Eu me chamo Larissa, tenho 21 anos e a vida, até pouco tempo atrás, parecia seguir um curso previsível. Amiga de infância de Patrícia, também com 21 anos, compartilhávamos segredos, sonhos e a rotina pacata da nossa pequena cidade. Patrícia, com sua beleza inegável, mas ofuscada pela minha, namorava Thiago, um rapaz de 28 anos, por quem eu, secretamente, nutria uma atração crescente. Que a culpa era dele mesmo, por me olhar tanto e ser tão lindo e charmoso. E um pouco de Patrícia também, que me contava sempre o que os dois faziam na cama, dizendo até o tamanho do membro dele. Que Patrícia não mentiu quando disse que era enorme.
Thiago, com seus olhos penetrantes e sorriso cativante, sempre me observava de um jeito diferente. Eu, com meus vestidos soltos e saias curtas, que eu sempre gostei de usar, já vi outros caras me secando, mas Thiago me fazia sentir uma coisa estranha. Sentia o olhar dele queimar em minha pele. Aquele olhar, antes sutil, se intensificou com o tempo, acompanhado de flertes sutis que me deixavam em estado de alerta, meio boba é culpada as vezes, mas sempre ele me deixava arrepiada. Eu sabia que estava errado, que estava traindo a confiança da minha melhor amiga, mas a atração por Thiago era como uma chama que consumia minha razão.
Aquele churrasco entre amigos foi o ponto de ignição. A bebida, a descontração e a presença constante de Thiago me levaram a um ato de provocação. Deixei minhas pernas à mostra, em um gesto que, mesmo que fiz parecer inconsciente, era um convite. Aquele dia, a faísca se transformou em brasa, eu não tomaria atitude nenhuma mas com certeza não resistiria se ele a fizesse.
A briga de Patrícia e Thiago naquele fim de tarde foi a oportunidade que eu tanto temia e desejava. Eu tinha medo e ao mesmo tempo queria que ele desse um passo a frente. Patrícia, em lágrimas, foi para casa. Eu, com o coração acelerado, fui buscar uma cerveja na cozinha. Foi ali, naquele momento de solidão, que Thiago me encontrou. Seus braços me envolveram pela cintura, sua ereção pressionando minha bunda. O beijo no meu pescoço, a promessa sussurrada de prazer, a certeza de que eu o queria tanto quanto ele me queria.
A casinha abandonada, um refúgio esquecido nos fundos da chácara, se tornou o palco da nossa transgressão. A escuridão, a adrenalina e a certeza de que estávamos prestes a cruzar uma linha perigosa me excitaram. Thiago me conduziu, com a firmeza de quem sabe o que quer, para dentro daquele lugar sombrio.
Seus beijos, vorazes e desesperados, me consumiam. Suas mãos, explorando cada centímetro do meu corpo, me faziam perder o controle. O vestido rodado, azul, subiu, revelando a calcinha preta que ele arrancou com fúria. Aquele momento, a única coisa que importava era o desejo, a entrega, a paixão.
De joelhos, senti seu membro enorme contra meu rosto, a intensidade do prazer me dominando. Depois, sobre a mesa suja, ele me beijou, me tocou, me fez sentir viva como nunca. O vestido e o salto alto, que me deixavam ainda mais atraente, foram testemunhas da nossa entrega.
A cada toque, a cada gemido, a cada movimento, eu me perdia em Thiago. A culpa, a razão, a amizade, tudo se dissolveu em meio ao prazer. Ele era apaixonado por mim há muito tempo, dizia, e eu, naquele momento, acreditava em cada palavra. Thiago dizia que meu meu sorriso fazia o coração dele parar e voltar a bater.
Foram quase duas horas de puro êxtase, de corpos entrelaçados, de almas em chamas. A situação de transar com o namorado da melhor amiga em um local tão sujo e devasso me deixava louca, com mais sede ainda por ele. Eu e aquela delícia de homem transando escondido, eu abafando os gritos que eu queria dar. Eu chorava enquanto ele metia em mim. Ele era autoritario e me fez ficar de quatro pra ele no chão daquele lugar sujo, me comeu hora com amor, hora com muita brutalidade. Minha calcinha ficou jogada em algum canto daquela bagunça, não consegui encontrar naquela escuridão e precisávamos voltar. O retorno à festa, com a sensação de culpa e satisfação, foi um choque. Mas a certeza de que aquilo não acabaria ali, de que estávamos presos em um jogo perigoso, era evidente.
Thiago, com seus olhos brilhando, me confessou que sempre me desejou, que era apaixonado por cada detalhe meu. Aquilo era errado, eu sabia, mas a paixão falava mais alto. Era o começo de uma relação proibida, um segredo que nos uniria e nos destruiria.
A partir daquele dia, a vida nunca mais foi a mesma. Os encontros se tornaram frequentes, a paixão, avassaladora. Escondidos da luz do dia, nos braços um do outro, vivíamos um amor proibido. A culpa, a angústia e o medo de machucar Patrícia se misturavam ao prazer, à intensidade e à certeza de que estávamos vivendo algo único.
Thiago era perfeito em cada detalhe. Seu toque, seu olhar, sua voz, tudo me levava ao êxtase. Ele me fazia sentir desejada, amada, completa. E eu, por mais que tentasse resistir, me entregava cada vez mais a essa paixão avassaladora. Eu nunca havia sentido essa paixão, esse desejo. Sempre fui e sou muito cantada por todo tipo de cara, já transei com alguns garotos antes mas fui me apaixonar justo pelo Thiago, que era namorado da minha melhor amiga e que ela era extremamente apaixonada.
Nossos encontros se tornaram cada vez mais ousados. Em quartos de hotéis, em carros estacionados e um dia até que na casa que ele mora sozinho, mas que sempre Patrícia está lá a gente transou. Na cama dele, onde provavelmente ele já havia comido Patrícia inúmeras vezes a gente se amou, em qualquer lugar que nos permitisse estar juntos, nos entregávamos ao prazer. Na casa que moro com minha mãe já encontrei várias vezes com Thiago. Na minha cama que foi palco de muito sexo e onde ele me fez chorar de prazer, eu acabei chorando sozinha por aquele idiota que fez eu me sentir a mulher da vida dele e depois me abandonou. A adrenalina, a emoção de estarmos transgredindo, tornavam cada momento ainda mais intenso.
A relação com Patrícia, minha melhor amiga, se tornou cada vez mais difícil, eu meio que sentia ciúmes dela. A culpa me corroía por dentro, mas a paixão por Thiago era mais forte. Eu tentava disfarçar, sorrir, agir normalmente, mas a verdade estava estampada em meus olhos.
Thiago, por sua vez, se mostrava cada vez mais apaixonado. Me chamava de amor, me dizia que eu era dele, demonstrava muito ciúmes de mim. Me fez parar de usar meus vestidos curtos e pedia pra eu usar apenas quando fossemos nós encontrar. Ele me cobria de presentes, de transas maravilhosas e de carinhos, de juras de amor. Ele me comia com amor as vezes, outras vezes parecia um animal selvagem, era maravilhoso. Ele me dizia que eu era a mulher da sua vida, que nunca havia sentido algo parecido por ninguém. E eu, mesmo sabendo que aquilo era errado, me sentia feliz, amada, completa.
A traição, o segredo, a mentira, tudo isso fazia parte da nossa rotina. Mas, em meio a tudo isso, havia o amor, a paixão, a entrega. E, por mais que eu tentasse, não conseguia me afastar de Thiago.
A relação com Patrícia chegou ao limite. Ela percebeu algo estranho, notou olhares, desconfiou de conversas. A verdade, inevitavelmente, veio à tona. A dor, a decepção, a raiva, tudo isso explodiu em uma discussão acalorada. Ela me chamou de vadia e outras coisas piores, e eu não podia negar. Minha atitude era imperdoável.
A amizade, que antes era inabalável, foi destruída. A confiança, que antes era plena, foi quebrada. A dor da traição, a perda da amizade, tudo isso me consumiu.
Thiago, diante da situação, se mostrou dividido. Ele amava Patrícia, mas também me amava. Ele não sabia o que fazer, como resolver aquela situação. A culpa, a angústia, a incerteza, tudo isso o atormentava.
A partir daquele momento, nossa relação se tornou ainda mais complicada. Eu queria ele e sentia que ele me queria, mas nada é tão simples. A culpa, a dor, a incerteza, tudo isso pairava sobre nós. Os encontros se tornaram menos frequentes, a paixão, menos intensa.
Apesar de tudo, a atração entre nós permanecia. O desejo, a paixão, a entrega, tudo isso ainda existia. Mas a culpa, a dor, a incerteza, tudo isso nos impedia de sermos felizes.
A decisão de Thiago foi a mais dolorosa. Ele escolheu Patrícia, a mulher com quem planejou uma vida, a mulher que sempre esteve ao seu lado. A dor da perda, a decepção, a tristeza, tudo isso me consumiu.
A partir daquele momento, minha vida mudou completamente. A solidão, a tristeza, a angústia, tudo isso me acompanhou. A amizade perdida, o amor proibido, tudo isso me atormentava.
Mas, em meio a tudo isso, havia a esperança. A esperança de um novo começo, de uma nova vida, de um novo amor. A esperança de encontrar a felicidade, mesmo que fosse em um caminho diferente.
Apesar de tudo, eu não me arrependo. A paixão, a entrega, a intensidade, tudo isso fez parte da minha vida. E, mesmo que tenha terminado em dor, em decepção, em tristeza, eu sei que vivi algo único, algo que me marcou para sempre.
Patrícia me odeia e é nítido que ela morre de ciúmes de mim. Ainda percebo Thiago me olhando quando passo, ele as vezes não quer ou não consegue disfarçar o olhar fixo na minha bunda. As vezes acabo provocando ele, empino a bunda pra pegar algo ou fico flertando com amigos dele. Já cheguei a transar com um ex namorado meu de infância, durante uma festa a a fantasia, pra ver o que isso provocava nele. Ele odiava aquilo, era muito claro no rosto dele, mas isso nunca ajudou a me aproximar dele de novo.
A vida é feita de escolhas, de erros, de acertos. E, mesmo que eu tenha errado, eu aprendi. Aprendi a amar, a sofrer, a perdoar. E, acima de tudo, aprendi a ser forte, a seguir em frente, a buscar a felicidade.
A história com Thiago foi um turbilhão de emoções, um conto proibido que me transformou. A dor da perda, a saudade, a lembrança dos momentos de prazer, tudo isso faz parte de mim. Mas, acima de tudo, a certeza de que vivi algo intenso, algo que me marcou para sempre. E, mesmo que a vida nos separe, a lembrança do nosso amor proibido sempre estará em meu coração. Depois de um tempo conheci outro cara, foi uma ajuda e um amparo pro meu coração. Ainda era louca por Thiago, mas aos poucos, a cada transa e carinho recebido, estava conseguindo superar tudo aquilo.
