O despertar psicológico da submissão - Parte 2

Um conto erótico de Estrelinhas
Categoria: Crossdresser
Contém 452 palavras
Data: 23/12/2025 18:53:19

Lucas não soube dizer em que momento deixou de ir embora.

Na primeira semana, eram apenas noites seguidas no apartamento de Suzana. Depois, algumas roupas deixadas ali. Quando percebeu, já não fazia sentido voltar. Suzana não pediu que ele ficasse — ela organizou o espaço como se a decisão já estivesse tomada.

E Lucas aceitou.

A mudança não foi brusca. Foi cuidadosa, estratégica. Suzana entendia que submissão não se impõe — se constrói. Ela começou com pequenas inversões, quase invisíveis: escolhia a roupa que ele usaria em casa, decidia horários, orientava seus gestos com a naturalidade de quem cuida… mas também domina.

— Confia — dizia sempre.

E ele confiava.

Numa dessas noites, Suzana abriu uma gaveta que Lucas ainda não conhecia. Não houve pressa nem explicação longa. Apenas mostrou. O objeto de borracha escura parecia simbólico antes de ser físico — um aviso silencioso de até onde ela pretendia levá-lo.

— Isso não é sobre dor — ela explicou com calma. — É sobre entrega.

A introdução foi lenta, respeitosa, quase ritualística. Suzana observava cada reação, cada respiração presa. O que surpreendeu Lucas não foi o toque em si, mas o quanto seu corpo respondeu quando ele parou de resistir. A sensação de ser conduzido, preparado, permitido… aquilo mexeu com algo profundo.

Depois veio o plug. Não como um excesso, mas como uma presença constante, discreta, que o fazia lembrar — o tempo todo — quem estava no controle.

Suzana também trouxe a lingerie. Uma calcinha simples, macia, escolhida para ele. Quando Lucas hesitou, ela apenas ergueu o olhar.

— Você não está perdendo nada — disse. — Está descobrindo.

E era verdade.

Usar aquela peça não o diminuía. Pelo contrário. Ele se sentia mais atento, mais consciente do próprio corpo, mais sensível. Suzana pediu que ele a usasse sempre. 24 horas. Como um segredo entre eles. Como um lembrete.

A castidade veio depois. Não como punição, mas como refinamento. O cinto não era apresentado como privação, e sim como foco.

— Seu prazer não desaparece — explicou Suzana, ajustando tudo com precisão. — Ele muda de lugar.

Lucas sentiu isso acontecer. O desejo não sumiu. Ele se deslocou. Tornou-se mais difuso, mais intenso, concentrado em sensações que antes ele sequer considerava. A região que Suzana despertara passou a ser um centro novo de prazer, quase viciante — não pelo ato, mas pela antecipação, pela entrega, pela dependência emocional que se formava.

Ele passou a desejar ser tocado ali. A precisar da permissão dela. A se sentir completo apenas quando Suzana decidia que ele merecia atenção.

Suzana observava tudo com satisfação silenciosa.

Lucas já não era apenas um homem morando com ela.

Era alguém em transformação.

Alguém que aprendia, dia após dia, que obedecer também pode ser uma forma intensa de prazer.

E aquele era apenas o começo...

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