Conheci a Vitória e a Maria em 2016. Estava saindo de uma rave, e elas pareciam pessoas ótimas. Pegamos carona na caçamba de uma caminhonete e fomos conversando o caminho todo. Vitória era fotógrafa, e Maria falava sobre começar a trabalhar como modelo. Eu não sabia que tipo de modelo — e ficaria surpresa ao descobrir.
É importante lembrar que, lá em 2014, a venda de conteúdo não era algo comum como é hoje. No máximo, a gente ouvia alguma coisa na televisão ou escutava um parente idiota contando uma história mirabolante.
Depois desse dia, passei meses sem saber delas, até que, um dia, andando pelo mercado, encontrei a Maria. Ela estava linda — dava pra ver claramente que tinha colocado silicone e tinha uma sobrancelha de dar inveja.
Eu? Bom, eu estava no mercado procurando emprego, sem uma moeda no bolso — só com a cara e a coragem.
Conversa vai, conversa vem, acabei caindo no papinho dela. Disse que eu era muito bonita, que estava desperdiçando a vida, que não ganhava dinheiro porque não queria — que eu merecia mais. E, claro, eu acreditei.
Ela explicou que as duas vendiam fotos em um site. Preciso mesmo dizer que tipo de fotos?
Eu não tinha parentes em São Paulo, nem namorado pra me preocupar, mas ainda morria de medo da exposição. Maria me garantiu que ninguém da minha cidade veria, que dava pra colocar uma limitação de região e que, se alguém visse, seria de outro estado. Eu precisava tanto do dinheiro...
“Ok”, concordei.
No dia seguinte, entrei no táxi — que ela pagou — e fui até o estúdio. Era bem afastado: uma chácara com piscina e até sauna. Quando cheguei, fui recebida por outras meninas que eu não conhecia, mas que pareciam todas muito animadas. Acho que éramos seis ou sete, todas querendo ganhar um dinheiro fácil.
Perto da churrasqueira, no canto do lugar, havia uma grande mesa de madeira. Dava pra ver uma das meninas deitada ali, enquanto os flashes das câmeras iluminavam o espaço.
Ela estava quase totalmente pelada, só com um fiozinho cortando a bunda.
A Vitória apareceu e foi conduzindo uma de cada vez até um quarto para tirar as fotos. Me disse que o outro fotógrafo era o marido dela e que, se eu não ficasse à vontade para tirar foto com ele por ser homem, poderia fazer com ela mesma. Achei uma boa ideia.
As fotos não eram rápidas, demoravam um tempo. Então, ficávamos lá conversando, mas logo o assunto acabava. Por sorte, o marido da Vitória apareceu com copos de piña colada. Nunca tinha experimentado, entrei de cabeça. O problema de tomar coisa doce com álcool é que você fica tonta rapidinho e nem percebe. Daqui a pouco, as risadas estavam mais altas e o pessoal bem mais solto.
Me lembro bem de uma menina que tinha uma tatuagem de aranha no peito, mas não lembro o nome dela. No meio da conversa sobre como seria bom colocar silicone, ela simplesmente disse que precisava levantar os seios, que era seu sonho, que ficaria muito mais bonita assim. Tirou a blusa para mostrar como os peitos estavam agora, e disse que não gostava. Fiquei surpresa com a liberdade dela, mas logo outra menina fez o mesmo.
Me perguntaram se eu tinha trazido minhas próprias roupas para o ensaio. Não levei nada.
- Você gosta do tema "frio"? - o cara perguntou.
- Como assim? — perguntei.
- Tem um casaco ali que é muito bonito.
Olhei para o casaco, obviamente com pelos falsos, mas era bonito. Achei uma boa ideia.
Fui até o quarto.
Vesti aquele casaco e comecei a fazer as poses que ele mandava. Não preciso dizer que estava completamente nua, né? No começo, achei que ia ficar com vergonha dele, mas ele tratava o trabalho com tanta naturalidade que não me travou nem um pouco.
Um monte de fotos de braços levantados, outras de lado, algumas com uma perna levantada e outras de 4 no chão.
Quando meus olhos cansaram do flash, pedi um minuto e fui tomar água. Nem percebi, mas andei pela casa totalmente pelada. As meninas viram, não ligaram. O cara viu, também não ligou. Era tanta liberdade... Um sorriso apareceu no meu rosto e não saiu mais.
Voltei, e a Vitória foi me mostrar no computador como as fotos tinham ficado.
- Está muito boa, precisa de uns retoques que a gente dá na edição, mas está incrível.
- Que bom que deu certo. - fiquei feliz.
- Você é muito bonita.
- Obrigada.
- Gostou do meu marido?
- Gostei.
- Que bom. A próxima foto vamos usar ele.
- Tá bom.
- Pode ser?
- Tá bom.
Não pensei muito sobre o que ela tinha falado. Só fui concordando com tudo. Me vesti, fui para fora conversar, e metade das garotas já tinha ido embora. Perguntei o que tinha acontecido, e elas disseram: "Não toparam." Chegar até aqui para desistir era um absurdo.
Uma das meninas foi chamada. Dessa vez, foi rápido — só uns dez minutos, e já chamaram a próxima. Depois mais uma, e, finalmente, fui eu.
Cheguei no quarto e todas estavam lá, se limpando com lenço umedecido. Uma delas já vestia o short, e outra estava rindo sem parar, como se tivesse tido uma crise de risos.
- Vamos começar? - disse Vitória.
- Claro.
- Pode ficar de joelhos
Fui me abaixar e quando vi o marido dela se aproximando, também estava pelado, com o pau duro balançando na altura da minha cara. Não falei nada.
A Vitória ajustou a câmera, e as meninas deram um passo em direção à porta, mas ainda ficaram dentro do quarto. Eu achei que elas iam embora, mas, para minha surpresa, permaneceram lá, me observando.
- Pode chupar - falou a Vitória.
Como é que é? Era isso mesmo que eu ouvi? Não era pra ser assim. Só um monte de fotos, né? Nada demais.
Por outro lado, todas as meninas ali tinham feito isso, então? Todas tiveram coragem, e só eu que não ia ter? Eu precisava passar por isso.
Essa espiral de pensamentos foi me conduzindo a acreditar que, se eu não aceitasse — se desistisse agora —, eu seria uma fraca. Todo mundo fez, menos você. Acho que o álcool, junto com as pessoas em volta incentivando, ajudou nisso. Posso jurar que ouvi alguém dizer:
“Vai, amiga, abre a boca.”
Abri minha boca, o cara colocou o pau na minha cara. Enfiei a cabeçona na boca, passei a língua e enfiei mais. Deu para ver o Flash registrando o momento. Precisei fechar meus olhos, ele segurou meu cabelo e forçou o pau em mim. Ainda estava meio seco, precisava de mais um tempo para deslizar, comecei a babar. Babar. Babar muito no pau. Em um minuto já estava todo molhado. Continuei chupando, mesmo quando a frequencia de flashs diminuiu. Ouvi alguém dizer:
"Nossa, ela sabe o que tá fazendo."
Me levantei, ele ainda segurando meu cabelo, me virou de costas. Puxou um lado da minha bunda, como se quisesse me abrir, eu abaixei um pouco.
Esperou um pouco, para dar tempo de tirar a foto.
...
E agora?
Colocou o pau no meio da minha bunda. É como se uma explosão de tezão invadisse meu corpo, esquentando minha buceta enquanto meu cerébro se desligava. A ponta do pau tocou minha portinha... empurrou, aceitei.
Quando me dei conta, já estava sendo fodida.
A cada empurrada eu queria mais.
O corpo dele batendo na minha bunda. Um som alto estralando.
Olhei para o lado e vi as meninas me observando. Uma delas estava com a boca aberta, como se estivesse hipnotizada. Era como se eu estivesse em um filme, mas, dessa vez, a personagem principal era eu. E o pior: eu estava dando um show, sem perceber.
Fiz cara de safada pra elas.
O pau entrava com força e eu não negava, deixava ele comer com vontade. Minha buceta engolindo tudinho.
— Abre pra gente — pediu a Vitória.
— Vamos, que eu não vou aguentar mais não — disse o marido, entre uma metida e outra.
Coloquei as mãos para trás e fiz o que pude. Agarrei e puxei meu bundão, me mostrando ao máximo. Ouvi um "uau" e me empolguei. Os flashes não paravam.
Agarrado na minha cintura ele socava com força. Os pelos dele esfregando em mim, que coisa maravilhosa!
Gemi alto.
Até que, finalmente, acabou.
O macho tirou o pau e gozou fora. Jogou tudo no chão enquanto soltava um "oooooohhhhh" bem alto.
- Parabens! - Gritou a Vitória.
As meninas bateram palmas.
Organizei minha coluna, que deu uma estralada. Ficar naquela posição não era nada fácil. Me entregaram um pacote de lenços e fui me limpar. Como era a última da fila, ninguém mais tirou fotos e nem fez mais nada.
Depois fiquei sabendo que as outras meninas não tiveram coragem de chegar até o finalmente. Só uma que fez fotos com boquete.
As fotos nunca venderam bem, falaram que eu tinha de fazer um marketing melhor, então, depois de um ano, pedi para tirar do ar. O que se tornou um problemão, porque eles alegavam que as fotos eram deles e eu não poderia pedir para remover, mesmo estando no contrato. Como eu não tinha uma cópia do contrato, foi a maior briga.
