Rosa

Um conto erótico de O Libertino
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1908 palavras
Data: 23/12/2025 22:12:05
Última revisão: 24/12/2025 00:11:34

Rosa estacionou o carro e suspirou. Era um desses fins de tarde em que o sol, caindo sobre o subúrbio, empresta uma dignidade postiça às casas de classe média. Aos 48 anos, ela era o retrato da decência: a professora que todos respeitavam, a voluntária que a igreja louvava, a pontualidade em pessoa. Mas o que ninguém sabia — e o que a excitava como a uma menina — era que, ao cruzar o batente, a professora dava lugar à escrava.

Entrou pelos fundos. O coração, esse traidor, batia apressado. Despiu-se com a precisão de quem cumpre um ofício sagrado: o casaco, a blusa de gola alta, a saia plissada. Sobre a bancada da cozinha, restou apenas a nudez. Seus seios, grandes e entregues à gravidade, balançavam livres, com os mamilos já duros de desejo. Desceu a calcinha pelas coxas grossas, expondo a buceta depilada, limpa e oferecida. No cabide, o seu uniforme de verdade: o harness de couro preto e a coleira.

— Estou em casa, Mestre — murmurou, enquanto apertava as tiras de couro. O peito saltava, as tetas caídas tornavam-se oferendas.

Na sala, o marido lia o jornal. Um homem de cinquenta, dono de si, que a devorou com o olhar. — Boa garota, Rosa. Posição de inspeção, agora.

Ela foi para o canto da sala, junto ao poste de madeira que ele adaptara para seus devaneios. Pernas abertas, mãos para trás, o corpo todo em riste. Sentia o calor subir entre as pernas, aquela umidade que não engana ninguém. O marido levantou-se e a rodeou, um predador em plena sala de estar. Os filhos passavam por ali, indiferentes. O pai já lhes explicara: aquilo era "o jeito da mamãe mostrar amor". E em família, sabe como é, a gente aceita tudo.

— Algum aluno olhando demais, escrava? — ele perguntou, a voz baixa. — Só penso em servir o senhor, Mestre.

Ele riu, um riso curto, e meteu a mão entre as pernas dela. Os dedos roçaram a buceta inchada, ensopada de luxúria acumulada durante o dia. — Ótimo. Agora vá fazer o jantar.

Rosa obedeceu, sentindo o balanço pesado dos seios e o líquido escorrendo pelas coxas. A filha, Emily, cruzou o corredor: — Quer ajuda, mãe? — Não, querida. É o meu dever — respondeu Rosa, com a face em brasa.

Na manhã seguinte, o sol recomeçava a comédia. Rosa acordou com o corpo formigando. Antes que o marido despertasse, ela já estava no ritual. Pegou a coleira e, por puro capricho dele, prendeu correntes finas nos mamilos. A dor era um prazer fino, uma pontada que a acompanhava a cada passo até a cozinha. Nua, as correntes tilintando contra os seios pesados, começou a fritar os ovos. A buceta já estava úmida, como se tivesse vida própria.

O marido desceu de moletom, a mão possessiva apertando-lhe a bunda, os dedos chegando perto da entrada molhada. — Já pensou, servir a família assim, hoje? Mas não. Quem sabe um dia. Vista essa camiseta.

Rosa vestiu a camiseta oversized que o marido a alcançava. A coleira e a corrente, por baixo da blusa, ainda eram visíveis.

Os filhos apareceram para o café. Rosa, cumprindo o seu papel, serviu a cada um da família, a corrente presa nos mamilos debaixo da blusa tilintando a cada movimento. A filha mastigava uma torrada sem se abalar. “Os ovos estão ótimos, mãe” — disse Enzo, o caçula, entre um gole de suco e outro.

Depois do café, antes de saírem, houve o flagrante final no quarto. O marido a empurrou para a cama. — Tire essa roupa. Pernas abertas. Rápido.

Rosa escancarou-se. A buceta brilhava, exposta e faminta. O marido substituiu as correntes pelos dedos, apertando e torcendo os bicos dos seios. — Implore para gozar, vadia. Seus filhos podem ouvir. — Por favor, Mestre! Me faça gozar! Eu preciso do seu pau, mas me deixe gozar agora!

Ele enfiou dois dedos com força, buscando o ponto exato da sua rendição. Rosa arqueou as costas, os gemidos ecoando pela casa enquanto os filhos arrumavam as mochilas no corredor. — Goze agora, escrava!

Ela explodiu. Um orgasmo bruto, os fluidos esguichando na mão dele. — Obrigada, Mestre! Eu te amo!

Ele a beijou, limpou os dedos na boca dela e deu a ordem final: — Vista-se. E nada de calcinha hoje. Quero que se lembre de mim a cada passo.

Rosa levantou-se trêmula, mas feliz. A vida, para ela, tinha finalmente encontrado o seu equilíbrio: entre um caderno de chamada e uma coleira de couro, ela era, enfim, uma mulher realizada.

O dia na escola transcorria naquela lentidão típica das terças-feiras, mas para Rosa, cada minuto era uma pequena eternidade de sobressaltos. O estilo de Sabino sempre prezou pelo detalhe revelador, pelo flagrante da intimidade escondida sob o terno ou, no caso dela, sob a saia de linho cinza, severa e impecável.

Ela caminhava pelos corredores com uma postura excessivamente ereta, as mãos cruzadas sobre a pasta de provas. A ausência da calcinha era uma presença constante, um vazio que ocupava todo o seu pensamento. A cada passo, o tecido da saia roçava diretamente em sua buceta, que teimava em não secar. O ar condicionado da sala dos professores parecia soprar uma brisa gelada que subia por entre suas pernas, fazendo-a estremecer diante de um colega que falava sobre a reforma do currículo.

— Está tudo bem, Rosa? — perguntou o professor de Geografia, um sujeito de óculos grossos que nunca notava nada. — Você parece... distraída.

— Um pouco de calor, apenas — mentiu ela, sentindo o suco de sua própria excitação escorrer levemente pela parte interna da coxa.

Na sala de aula, o suplício atingiu o ápice. Ela precisava escrever no quadro-negro. Ao levantar o braço para alcançar o topo da lousa, sentiu os mamilos — ainda doloridos pelas correntes da manhã — roçarem bruscamente no sutiã fino que o Mestre permitira. A dor era um gatilho. Rosa fechou os olhos por um segundo, a mão com o giz tremendo. Imaginava o marido observando-a, sabendo que ela estava ali, diante de trinta adolescentes, com a fresta entre as pernas exposta ao primeiro vento que ousasse levantar sua saia.

Na terceira aula, um aluno do fundão derrubou uma caneta. Rosa, por puro instinto, inclinou-se para frente para pegá-la. No meio do movimento, lembrou-se da ordem: "exposta e pronta". Congelou. Se descesse demais, o ângulo seria fatal. Sentiu um latejo forte no clitóris, a buceta pulsando de medo e luxúria. Ela se agachou lateralmente, mantendo as pernas fechadas com uma força hercúlea, enquanto o suor brotava em sua nuca.

— Aqui está, Ricardo — disse ela, a voz ligeiramente rouca.

O intervalo foi um refúgio de agonia. Sentada na cadeira de madeira da biblioteca, ela sentia o contato direto de seus lábios vaginais com o assento frio, uma sensação tão nítida que a fazia arfar. Cada vez que um aluno se aproximava para tirar uma dúvida, Rosa via-se como a puta que o Mestre descrevera: uma mulher de meia-idade, respeitada, que escondia uma fenda úmida e escancarada sob a aparência de ordem.

"Eu sou uma vadia", pensava ela, enquanto corrigia uma questão sobre a Revolução Francesa. "Uma vadia sem calcinha que pertence a ele".

O ponto culminante veio na última aula. O calor da tarde apertava. Rosa sentia-se ensopada; a umidade já começava a marcar levemente o tecido claro da saia por dentro. Ela se encostou na mesa do professor, as nádegas apoiadas na borda, e abriu ligeiramente as pernas, apenas o suficiente para sentir o ar circular. Foi quando o diretor entrou na sala para um aviso rápido. Rosa não se moveu. Manteve-se ali, com a buceta a centímetros do olhar alheio, protegida apenas por uma fina camada de linho e pela sua própria audácia.

— Tudo em ordem por aqui, Rosa? — perguntou o diretor, sorrindo.

— Tudo perfeito, Diretor — respondeu ela, sustentando o olhar, enquanto sentia uma gota de gozo frio descer em direção ao joelho.

Ao soar o sinal da saída, Rosa recolheu suas coisas com uma urgência quase violenta. O dia fora uma sucessão de pequenos espasmos silenciosos. Enquanto caminhava para o estacionamento, sentindo o atrito final da saia contra o seu sexo já sensível demais, ela só conseguia pensar no ritual que a esperava em casa. A professora estava morta; a escrava estava faminta.

O sol já se despedia, tingindo a sala com aquele tom de mel melancólico que Sabino tanto gostava de descrever, quando Rosa cruzou o batente. Mal fechou a porta, o marido já a esperava, de braços cruzados, a autoridade pesando no ambiente como um móvel antigo.

— De joelhos, escrava — ordenou ele.

Rosa desabou. O cansaço das aulas sumiu, substituído por aquela prontidão elétrica. Enquanto ele desabotoava a saia dela, Rosa sentiu o alívio do tecido se afastando da pele assada e úmida. Ele passou o dedo pela marca molhada no linho e cheirou-o, um gesto de posse absoluta.

— Conte. Como foi ser a minha puta na frente de todos?

Rosa, com o rosto colado no joelho dele, derramou as palavras. Contou da brisa no corredor, do giz tremendo na mão, do medo de se inclinar para pegar a caneta e mostrar a buceta escancarada para os alunos. Contou como se sentiu imunda e maravilhosa quando o diretor a cumprimentou enquanto ela latejava de desejo.

— Eu estava ensopada, Mestre. A cada passo, eu pensava: "Se eles soubessem que a professora de vocês está sem calcinha, pronta para ser comida pelo dono..."

Ele riu, uma risada que vibrou no peito de Rosa. — Boa garota. Você merece sua recompensa antes que os garotos cheguem.

Lutando contra o relógio — o tempo na crônica de Sabino é sempre um personagem traiçoeiro —, ele a arrastou para o quarto. Jogou-a na cama de casal, aquela balsa de lençóis brancos onde a decência suburbana naufragava todos os dias. Rosa abriu-se como um livro proibido. Ele não perdeu tempo com delicadezas; arrancou as calças e revelou o pau latejante, a ferramenta do seu domínio.

— Implore por ele, Rosa.

— Me fode, Mestre! Enfia esse pau na sua puta! Eu passei o dia imaginando isso... eu quero sentir você rasgando essa buceta que é só sua!

Ele entrou de uma vez, um golpe seco que arrancou um grito de Rosa, abafado pelo travesseiro. Era uma trepação urgente, movida pelo perigo do som das chaves na porta a qualquer momento. O impacto dos corpos era o único som no quarto, um ritmo de carne contra carne. Ele a virou de quatro, segurando-a pelos cabelos, as tetas caídas balançando violentamente a cada estocada.

— Você é uma vadia deliciosa — rosnou ele, metendo com força, atingindo o fundo do útero dela.

Rosa estava em transe. A buceta, já lubrificada por horas de fetiche, recebia o pau dele com espasmos de agonia e prazer. Ela sentia o gozo vindo, uma onda que subia dos calcanhares. — Eu vou gozar, Mestre! Vou gozar na sua pica!

— Goze, sua puta! Goze para o seu dono!

Rosa explodiu em um grito rouco, as paredes da buceta espremendo o pau dele em um abraço frenético. Segundos depois, ele se derramou dentro dela, um jorro quente que a preencheu por completo. Ficaram ali, ofegantes, o suor misturando o cheiro de suor com o de sêmen.

Lá fora, o som do portão eletrônico ecoou. Eram os filhos.

Com a rapidez de quem troca de máscara para um baile, Rosa saltou da cama. Limpou-se às pressas com o lençol, vestiu o roupão e ajeitou o cabelo no espelho. Quando Emily e Enzo entraram na cozinha, encontraram a mãe com o rosto levemente corado, mas a voz firme:

— Oi, queridos. O lanche está na mesa.

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