O Sétimo Dia

Um conto erótico de Lore <3
Categoria: Lésbicas
Contém 2905 palavras
Data: 14/11/2025 16:41:14
Assuntos: Lésbicas

Era para estar escrito aqui no início “Meados de julho”, porque o meu intuito era dividir o mês em três contos, mas acredito que foi um cadinho antes e, como eu sou ruim de previsão, serão quatro publicações. Cês vão me perdoar por essa falta de exatidão! 🤣

Júlia começou a preparar seu corpo para a inseminação, que não tinha uma data marcada, mas a gente tinha uma estimativa de que acontecesse entre vinte e vinte e quatro daquele mês. Os exames do doador estavam excelentes e os de Juh também, então era somente estimular a ovulação e fazer a inseminação no dia mais fértil.

Sabrine prescreveu uma medicação diferente, visto que há um longo histórico da minha gatinha e suas reações adversas ao fazer uso de hormônios manipulados. Eu estava torcendo para ser mais tranquilo, porque sei que a afeta muito, porém já sabia que situações diferentes poderiam acontecer e que poderia até ser engraçado para mim, como das outras vezes. Ela fica com a irritabilidade aflorada e muito sentimental; qualquer coisinha facilmente a faz chorar. Seja uma declaração de amor, nossos filhos existindo ou uma rodela de tomate que ela acabou cortando de maneira diferente das outras.

Fora a questão das agulhas: seriam dez dias aplicando diariamente, e eu tenho a teoria de que, por eu aplicar, sempre é um pouco mais complicado. Juh tem medo de agulhas e isso não é um segredo, pelo contrário, fica escancarado em seu rosto o pavor que ela sente ao ver sua arqui-inimiga se aproximando. Mas acredito firmemente que Júlia aceita melhor quando a medicação é administrada por outro profissional. Comigo, ela sempre enrola mais um pouquinho, pede para eu ter calma (ela é quem está nervosa) e para esperar um milhão de vezes. Não posso aplicar sem que ela perceba e eu... caio que nem uma patinha!

Primeiro: porque tenho consciência de que Juh está se esforçando e enfrentando um grande desafio para gerar uma vida. Me comove!

Segundo: ela é muito convincente com seu olhar brilhante e cheio de ternura, e possui uma voz doce que faz qualquer um se derreter diante de sua vulnerabilidade e atender às suas súplicas.

Se eu não fizer essa maldade com ela, ainda saio como a errada por não ter insistido e por não ser mais paciente. Isso gera uma pena grave de perder a minha conchinha, porque ela se cerca com Milena e Kaique e eu fico com a pontinha da cama. Se tem um negócio que é inegociável para mim, é dormir com meu grudinho, então sempre aceito a missão quase impossível, fora que eu não abriria mão de participar de cada etapa.

Ver Juh desse jeitinho, tão aberta, vulnerável e exposta, sempre me faz lembrar a força que ela tem. Ela pode até tremer, pode até hesitar, mas continua seguindo em frente à sua maneira, mesmo quando tudo dentro dela pede o contrário. E é nesse movimento, tão sincero, que eu vejo a coragem dela como um super poder.

O amor tem dessas formas silenciosas de coragem. Em nome desse desejo que guardamos com tanto carinho, ela se dispõe a seguir, mesmo quando o caminho aperta. Eu sei que tudo nasce de um lugar muito sincero de entrega, de vontade de viver isso de forma leve, de construir esse sonho com o coração aberto. Júlia queria tanto passar por esse processo bem, com calma, que estava pronta para enfrentar o que fosse necessário para chegar até lá.

E eu, que conheço cada pedacinho dela dela, só consigo sentir um orgulho imenso e uma gratidão profunda por caminhar ao lado dessa mulher incrível, compartilhando cada passo dessa jornada, pronta para seguir adiante, independente dos monstros que insistissem em nos encarar.

~ Acho que não estamos mais falando sobre agulhas 🥹

— Você espera mais um segundinho? — Juh me perguntou, encolhida no canto do sofá e usando uma almofada como escudo.

— Pronto, um segundinho — falei, avançando e rindo.

Nesse momento, Júlia arremessou a almofada em mim e eu desviei, deixando-a passar reto, e ela acabou acertando Brad.

— Meu filho, desculpa! — Juh gritou, enquanto ele nem se movia.

— Agora você está sem proteção — brinquei, me aproximando.

— Está bem, está bem... — ela disse, aparentemente aceitando. — Três, dois... Pera, não vai ainda! — Juh exclamou.

— Chega, caso contrário a gente só começa amanhã... Bora fazer do meu jeito? Prometo que vai ser rápido e depois vou te dar todo o denguinho que você quiser — tentei.

Júlia acenava compulsivamente de maneira positiva com a cabeça, mas começou a chorar muito.

Meu coração ficou apertadinho.

— Vem cá, vem... — a chamei para um abraço, e ela veio.

— Eu juro que não é porque eu não quero, e eu sei que parece besta — minha gatinha desabafou, contra o meu ombro.

— Eu nunca vou tratar como besteira algo que abale quem quer que seja, muito menos se for a mulher que eu amo, que é a minha esposa e mãe dos meus filhos... dos que temos e dos que virão — falei em seu ouvido, e logo após a enchi de beijinhos.

— No plural? — Juh perguntou, enxugando os olhos e com um sorrisinho brotando em seus lábios.

— No plural — confirmei e tomei seus olhos em um rápido beijo.

— Vamos lá, de verdade agora — ela disse, se posicionando de pé na minha frente.

— Deixa só eu preparar, porque a seringa lacradinha... essa é do antibiótico do Kaique — falei, sacudindo a que íamos usar e rindo.

— Achei que já era essa, amor — Juh falou, cerrando os olhos.

— Sabia que ia demorar um pouquinhozinho — disse-lhe, e roubei um beijo.

Tirei o gelo da barriga dela com delicadeza, e pude ver como ela estava totalmente arrepiada. Higienizei a área com toooodo carinho e cuidado. Eu não desejava, de forma alguma, provocar mais desconforto do que o necessário.

Juh fechou os olhos e ergueu o rosto para cima; resolvi não perguntar se ela estava pronta. Aquilo me parecia claramente um sinal verde e que ela não tinha vontade de proferir palavra alguma.

Fiz um carinho rápido com o polegar um pouco acima do local da aplicação e, em um único movimento rápido, introduzi a agulha, que a fez deixar escapar um suspiro de alívio.

Mantive o olhar nela o tempo todo, observando a contração de seus músculos e a respiração que voltava ao ritmo aos poucos, conforme a administração. Assim que retirei a agulha, pressionei de leve com um algodão, fiz um carinho com o dorso dos dedos e, inclinando-me um pouco, depositei um novo beijo.

Juh suspirou fundo novamente e finalmente retornou o olhar para mim. Ela passou as mãos por dentro do meu cabelo em um carinho e sorriu de canto.

— Nem doeu — Ela falou, se jogando em cima de mim com a cara mais descaradinha do mundo.

Eu ri, e por um instante até pensei em brincar com um “vou nem te dizer nada”, mas preferi evitar qualquer brecha para que ela entendesse de outro jeito, como se eu estivesse insinuando que ela havia feito um estardalhaço à toa. Ainda assim, como eu não perco a oportunidade de fazer uma palhaçada, encontrei uma maneira de manter o clima descontraído.

— Sou boa com os dedos, rs! — exclamei, e ela acabou rindo mais ainda.

Ficamos um bom tempo ali no sofá, entre muitos carinhos, dengos, beijinhos e conversas sobre nossos planos. Estava muito gostoso, mas o cansaço acabou nos vencendo e fomos para a cama.

Até o sexto dia de estimulação, eu estava nos céus. O receio das agulhadas persistia, porém nós duas íamos dando um jeito de nos esquivar das barreiras, e tratávamos cada medicação aplicada como um passo a mais rumo à gravidez, porque era, sim, um grande passo.

De longe, foram as reações mais tranquilas de Juh diante do uso de hormônios manipulados. Na verdade, até o sexto dia eu só havia notado um ótimo “retorno”: a disposição sexual matinal de sempre.

Eu conversei previamente com Milena e Kaique que a mamãe deles estava tomando um remédio que poderia deixá-la mais sensível, mais emotiva; entretanto, se eu não tivesse comunicado, acredito que dessa vez eles não perceberiam variação alguma.

Meus planos eram, pelo menos durante aqueles dez dias, manter meu horário fixo na filial, para que eu passasse a noite em casa e saísse pela manhã, com um ótimo humor após devorar, ser devorada (ou os dois, kkkkk) pela minha amada esposa.

No sétimo dia, fui despertada ainda de madrugada por uma ligação do hospital. Do outro lado da linha, meu colega da equipe de plantão falava com uma voz bem tensa, relatando que havia ocorrido o que eu posso chamar aqui de um verdadeiro e literal surto coletivo na ala de internação. Enquanto ele me explicava rapidamente a situação, percebi que não se tratava de algo simples; havia múltiplos pacientes envolvidos e um caso em particular exigia a minha presença. Confirmei que chegaria em mais ou menos uma hora.

Eu sabia que não poderia delegar e também que provavelmente ia demorar bastante. Levantei-me sem hesitar, segui para o banho e comecei a me vestir às pressas. Foi então que senti os braços ainda quentinhos da minha mulher se enlaçando na minha cintura.

— O que houve que vão tirar você de mim mais cedo? — Juh perguntou, ainda sonolenta.

— Falaram que está um caos e solicitaram a minha presença. Vossa senhoria permite que eu saia um pouquinho do script hoje? — perguntei e virei para ela, que me roubou um selinho.

— Huuuum... é uma emergência de voltar para o almoço, no jantar ou de não voltar hoje? — ela me perguntou.

— Não sei responder. Acho que vou demorar, mas você sabe que eu vou fazer de tudo para voltar o mais rápido possível para seus braços — respondi e, dessa vez, eu quem roubei um beijinho.

— Fazer o quê, né... Deixar você salvar o mundo — ela disse, de um jeito que me fez rir.

Me apressei um pouco, e Júlia resolveu me levar até o carro, o que eu não sabia que seria uma armadilha muito bem articulada. Minha gatinha me envolveu em carinho; sentada no meu colo, recostou sobre o meu peito e habilidosamente moveu os dedos pelo meu couro cabeludo. A muié quase me desligou e me fez pensar seriamente em jogar tudo para o alto e viver ali, naquele momento, naqueles minutos, para sempre.

O crepúsculo se aproximava e isso ajudava a me manter ali, inerte, me deixando perdida, até que uma nova ligação me fez voltar à realidade.

Atendi, mas a chamada caiu.

— Tenho que ir, amor... — falei, de certa forma, um pouco desapontada.

— Eu já tinha até esquecido que você estava saindo — ela disse, rindo.

Em meio a todo aquele dengo de sempre, tirei uma foto sem que Juh visse e mandei para Sabrine:

“Seu pozinho mágico veio do bom”, coloquei na legenda, me referindo à medicação usada dessa vez.

— Eu coloquei uma roupinha na mochila, caso dê tempo e você queira correr... — Juh disse, quando eu ia fechando a porta.

— Achei que você ia querer que eu viesse correndo para casa — falei, fingindo chateação.

— Por mim você nem ia... Mas eu sei que correr te faz bem e eu te quero bem... — ela disse.

— Você é tão perfeita, pare de ser tão irresistível por cinco minutos porque eu realmente preciso ir!!! — brinquei, e Juh riu, vindo me dar um último beijinho.

Meu dia foi intenso. Quando consegui pegar novamente no celular pessoal, já passava das dezenove horas. Ignorei todo mundo e liguei para Júlia. Além de estar com saudade e precisando de um refresco, eu precisava dar sinal de vida e contar que voltaria somente no outro dia, provavelmente pela manhã.

Eu senti até meu coração pulsar mais rápido quando Juh, Mih e Kaká apareceram na tela. Ouvi muitas vezes a palavra “saudade” e eu também estava morrendo de saudade deles.

Milena estava fazendo tranças no cabelo de Kaique, e pelo que entendi, Júlia estava ajudando. Parecia estar um pouco dolorido, pelas expressões faciais do meu filho, porém ele aparentava estar curtindo.

A gente conversou um pouco e eu disse que infelizmente não conseguiria voltar naquele dia. Ficou um clima chato de lamentação dos meninos e um silêncio gritante da parte de Juh.

Sobre a aplicação, pensei em duas opções: Sabrine ou Sarah. Qualquer pessoa poderia aplicar, até Juh mesma, porém, por motivos óbvios, não seria viável.

— Quer que eu fale com Sarah, amor? — perguntei, por ser mais próxima.

— Eu falo, amor — ela respondeu, um pouco triste.

Dei uma olhada no relógio e meu próximo compromisso era em menos de quarenta minutos. Creio que passou algo parecido com aquele meme do Naldo na minha cabeça: “Eu acho que eu coloco 400 km em uma bike”, porque inventei uma desculpa esfarrapada, encerrei a ligação, falei somente com minha secretária que daria uma saída rápida e parti para casa.

Por incrível que pareça, fui rindo muito o caminho inteiro. Fiquei pensando: “Eu sou muito besta por eles... e não estou nem aí”.

Entrei em casa e eles não estavam mais na sala. Fui seguindo os sons e percebi que estavam no banheiro. Juh elogiava as trancinhas já finalizadas.

— Você é lindão, caraaaa — falei, ao aparecer no reflexo do espelho.

Acabei dando um susto em geral; ninguém me esperava ali e eles tinham certeza de que estavam sozinhos em casa, porque de fato estavam até poucos minutos atrás.

— Oxe, você disse que não vinha — Juh disse, segurando meu queixo e me dando alguns beijinhos.

— Dei uma fugidinha, já preciso voltar. Vim somente tentar deixar o processo mais leve para ti, gatinha — falei.

— Mãe, compra isso pro Kaká — Mih pediu, me mostrando uma foto de um acessório.

Para mim, parecia um lenço, uma bandana... sei lá!

— Ué, um lenço? — perguntei, olhando para Kaique.

— É durag! — eles me corrigiram.

— Ok, pede o lenço para a mamãe — respondi, rindo deles.

Para mim continua sendo um lenço até hoje.

Tentei ser o mais ágil possível, e a companhia de Kaique e Milena me ajudou. Fui preparando a medicação e falando sobre, até então eles não tinham visto, mas me ajudaram a manter Júlia calma dentro do possível.

— Rapidinho, tá, amor? — falei, me aproximando.

— Pouco tempo de gelo, pouco tempo de gelo, pouco tempo de gelo... — ela foi repetindo, mas não dava para esperar mais.

— Pronto, gatinha — disse-lhe, e beijei o local, como sempre.

— A gente vai ter um bebê? — Kaique perguntou, curioso.

— Esperamos que sim, então estamos preparando os óvulos da mamãe — falei.

— E depois coloca a sementinha? — Mih também quis saber.

— É... a mamãe explica melhor depois — disse-lhe, e ri olhando para Juh.

— A gente te espera, não se preocupe — ela me respondeu, convencida.

— Agora tenho que ir — lamentei, olhando o horário.

Juh ainda tentou insistir, preocupada por eu sair sem comer nada, mas o tempo já estava completamente contra mim. Kaique e Milena também não facilitaram; ficaram pedindo que eu ficasse só mais um pouquinho, usando todos os argumentos possíveis, desde o jantar que estaria quase pronto até o “só mais um abraço”. Porém, realmente não dava. Eu já estava atrasada, e quanto mais olhava para eles, mais difícil se tornava ir embora.

Júlia veio comigo até a porta e me segurou pelo braço.

— Isso que você fez foi muito fofinho — ela disse, segurando meu queixo.

— Te amo, meu amô — falei, puxando-a pela cintura para um beijo de respeito.

Eu estava precisando.

Nos brevíssimos instantes em que nossos lábios se tocaram, um fogo intenso se acendeu dentro de mim. O turbilhão do meu dia perdeu toda a força diante da urgência daquele beijo. Nada me inquietou como a língua dela deslizando na minha boca, nada me fez estremecer tanto quanto seus toques na minha pele, e nenhum calor envolveu meu corpo tão profundamente quanto o dela, incendiando cada parte de mim.

Sabiamente, Juh interrompeu o momento, cessando o beijo e me segurando pelo rosto.

— Se prepare para quando eu voltar... — disse-lhe, rindo maliciosamente e apertando seu peito.

Ela nada disse; a muié estava toda molinha em minhas mãos e apenas sorria timidamente. Suas bochechas estavam vermelhas e seus olhos tentavam me evitar, mas sem sucesso.

Pelo jeito que Júlia ficou, esse beijo foi um ato de tremenda crueldade da minha parte.

Juh balançou a cabeça, negativa, me deu um selinho rápido e entrou. Naquele instante, fui abruptamente puxada de volta à minha realidade: eu estava mega atrasada! E, nesse dia, descobri que os radares da minha amada cidade, infelizmente, funcionam exatamente como deveriam.

Enquanto percorria o trajeto, respondia mensagens no WhatsApp, inclusive de Sabrine, sobre a foto que havia mandado mais cedo. Ela quis saber como estava sendo dessa vez e, na empolgação, respondi: “OTIMOOOOO, NÃO TENHO DO QUE ME QUEIXAR!” Acho que ela entendeu exatamente o que eu quis dizer, porque riu daquelas letras todas em maiúsculo, como quem compartilha uma alegria silenciosa.

Mal sabia eu que as coisas começariam a desandar…

Passei o restante da noite resolvendo pendências, e, no meio da madrugada, meu chefinho mais amado (e incrivelmente ocupado) do Brasil me atendeu. Tive que relatar alguns acontecimentos, mas, como sempre, qualquer papo com o Psiquilord, independente do contexto, se transforma em conversa boa, leve e divertida, independente do contexto.

Naquele momento, achei que aquela pequena quebra na rotina não faria diferença alguma. Mas, foi exatamente dali que os dias da nossa contagem começaram a desmoronar. A situação fugiu do nosso controle como o bater de asas de uma borboleta que, sem querer, provoca um furacão.

PS: Ou talvez eu só esteja dramatizando um pouquinho para vocês ficarem curiosos... 🤷🏽‍♀️😂😂😂😂

Continua...

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Foto de perfil de Lore Lore Contos: 146Seguidores: 45Seguindo: 4Mensagem Bem-vindos(as) ao meu cantinho especial, onde compartilho minha história de amor real e intensa! ❤️‍🔥

Comentários

Foto de perfil de Ryu

"é a minha esposa e mãe dos meus filhos... dos que temos e dos que virão — falei em seu ouvido"

Mas então,vcs serão ( ou já são) mais do que cinco?

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Quando comecei a escrever aqui, em um momento de resenha nos comentários, me perguntaram se Mih e Kaká tinham mais irmãozinhos e eu fiz o maior suspense... Desde então virou o "mistério" da história por eu nunca responder seriamente a questão 😂😂😂😂

Sou péssima nisso, por na maioria das vezes ser previsível demais nos textos, provavelmente vocês já sabem a resposta, sou muito boca de sacola nos comentários!

O que eu posso dizer é que até o ano passado, nós ainda tentávamos aumentar o número de filhotes por aqui 👩🏽‍🤝‍👩🏻👩🏽‍🦱👨🏽‍🦱👼🏽... 👶🏻? 👶🏻👶🏻? 👶🏻👶🏻👶🏻?

Se não somos mais do que cinco aqui em casa, não seremos mais. Fechei a fábrica! 😂😂😂😂😂

Valeu por seguir acompanhando, meu amigo! ❤️

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E esses gêmeos aí? Spoiller velado?

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Não seria algo improvável, porque tenho um histórico familiar relevante: minha avó teve dois pares de gêmeos, e tanto meu tio quanto minha irmã também tiveram um par cada. Então, sim, existe uma predisposição genética para gestações gemelares na minha família 😂😂😂😂

Mas já vou dar o spoiler: nós não temos gêmeos. Teria essa possibilidade com FIV + ROPA, porém meus óvulos continuam congelados, nunca tentamos, e eu nem sei se correríamos esse risco ao colocar dois embriões de uma vez na minha muiezinha 😅

Obrigada por comentar, Dani! 😘

Obs: Não sei se você sabe, mas Milena e Kaique nasceram no mesmo dia… E eles vivem espalhando por aí que são gêmeos 🤷🏽‍♀️ 😂😂😂😂

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Justo faz todo sentido, era exatamente dos casos de FIV que tinha ouvido falar, a chance é pequena, mas acontece.

Que fofura os dois... Deve ser engraçado para os amigos descobrirem que não é o caso, mas só uma enorme coinscidência de dias.

Muito fofura vocês, muito muito.

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Muita gente realmente acredita e cai na fake news 😂😂😂😂

😘❤️

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A desvantagem de ser alguém que a gente ama com a agulha nas mãos. É que a gente não fica com vergonha de ter medo.

Sempre bate um medo de irritar quem está trabalhando e ser distratada.

Como sempre um conto de amor e flores sinto muito pela quebra de rotina e acho que vai ser uma barra… Força e muito amor resolve. ;)

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Aqui em casa, sempre que a rotina se quebra as duas ficam muito abaladas vira dia de muita paciência e amor, porque também invariavelmente a gente acaba brigando.

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A comunicação é a chave!

Vamos conversando e, quando percebemos, o nó já foi desfeito. Grazadeus, nós sempre brigamos bem pouquinho e nos resolvemos rapidamente. Juh é um amorzinho, só estava sofrendo os efeitos colaterais de uma medicação e tendo uns dias atípicos... Uma coisa foi levando à outra e pah, desandou 😂😂😂😂

(Já estou passando pano 🧼)

Mas resolvemos direitinho! 🙌🏽❤️

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Nós nos resolvemos, geralmente em minutos ou no máximo já aconteceu de ficarmos uma boa ou duas magoadas uma com a outra.

Mas nem uma das duas consegue não querer sentar e resolver logo, porque eu por exemplo, nada me tira mais o meu foco do que saber que ela ficou chateada.

Eu preciso saber que estamos bem até pra colocar a roupa na máquina.

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O fator gaiatice que exitem em nós agrega muito!

Eu te entendo, rs

Não dá para seguir a vida normal, sabendo que a muié está chateada 💔

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Quando a gente confia em alguém, a vulnerabilidade deixa de ser uma ameaça e passa a ser uma resposta natural do corpo e da mente. Diante de um vínculo seguro, o sistema de defesa relaxa. É instintivo! A gente não ativa o modo de autoproteção, porque não há risco emocional ali... Por isso, não surge aquela pressão interna para parecer forte, nem o receio de ser tratada com frieza, afinal, quem está à nossa frente é alguém que validamos emocionalmente, alguém que reconhecemos como refúgio, não como julgamento.

O amor dá esse espaço seguro onde o medo não precisa se esconder!

Dependendo do ponto de vista, é até uma vantagem 🤔

A quebra na rotina deu uma desregulagem em nós, porém contornamos a situação do nosso jeitinho! 😂

Amor e flores... Serão duas palavras que estarão presentes no próximo capítulo 💐❤️‍🔥

Muito obrigada por estar acompanhando, Giz! 😘

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Faz sentido, para a quem está vulnerável, pode relaxar por estar com quem a gente confia se torna uma enorme vantagem.

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Foto de perfil de Jubs Oliver

Oiii, gente! Preparem o paninho rosa com glitter para o próximo capítulo 🧼😭

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No sétimo dia até Deus descansou, mas eu resolvi trabalhar... Foi castigo! 😂😂😂😂

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