ATADOS PELO CU NO GLORYHOLE

Um conto erótico de Rico Belmontã
Categoria: Heterossexual
Contém 1283 palavras
Data: 21/11/2025 07:36:53

Deise saiu de casa bufando. Bateu a porta com força, ignorando os gritos do marido — aquele imbecil passivo-agressivo que ainda achava que “o problema era ela”. Vestia um vestido colado, vermelho, decotado nas costas, e sem calcinha. Nem sabia pra onde ia, só sabia que ia.

Enquanto isso, em outro bairro da cidade, Reginaldo também chutava a porta da frente de casa, jogando as chaves no banco do carro como quem se livra de uma maldição. Sua esposa — sempre certinha, sempre controladora — tinha dito que ele era "morno", "sem graça". A raiva latejava. Precisava de alguma coisa, qualquer coisa. Ligou o carro e acelerou sem destino, socando o volante ao som de um funk obsceno.

Duas almas perturbadas pelo cotidiano, prestes a colidir.

***

Deise entrou no salão da casa de swing com a confiança bêbada de quem não se importa mais com nada. O ambiente cheirava a uísque, suor e libidinagem. Homens de cueca. Mulheres de salto e nada mais. Paredes vermelhas, iluminação baixa, música ambiente feita só de gemidos, sussurros e baixos ritmados.

— Quer um “Pleasure de Morango”? — perguntou uma mulher loira de olhos vidrados, oferecendo um drink rosa com chantilly e um canudo em forma de pênis.

— Me dá logo dois — respondeu Deise, matando o primeiro drink em goles longos.

Ela já estava no quinto drink quando uma mulher seminua de quadris largos e silicone XL se aproximou sorrindo. Tinha um piercing no clitóris e outro no lábio inferior. Ela apontou discretamente para uma portinha de madeira na lateral do salão.

— Já conhece o glory hole, amor?

— Glory o quê?

A mulher deu um sorrisinho safado e explicou, quase como uma guia turística de Sodoma e Gomorra:

— É uma salinha escura, com uma parede no meio. De um lado, você. Do outro, um pau. Só o pau. Você chupa, senta, geme, goza… e não precisa nem saber o nome do dono. É o ápice da putaria anônima.

Deise arregalou os olhos.

— Só o pau?

— Isso mesmo. Você nem vê o rosto. É só carne. É como se fosse um Uber do prazer: você pega, usa e vai embora.

Deise sentiu a buceta piscar. O álcool fervilhava no sangue. Ela riu.

— Tô dentro.

Atravessou o corredor, entrou na salinha mal iluminada. Era apertada, com cheiro forte de putaria recente. A parede dividia o ambiente ao meio. E lá estava ele: o buraco, oval, bem esculpido, a uma altura perfeita.

Do outro lado, alguém colocava um pau.

***

Reginaldo estava tenso. Encostado na parede, do lado oposto da salinha, já meio excitado e totalmente confuso. Uma mulher o provocara:

— Vai lá, grandão… mete tua pirocona no buraco. Tem uma mulher faminta do outro lado. Quer te chupar como se fosse o último cacete em pé do planeta.

Ele hesitou. Mas depois de uma terceira dose de uísque, desabotoou a calça. Seu membro já estava enrijecido, pesado. Uma mamba negra, grossa, com veias saltadas e uma cabeça brilhante, quase roxa. Quando o enfiou no buraco, sentiu um hálito quente. Depois, a língua molhada.

Deise tinha se ajoelhado. Com um tesão desenfreado, ela começou a lambê-lo devagar, como se estivesse conhecendo o sabor de um doce proibido. Deu uma chupada profunda. Cuspiu. Massageou as bolas com os dedos. Enfiou até a garganta. Gemia enquanto fazia, babando no chão, rindo, ofegante.

Do outro lado, Reginaldo arqueava a coluna. Gritava baixinho:

— Caralho... mulher, tu chupa como se tivesse uma dívida comigo!

Ela apenas riu, engolindo mais fundo, até engasgar. Alguém do lado dela filmava com o celular. Um casal se masturbava ao lado.

Então, sem dizer uma palavra, Deise se levantou, tirou o vestido de uma vez só. Estava sem calcinha. Rebolou na frente do buraco, apoiou-se na parede, esfregou a buceta melada por toda a extensão do cacete por dois minutos inteiros até lambuzá-lo, agachou e posicionou o cu bem alinhado ao orifício. Cuspiu na palma da mão, lambuzou o cu, enfiou um dedo para lacear o buraco, e disse:

— Mete. Sem dó. Me rasga. Quero ficar esfolada de pica preta hoje, porra!

E ele meteu. Sem pensar. Sem piedade. Só carne contra carne.

A penetração foi brutal. Deise gritava alto como se tivesse sendo currada, mas não recuou, apesar de ser quase isso. Encaixou-se inteira no pau grosso, apertando os músculos anais até sentir aquela pressão ardente e deliciosa que alargava o seu reto até quase o ponto de lascar tudo por dentro.

— AI, PORRA, VOCÊ TÁ RASGANDO O MEU CU, CARALHO! — ela urrava, enquanto rebolava como uma endemoniada.

Reginaldo socava com um vigor satânico. O pau estava duro como um tronco de massaranduba, latejando, arrombando, arregaçando aquele cu sem nenhuma piedade. Ele gemia, urrava, martelava, mordia os próprios dedos pra não desmaiar. O buraco da parede tremia. Era o estopim para uma suruba no salão. A platéia assistia pela porta sem piscar. Tocando siririca, batendo punheta, uns fudendo os outros como animais selvagens.

Mas então... algo estranho aconteceu.

Reginaldo tentou tirar o pau de dentro do rabo dela. Estava prestes a gozar. Tentou puxar. O pau não saiu. Tentou mais uma vez. Nada.

— Que porra é essa? — sussurrou, tentando controlar o pânico.

— Tira logo, caralho! — gritou Deise, sentindo o pau preso dentro dela esguichando porra, tentando sair do cu como um êmbolo de seringa.

— Eu TÔ PRESO!

PAUSA TÉCNICA: O QUE É PENIS CAPTIVUS

Penis Captivus é uma condição raríssima, na qual a musculatura vaginal ou anal se contrai involuntariamente ao redor do pênis ereto durante o sexo, impossibilitando a retirada. É como um espasmo muscular involuntário e intensamente doloroso, que aprisiona o parceiro dentro. No caso anal, é ainda mais raro — mas quando ocorre, é uma verdadeira armadilha de carne.

E foi exatamente isso.

Deise teve um espasmo anal involuntário, causado pelo excesso de contração muscular, tesão e álcool. E Reginaldo, com o pau entalado, não conseguia puxar nem um centímetro. Ele suava frio. Ela chorava. O caos se instaurava. Parecia um cachorro montado numa cadela pós coito.

— TÁ GRUDADO, CARALHO! — ela gritou, empurrando a parede.

— MEU PAU TRAVOU AÍ DENTRO! — ele urrava.

Tentaram girar. Tentar devagar e com paciência. Nada. Deise gemeu. Cada movimento era doloroso. Cada tentativa, mais desespero.

A gerente apareceu com uma lanterna, arregalou os olhos:

— PUTA MERDA. PENIS CAPTIVUS... E ANAL AINDA?! FAZ ANOS QUE NÃO VEJO UM DESSES!

Câmeras. Celulares. Enfermeiros. Um repórter.

A polícia invadiu o local achando que se tratava de algum abuso sexual. Quando viram o casal acoplado, a comoção virou riso nervoso. Tentaram separar com gelo seco, com óleo de cozinha, com mandinga. Nada funcionava.

Foi quando, por obra do nono círculo do inferno que é dedicado aos traidores, um amigo em comum descobriu suas identidades.

— Peraí… Deise Santos? Reginaldo dos Anjos? Cônjuges de… espera… o quê?

Do lado de fora, estavam os respectivos parceiros. Ambos com feições revoltadas. Haviam recebido uma ligação do amigo. E ali estavam. Deise e Reginaldo, pelados, unidos pelo cu, na frente de um batalhão de desconhecidos.

— Isso é filme? — perguntou alguém.

— Isso é castigo de Deus — respondeu a própria Deise, com lágrimas escorrendo pelos peitos suados.

Separados após 1h42 de tensão e com a ajuda de um vasodilatador veterinário e muita vaselina industrial, Deise e Reginaldo ficaram internados por 3 dias com lesões internas e externas, e vergonha eterna.

O vídeo viralizou. Os respectivos cônjuges pediram o divórcio. Foram demitidos de seus empregos. Viraram memes.

Mas algo estranho aconteceu: mesmo após o escândalo, os dois começaram a se encontrar. No começo era pra “conversar”, depois era por “acidente”. Acabaram se apaixonando. Ou algo parecido com isso.

Dizem que hoje moram juntos numa kitnet em Osasco, vendem conteúdo no OnlyFans com temática anal e têm uma tatuagem combinando: o desenho de um cu artístico com as palavras “Penis Captivus”.

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Comentários

Foto de perfil de Morfeus Negro

'Penis Captvus'é ótimo!😂😂😂😂

Muito bom conto!

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Foto de perfil de Rico Belmontã

Obrigado pela leitura! Leia os meus outros contos, têm bastante coisa interessante...hehehe..

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