J, L, I <3

Um conto erótico de Lore <3
Categoria: Lésbicas
Contém 3083 palavras
Data: 23/12/2025 20:45:09
Assuntos: Lésbicas

Assim que chegamos em casa, Milena e Kaique foram para o banho, e Júlia deitou para descansar, pelo menos era o que ela pretendia, mas não foi o que aconteceu. Estávamos extremamente felizes com a vida do nosso neném, e nada fazia a gente parar de falar sobre isso.

— Amor, eu vou fazer tudo certinho — ela me disse.

— Eu tenho certeza de que vai, gatinha — afirmei, acariciando o rosto dela.

— Você acha que eu vou ter dificuldade com isso de… — Juh ia falando.

— Hoje não. Contudo, amanhã teremos uma conversa mais séria em relação à sua saúde… Hoje nós vamos curtir a notícia de que nosso(a) bebezinho(a) está bem e o aniversário dos nossos filhos — disse, interrompendo-a.

— Temos um bebezinho crescendo aqui — Júlia comemorou, colocando minhas mãos sobre o seu centro e balançando as pernas freneticamente.

— Amor, obrigada por ter conversado comigo francamente. Sem o seu desejo inicial, não chegaríamos aqui — falei, roubando um selinho.

— E se você não tivesse aceitado, também não — ela disse, tomando meus lábios.

— Já que você não vai dormir… — falei, me aproximando ainda mais de seu corpo, depositando beijinhos onde eu conseguia.

— Não, não… Já que não vou conseguir dormir, nós vamos tomar banho para não nos atrasarmos — Juh decidiu, sentando na cama.

— E sua muié não merece nem um beijo? — perguntei, segurando sua cintura, impedindo-a de sair da cama.

Ela virou rindo para mim e, lentamente, começou a vir na minha direção. Parou de frente para o meu rosto e foi encurtando a distância aos pouquinhos, achando graça da pressa com que minhas mãos percorriam cada centímetro do corpo dela.

Um selinho.

Foi o que eu recebi, e isso me fez cair na risada junto com a senhora engraçadinha.

— Um beijinho? Nada mais elaborado? — questionei.

Seus lábios roçaram os meus de leve no início, um convite macio que logo explodiu em urgência. Eu pressionei a boca dela contra a minha com força, abrindo-a para que nossas línguas se encontrassem num embate faminto, a dela deslizando quente e úmida contra a minha, chupando e mordiscando a ponta com uma pressão que me fez gemer baixo. Minhas mãos subiram pelas costas dela, dedos cravando na pele nua sob a blusa fina, puxando-a mais para mim enquanto eu devolvia o ataque, explorando cada centímetro da maneira que eu conseguia. O toque era urgente; as unhas dela arranhavam levemente meu pescoço, as coxas se abrindo para se encaixar nas minhas, e nossos corpos se ajustavam cada vez mais. A intensidade crescia a cada fôlego perdido, nossas línguas se entrelaçando em um ritmo delicioso, em um beijo molhado que nos deixava extremamente ofegantes. Ela se afastou por um segundo, mordendo meu lábio inferior com os dentes, olhos semicerrados e cheios de fogo, antes de mergulhar de novo, me beijando com uma voracidade que me derretia por dentro.

— Agora vamos tomar banho, amor — Juh disse, sentando no meu colo.

Segurei na cintura dela e também me posicionei para sentar, aproveitando para puxá-la ainda mais para mim.

— Você faz isso de maldade, não é? Para me provocar… Sabe que é gostosa e que eu fico louquinha por mais, caída aos seus pés — falei, intercalando diversos beijos em seu pescoço.

— Eu sei que estou em falta, mas prometo te recompensar… Com tudo que você quer, com tudo que você merece, tá bom? Eu prometo, mô — Júlia falou, fazendo carinho no meu rosto.

Senti o tom dela um pouco culpado.

— Está tudo bem, minha gatinha… Quando você quiser, estarei aqui pra te chupar bem gostosinho — respondi, e ela riu, me jogando na cama para me dar muitos beijinhos.

Antes de partirmos para o banho, permanecemos alguns minutinhos assim: ela deitada sobre o meu corpo, me dando carinho, e eu retribuindo. Conversamos sobre o bebê e começamos a rir com as nossas sugestões de nomes.

De meninas, sempre batíamos; temos gostos semelhantes. Contudo, para meninos é sempre mais complicado. Juh tem preferência por nomes modernos, e eu curto criança com nome de gente.

— Luigi nem fudendo, e já é o nome do seu ursinho — brinquei.

— Orion também não, o bebê vai sofrer bullying com essa esquisitice — ela zoou de volta.

Esses são os nomes que mais implicamos desde a primeira gravidez e também em conversas esporádicas que já tivemos.

— Se for menina, eu tenho uma sugestão muito boa — falei de um jeito manhoso, contra o pescoço dela, onde deixei um beijo.

— É? Qual? — Juh perguntou e se manteve na mesma posição para que eu continuasse o carinho.

Entre cheirinhos e mais beijos naquele pescocinho delicioso, respondi:

— Maju.

Ela me encarou, com um sorriso no rosto.

— Sério? — questionou, pensativa.

— Sério. Você gostou? — perguntei, dando um selinho.

— Sim. Se for menina, agora eu quero que seja Maju — ela concluiu, com um sorrisinho doce.

Não resisti: segurei seu rosto e a beijei novamente.

— Eu te amo, mamãe dos meus filhos e mulher da minha vida — declarei, fitando-a diretamente naqueles olhinhos lindos.

— Eu também te amo, meu amor… E a nossa família é o meu bem mais precioso. Eu não quero e não vou falhar em nada para ter nosso bebezinho nos braços em… maio? — Juh falou, reflexiva com as datas.

— Você sempre dá o seu melhor por nós, e agora não será diferente. Vai ser incrível quando eu estiver carregando um trocinho pichiririco, se Deus quiser com esses seus olhos perfeitos, com nossos dois filhotes paparicando mais do que tudo… Não vejo a hora de poder viver isso! — falei.

— Meu Deus, tem um neném na minha barriga — Júlia disse, sem parecer acreditar, se jogando contra a cama.

— Oi, Maju — brinquei, dando um beijinho na barriguinha dela.

— Fique aí… E se for menino? — ela falou, rindo.

— Oi, menininho de mamãe — brinquei, dando outro beijinho.

Após o banho, descemos, e Milena e Kaique estavam no sofá, conversando empolgados. Todos nós estávamos de pijama.

— Mamães, tivemos uma ideia para anunciar para a família inteira sobre o nosso irmãozinho! — Mih anunciou ao nos ver.

— E a gente ainda vai ter gravado para sempre a reação de todo mundo — Kaká complementou.

— Vocês pegam o celular para fazer uma selfie em grupo, mas, na verdade, estarão gravando um vídeo. Quando todos estiverem posicionados, vocês gritam: “Estamos grávidas!” — Milena explicou.

— Nós vimos no TikTok, olha esse vídeo — Kaká disse, mostrando um exemplo.

Para mim, foi perfeito. Simples e rápido, e ainda poderíamos guardar de lembrança.

Loren, Victor, os gêmeos, Lorenzo e Sarah foram os primeiros a chegar. Tiago e Alice chamaram atenção, encantando a todos com a capacidade de explodir qualquer fofurômetro. Logo depois chegaram meus sogros e cunhados, e também vieram os primos Léo e Jamile com o padre João e Bruna, além dos meus pais, que, mais uma vez, estavam na pousada. Por último, chegaram Sabrine e Rafael.

Dei uma olhada geral na varanda e ri da balbúrdia que estava. Eu com certeza sentia saudade disso; apenas a família já era suficiente para encher a casa.

A festinha acabou ficando cômica: todo mundo de pijama, alguns combinando, outros completamente desengonçados, pantufas diferentes, cabelos presos de qualquer jeito e risadas soltas — muitas risadas. Milena e Kaique brincavam com os gêmeos no pula-pula, que estavam muito espertinhos. Eu sou tia babona, e, em qualquer sorrisinho deles, eu desabo. Juh estava sentada em uma cadeira entre nossos pais e fazia o mesmo que eu: observava a todos com um sorriso feliz no rosto.

Depois dos parabéns, enquanto a casa ainda vibrava em conversas cruzadas e risadas altas, algo me chamou a atenção.

Lana e Iury.

Eles estavam um pouco afastados, próximos à lateral da varanda, e talvez por isso mesmo tenham me chamado tanto a atenção. Os dois falavam baixo demais para o volume geral da casa, inclinados um na direção do outro, com expressões que não combinavam com o clima leve da noite. Lana gesticulava pouco, mas, para mim, foi o suficiente para ficar esperta em relação aos dois: ela apontou discretamente em direção à Júlia. Iury assentiu, mordeu o lábio inferior e fez aquele meio sorriso que eu conhecia bem… o sorriso de quem estava prestes a aprontar alguma coisa.

Meu estômago revirou. Eles se afastaram por um segundo, fingiram interagir com outras pessoas, mas logo voltaram a se aproximar. Lana pegou o celular, mostrou algo na tela para Iury, e os dois trocaram um olhar rápido, cúmplice demais. Em seguida, se ajeitaram e pareciam estar prestes a ir em direção à Juh ou chamá-la. O que eu tinha certeza era que a envolvia diretamente, porque os olhares deles não fugiam dela.

— Nem pensar… — murmurei para mim mesma.

Com a relação complicada que eles tinham, qualquer surpresa, qualquer susto, qualquer brincadeira de mau gosto fora de hora podia ser péssima. E, como ninguém ali sabia da gravidez, um susto agora podia virar um desastre.

Não pensei duas vezes: caminhei na direção deles antes que pudessem se mover. Fui movida pela raiva só de pensar na possibilidade de, mais uma vez, eles estarem tramando algo para machucar alguém que sempre tentou entendê-los, alguém que cuida deles mesmo quando não percebem, alguém que os ama tanto.

— O que vocês estão tramando? — perguntei em um tom baixo para não chamar atenção, enquanto os conduzia para dentro de casa, segurando-os pelos braços.

Os dois me olhavam assustados, como se tivessem sido pegos no flagra.

Eu os pressionei um pouco mais, questionando qual seria a idiotice da vez, e, quando me aproximei, Iury soltou a sacola que tinha na mão no sofá. Várias bolinhas rolaram de dentro dela.

Eu não sei se tem em todo o país, mas aqui no Nordeste existe uma bombinha chamada Bola Brasil. É de festa junina, feita de concreto, com uma camada externa que contém o material explosivo. Ao ser arremessada contra uma superfície dura, a fricção faz a camada externa acender, queimando e produzindo um forte estalo — ou seja, faz barulho e solta faísca.

Eu não acreditei quando vi aquilo. Me descontrolei como há muito tempo não acontecia. Muitos cenários passaram pela minha cabeça se eu não tivesse intervindo, e nenhum deles era bom.

— Puta que pariu! Será que vocês não sabem parar? A IRMÃ DE VOCÊS ESTÁ GRÁVIDA! Vocês querem que ela perca mais um bebê? É isso? — perguntei, segurando Iury pela gola da camisa, enquanto intercalava o olhar entre ele e Lana.

— Lore, calma… — Iury tentou, mas eu não parei.

— Calma o caralho! Eu estou farta disso! Juh é a pessoa mais respeitosa com os traumas que vocês já viveram, e nenhum de vocês dois dá valor a nada do que ela faz. Iam assustá-la a que custo? Para a diversão de vocês? Pelo amor de Deus, vocês não são crianças, já têm idade suficiente para discernir o que é certo e o que é errado! — esbravejei, tentando prestar atenção do lado de fora para ter certeza de que não estávamos sendo vistos.

— Ela já perdeu um bebê? — Lana perguntou, sentando no sofá.

— Já. Se vocês passassem mais tempo tentando conhecê-la, em vez de procurar confusão, saberiam de como foi uma fase dolorosa. Hoje era para ser um dia especial: além de ser o aniversário de Milena e Kaique, vamos anunciar para a família que vem aí mais um, mas vocês dois quase estragaram tudo — falei, soltando a gola de Iury com brutalidade.

— Lore, eu sei que somos encrenqueiros, mas eu juro que não é o que parece. Você entendeu tudo errado — Iury falou, com a voz embargada.

— Entendi errado? Não adianta mentir. Eu estava de longe, mas saquei os olhares de vocês para ela, e, quando estavam prestes a iniciar seja lá o que planejavam, eu cheguei — disse-lhe.

— A gente ia, sim, até Juh, porém com outra motivação… Ela já deu vários presentes para a gente, e queríamos somente retribuir. Não é caro, mas foi o que conseguimos comprar juntando nosso dinheiro — Lana falou, entregando-me três pulseiras com as iniciais deles.

— Meu pai contou a história do aniversário de Mih e também da pulseira que ele deu quando ela soube da adoção. Aí tivemos essa ideia… A motivação maior foi porque foi muito difícil se adaptar e estudar nessa escola nova. É tudo diferente do que nós estávamos acostumados, mais puxado, e… Júlia nos ajudou demais com as nossas notas. Eu já passei de ano, e a Lana já concluiu — Iury complementou.

— E essas bolinhas? — perguntei em um tom mais brando. Pelo visto, eu tinha cometido uma grande injustiça.

— Achamos lá na pousada e trouxemos para brincar com a Mih e o Kaká — Iury respondeu.

— Desculpa… — pedi, com toda a sinceridade que havia em mim.

— Eu estou farta! — Iury me imitou, e nós rimos.

— Desculpa de verdade… Juh é a pessoa mais preciosa do mundo para mim. Quando perdemos Maya, foi duro para nós duas, e eu a vi em pedacinhos. Jurei não só para ela, mas prometi para mim mesma que jamais aconteceria novamente. Meu coração estava partido, mas vê-la tão mal me destruiu. Nós nos reerguemos e decidimos tentar novamente ter mais um bebê e, desta vez, estamos fazendo de tudo por um final diferente — desabafei.

— Quando eu tiver uma família, eu quero defender que nem você — Iury disse, encostando a cabeça no meu braço.

Eu tinha acabado de engasguelar alguém, e ele estava tranquilão do meu lado.

— Confesso que queria que sua ira contra o Iury tivesse durado mais tempo. Estava sendo divertido vê-lo com tanto medo — Lana falou, e nós rimos novamente.

— Tremi na base, eu já estava ficando sem ar — ele complementou.

Nisso, Juh entrou na sala com um olhar interrogativo.

— Está tudo bem? Vocês sumiram… — ela comentou e me deu um selinho.

— Tudo tranquilo… Inclusive, seus irmãos têm uma surpresa bem bonitinha para você — falei.

Júlia sentou no meu colo, rindo para eles, bem curiosa.

— O que é? — questionou.

— Fecha os olhos — Iury pediu.

Lana colocou a pulseira no braço dela, e os dois fizeram o mesmo.

— Pode abrir — Lana falou.

Foi imediato: ela ficou toda derretida. Juh abriu os olhos, e o sorriso foi se espalhando pelo rosto. Começou meio tímido e foi ficando enorme. Ela me olhou, completamente boba, com os olhinhos brilhando, antes de voltar o olhar para os irmãos.

— Não tenho nada a ver com isso, iniciativa e mérito total deles — disse-lhe, antes que Juh pensasse que eu tivesse incentivado.

Os lábios da bichinha tremiam de um jeito… e eu conheço aquela carinha: ela estava completamente emocionada.

— Ahhhh, não vai chorar por uma pulseira — Lana zoou.

— Não é pela pulseira, você sabe… Obrigada! — Juh respondeu, voando nos braços deles.

Bonitinho demais presenciar isso. Para mim, que vivi de perto tudo, esse momento parecia nunca estar perto de acontecer. Como vocês sabem, a relação deles não é estável, ou pelo menos tem mais variantes do que outras; porém, acho significativo e válido quando há reconhecimento e tentativas de manter a paz também por iniciativa dos meninos.

— Amor, vamos contar a novidade para eles primeiro? — Júlia sugeriu.

Gelei por dentro.

Cocei a cabeça procurando palavras e… não encontrei.

— Você já contou? Sem mim? Mas… por quê? — ela perguntou, visivelmente chateada.

— Contei, amor… Aconteceu um mal-entendido, e eu acabei falando sem querer — tentei explicar.

— Poxa… — Juh comentou, chateada, enquanto eu a trazia de volta para os meus braços.

— Eles estavam de segredinhos com essa mochila aí, e eu achei que iam aprontar contigo, mas era para brincar com os guris — expliquei, apontando para as bolinhas.

— Conta que você quase me matou enforcado, Lore — Iury fez questão de mencionar.

— O quê? Amor, o que você fez? — Juh me perguntou.

~ Por ter sido um mal-entendido, deu uma vergonha de explicar tudo… 🤣

— Esse menino é exagerado, não foi para tanto — falei, rindo.

— Foi engraçado. É bom até o Iury verificar a cueca depois — Lana comentou, gargalhando.

— Você ficaria com o mesmo medo ou pior — ele respondeu, bravo.

— Eu já pedi desculpas para eles — me justifiquei para minha muié, dando alguns beijinhos.

— Não mate meus irmãos, por favor — Juh respondeu, com um sorrisinho.

— Me exaltei e agi de maneira irracional, movida pela raiva de imaginar algo ruim acontecendo agora — falei, continuando a sequência de beijos.

— Não cai na dela, ela ia matar o seu irmãozinho — Iury brincou, convencido, deitando no colo da minha gatinha.

— Sai, bocó — disse, empurrando-o para fora do sofá.

— Mas vocês gostaram da notícia? — Juh questionou.

— Nem deu tempo de raciocinar… Nossa, a gente vai acompanhar tudo — Lana comentou, animada.

— Curti demais. Nunca imaginei ser tio de um, e agora sou tio de três — Iury falou, pensativo.

— Três, quatro, cinco… Vá se preparando… — disse, enquanto cheirava o pescoço de Juh, que me abraçou mais forte ao ouvir minhas palavras.

— Credo, não precisa grudar tanto — meu cunhado falou, meio irritado.

— Ih, ciúme? — comecei a rir dele. — Quando você chegou, eu já era casada. Se preocupa com a Lana aí, olha — zoei.

— Não é ciúme, só não é necessário ficar assim — ele tentou se defender, convencido.

Até então, Iury já tinha demonstrado esse tipo de comportamento, mas eu descobri que esse é um dos pontos fracos dele: uma espécie de proteção com as irmãs. O único problema nisso é que eu sou uma pessoa com espírito de perturbação que, quando estimulado, fica insuportável.

— Te incomoda saber que eu pego sua irmã toda noite, a noite toda, não é? — prossegui.

Lana deu uma gargalhada como eu nunca tinha ouvido vindo dela. Por sinal, ela, que é uma pessoa mais fechada, estava bem solta nesse dia, conversando bastante e interagindo com a gente. Não era algo comum.

— Amor! — Juh chamou a minha atenção, com o rosto corado.

— Eu vou brincar com os meninos — ele saiu apressado da sala, carregando algumas Bolas Brasil.

— Lana, não liga para isso que a Lore falou — minha gatinha disse.

— Ué, mas não é o normal? Vocês são casadas e tal… — minha cunhada questionou.

— Finalmente alguém falando o óbvio, por isso que você é a irmã da Juh de quem eu mais gosto — brinquei, e demos um soquinho no ar.

— Não precisa falar esse tipo de coisa, principalmente na frente dos meus irmãos — Júlia reclamou, e eu a beijei.

— Desculpa, foi mais forte do que eu — pedi, voltando a cheirar o pescoço da gatinha.

— Vão contar que horas? — Lana questionou.

— Agora, bora? — convoquei.

— Bora! — Juh levantou e me puxou pela mão.

Havia chegado a hora. Estávamos todos posicionados na beira da piscina por conta da iluminação, e Juh segurava o celular para a “selfie”. Eu olhei para o Kaká e a Mih, e eles estavam com os olhinhos esticados de tanto que sorriam. Apertei a mão da minha esposa rapidamente e logo a abracei forte por trás. Ela deu play no vídeo e…

CONTINUA…

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Foto de perfil de Lore Lore Contos: 153Seguidores: 47Seguindo: 4Mensagem Bem-vindos(as) ao meu cantinho especial, onde compartilho minha história de amor real e intensa! ❤️‍🔥

Comentários

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Enquanto eu estava lendo a historia, eu pensei na possibilidade de que Lana e Iuri estavam realmente querendo assustar a Juh, e que mudaram a história depois de levarem o enquadro e de saberem q ela estava grávida.

Mas depois pensando, o gesto das pulseiras foi muito bonito e não combinaria com uma maldade dessas.

Orion, Luigi e Maju. Sinceramente acho todos os nomes bonitos. Mas Orion realmente estaria sujeito a zoação.

Considerando toda a história e todo o contexto achei muito bonita atitude de Iuri e Lana.

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Foto de perfil de Lore

Depois, ficaram me questionando se eu me arrependi... A resposta foi: Não!

Infelizmente, analisando todo o contexto, era totalmente possível, e, com Juh grávida, perigoso 🤷🏽‍♀️

Eu perdi a linha, isso é fato, aí está por cima. Fui firme e agi por impulso, sem dar espaço para explicações prévias. Juro pra você que eu sentia o corpo inteiro queimar só com a possibilidade de algo ruim acontecer. Eu não ia pagar pra ver 😬🧼

Me surpreendi com o gesto deles. Foi bonitinho e Juh estava precisando de um sinal de paz vindo deles e que bom que veio 🕊️🤍🏳️

Tenho um fascínio por nomes de estrelas. Começou assistindo Harry Potter, por conta da família Black, e foi evoluindo para constelações e tudo que envolve o Universo. Acho Sírius, Órion, Andrômeda, Arcturus, Lira, Vega e Rigel nomes interessantes, porém, eu sei que minha muié jamais deixaria um bebê nosso se chamar Rigel 😔 😂😂😂😂😂

Bom... talvez seja sorte pra criança!

Mas também não liberei Luigi, Ethan e Matteo. Acho sacanagem 😂😂😂😂😂

Muito obrigada por comentar e seguir acompanhando, amigo! ❤️😘

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Ainda bem q você sabe, amor 😁

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Por isso que não temos mais filhos 🤷🏽‍♀️ 😂😂😂😂😂😂

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Foto de perfil de Ryu

Lore,

Vc fez certo.

Só por curiosidade, aqui no site , a cada dois meses mais ou menos temos um desafio literário.

O Eduardo sugere um tema para o desafio, e quem quiser participa escrevendo contos sobre o tema proposto.

O desafio atual é "prova de amor".

Escrevi 3 contos para o desafio , um deles foi o "feliz aniversário" (obrigado pelo apoio)

E tem um outro chamado "Uma história de amores" que fiz parcialmente inspirado em Iuri e Lana.

Eu geralmente utilizo histórias reais como base.

E nesse conto, a inspiração vinda da história deles pode ser vista bem na parte final do conto.

Esse tipo de tema não faz tanto sucesso no site ( eu já sabia disso qdo escrevi e publiquei)

Mas os 3 comentários q recebi até o momento foram bem recompensadores.

Entendo q eles já agiram errado com a Juh, mas a história de vida deles e a atitude de seus sogros foi incrível!

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Rapaz, eu li sua tag "Desafio Pirata" e fiquei: ??????

😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

Eduardo inventa é arte, mas essa parece legal. Deve ser interessante sentir-se instigado por cada tema e acredito que deve fazer bem ao engajamento, imagino que os escritores dos desafios visitem os contos uns dos outros.

Lerei a nova publicação e muito obrigada por parcialmente se inspirar em meus cunhados!

Eles estavam dando uma de adultos ocupados hoje, mas já estamos bebendo aqui 🍻

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Foto de perfil de Ryu

😂 então, deixa eu explicar a tag “Desafio Pirata” pra não parecer que eu surtei

Normalmente quem propõe o tema do desafio é a casa, vulgo Eduardo. Cada edição tem um tema e um prazo certinho. O Desafio 16, por exemplo, tinha o tema “A pessoa errada” e prazo de 01/09 a 31/10/25.

Só que… chegou novembro e nada do Eduardo aparecer com o novo tema. O tempo foi passando, a ansiedade literária batendo, e lá pelo dia 20/11 o pessoal que costuma participar resolveu fazer um motim criativo: “Se o capitão sumiu, a tripulação assume!” 🏴‍☠️

A gente mesmo organizou o novo desafio, com o tema “Uma prova de amor”, e em tom de brincadeira um dos participantes (Bayoux) batizou de Desafio Pirata, já que não tinha sido oficialmente lançado pelo Eduardo. Os textos começaram a surgir, a tag se espalhou… e só então o Eduardo reapareceu 😂

Ele achou a ideia ótima e chancelou o desafio, então o “pirata” virou oficial. A tag ficou como marca dessa pequena rebelião literária ( todos os contos do desadio devem ter a mesma tag, para identificar que é do desadio)

E você está certíssima: os desafios são super instigantes. Pra mim, a parte mais legal é justamente ver a diversidade de estilos e abordagens sobre o mesmo tema — cada autor puxa pra um canto completamente diferente da criatividade.

aproveitem bem essa cerveja aí 🍻 — essa época do ano pede um brinde!

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Eduardo curtindo as férias dele e do nada pensou: Oxeee, os desafios 🤦🏽‍♀️

Mas os estagiários deram um jeito! 😂😂😂😂😂😂

Legal essa união de vocês e o nome dado foi muito criativo! 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽

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