Descobri a traição que sofri. As dúvidas me perseguem (02/02).

Um conto erótico de André
Categoria: Heterossexual
Contém 9763 palavras
Data: 19/11/2025 15:25:28

Então eram essas coisinhas que ela estava querendo arrumar em nossa casa. Nesse momento meu sangue subiu. Ela estava aproveitando que eu estava no trabalho e foi transar com Marcos em nosso casa. Só que dessa vez, entraram pelo cano, teriam que ir para outro lugar para isso.

- Obrigado “AMIGO”, depois que saírem daí, continue seguindo os dois, quero saber para qual motel eles vão.

A mensagem foi visualizada e em seguida veio a resposta.

- Pode deixar, vou segui-los, depois te informo.

Apesar de não estar surpreso, estava com raiva, mas tentei afastar esse sentimento focar no precisava fazer.

Um tempo depois novas mensagens chegando do mesmo número, nas fotos os dois pombinhos descendo de um carro de aplicativo e entrando de mãos dadas em um motel. Espero que se divirtam bastante pensei comigo mesmo.

Quando eram umas dezessete e trinta, juntei minhas coisas e fui embora para casa, consegui ter uma dia produtivo, apesar da ligação e das informações sobre os dois. Cheguei em casa tomei um banho e cai na cama. Estava tão exausto que dormi logo, só acordando no dia seguinte para ir ao trabalho.

Neste dia, como meu pai estava dirigindo aproveitei para ver as mensagens que ainda não tinha visualizado. Olhei as que tinha recebido do amigo bem como as fotos que ele me enviara. “Segue algumas fotos, passaram a tarde e umas horas da noite, juntos”. Dessa vez como já estava preparado pois tinha certeza que ficariam juntos por muito tempo, não fiquei incomodado, mas eram mais comprovações que eu precisava. Apenas agradeci e continuei vendo outras que ainda não tinha visualizado.

Dias depois nada de novidade, tanto com Karen como na empresa, nada de anormal aconteceu. Apenas tive que aguentar a Karen querendo saber qual seria a surpresa que eu estava preparando em nossa casa, mas como viu que nada conseguiria saber acabou por se dar por vencida e desistiu.

Na semana seguinte depois de fazer uma investigação, vamos dizer assim, e conversar com vários funcionários, consegui montar o quebra cabeça do porque o consumo de energia estava alto em alguns finais de semana quando não havia pessoal trabalhando. Pedi para me reunir com Julia para passar para ela minhas descobertas. Logo fui chamado.

Já dentro da sala dela comecei a informar como tudo estava sendo feito.

- Julia é assim que funciona o esquema.

“Nas sextas feiras um caminhão carregado de matéria prima entra na empresa, próximo do nosso horário de saída, faz a descarga e sai, normalmente.

Depois que a empresa esta totalmente vazia um operador de máquina, que sabe operar uma empilhadeira, faz a movimentação da carga, para deixar próxima de sua máquina. Feito isso ele vai embora. No dia seguinte, sábado, ele e seu pessoal entram normalmente para mais um dia de trabalho. Batem o ponto e vão para seu local de trabalho, lá eles produzem praticamente o dia todo, claro fazendo as paradas normais para almoço e café.

No fim do expediente, antes de saírem o operador leva o material já pronto para a área onde o material será carregado no caminhão, isso na segunda pela manhã.

No domingo pela manhã, a rotina se repete, então marcam o ponto, e trabalham como num dia normal. No final desse dia levam tudo o que foi produzido para o mesmo local onde já estava a produção do sábado.

O caminhão entra carrega e sai, normalmente”.

Agora é que vem a parte boa.

“Segunda feira pela manhã uma pessoa, ainda não vou revelar o nome dele, mas você o conhece muito bem, só digo que ele tem acesso a toda a empresa, todos os setores, entra normalmente “

“Então a primeira coisa que essa pessoa faz, é ir até a máquina que trabalhou o final de semana (é sempre a mesma), e discretamente entrega para o operador alguns envelopes para depois serem repassados para cada funcionário que trabalhou nos dois dias.

Como eles são fixos nesta máquina, todos recebem e ficam na deles. Como é o operador que faz a intermediação para que tudo seja feito, esses funcionários simplesmente não veem motivo algum para comentar com outros, e o dinheiro que recebem é como se fosse um extra fora da folha de pagamento. Algo que uma pequena conversa ajuda.

Provavelmente essa conversa deve ser feita com o operador. Então pela lógica do que acontece, o operador sabe do esquema, mas seu pessoal não.

Feito isso, então ele se dirige então para o setor de TI da empresa, tem um cumplice lá. Ele dá as coordenadas e esse funcionário do TI entra no sistema de marcação de ponto e apaga todos os registros (todas as entradas e saídas do pessoal que trabalhou nos dois dias). Este também recebe um valor em dinheiro, dentro de um envelope.”

- Na conta de energia, não aparece, como sabemos, o consumo diário, mas o porteiro faz essas anotações, eu percebi que tina uma divergência em alguns sábados e domingos, então eu fiz os cálculos de todos os meses dos papeis que estavam naquela pasta, então resolvi ver se descobria algo. Não quis antecipar nada, pois poderia não dar em nada.

- Então é assim que funciona, ele usa nosso pessoal, nosso maquinário, a energia, e depois se apodera do valor pago pelo cliente, a proposito isto ainda não descobri, para quem ele faz esse trabalho, pode ser uma ou mais de uma empresa.

Karen, surpresa ouviu tudo atentamente, sem dizer uma só palavra. Depois de alguns minutos em silencio que chegou a me incomodar ela finalmente falou.

- Meu pai não vai acreditar nisso tudo. Afinal vai me dizer quem é a pessoa que articulou tudo esse esquema.

- Sim, e adianto que sempre pensei que fosse nosso vice-presidente o Sr. Antônio, pelo menos sempre foi meu suspeito, mas não é ele.

- Mas se não é ele quem é então? Também sempre pensei que fosse ele, afinal depois de meu pai, ele é quem manda e desmanda na empresa, que tem total acesso na empresa.

- Você vai ficar tão surpresa como eu fiquei quando descobri.

Julia me olhava com uma cara de interrogação.

- Então me diz logo, quero saber quem.

- É o Sr. Onofre, Sr. Luiz Onofre, nosso gente industrial.

Julia me olhou incrédula.

- Não pode ser, ele esta aqui a anos, praticamente ele entrou na empresa poucos meses depois que meu pai iniciou as atividades, ele saiu do chão de fábrica, cresceu nesta empresa. Desde que o conheço ele sempre foi amigo de meu pai.

- Sinto muito Julia, mas é a verdade, gostaria que não fosse, até porque ele sempre me ajudou muito, desde meu primeiro dia aqui como estagiário, sempre tirou minhas dúvidas, nem eu acredito ainda.

Com aquela revelação, logicamente descobrimos quem havia contratado Marcos para matar o Sr. Joça e a esposa.

Combinamos que o que descobrimos não sairia daquela sala, em hipótese alguma. Tínhamos que arrumar uma forma de pegar os envolvidos quando estivessem executando os trabalhos, assim teríamos provas e não haveria saída para nenhum dos três.

Bolamos um plano e começamos a monitorar os envolvidos. Infelizmente não tínhamos como saber quando aconteceria novamente então só nos restava aguardar o próximo passo do Sr. Onofre.

Julia contou para seu pai, fiquei sabendo depois, que ficou desolado, pois presava muito a amizade do Sr. Onofre.

Nunca imaginou que ele seria capaz de fazer uma coisa dessas, quase que foi até a empresa para tirar essa história a limpo, mas Julia conseguiu impedir de fazer isso e estragar tudo o que tínhamos conseguido, porque fatalmente se confrontado, iria negar e provavelmente abandonaria esse esquema, e não teríamos com pega-lo.

No sábado, o último que teria como solteiro, até pensei em não me encontrar com Karen, mas mudei de ideia, pois tinha que manter meu papel de noivo apaixonado, então fui até sua casa. Cheguei e ela me parecia mais alegre que o normal, calculei que era pela data que se aproximava. Ficamos algum tempo e depois resolvemos sair para dar uma volta.

Karen, estava agindo como se nada tivesse acontecido, claro que se eu não soubesse do que houve, eu teria levado tudo adiante e muito provavelmente nunca teria acontecido. Não acredito como ela podia agir daquela forma, como se nada tivesse acontecido, era como se eu estivesse para me casar com uma mulher que tinha dupla personalidade.

Enquanto passeávamos Karen, resolveu que deveríamos aproveitar o último sábado para irmos ao motel. Pensei rápido e aceitei, pois como a última vez eu a tinha desapontado, vamos dizer assim, então esta seria nossa última vez juntos, algo como uma despedida.

Ao entrarmos no quarto, Karen, já partiu para cima, parecia outra pessoa, alguém que nunca foi daquele jeito. Me beijou, tirou minhas roupas, parecia que queria recupera o que não havia conseguido da última vez, por conta de como eu fiquei.

- Hoje vou me empenhar mais, não quero que você esqueça como foi nossa última vez como noivos transando.

Se ajoelhou, pegou meu pau e começou a chupar, lamber, passar a língua, como se ele fosse um sorvete. Ela sugava como que querendo puxar algo de dentro dele. Tenho que admitir que fez um bom trabalho me chupando daquele jeito, pois em pouco tempo eu já estava gozando em sua boca como a muito não fazia.

Ela me olhava satisfeita pelo que tinha conseguido, ainda lambia os lábios saboreando os resquícios de meu gozo.

Em seguida ela se livrou de suas roupas, apressada, não me deixando fazer nada, ela queria ficar no controle.

Deitou-se na cama com as peras aberas, e apontando com uma mão para sua buceta, me fez sinal com a outra me chamando, como que querendo o mesmo tratamento.

Me posicionei entre suas pernas e fui subindo lentamente, beijando suas pernas, coxas, até chegar em sua buceta totalmente depilada que já escoria seu mel. Antes de toca-la ali com minha boca, fiquei beijando em volta, era como se eu a quisesse fazer sofrer. Nesse ponto ela já gemia, e quase me implorava para chupa-la, como eu demorei a fazer isso ela entrelaçou seus dedos entre meus cabelos e foi me direcionando para onde ela queria que eu a tocasse. Comecei a passar minha língua de baixo para cima, mas sem tocar seu clitóris, e a medida que eu fazia esses movimentos mais ela gemia. Eu não lembrava de ela ter agido assim comigo. Provavelmente o tempo que passava com Marcos, ele deve tê-la ensinado como ele gostava que ela agisse, e ali comigo estava demonstrando isso, talvez inconscientemente, ou de proposito, eu não saberia dizer.

Quanto mais eu a chupava, mais ela gemia, suspirava, mais se movimentava na cama. Pedia mais, até que resolvi tocar ser clitóris com minha língua e nesse momento, foi como se ela tivesse recebido uma descarga elétrica, arqueou seu quadril, gemeu e pareceu como um uivo, seu corpo todo tremeu, suas mãos forçaram meu rosto contra suas carnes intimas, parecia que queria me colocar dentro de si, esfregou sua buceta em meu rosto. Definitivamente não era a Karen que eu conhecia.

Alguns segundos depois de se recuperar ela me fez subir por seu corpo até ficarmos com nosso rostos frente a frente.

- Nossa!!! Eu precisava disso, estava com saudades da sua boca me tocando, me fazendo delirar.

- Fiquei surpreso com tudo isso.

- Achei que deveria me soltar mais com você, assimAssim..

- Não vai brigar comigo?

- Só por ter gozado assim?

- Não, é que, bem, da última vez você....

- É eu lembro, desculpe mas hoje não vai acontecer.

Ela me olhava, mas seu olhar estava diferente.

- Me senti culpada, acho que fiz algo que você não gostou, e teve aquela reação.

- Não foi sua culpa. Eu estava muito cansado, cheio de preocupações, isso deve ter sido a causa.

- Então porque não me disse nada.

- Achei que se fosse dizer alguma coisa para consertar só iria piorar as coisas, então naquele momento achei melhor me fechar.

Não sei dizer se ela acreditou, mas não disse mais nada, apenas fechou os olhos, respirou fundo.

- Qual tal um banho juntos para repormos as forças?

- Esta bem.

Levantamos e fomos juntos

Na volta ficamos alguns minutos apenas deitados, sem nada falar, ela se deitou em meu peito, e ficou ali quieta.

Depois de um tempo senti sua mão pegando meu pau. Começou a bater uma leve punheta. Em poucos minutos ele já estava duro.

Karen se levantou e sentou sobre mim, pegou meu pau e direcionou para sua buceta. Foi descendo lentamente sentindo ser penetrada por ele centímetro por centímetro. Depois que estava com ele totalmente dentro começou a subir e descer, primeiro lentamente. Se curvou e me beijou. Depois novamente com o corpo ereto apoiada nas pernas foi aumentando a velocidade. A medida que se movia ela jogava a cabeça hora para traz, hora para frente e gemia muito. Em pouco tempo ela gozou novamente, deixando se cair por sobre meu peito e ficando ali por um tempo, puxando todo ar que conseguia.

Me olhou e sorriu.

- É sempre bom gozar no seu pau.

- Verdade?

- Sim, ele me proporciona muito prazer.

Depois já recuperada.

- Vem agora quero te sentir dentro de mim por traz.

- Esta bem.

Karen se posicionou de quatro exibindo aquela sua bunda. Chegou a empinar o máximo que conseguia e com o rosto apoiado na cama, colocou suas mãos para traz e abriu as duas bandas de sua bunda.

- Vem, quero ele atrás.

Não tinha como eu não atender a seu pedido. Me coloquei atrás dela, mas antes queria aproveitar seus fluidos como lubrificante. Enfiei meu pau em sua bucetinha, depois ainda dei uma passada de cuspi em seu cuzinho, apontei meu pau e fui introduzindo lentamente.

A medida que entrava um pouco eu parava para ela se acostumar, ela gemia, à princípio parecia dor, mas ele foi mudando e logo já parecia mais um gemido de prazer.

Depois que ela se acostumou, percebi pois começou a jogar o corpo para traz e para frente, segurei em seu quadril e comecei a dar estocadas lentas e depois fui aumentando a velocidade. Em pouco tempo eu já dava estocadas firmes e fortes, enterrando tudo dentro dela.

- Vai, me bate, me usa, sou toda sua.

Automaticamente levantei a mão e dei um tapa.

Ela pediu mais, então comecei a intercalar, hora na direita, hora na esquerda, ao mesmo tempo que eu entrava e saia de dentro dela.

Pouco tempo depois Karen já me avisava que estava quase gozando, então me deixei levar e comecei a gozar dentro dela. Karen sentindo meu gozo também começou a gozar, um gozo até mais intenso que o de quando a chupei em sua buceta.

Caímos os dois para o lado com a respiração forte, puxando o ar. Meu pau com esse movimento saiu de dentro dela ainda duro e aos poucos foi amolecendo.

Ficamos ainda um tempo deitados. Depois tomamos um banho. Ainda ficamos um tempo no motel. Quando fomos embora me dei conta que durante todo o tempo que ficamos lá, em momento algum dissemos que nos amávamos, isso era uma coisa normal entre nós desde que começamos a namorar. Mas ali naquele dia, eu tinha meus motivos para não falar. Então ali ficou claro que ela também já não tinha mais aquele sentimento por mim, que aquele encontro tinha sido tão somente sexo entre duas pessoas.

Na semana seguinte, a semana do meu casamento, recebemos a informação que havia um caminhão parado próximo da empresa, e as características eram semelhantes às do que já havia vindo fazer a entrega/retirada de material, ficamos atentos e no final do expediente, lá estava ele entrando na empresa como sempre fazia, mas dessa vez estávamos preparados.

Infelizmente eu não poderia ficar, pois tinha os últimos detalhes que precisava verificar sobre o casamento, então tive que sair no horário.

No sábado pela manhã meus pais me chamaram e me questionaram sobre o que pretendia fazer, tentaram me fazer mudar de ideia, mas eu quis seguir com aquilo, até porque, seria o fim da farsa de Karen e Marcos.

O dia correu bem, por incrível que pareça eu estava até calmo com tudo, tenho que dizer que não via a hora de ver a cara dos dois, pondo um ponto final naquilo. Quando os desmascarassem, eles não imaginavam o que os aguardava.

No horário, lá estava eu, todo produzido, os padrinhos a postos entre eles o próprio Marcos que fiz questão de o convidar, o juiz de paz atrás da mesa aguardando, os convidados todos conversando. Só faltava a personagem principal para aquele enredo ter seu desfecho.

Devo admitir que estava começando a ficar um pouco nervoso com tudo aquilo, deve ser algo natural pela própria ocasião.

Ali parado ainda me vinham algumas dúvidas, mas depois de tudo elas já eram uma pequena fração do que foram.

O burburinho dos convidados sentados aguardando a entrada da noiva, seus olhares a todo momento para onde eu estava. Houve um breve momento em que quis acabar com tudo, mesmo antes de Karen entrar, mas mantive o foco no que queria fazer.

Com alguns minutos de atraso fui avisado que a noiva chegara, olhei para minha futura ex-sogra, para meus pais, bem, estava na hora.

Os músicos começaram a tocar, a porta abriu e lá estava Karen, devo admitir que estava linda vestida de noiva, com um belo arranjo de flores nas mãos.

Ela andou a paços lentos em direção aonde estávamos, convidados em pé, todos á olhando, vez ou outra ela olhava para os lados, sorrindo, movimentando a cabeça com movimentos curtos, como que cumprimentando as pessoas próximas ao corredor por onde andava.

Chegando próxima de onde eu estava, estiquei minha mão para segurar a sua. Beijei sua testa e a elogiei com a voz baixa:

- Você esta linda.

Ela sorriu.

Nós viramos para a frente e se iniciou a cerimônia.

Os minutos passaram, também muitas coisas em minha cabeça, desde quando a conheci, tudo que vivemos, tudo que passamos, das risadas que demos juntos, de nossas descobertas, do que conquistamos. Até chegar ao momento onde tudo ruiu dentro de mim. Do sentimento de amor que senti por ela, até o sentimento de raiva que agora habitava meu coração, uma profusão de sentimentos que me fizeram chegar até aquele momento.

Não posso dizer que ouvi tudo o que foi dito, pois não ouvi, apenas fiquei com meus pensamentos em minha cabeça.

Quando finalmente o juiz estava para dizer as palavras finais, pedi um minuto.

Ninguém entendeu nada, nem os padrinhos, muito menos os convidados.

Karen me olhou, os olhos marejados devido ao momento anterior.

Pedi o microfone e então comecei a falar.

“Gostaria que todos olhassem para o telão, tenho uma pequena retrospectiva para exibir, ela vai exibir os bons momentos que passei ao lado de Karen, desde os tempos de faculdade, quando nos conhecemos até este momento ou próximos deste momento. Acredito que este dia ira ficar marcado na memória, não só minha e de Karen, mas de todos vocês aqui presentes.”

Acenei com a cabeça para a pessoa encarrega, e em seguida a imagem que antes mostrava o casal de noivos, no caso eu e Karen, deu vez para algumas fotos nossas, com uma música suave de fundo. O que seu via eram os momentos que tivemos juntos quando ainda éramos apenas namorados, algumas exibiam junto a nós meu amigo de infância, Marcos, algumas com nossos familiares, todos reunidos, o dia de nosso noivado, e alguns momentos depois deste dia. Podia se ver algumas pessoas comentando, outras elogiando aquele que parecia ser um amor perfeito. Até existia uma parte, onde se podiam ver algumas crianças brincando comigo, naquela que deveria ser nossa casa. Até que a música mudou para algo bem mais pesado e começou a surgir, fotos de Karen com Marcos, juntos, algumas dos dois se abraçando, se beijando, algumas até com os dois entrando em um motel. Claro que isso não provava nada, até o momento em que aparece uma imagem congelada, dos dois, devidamente desfocada, por conta das pessoas presentes, mas ao fundo, já sem a música, se ouve Karen conversando com Marcos, gemendo, e as palavras de Marcos dizendo sobre o corno não saber de nada. Neste momento os convidados, já estarrecidos, comentários de todos os lados, pessoas não acreditando no que viam, Karen de boca aberta aos prantos, Marcos imóvel, sem nem se mover, como se aquilo fosse algo natural, esboçando um leve sorriso de canto de boca.

Dona Maria, minha ex-sogra agora, se apoiando em uma cadeira para se sentar, minha mãe Dona Lourdes com lagrimas nos olhos, sendo amparada pelo meu pai. Enfim um caos total e generalizado

Voltei a falar.

- Peço desculpas a todos os presentes, mas essa é a pessoa que um dia eu amei. Amei não, ainda tenho alguns sentimentos por ela. A pessoa que eu queria dividir minha vida. A pessoa que me traiu com o meu melhor amigo.

Então finalmente Karen conseguiu dize algo.

- André, meu amor, isso tudo é mentira, foi feito algum tipo de montagem, eu amo você.

- Karen, como você pôde fazer isso comigo? Não, não são montagens. Eu mesmo vi vocês em nossa casa, em nossa cama. Eu mesmo filmei vocês dois juntos, no dia que eu tinha a viagem a trabalho da empresa.

- Meu Deus André. Por favor, você tem que me ouvir, foi tudo por culpa do Marcos.

Então ouvindo isso ele deu o ar da graça, quer dizer da voz.

- Mas que culpa do Marcos, o que. Bem que você gostou.

- Não minta Marcos. Disse Karen.

Em meio a discussão e falas de ambos os lados, eu interrompi.

- Não precisam discutir de quem é a culpa, esse casamento esta acabado mesmo antes de começar.

Karen ainda tentou me convencer.

- André precisamos conversar meu amor, eu posso te explicar tudo.

- Karen, as fotos e o videio falam por si mesmos.

- E quem são aquelas crianças brincando com você no quintal de nossa casa. Karen, me perguntou entre soluços.

- A sim, esta a surpresa que te prometi. A surpresa que eu estava preparando. Aquelas são as crianças que se mudaram para aquela casa depois que os pais delas compraram a casa, quer dizer eu vendi a casa para eles e fui ajudar na mudança, e depois aproveitei e fui brincar com os filhos deles. São ótimas crianças.

Ao fim de minhas palavras Karen, caiu ao chão de joelhos.

Marcos agora me encarava, mas não ousava dizer nada.

Até que olhando para ele que acabou parado ao lado de Karen, eu disse:

- Marcos, esta vendo aqueles senhores de terno preto nas saídas do salão e estes dois, que estão ao seu lado, bem eles vieram para te levar até a delegacia.

Marcos arregalou os olhos, num primeiro momento e depois começou a rir.

- E Desde quando mane, alguém é preso por transar com a noiva de outro, dando gargalhadas.

Apesar de aparentar estar calmo, estava uma pilha de nervos.

- Você tem razão, trair um amigo, transando com a noiva, realmente não é crime, mas tentativa de assassinato, sim, isto é.

Neste momento Marcos tentou correr, mas os policiais fora mais rápidos do que ele o pegando e dando voz de prisão o colocando no chão e o algemando, enquanto ele se debatia tentando fugir.

- Estes são policiais daqui da cidade, mas na delegacia existem outros te aguardando. Pelo que sei, você é procurado em quatro estados, e lá eles vão conversar com você, e olha o papo vai ser muito longo, mas não se preocupe, muito provavelmente na segunda você terá companhia.

Todos olhavam boquiabertos, sem entender o que acontecia, até Karen, ainda chorando copiosamente.

- Karen, acredito que você vai ter que acompanhar estas policias também. O delegado tem uma questões a resolver com você também.

- Como assim, não sei do que esta falando.

- Tem algo a ver com uma certa quantia que foi depositada pelo Marcos em sua conta.

- Ele me disse que era por um tempo, que logo eu teria que enviar para uma outra conta.

- Isso você vai contar na delegacia.

As policiais se aproximaram dela, para acompanha-la.

- Por favor preciso me trocar.

- Alguém leva outras roupas para a delegacia, depois você se troca, disse uma das policiais.

Todos abismados, com celulares em mãos gravando tudo o que acontecia lá dentro. Provavelmente em poucos momentos muita coisa séria postada em redes sociais e iria gerar muitos comentários.

- André, mas nos casamos, você vai me deixar ir assim?

- Quase que me esqueço, na verdade a pessoa que realizou a cerimônia, nada mais é que um ator que contratei para esta ocasião. Disse agora rindo, mais pelo nervosismo do que por outra coisa.

- Como você pôde fazer isso comigo?

- Você se fez essa pergunta enquanto estava transando com Marcos?

Ela apenas olhou nos meus olhos e nada disse.

Enquanto os dois eram levados, ainda pedi para que esperassem, tirei um envelope do bolso e entreguei a Karen dizendo que poderia ajudar com advogado, caso fosse necessário, ela me olhou sem entender, então eu disse que era uma parte do dinheiro da venda da casa a que ela tinha direito. Ela o pegou entregando para sua mãe.

Dentro do salão, os comentários não paravam. Ninguém ali acreditava no viram pessoalmente.

Cheguei perto da mãe de Karen, e pedi desculpas por tudo aquilo. Disse a ela que não merecia aquilo, mas que a filha dela tinha que receber o troco pela traição. Ela me disse que já esperava pelo fim do noivado, pois vinha a um tempo avisando para Karen não fazer o que fazia. Ela já sabia que Karen estava saindo com Marcos a um tempo, não precisou o tempo exato. Não me culpou nem me julgou, apenas disse que era o resultado do que a filha havia procurado. Lhe dei um beijo na testa e disse que se precisasse eu providenciaria um carro para leva-la até a delegacia, ela me respondeu que iria aceitar. Ela chorava, mas era um choro de que sabia que aquilo podia acontecer, da filha ser descoberta e perder o noivo. Eu desde que conheci a mãe de Karen gostei dela, era como uma segunda mãe para mim, provavelmente eu iria sentir muito sua falta.

Antes de me afastar, disse que na semana seguinte seriam entregues algumas coisas que eu queria que ficassem com a Karen.

Então providenciei um carro para que ela pudesse passar em casa e pegar algumas roupas e levar para que Karen pudesse troca-las na delegacia.

Meus pais acompanharam tudo, mas não disseram nada, apenas observaram todo o desenrolar do que eu tinha feito, então chamei os dois para irmos embora. Só então minha mãe me olhando com ar de reprovação disse:

- André, você fez o que pretendia, mas não gostamos nada disso, eu e seu pai. Espero que esteja satisfeito com tudo isso, por ter estragado a vida de uma pessoa, não que ela seja inocente, mas podia ter feito isso de forma diferente, só entre vocês dois.

- Mãe, eu não disse nada antes, mas naquele dia que os vi em minha casa, na minha cama transando, depois que sai de lá e que apaguei, lembra, então alguns dias depois eu passei por um médico, fiz alguns exames, e o resultado foi que quase tive um infarto. Então achei que devia fazer e fiz, não me arrependo, e agora esta feito. Bem vamos, ainda não acabou, ainda tenho outro assunto pendente na empresa me aguardando.

Meu pai nos levou para casa, me troquei e pedi a ele para me levar até a empresa. Chegando lá disse que podia voltar para casa, que eu quando terminasse tudo ali chamaria um carro de aplicativo e voltaria. Meu pai não sabia nada sobre o que estaria para acontecer, achei melhor deixa-lo fora disse assunto.

Entrei normalmente e me dirigi para minha sala. Quando cheguei olhei meu celular, haviam algumas mensagens, inclusive de Julia, comecei a ler. Ela tinha visto várias postagens sobre a noiva traidora que foi presa junto com o amante, vestida de noiva. Perguntou como eu estava, e que se caso eu precisasse conversar sobre aquilo tudo seria só procura-la.

Depois de algum tempo perdido com meus pensamentos e analisar tudo o que aconteceu naquela tarde/noite, me levante e fui até a área de produção. Como esperado ainda havia material para ser produzido e o que foi feito naquele dia já estava pronto para ser retirado na segunda pela manhã, fiz algumas anotações e retornei para minha sala. Avisei Julia que tudo estava acontecendo como deveria e que na segunda colocaríamos um ponto final em tudo aquilo.

Voltei para casa depois de chamar um carro. O resto daquela noite foi apenas de relembrar algumas coisas, mas tudo que acontecerá ainda estava muito claro em minha mente, os olhares, o choro de Karen, as falas de Marcos, tudo. Mesmo deitado com as luzes apagadas, era como se eu ainda pudesse ver os rostos de todos. Demorei a dormir, e quando consegui comecei a sonhar com tudo aquilo, acordei assustado, suando, não dormi mais, apenas rolava de um lado para o outro. Levantei cedo, tomei um banho e fui preparar um café, minha mãe ainda não tinha levantado, nem mesmo meu pai. Quando estava tudo pronto percebi que minha mãe estava ao meu lado me observando, me deu bom dia um beijo e um abraço como a muito não fazia, me olhou nos olhos.

- Filho, como você esta, valeu a pena tudo aquilo.

- Mãe, estou bem, mas as imagens ainda me veem, não dormi muito, até sonhei com tudo.

- Talvez você ainda tenha sonhos, foi algo muito intenso, e eu sei que você ainda ama Karen.

- Gostaria de dizer que não, mas você tem razão ainda sinto algo forte por ela, mas eu tinha que fazer o que fiz.

Ela apenas ouviu o que eu disse, então me abraçou novamente, me dizendo que tudo ficaria bem, de agora em diante. Nos sentamos para tomar café, então meu pai entrou na cozinha bocejando e nos dando bom dia. Me olhando ele me perguntou como tinha sido minha noite e se na empresa estava tudo em ordem. Respondi que a noite foi rolando na cama, e que pouco dormi, com as imagens e tudo o que aconteceu no dia anterior, que na empresa estava tudo certo. Mal sabia ele que na segundo as coisas iriam acontecer, provavelmente ele também ficasse chocado com a descoberta do que o Sr. Onofre tinha aprontado.

O domingo foi lento, as horas não passavam, eu tentava me distrair com alguma coisa, mas por mais que tentasse nada me fazia esquecer o me sentir melhor, mesmo que eu tentasse me convencer que aquilo tudo era necessário. Meus pais também estavam quietos, nem entre eles havia qualquer tipo de conversa, acredito que fizeram um pacto de silencio para me deixar tranquilo. Vez por outra eu até pegava no celular, mas toda vez que fazia isso, aparecia algum vídeo do dia anterior, eu nem me dava ao trabalho de ler os comentário, tinha certeza que seria criticado por alguns e outros me apoiariam, mas o que importava era que fiz o que na época achei necessário, mas agora depois de tudo, não tinha tanta certeza assim, mas já estava feito e não tinha mais como voltar atrás.

Tive mais uma noite mal dormida, e minha mãe percebeu só de me olhar, mesmo eu tentando disfarçar.

Como alguns dias anteriores peguei carona com meu pai, pois queria chegar cedo na empresa, e finalizar aquele problema para poder focar em outras coisas.

Logo que chegamos fui direto para a sala de Julia, eu já sabia que ela estaria lá, só não sabia que o Sr. Joca também estivesse, mas acredito que era algo que deveria esperar. Entrando os cumprimentei, ela me retribuiu, mas naquele momento não tocamos no assunto do sábado, ela foi direta como sempre.

- Como foi no sábado aqui.

- Verifiquei o que foi produzido, fiz anotações, agora temos o que precisamos, é só confrontar o Sr. Onofre, o operador e a pessoa do TI.

- Ótimo já dei instruções que o caminhão pode entrar mas não sair com a carga.

Algum minutos depois nos dirigimos os três para sala de reuniões e Julia pediu para chamar as três pessoas, nos acompanhando estavam alguns policiais. Entramos e aguardamos os três chegarem.

Quando os três entraram juntos, pedimos que se sentassem e começamos a fazer as perguntas sobre o esquema que havia, eles a princípio negaram, como era de se esperar, mas logo surgiram contradições e com as provas que tínhamos, começaram a se enrolar nas respostas. Então Sr. Joca perguntou:

- Onofre, o que aconteceu com você, eu te tirei lá debaixo, você sempre teve muito potencial, tanto que te fiz gerente por conta do seu conhecimento, do seu profissionalismo. Se estava com alguma dificuldade porque não veio falar comigo, poderíamos resolver juntos.

- Foram anos trabalhando nessa empresa, me dedicando, chegando cedo, cuidando da fábrica, e porque você foi colocar o Antônio Carlos no lugar que eu queria? Era para ser meu o cargo de vice presidente.

- O que esta dizendo homem, você era melhor com a produção do que com a burocracia, como poderia te colocar num cargo desses. Perderíamos um ótimo homem de chão de fábrica, você era a pessoa certa onde estava.

Sr. Onofre apenas abaixou a cabeça.

Em seguida os policiais saíram com os três algemados, para a delegacia. Dali para frente as coisas seriam entre eles e a empresa, minha parte havia sido feita e mantive minha descrição e confiança depositadas em mim. Sr. Joca ainda disse:

- Obrigado André se não fosse você, isso iria continuar sabe-se lá por quanto tempo. Tivemos sorte de você ser curioso sobre as anotações de consumo de energia.

- Não foi nada Sr. Joca, foi pura sorte e curiosidade apenas isso.

- Nos falamos mais tarde André, e mais uma vez obrigado!

Quando estava para sair da sala Julia me fez sinal para aguardar.

- Podemos marcar um jantar em minha casa, quero falar com você.

- Podemos sim.

- Te espero sexta as oito, ok, aproveitando leve seus pais também.

- Meus pais?

- Sim, assim eles podem conversar com os meus enquanto nós conversamos.

- Vou ter que convencer minha mãe.

- Tudo bem, eu sei que você consegue.

Liguei para minha mãe e depois de longos minutos ela acabou por aceitar o convite. Já meu pai, foi até mais fácil do que esperava, segundo ele, fazia tempo que não conversava com o Sr. Joca, então seria uma boa oportunidade de colocar o papo em dia.

O restante da semana, até que foi calmo, pelo menos para mim, envolvido com meu trabalho, já entre os demais funcionários a conversa em qualquer rodinha que se formava ou durante o almoço no refeitório, era sempre o mesmo, sobre o Sr. Onofre e as pessoas que ajudavam. Os três tiveram seus contratos encerrados, mas não sei em que circunstancias foi feito, nem tão pouco quis me envolver nesses assuntos, até porque Julia, Sr. Joca e o Sr. Antônio Carlos é que iriam resolver esta questão.

Sobre o convite de Julia para o jantar em sua casa, não criei nenhuma expectativa, iria apenas por conta do convite de uma amiga.

Na sexta no horário combinado chegamos na casa do Sr. Joca, fomos recepcionados por ele, que nos avisou que sua esposa e sua filha logo se juntariam a nós. Foi um jantar onde a conversa circulou pelos tempos em que meu pai e o Sr. Joca, ainda no início da empresa, corriam para todos os lados fazendo alguma coisa para que o trabalho fluísse. Passando até para alguns sábados e domingos que o Sr. Joca, levava Julia para o acompanhar, e tinha que ficar de olho nela, pois não ficava entretida em sua mesa desenhando ou colorindo, e recebia ajuda nessa função de meu pai. Foi muito bom ouvir aquelas histórias, pois eu não tinha ideia de nada daquilo e me divertia com o que ouvia, sempre tirando uma da cara de Julia que não se incomodava muito.

Após o jantar Julia me chamou para conversarmos, e deixamos os quatro com suas lembranças e aventuras. Fomos até a área externa com um jardim que ainda não conhecia, e nos sentamos em um banco. A noite estava estrelada, com uma temperatura agradável, e a lua nos iluminava com seu brilho.

- André, gostaria mais uma vez te agradecer por nos ajudar a descobrir o que acontecia na empresa, serei eternamente grata.

- Só tive um momento de curiosidade, e deixei que essa curiosidade me levasse, e o resultado foi além do que eu poderia esperar.

Perguntei a Julia como estavam as coisas com o caso, e ela disse que estavam caminhando que os advogados estavam cuidando de tudo, e que todos se condenados pegariam um bom tempo vendo a lua quadrada.

Então ela mudou de assunto, para algo que eu já esperava.

- Então, como você esta depois de sábado, se sente melhor com o que fez, mudou alguma coisa?

- Para dizer a verdade, pouco antes de começar me veio ainda o pensamento para desistir de tudo, mas resolvi seguir em frente, até porque se não o fizesse, poderíamos perder a chance de a polícia pegar o Marcos. Quanto a mim, ainda sinto algo por Karen, não sei dizer ao certo o que é esse sentimento estranho, se é raiva, amor, pena, mas acredito que com o tempo ele deve sumir, até lá vou ter que conviver com ele.

Conversamos ainda mais um tempo sobre tudo o que ela viu nas redes, disse até que queria ter presenciado tudo aquilo, mas que deu para ter uma ideia vendo os vídeos que ainda circulavam na internet.

Em dado momento Julia me disse que, pensou sobre o que tínhamos tido na casa de praia, e que gostou muito, mas que apesar de querer repetir, achava melhor deixar os acontecimentos esfriarem, e irmos tendo nossos contatos na empresa e depois aos poucos nos encontrando e ver o que aconteceria, não queria forçar a barra. Respondi que entendia bem a posição dela, e que queria apenas focar no trabalho e nos estudos, e deixar as coisa seguirem seu caminho natural, embora também tivesse gostado muito do que tinha acontecido.

Aquela noite ainda teria todos nós reunidos brindando a saúde do Sr. Joca e sua esposa, aos momentos que ele pôde relembrar com meu pai, e na confiança depositada em mim, para ajudar a descobrir o que acontecia na empresa, e que o futuro mesmo que incerto seguisse seu fluxo natural, essa parte todos olhando para mim e Julia.

Uns três meses depois, chegando em casa do trabalho, me deparei com uma pessoa que pensei não mais ver. Karen na sala conversando com minha mãe, estava mais magra, o semblante triste, minha mãe segurava suas mãos como que dando apoio, ao me ver meio que baixou um pouco seu rosto, a cumprimentei e segui para meu quarto. Minha mãe, dois minutos depois bateu e entrou.

- André, Karen gostaria de falar com você.

- O que ela quer comigo, pensei que estava tudo resolvido entre nós, disse eu falando baixo, para que ela não me ouvisse.

- Filho, ela precisa esclarecer as coisas.

- Não tem mais nada que esclarecer mãe. Tudo ficou bem claro quando descobri que estavam juntos, me traindo.

- Eu sei filho, e te entendo, mas gostaria que você pelo menos ouvisse o que ela tem a dizer, apenas isso.

Assenti com a cabeça.

- Vou tomar um banho primeiro, depois vou até lá e converso com ela, esta bem assim.

- Esta sim filho.

Ela saiu do quarto e eu segui para o banho. Alguns minutos depois fui até a sala, me sentei numa poltrona. Minha mãe saiu para a cozinha nos deixando a sós, mas tinha certeza que minha ela estaria atenta nos ouvindo.

- Então Karen, o que você quer esclarecer que ainda não sei, disse tentando manter cordialidade, embora fosse difícil.

Ela me olhou com receio, percebi uma certa dificuldade para que expressasse as palavras, respirou fundo.

- André, sei que eu não deveria ter feito o que fiz, sei que te magoei, e me arrependo de tudo, mas....

- Me magoou, você destruiu todo que tínhamos, será que se eu não tivesse descoberto estaria me traindo até hoje com ele?

- Por favor eu quero, quero não eu preciso te explicar e que você me entenda.

- Esta bem, vou deixar você explicar.

Por longos minutos Karen falou e chorou ali na minha frente, enquanto eu apenas ouvia imóvel, impassível. Disse ter se deixado levar pelas palavras e aventuras que Marcos contava, da liberdade de estar onde quisesse, fazer o que quisesse. Que me amava, mas eu sendo uma pessoa tão responsável, tão centrada, em conseguir uma certa estabilidade, que as vezes ela se sentia sozinha mesmo estando comigo. Ela queria explorar, aproveitar um pouco mais a própria vida, fazer algo diferente do que fazia. Que ouvia os comentários das colegas de sala, contando o que faziam, das festas, dos caras com quem ficavam, pois em cada festa ou mesmo final de semana, era uma pessoa diferente, e com isso se deixou conduzir pela conversa de Marcos. Experimentou coisas e sensações com ele que nunca antes experimentara, apesar de saber que aquilo tudo era errado, mas precisava viver aquilo, pois sabia que depois do casamento levaria uma vida mais devotada ao lar e a família, e que depois que começou não conseguia mais parar, que estar com ele era bom, mas depois vinha o sentimento de que estava tudo errado. Por diversas vezes esteve perto de me contar, mas faltava a coragem de me enfrentar, de me encarar e dizer o que estava fazendo. Quando chegava em casa chorava pela falta de coragem. Disse também que por diversas vezes sua mãe havia avisado sobre fazer o que era certo, mas que ela nunca soube com quem estava, pois se soubesse com certeza ela mesma teria contado tudo para mim. Então ela me pediu perdão por todo mal que havia me causado, que jamais quis me magoar como tem certeza que me magoou, mas que apesar de tudo, ainda assim me amava.

Quando ela finalizou, eu apenas fiquei ali olhando para ela, sem acreditar no que havia ouvido, depois me levantei e fui até a cozinha pegar um copo de água para ajudar a engolir tudo, pois era difícil acreditar que aquilo que eu julguei estar fazendo certo, não estava, pelo menos não para ela.

Retornei para a sala, ela continuava ali, as lagrimas ainda escorriam pele seu rosto.

Me sentei novamente.

- Karen, talvez eu tenha errado, mas pensei estar fazendo a coisa certa, pois é algo que vi na minha própria casa, onde aprendi com meu pai, se dedique ao trabalho, construa algo para o futuro e então terá como usufruir depois. Mas se você queria comigo fazer algo diferente, poderíamos ter conversado, me contado o que você queira, poderíamos chegar em algo que fosse bom para nós dois. Mas tudo ruiu quando vi você com Marcos, no que seria nossa casa, na nossa cama, ainda ele me chamando de corno e você praticamente rindo das palavras dele, aquilo acabou comigo, pois você sempre soube que meu mundo era você, sempre soube que faria de tudo para ficarmos juntos e bem, você me quebrou muito, em muitos pedaços, e ainda estou tentando juntar esses mesmos pedaço, e só consigo juntar um por dia e não tenho certeza de se algum dia estarei inteiro novamente. Mas se serve de alguma coisa, eu te perdoei, isso já faz um tempo, então se era isso que queria ouvir fique tranquila pois acabou de ouvir, não foi fácil mas te perdoei por toda dor que me causou.

Ela levantou seu rosto, chorando ainda mais, se levantou, olhou nos meus olhos e disse que ainda me amava, que estava arrependida de toda dor que me fez passar. Foi até a cozinha se despediu de minha mãe, depois voltou me olhou e disse adeus, saindo porta afora. Minha mãe me olhava parada na porta da cozinha, também com os olhos marejados, veio até mim e me abraçou, e me senti tão protegido dentro daquele abraço, ela se afastou um pouco, me olhou.

- Agora terminou filho, vocês precisavam ter essa conversa, agora você esta livre.

Balancei a cabeça concordando, e ficamos ali ainda abraçados por um tempo.

Os dias e meses foram passando, e aquelas palavras ainda estavam em minha mente, então comecei a mudar minha forma de ser, eu ainda era uma pessoa dedicada ao trabalho e aos estudos, e tinha meus planos e ambições, mas comecei a valorizar mais meu tempo em família, comecei a organizar passeios entre eu, minha mãe e meu pai, que a princípio achou que não seria necessário, mas com o tempo ele mesmo tomou a frente e começou a planejar viagens em família, assim podia aproveitar mais nossa companhia. Quando eu não podia ir, ele e minha mãe iam sozinhos, isso aproximou os dois ainda mais.

Já eu e Julia começamos aos poucos a sair juntos, e deixar que as coisas acontecessem naturalmente, ela entendeu que eu precisava desse tempo e me curar das feridas que haviam deixado abertas. Na empresa eu era apenas o funcionário que cumpria as metas e tentava subir por meus próprios méritos, apesar de receber uma proposta para assumir um cargo de diretor, preferi não aceitar o cargo, queria adquirir mais experiência, e subir um degrau por vez, e por não querer que os demais, entre linhas ficassem comentado que minha ascensão estava acontecendo por ter caso com a filha do Sr. Joca, mas aprendi que esse tipo de coisa é impossível de se controlar.

Tempo depois de ter feito minha pós, e já com um pouco mais de experiência, cheguei ao cargo de diretor, para alguns foi rápido, para outros, bem isso pouco importa, mas foi conseguido por méritos, isso tenho certeza.

Agora meu relacionamento do Julia estava indo muito bem. Ela controlava a empresa, seu pai pouco fazia, mas estava sempre presente, todos os dias, ele disse que era um habito ir trabalhar, mesmo que sua filha estivesse fazendo um excelente trabalho.

Algum tempo depois.

Enquanto olhava para aquele mar azul a minha frente, me senti sendo abraçado pelas costas e senti um corpo colar ao meu. Eu conhecia muito bem aquele abraço, que transmitia tudo aquilo que eu valorizava.

- Você não se cansa de ficar olhando esse mar, olha que vou acabar ficando com ciúmes.

- Ele me acalma, apenas isso. Você sabe, sempre que estamos aqui eu gosto dessa sensação, do vento batendo no rosto, as ondas vindo e indo, num balé que nunca acaba.

- É verdade eu sempre soube, desde a primeira vez que estivemos aqui, ficou nítido isso para mim também.

Me virei para olhar para seu rosto ainda abraçado, e recebi um convite.

- Então, que tal você deixar esse mar ai onde esta, porque ele não vai fugir, e vir comigo para o quarto, estou querendo muito brincar um pouco.

Sem que eu tivesse tempo de responder Julia pegou em minha mão e disse:

- Vem comigo. Eu adora esse jeito dela de chamar para o quarto desde a primeira vez.

Chegamos no quarto, e ela veio tirando minha bermuda, pois eu já estava sem camiseta, se ajoelhou, olhando meu pau por baixo da cueca e começou a esfregar seu rosto. Depois parando respirou fundo sentindo meu cheiro, fazendo com que meu ficasse cada vez mais duro. Então com as mãos na lateral da cueca começou a puxar para baixo, libertando de sua prisão, batendo em seu rosto. Ela olhou para cima rindo, dizendo que adorava quando isso acontecia, e por incrível que pareça, sempre acontecia.

Então com ele apontado para cima, colocou sua língua para fora e começou a lamber lentamente de baixo para cima, me provocando uma sensação de prazer, fez isso algumas vezes. Depois o pegando com sua mão o colocou em sua boca. Primeiro começou a fazer círculos com a língua apenas na cabeça, e em seguido começou a chupar, as vezes o engolindo o máximo que conseguia, ora apenas a cabeça, depois desceu lambendo até chegar a minhas bolas e começou a chupar uma de cada vez ou as duas juntas. Não demorou muito e eu disse que estava quase gozando, ela me olho e disse:

- Adoro!!!

O engoliu e aumentou a sucção, me fazendo gozar dentro de sua boa, onde engoliu todos os jatos, e o que ficou em seus lábios ela lambeu e depois também engoliu, e sorriu me olhando. Ela sabia que eu adorava isso.

Então ficou em pé e me beijou. Ainda em pé comecei a percorrer seu pescoço beijando e dando pequenas mordidas, em seguida fui descendo até chegar em seus seios que já denunciavam sua excitação com os biquinhos durinhos apontando para mim. Primeiro comecei a passar a língua fazendo pequenos círculos em volta do bico depois sugando, enquanto com a outra mão usava os dedos para apertar e torcer, à fazendo suspirar e gemer. Logo mudei de lado e dei o mesmo tratamento. Alguns segundos depois já estava descendo até sua virilha, já sentindo o seu perfume que denunciava estar excitada, quando parei frente sua buceta, que ela mantinha depilada, comecei a dar beijos ao redor ante de tocar com minha língua em seu clitóris que a essa altura já estava durinho. A cada toque que eu dava Julia delirava e gemia. Então me levantei e fui conduzindo para a cama fazendo com que se deitasse de costas, me posicionei ficando entre suas pernas e voltei a dar atenção a sua buceta, mas dessa vez comecei passando a língua de baixo para cima em sua fenda que escorria seu néctar. Subia e descia lentamente, provocando o máximo de prazer naquela mulher que estava ali entregue a mim. Karen então pegou em minha cabeça com uma das mãos e começou a direcionar minha cabeça deixando minha boca exatamente onde queria ser tocada. Fiquei lambendo, dando pequenas sugadas em seu clitóris, a medida que ela aumentava seus gemidos eu aumentava a sucção e pequenas mordidas com meus lábios. Não demorou muito Julia levantou seu quadril, forçou meu rosto contra sua fenda e começou a fazer movimentos esfregando sua bucetinha em meu rosto me deixando todo molhado com seus fluidos, parecia que ela tinha urinado em mim tamanho era sua excitação. Deixei que ela se recuperasse, então fui subindo por seu corpo até ficarmos com nossos rostos frente a frente, não dissemos nada, mas em seu rosto pude perceber algo que ainda não entendia, mas pensei crer que era algo mais profundo do que apenas sexo com alguém que atrai fisicamente.

Estando ela recuperada, me levantei e ofereci minha mão para ajudá-la a se levantar, fomos até o banheiro e nos lavamos, não foi um simples banho foi uma troca de carinho. A água caindo por sobre nosso corpos, nos abraçamos e no beijamos, quando nós olhamos nos olhos, foi inevitável. Nossas mãos procurando tocar o corpo um do outro em cada parte subindo, descendo, decorando cada parte. Então quando cheguei em sua bunda a puxei mais ainda para próxima de mim, o beijo ainda fluindo. Julia conseguiu encaixar meu pau, que já estava duro, entre suas coxas, e ficou fazendo pequenos movimentos de ir e vir. Era uma sensação muito boa aquela que ela me proporcionava. Minha excitação estava cada vez mais alta, então me afastei um pouco, a encartando e pedi que se virasse, a encostei na parede já de costas para mim, peguei meu pau e o conduzi par sua buceta. A penetração foi fácil, ela estava bastante lubrificada. Julia arrebitou a bunda o máximo que pôde me proporcionando uma penetração profunda. Comecei o entra e sai, a princípio lento e fui aumentando a velocidade. Julia gemia, e pedia mais, para que não parasse, sua respiração aumentado, seu gemidos se intensificando a cada estocada profunda que eu dava. Julia me olhou por sobre o ombro.

- Vai André, me fode gostoso, me faz gozarrrrrEstas palavras mexeram comigo, aumentei ainda mais a velocidade e em poucos segundos ela me avisou que estava chegando, e começou a gozar, sua bucetinha apertando meu pau, foi o que faltava, comecei a gozar acompanhando Julia. Ela amoleceu, suas pernas começaram a dobrar e tive que sustenta-la para que não caísse. Em alguns segundos ela foi se recuperando e começou a tomar suas forças de volta, a soltei a virando de frente e nos beijamos ardentemente. Este foi um dos gozos mais fortes que compartilhamos juntos.

A agua ainda caia sobre nós, nós olhamos e como uma troca de palavras mental, acenamos que sim, um para o outro Deligamos a agua depois de nos limpar, nos secamos e retornamos para a cama. Estávamos exaustos.

Ficamos ali deitados trocando caricias, com ela aconchegada em meu peito, apenas curtindo aquele contato entre nossos corpos.

Depois de um tempo ela sem mesmo me olhar, disse que ainda queria mais, respondi que precisava de um tempinho para me recuperar, mas neste dia Julia me parecia insaciável, e começou a brincar com meu pau. Isso fez com que ele começasse a ficar duro, então ela me olhou.

- Você disse que precisava de um tempinho?

- Sim, mas não posso te deixar na vontade, disse eu rindo, o que a fez rir também.

Depois disso ela começou a bater uma punheta em mim, lenta e cadenciada, poucos segundos, deslizou o corpo e chegando próximo dele o abocanhou e começou uma das chupadas mais gostosas que já tinha recebido, quando percebeu que já estava em ponto de bala, se levantou passando uma das pernas por sobre minha cintura, se colocando quase sentada, pegou meu pau e o posicionou na entrada apertada de sua bucetinha que pude perceber que já estava húmida. Começou a descer o recebendo dentro de si, foi uma descida lenta. Eu apreciava aquela penetração, sentindo entrar centímetro por centímetro dentro dela, e pelo olhar dela podia perceber o prazer que sentia também, sendo penetrada. Quando ela desceu totalmente e sentiu todo dentro de si, se curvou me olhando nos olhos, se aproximou e vi sum sorriso nascer em seu rosto, era um sorriso de quem tinha conseguido o que sempre sonhou. Então retornou a posição inicial e começou a subir e descer lentamente, mas se deixava ir até o fim para que ele entrasse totalmente dentro dela, eu podia sentir a cabeça do meu pau tocar em seu útero, mas como era um sobe desce lento, tinha certeza de que ela não iria se machucar. Depois de alguns minutos assim ela começou a aumentar a velocidade, enquanto eu tocava seus lindos seios que impedindo que eles acompanhassem seus movimentos. De repente ela parou me deu um selinho, saiu da posição se colocando de quatro ao meu lado, apenas movimentou sua sobrancelha para cima com cara de safada. Entendi logo o que ela queria, me posicionei atrás dela e fui guiando meu pau por entre seu buraquinho rosado, que tinha percebido uma piscada antes. Fui forçando dentro dela, não foi muito difícil pois eu estava lubrificado com seus sucos. Forcei e em pouco tempo já dentro dela, comecei a dar estocadas, entrando e saindo. Minha excitação era grande pois aquela visão que tinha era algo que mexia comigo, então tive uma ideia, levantei minha mão e desferi um tampa em sua bunda, ela gemeu, dei outro do outro lado e ela gemeu mais alto, mesmo sem olhar para trás, pediu mais, mas não tão forte. Ao mesmo tempo que dava palmadas em sua bunda que já começava a ficar vermelha, eu aumentava a velocidade. Mais algumas estocadas dentro dela e avisei que não iria durar muito tempo, ela me respondeu que também não iria aguentar, mais uns trinta segundos comecei a gozar, o que ainda restava de porra. Julia sentindo me acompanhou também gozando e gemendo como uma gata, o rosto sobre o travesseiro. Estávamos suados, meu suor pingava em suas costas.

Julia levantou o corpo procurando estica-lo e foi deitando na cama, eu a acompanhei ainda com meu pau dentro dela, depois de deitados, para não ficar com o peso todo em cima dela, meu pau já meia bomba fora de seu cuzinho, rolei para o lado, ficando de lado, ela percebeu e se posicionou também de lado, e ficamos de conchinha por um tempo. Devemos ter cochilado os dois, mas não sabemos por quanto tempo. Depois de um banho e já vestidos, fomos para a cozinha comer alguma coisa, para repor as energias.

Estávamos só nos dois na casa do Sr. Joca, mas em algumas horas chegariam ele e a esposa, bem como meus pais.

Nós resolvemos ir na frente para aproveitar o dia e assim nos curtirmos. Seria o primeiro final de semana que todos estaríamos juntos ali, nos dois e mais os quatro.

Quando chegaram nós os recebemos. Minha mãe com aquele sentido dela, me olhou e piscou, dando a entender que sabia o que havia acontecido algum tempo antes.

Mais tarde com todos já acomodados e conversando, resolvi fazer uma surpresa, inesperada.

Me posicionei próximo de Julia, então com uma caixinha em mãos me ajoelhei na frente dela, e a pedi em casamento, entregando um anel de noivado. Ela começou a horar pois não esperava. Todos aplaudiram e vieram nos cumprimentar. Sr. Joca, nos encarando disse:

- Pensei que eu teria que dar uma prensa no André para ele tomar essa atitude, todos rimos da forma como ele falou

E entre beijos e cumprimentos, tive certeza que aquele era o início de um novo ciclo em minha vida, e se dependesse de mim faria de tudo para que tivesse um final melhor e tenho certeza de que Julia também.

Depois de celebrarmos nosso noivado, estava de volta na parte externa da casa com Julia ao meu lado, novamente comtemplando a vista e a calma das ondas lambendo as areias da praia, e então me veio o pensamento, sobre tudo que ocorrera e o resultado.

Karen, depois de três meses da nossa última conversa, eu soube que se mudou para outra cidade com sua mãe, me parece que ela conseguiu um outro emprego melhor do que onde estava.

Marcos, soube através de seus pais, em uma tentativa de fuga do presidio, depois de condenado, foi ferido e não sobreviveu. Ele não era o tipo de pessoa que se deixaria ficar em um lugar longe da liberdade que tanto prezava.

O Sr. Onofre, pegou uma pena maior entre os três por ter planejado a morte do Sr. Joca, quanto seus comparsas pegaram uma pena mais leve.

FIM

ESSE TEXTO SE TRATA DE UMA FICÇÃO, QUALQUER SEMELHANÇA COM NOMES, SITUAÇÕES OU LOCAIS É MERAMENTE COINCIDIDENCIA.

FICA PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESSE TEXTO, EM QUALQUER MEIO SEM A PREVIA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR.

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Comentários

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Ótimo conto, tudo que ele fez no casamento foi justificado, Karen achou que a mentira dela e do Marcos ia ficar escondida por muito tempo, e a forma que tudo explodiu na cara dos dois no casamento na frente de todos, deixou claro pra ela que não tinha perdão, e as desculpas esfarrapadas dela foram ridículas. E que bom ela foi embora da cidade depois da "vergonha" que passou, melhor assim recomeçando a vida em outro lugar onde ninguém conhece o que aconteceu com ela.

Essa descoberta do André vendo as diferenças de consumo de energia nos finais de semana na empresa foram importantes, pois só assim ele conseguiu descobrir quem era as pessoas envolvidas. A surpresa foi ver que um dos funcionários mais antigos da empresa, e que o Sr Joca tinha total confiança era o Sr Onofre, e o mais ridículo que ele fez isso por inveja.

Foi bom que aos poucos durante as investigações André e Julia foram se aproximando, e após os meses o relacionamento deles foi se aprofundando e ali nasceu um novo amor, e esse final dele pedindo ela em casamento foi muito bacana, pois foi algo simples junto dos pais deles, e no melhor lugar para d lembrar do dia que foi na praia, o lugar onde tudo começou entre eles.

PS: Na parte quando André e Julia estão na cama, vc colocou o nome da Karen. E no pedido de casamento faltou o C no chorar.

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Deixa esses dois erros de crédito kkkk, depois de quase 10.000 palavras e duas revisões, até que não e muito, mas mesmo assim obrigado por ter visto.

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Me surpreendeu pois quando a Karen apareceu novamente dizendo que iria conversar com seu ex , pois achei que ela iria dizer que tava grávida e também no final achei que André iria fosse casar com Júlia

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Ainda bem que apesar dele ter ido em frente com a vingança, não obstruiu o final feliz com a Júlia, ele acertou na Mega-Sena da virada, pois, dificilmente uma outra mulher teria a mesma paciência e a aceitação que a Júlia teve, mas como até já foi dito, com vingança ou sem vingança, o importante que a Júlia encontrou o amor em um homem quebrado pela traição, mas soube se reerguer com as oportunidades que a vida lhe proporcionou, inclusive por ter ido a fundo no seu instinto e acabar desvendando uma série de atos criminosos, não é qualquer um que se dedicaria tanto em desvendar um ocorrido tão banal, somente em cima de uma curiosidade, ainda mais estando em um processo intenso de término e elaboração de vingança por uma traição sórdida, essa postura de seguir em frente mesmo diante de tanto infortúnio, com certeza o ajudou em manter a chama acesa com a Júlia, mesmo ele estando perdido no início de tudo com a Júlia. Só para constar, essa vingança neste conto, para mim se enquadra como vingança e sim como justiça para um homem enganado, só não concordei em ele ter transado mais de uma vez com a traidora, sei lá, me deu uma sensação de que ele estaria traindo a Júlia, é meio irracional, pois ele não mentiu, mas esse foi meu sentimento.

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Muito bom.

Parabéns pelo conto.

Final descente para todos os envolvidos.

Obrigado!

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Muito bom!!!

É isso que precisa nesse site... independente do que aconteceu, se houve vingança ou não e etc...

Mas uma história pensada, coerente e etc...com momentos de erotismo, mas não só sexo por sexo...não só traições e humilhações p encher linguiça e escrever um novo conto que na verdade não acontece nada de novo...

Parabéns!!!

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Parabéns pela conclusão do conto.

Karen justificou o foco no trabalho do André para fazer o que fez. O cara estava lutando pelo futuro dos dois, mas aí ela se sentiu de lado e resolveu acreditar que precisava vivenciar novas experiências porque depois que casasse, não teria mais como (o que é uma farsa pois ela poderia continuar traindo o corno).

Dá até para entender a justificativa, ela não é nova, já vi noutros contos, até mesmo na vida real. Considerando que a justificativa é plausível, o que não entendo é por que não separa logo e vai viver as suas experiências?

É aí que entra a falta de carater, né? Ela não pode separar pois perderá a vida boa, casa e o dinheiro do corno. É mais cômodo abraçar os dois mundos. É uma puta sacanagem.

Karen nem insistiu em voltar, só preferiu ser sincera e contar a verdade. Ela realmente não o amava mais, fato confirmado na última transa que tiveram, que foi puramente carnal.

Valeu, P.A.Z.world! Três estrelas!

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A questão é essa: as traições estão entrando no lugar comum do "foi mal,errei,me perdoa". Sempre visto voko vagabundagem e mau-caratismo. Nunca há uma complexidade,algo a mais nas relações que levam o outro a atitudes questionáveis. Nunca se aprofunda na questão humana,é sempre um primeiro amor que não vale nada e uma redenção com uma "verdadeira pessoa". Acho que precisamos um pouco mais de alternativa.

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Cara,parabéns pelo conto. A explicação de Karen foi fraquíssima,provavelmente pra ter um desfecho decente da relação. A justificativa burocrática dela deu a impressão que ela foi apenas coadjuvante nessa história e que não merecia uma saída mais complexa pra esse caso que ela teve.

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