendo empurrado aos poucos: comentários sobre mulheres ditos em tom de deboche, risadas altas no meio da explicação, bolinhas de papel voando de um lado para o outro como se a sala fosse um pátio. Um deles levantava sem pedir, outro saía e voltava no meio da aula, sempre testando até onde eu iria. Eu advertia, anotava, pedia silêncio, mas eles pareciam se alimentar da tensão. Até que a brincadeira escalou — uma bola de papel amassada com força, arremessada para acertar o colega, errou o alvo e atingiu o vidro da janela com um estalo seco. O barulho cortou a sala, o vidro trincou, e o silêncio veio imediato. Ali, ficou claro que não era mais provocação: era desafio aberto, e eu não podia fingir que não tinha acontecido. Respirei fundo, caminhei até o fundo da sala Foi então que chamei os três pelo nome, em voz alta, para que toda a sala ouvisse. José Victor foi o primeiro a se levantar — alto, corpo forte, postura de quem gosta de impor presença, olhar duro demais para um aluno. Thales veio em seguida, mais silencioso, atlético, observando tudo ao redor como quem mede cada movimento antes de agir. Por último, William, alto e magro, inquieto, incapaz de esconder o nervosismo no jeito de se mexer. Os três formavam um conjunto perigoso: liderança, cálculo e impulsividade reunidos no mesmo canto da sala. Naquele momento, tive certeza de que não se tratava apenas de bagunça — era um padrão, e eu precisava cortar pela raiz.Depois de chamá-los pelo nome e fazê-los sair da sala, segui direto para a direção ainda com o barulho do vidro estalando na cabeça. Bati na porta do seu Paulo, relatei tudo com calma, mas sem suavizar nada: as interrupções constantes, os comentários inadequados, as saídas sem autorização e, por fim, a bolinha de papel arremessada com força suficiente para trincar a janela. Deixei claro que aquilo não era um episódio isolado, mas uma sequência de desafios deliberados à minha autoridade e ao ambiente escolar. Fui firme ao dizer que, se a escola queria manter qualquer controle sobre aquela turma, a suspensão dos três era necessária. Não pedi — exigi, como professora responsável por aquela sala e pelo que havia acabado de acontecer.Seu Paulo ouviu tudo em silêncio e, ao final, comunicou que a decisão estava tomada: suspensão de três dias por indisciplina grave e dano ao patrimônio. Era sexta-feira, o que significava que eles só voltariam na quarta-feira seguinte. Quando a informação foi dita em voz alta, vi os três reagirem de formas diferentes, mas foi José Victor quem deu um passo à frente, me encarou sem elevar a voz e soltou, com um meio sorriso frio: “A senhora ainda vai se arrepender disso.” O diretor pediu que se retirassem imediatamente, e eu permaneci ali, de cabeça erguida, mantendo a postura profissional — embora soubesse, no fundo, que aquela frase não era só raiva do momento, mas um aviso.

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