Eu e Minha Esposa Pulamos a Cerca... E o Caos Explodiu - Parte 10

Um conto erótico de Sarah
Categoria: Heterossexual
Contém 8547 palavras
Data: 02/11/2025 13:32:22
Última revisão: 03/11/2025 00:16:32

Olá, leitores. Meu nome é Sarah, tenho 27 anos, e sou casada com Érico, que tem 28. Esta é a história das nossas confusões e puladas de cerca que aconteceram durante uns meses muito loucos em que resolvemos abrir o relacionamento sem ter muita noção de como isso realmente funcionaria e de como lidamos com tudo isso.

Normalmente, o Érico é o nosso narrador oficial, mas ele está meio gripado e pediu pra que eu escrevesse este capítulo enquanto ele se recupera o suficiente pra comer o meu cuzinho no próximo. Pra quem não me conhece, sou engenheira civil, com doutorado, e trabalho em uma daquelas construtoras gigantes que fazem prédios enormes parecerem pequenos. Sempre fui dedicada e responsável, mas quem me conhece sabe que também tenho um humor ácido e provocativo, daqueles que aparecem quando menos se espera. Meus peitos são cheios e firmes, mas sem exagero; meu quadril e minha bunda são proporcionais, elegantes, e as pernas longas e finas, começando em coxas firmes que sempre chamam a atenção. Meus olhos castanho-escuros e meu cabelo preto, em ondas que caem até o meio das costas, completam a imagem que eu sei que desperta olhares.

O Érico é analista em uma grande empresa de tecnologia. Ele é moreno claro, de cabelo curto, olhos castanho-escuros, corpo comum, nem muito forte nem magro demais. Eu adoro olhar para ele, mesmo que seja apenas pelo simples prazer de ter o homem que escolhi ao meu lado.

Mesmo depois de anos de casada com Érico, ainda sinto aquele frio no estômago quando ele me olha de um jeito que só ele sabe, ou quando estou perto dele e percebo a intensidade do nosso vínculo. Não precisa de muito para que eu deseje esse homem; ele simplesmente existe, e isso basta para mim.

Nosso capítulo começa na segunda de noite, um dia após o desastroso jantar com o Everaldo.

Assim que cheguei em casa naquela segunda-feira de fim de tarde, tudo que eu queria era tirar o salto e respirar. Ainda faltava uma hora pro Érico chegar. Logo, a campainha tocou.

Suspirei e fui atender. Do outro lado da porta, lá estava a Carolina, minha prima mais velha, mais peituda e mais gostosa. Ela usava um shortinho de algodão azul bem curto e uma regata branca que deixava transparecer o contorno dos seios e o top de renda por baixo. O cabelo solto, bagunçado de um jeito que eu sempre achei que ela fazia de propósito, e sandália nos pés.

— Oi, prima — disse, entrando sem cerimônia, com um sorriso de quem vinha trazendo confusão.

— Oi, Carolina. É, entra, já vi que você não veio só pra tomar um café, né?

— Café seria bom, mas temos uma emergência pra resolver. Você olhou o grupo da WhatsApp da família nas últimas horas?

— Deus me livre. Não abro desde a briga do tio Afonso com o primo Guilherme por causa de churrasco. Por quê?

A Carolina bufou e se sentou no sofá.

— A tia Rute decidiu que quer passar as férias aqui na cidade. Um mês inteiro aqui... No meu apartamento.

Arregalei os olhos. A tia Rute era a mais nova de três irmãos, que incluíam o pai da Carolina e a minha mãe. Ela já tinha uns 50 anos continuava solteirona, bem espevitada. Sempre foi o tipo de mulher que fazia a gente querer cavar um buraco e se esconder quando começava a dançar nas festas de família. Por ser solteira, ela curtia a vida como se tivesse uns 20 e poucos. Adorava flertar, falava alto, ria de tudo e se achava a ‘coach’ sentimental da família.

— No seu apartamento? E você deixou?

— E como se diz não pra tia Rute? — A Carolina levou as mãos ao rosto e pensei que ela ia chorar. — Ela só avisou depois de mostrar que já tinha comprado a passagem. E ainda mandou emoji de mala e biquíni, acredita?

Não contive o riso. Aquilo era a cara da tia Rute.

— Eu não posso negar isso quando ela sempre cuidava da gente quando precisávamos. Não quero ser a sobrinha desnaturada. Mas...

A Carolina revirou os olhos antes de continuar.

— Demorou meses pros meus pais aceitarem o meu divórcio, e agora vem a tia Rute. Ela vai querer arrumar uns garotões de 35 pra ela e me empurrar os que ela não quiser. De novo. Um fim de semana já seria penitência, imagina um mês inteiro.

— Eu entendo que vai ser chato, mas ainda acho que é melhor ela ficar com você, prima — falei. — A tia Rute nunca foi com a cara do Érico, e eu não quero lidar com as comparações dela.

— Eu gosto do Érico — respondeu Carolina, cruzando as pernas. —Gosto o suficiente pra me sacrificar pela autoestima dele. Porque a tia Rute vai passar o mês inteiro lembrando vocês dois dos teus exs mais fortes, gostosos e musculosos e lamentando que você “tenha se contentado com tão pouco”.

— Quanto menos tempo os dois passarem juntos, melhor!

— A tia Rute não percebe que é cruel às vezes. Acho que ela estacionou nos 30 anos e não percebeu que o tempo passou.

— E se a gente inventar uma desculpa? Tipo que o seu apê vai estar em reforma? — sugeri.

— Aí, ela vai perguntar por que não pode ficar aqui.

— A gente podia dizer que o Érico pegou algo contagioso.

— E se eu disser que vou ter que passar duas semanas em Amsterdã? — tentou Carolina.

— Ela vai querer ficar no teu apartamento e argumentar que vai cuidar das tuas plantas.

Me joguei no sofá ao lado dela e começamos a pensar com mais seriedade.

— E se a gente dividir? Uma semana comigo, uma contigo?

— Vai ser uma semana me arrastando pra barzinho e uma semana te arrastando.

— Ela vai fazer isso de qualquer jeito com nós duas — respondi.

— Se eu tiver que ouvir mais um “você está desperdiçando o seu vigor, Carolina”, eu surto.

— E ela sempre fala essas coisas na frente de todo mundo! — suspirei.

— Lembra quando ela apontou pro Marcelo e disse: “Esse rapaz ficaria ótimo com a Carolina”?

— E você teve que lembrar ela de que ele era nosso primo de segundo grau e tinha apenas 23.

— E ela não só ignorou a primeira parte como ainda disse “Melhor idade! Cheio de testosterona e sem trauma de ex!” pra segunda...

Caímos na risada pra não chorar. Do nada, enquanto ainda ríamos, a Carolina gritou:

— O SEU GERALDO!

Eu me assustei.

— Quê?! O que tem o seu Geraldo?

Ela arregalou os olhos, como se tivesse lembrado de uma desgraçado.

— Um mês, Sarah! Um mês é tempo suficiente pro seu Geraldo inevitavelmente comer a tia Rute!

Fiquei olhando pra ela, incrédula.

— Não fala besteira, Carolina. Ele não faria isso.

Ela me lançou um olhar de reprovação tão pesado que senti vergonha de ter dito isso.

— Sarah, é o seu Geraldo!

Eu abri a boca pra responder, mas fechei. Ela tinha razão. O seu Geraldo era gente boa, mas tinha um histórico que dispensava defesa. Ele tinha comido nós duas e faria de novo, se tivesse chance. E nem hesitou em me comer, mesmo eu sendo casada e prima da “ex” dele. Tentei disfarçar o riso nervoso.

— Ok, mas a tia Rute não faria isso.

A Carolina cruzou os braços.

— Sarah, é a tia Rute!

Puta que pariu! Ela definitivamente daria pro seu Geraldo. Principalmente, se soubesse da coleção de calcinhas do porteiro.

— Se ela tiver na seca, aí que não vai perder a chance mesmo de dar pro primeiro homem que topa fácil todas.

A Carolina balançou a cabeça com seriedade.

— Isso não pode acontecer. Já chega de mulheres da nossa família no currículo do seu Geraldo.

— Concordo. Se ele comer a tia Rute, vai ter passado dos limites. Imagina ele nos chamando de “sobrinhas”.

Fizemos cara de nojinho na mesma hora.

— Pior! A tia Rute vai perceber a cara de nojinho que a gente faz quando ela falar dele e vai sacar que ele já comeu nós duas.

Eu me ajeitei no sofá, imaginando a cena e sentindo um arrepio de puro pânico.

— Ela não teria um pingo de escrúpulo em contar isso no grupo da família.

A Carolina se jogou de volta no encosto, cobrindo o rosto com as mãos.

— “As duas estão perdidas e precisam de intervenção”...

— “Isso é um pedido de socorro da Sarah. Precisamos ajudá-la a se livrar desse relacionamento tóxico com o Érico” — completei, imitando a voz da tia Rute.

A Carolina me olhou precupada.

— Eu não quero que os meus pais ou o meu irmão fiquem sabendo dessas coisas. O que a gente faz na cama deveria dizer respeito apenas a nós mesmas.

— A gente precisa impedir isso — falei, ficando séria. — Vamos falar com o seu Geraldo. Fazer ele jurar por tudo que é mais sagrado que não vai colocar a mão na nossa tia.

A Carolina reagiu me olhando como se eu fosse a mulher mais ingênua do mundo.

— Você não conhece o seu Geraldo mesmo, né? — perguntou, com um pouco de cinismo na voz. — No instante em que ele vê nós duas juntas indo falar com ele, ele vai querer nos convencer a fazer a um ménage com ele.

— Ele não faria isso...

— Eu conheço a peça quando está com duas mulheres que já comeu e sabe que as duas sabem uma da outra. — Carolina cruzou os braços, meio pensativa, meio cansada. — Vai dar aquele sorrisinho, passar a mão nos nossos cabelos...

Nessa hora, meu coração disparou. Aquilo não me era estranho.

— Pera um pouco — pausei. — Você já topou fazer ménage com ele e outra condômina que ele já tinha comido?

— Dezoito vezes, para ser mais precisa — admitiu Carolina, com um pouco de vergonha. — Me surpreende que ele nunca tenha tentado isso contigo ainda.

Fiquei com vergonha de admitir que algumas vezes parecia que sim.

— Mas nós duas somos primas — quase golfei. — Isso é nojento! Seria incesto!

— Se ele tentar, podemos alegar que incesto é proibido no regimento do condomínio — respondeu Carolina,

— Mesmo assim, a gente precisa ter algo a oferecer pra ele. O que a gente poderia oferecer em troca? — perguntei. — Digo, sem ser as nossas bucetas, claro.

A Carolina pensou um pouco antes de responder, cruzando as pernas e tamborilando os dedos no joelho.

— Nós temos uma coisa que ele quer muito, mas que é algo que eu não queria. Mas tudo bem. Se ele prometer ficar longe da tia Rute, eu perdoo ele por ter comido você.

Estranhei.

— Você vai voltar a transar com ele, então.

— Não. Eu disse que perdoaria ele, não que voltaria pra ele. Isso quer dizer que nós dois voltaríamos a agir como amig... ex’s amigáveis. Apenas isso.

Não segurei o risinho

— Uma troca equivalente. O perdão por ter comido uma parente em troca de abdicar de comer outra.

A Carolina me olhou confusa.

— Quê?

— Nada, deixa pra lá. Coisa de anime — respondi, ainda rindo.

Combinamos de falar com o seu Geraldo durante a semana, provavelmente na portaria ou em algum momento em que o Érico não estivesse por perto.

— O plano é simples. Abordagem casual, tom amistoso — comentava Carolina. — Nós duas temos que estar suficientemente afastadas uma da outra pra que ele não passe a mão no cabelo das duas ao mesmo tempo. Mas não longo a ponto de parecer proposital.

— E se ele tentar se cumprimentar com selinho? — perguntei.

— Ele faz isso contigo? — A Carolina estava pronta pra ir na cozinha pegar uma faca para capar ele.

— Não, não. Mas você disse que vocês dois faziam isso vez por outra... — apaziguei. — Pensei em provocar um pouquinho, irmos com batom bem vermelho nos lábios.

—Pode ser.

— A gente entra no assunto devagar e explica tudo direitinho — continuei.

— E se ele fizer aquela cara de quem já tá imaginando o corpo dela, eu dou um chute na canela dele.

— Boa!

— E a gente pode inventar que a tia Rute é uma evangélica fervorosa — continuou Carolina.

— Não ia funcionar — admiti. — Tenho quase certeza de que ele já comeu uma ou duas das maiores crentes daqui.

— Depois, eu quero saber dessa fofoca em detalhes! — exigiu Carolina. — Mas a gente faz o acordo. No fundo, por mais tarado que ele seja, o seu Geraldo é um homem razoável. Se tem uma coisa que parece doer nele é que uma das mulheres que comeu esteja com ódio dele.

— Um coração tão grande... — brinquei.

Quando a Carolina já estava indo embora, lembrei:

— Ah, prima, posso te pedir um favorzão? Por favor!

— Manda.

— Quarta tem jogo da Libertadores. Tenho dois ingressos. Eu sei que você odeia futebol e tal, mas... Quer ir comigo? Por favooooooooooor!

Ela parou na porta, me olhando com um pouco de culpa.

— Em condições normais, eu até iria. Mesmo não sendo minha praia, sei que esse tal de Libertadores é muito importante pra você. Mas anteontem, o Érico me fez prometer que nunca iria ou levaria você a uma partida de futebol.

— Como assim? — perguntei, fingindo indignação.

— Segundo ele, você é a pessoa mais pé-fria do planeta. Ele jurou que enquanto você estiver no estádio, nenhum time que você torce é capaz de vencer ou empatar. Ou mesmo perder de pouco.

— Isso é difamação!

— Sarah, até eu soube o que foi o 7 a 1. E todo mundo na família lembra que você foi a única que pegou um voo pra BH só pra ver esse jogo e esteve lá.

A Carolina quase se compadeceu da minha cara chorosa, hesitou por um instante, pensativa.

— Desculpe, mas não posso quebrar minha palavra.

E, assim, eu perdi a primeira das minhas tentativas de companhia pro jogo.

Algumas horas mais tarde, eu e o Érico estávamos em mais uma das nossas partidas de futebol no PS5. O placar? 0 a 0. O clima? De pura tensão.

— Amor, você só joga por uma bola! Isso não é futebol, é covardia! — reclamei, girando o controle com raiva.

— Covardia é você dar carrinho toda vez que eu pego na bola! Isso é jogo sujo, Sarah!

— Todos os meus carrinhos foram na bola! — defendi-me, indignada. — Se fosse diferente, eu já teria sido um expulso, não acha?

— Aham... Você mexeu nas configurações, só pode. Certeza que você deixou o juiz mais leve pras faltas.

— Juro que não! — retruquei, empurrando o ombro dele com o meu.

Foi quando a campainha tocou. Fiz uma careta.

— Atende você.

— Tô ganhando! Vai você.

— Zero a zero, cara de pau!

Suspirei e fui atender.

Quando abri a porta, era o Jonas. Confesso que não esperava. Ele estava com uma camisa social meio amassada, calça jeans escura e o cabelo penteado de um jeito que tentava parecer despretensioso. Mas o corpo denunciava: aquele tipo de quarentão que luta contra o destino da pança. Ainda assim, havia algo nele, talvez o olhar fixo demais, talvez a postura, que me deixava arrepiada. Como se ele fosse um caçador à espreita.

— Boa noite, Sarah — disse, olhando-me de baixo pra cima, como se me analisasse. Senti aquele olhar atravessar minha pele, como se fosse raio X.

Eu estava de shorts curtinho de algodão e uma camiseta velha do Érico, larga o bastante pra cair um pouco no ombro. Pés descalços. Cabelos presos num coque bagunçado.

— Oi, Jonas! Que surpresa. Tudo bem?

Ele sorriu, simpático.

— Tudo ótimo. Vim pedir uns blu-rays emprestados pro Érico. Ele tinha comentado que tinha uns filmes que eu queria rever.

Nos cumprimentamos com dois beijinhos no rosto. Pra minha surpresa, o segundo beijo passou perto demais da boca. Eu congelei por meio segundo, mas não comentei nada.

O Érico se aproximou ainda segurando o controle do videogame.

— Jonas! E aí, cara? — ele disse, e estendeu a mão. O Jonas ignorou e o puxou pra um abraço.

— E aí, meu amigo!

O Érico o soltou e comentou:

— Soube que você pegou uns blu-rays emprestados com o Rogério também, hein?

O Jonas riu, passando a mão nos meus cabelos e nos do Érico. Um cafuné em ambos. Aquilo me deixou desconcertada.

— Tô revisitando uns clássicos, sabe? Prefiro a mídia física, o streaming mata a experiência.

— Ah, entendo. — Érico sorriu, indo até a estante. — Vou pegar uns aqui que você vai gostar.

Enquanto ele procurava os discos, eu e Jonas ficamos ali, trocando conversa fiada.

— Vocês parecem tão bem — ele disse. — Sempre juntos, sempre tranquilos.

Sorri, meio sem jeito.

— A gente briga um pouco no FIFA, mas fora isso... Sim, somos tranquilos.

— Um casal bonito desses — comentou ele, e o olhar demorou um pouco demais entre mim e o corredor onde Érico estava. O tipo de olhar que analisa, avalia, imagina. Não sei explicar. Tive uma impressão esquisita: parecia excitação. Mas não disse nada. Às vezes, minha imaginação corre solta.

Érico voltou com os discos nas mãos.

— Aqui estão: “Cidade de Deus”, “Taxi Driver” e “Amadeus”.

O Jonas pegou, agradecido. Ficou olhando pra gente por alguns segundos em silêncio. Estranhamente longo.

— Vocês sabiam que são um dos casais mais lindos e fofos que eu conheço? — ele disse, com aquele sorriso que parecia sincero demais pra ser verdade.

Érico riu.

— Ah, cara, valeu.

Eu também ri.

Jonas deu risada.

— Você podiam dar um beijo agora.

Eu e Érico trocamos um olhar.

— Como é? — ele perguntou, divertido.

— Um beijo, ué. Casal bonito desses precisa ser registrado na memória de quem vê.

Érico coçou a cabeça.

— Se você quer tanto assim... — olhou pra mim com aquele sorriso de cumplicidade.

Nos beijamos. Começou leve, mas acabou se prolongando. Acho que, no começo, ambos ficamos meio constrangidos com o silêncio do Jonas observando. Mas a medida que fomos nos empolgamos, nossas línguas começaram a batalhar uma com a outra e esquecemos da plateia.

Quando paramos, ele sorria.

— Lindo — disse apenas, com um brilho estranho no olhar. — Obrigado pela recepção.

Despediu-se com um aperto de mão e foi embora.

Ficamos alguns segundos em silêncio. A televisão ainda mostrava o replay de um chute pra fora. Voltamos ao jogo, como se nada tivesse acontecido. Mas, no fundo, algo na maneira como o Jonas olhou pra nós dois ficou martelando na minha cabeça. Aquele olhar não era de simples admiração.

Era o começo da noitinha da terça. Eu e a Natália estávamos largadas no meu sofá, vendo um programa qualquer na televisão, com o som baixo. Nós duas estávamos pondo o papo em dia antes de cada uma ir se arrumar pra academia. Infelizmente, eu iria pra concorrência. As garotas da turma da academia tinham botado eu e a Andréia pra conhecer a mulherada do bloco B e puxa-las pro nosso time.

Eu usava um short de algodão curtinho, azul-claro, que subia quando eu cruzava as pernas, e uma blusinha de alça que deixava meus ombros e parte dos seios à mostra. A Natália, claro, estava ainda mais provocante sem nem perceber: um top branco justo e um short cinza colado no corpo, revelando aquelas coxas que pareciam feitas pra desfilar por aí. Ela tinha o cabelo ruivo solto e a aura de quem é naturalmente linda, mesmo de chinelo e sem maquiagem.

— Sarah, pela terceira vez: eu não vou contigo amanhã — disse Natália.

— Por quê não? — perguntei, meio fingindo que não sabia.

— O Érico me fez prometer. Ele disse que tu é uma pé-fria tremenda. — Ela riu, balançando a cabeça.

— Ah, fala sério, Natália! Isso é superstição de macho frustrado. Pé-fria o escambau. Eu já assisti vários jogos que o meu time ganhou.

— Pela televisão. Pelo que todo mundo fala, se tu for pro estádio, o time perde de goleada. — Ela falava rindo, mas com aquele tom de provocação carinhosa. — Sinceramente, acho que tu foi responsável por uns 75% daquele 7 a 1 pra Alemanha.

Eu dei uma risada.

— Ah, vai te catar, Natália!

Ela gargalhou tanto que quase se engasgou com o refrigerante. Ficamos em silêncio por uns minutos, o barulho da televisão enchendo o espaço. Então, a Natália virou o rosto pra mim, com aquele sorriso travesso.

— Posso te perguntar uma coisa?

— Pode.

— É verdade mesmo que tu transou com o seu Geraldo?

Travei por um segundo.

— Tu promete que não vai contar pra ninguém?

— Prometo. — Ela levantou a mão, como quem faz juramento.

— Sim. — Cruzei as pernas. — Ele veio aqui consertar a pia e acabou me comendo por quase uma hora inteira.

— Meu Deus, Sarah! — A Natália arregalou os olhos, segurando o riso. — O seu Geraldo?!

— Pois é. — Suspirei, meio rindo também. — E te digo: o velho é bom de cama. Muito melhor do que parecia ser.

— Isso é inacreditável. — Ela ainda ria, espantada. — Mas o que deu em ti?

— Sei lá. Eu tava curiosa. Tinha uma amiga que deu e falou tão bem. Foi meio lance de oportunidade. Nem acreditei quando descobri que ele realmente coleciona as calcinhas das mulheres que come.

— Mentira! — A Natália levou a mão à boca.

— Verdade. Depois do sexo, ele pediu a minha calcinha. Disse que era um tipo de lembrança.

— Gente... que figura!

— Eu tenho quase certeza de que ele comeu várias mulheres do prédio.

— Jura? Quem? — Natália se inclinou, curiosa.

Bem. Nessa altura do campeonato, já estava achando divertida a ideia de fazer a Natália cair na rola do porteiro só pra eu não me sentir tão sozinha no grupo das mulheres da academia que deram pra ele. Ao mesmo tempo que não queria revelar o segredo da minha prima.

— Certeza da Odete. Suspeito da Andréia, da dona Lourdes e da dona Cida.

— A dona Lourdes?! Aquela viúva dos gatos?

— Ela mesma. E a dona Cida, que vive fazendo bolo pra todo mundo.

— Agora tudo faz sentido! — gargalhou Natália. — A mulher vive mandando pedaço de bolo pro porteiro!

— Pois é. Eu achava que era só simpatia. Hoje, eu tenho minhas dúvidas.

Natália riu mais um pouco e me olhou com aquele brilho maldoso nos olhos.

— E você deu uma torta de frango pra ele anteontem. Diz aí, tu daria pro seu Geraldo de novo?

— Talvez. Ele foi gentil, sabe? E tu, Natália? Daria pra ele?

— Nem morta! — Ela respondeu na hora, entre risadas. — Eu respeito, mas não conseguiria. Ele podia ser o homem mais gente boa do mundo, ainda assim, não.

Essa doeu.

Fiquei em silêncio por um instante, olhando pra tela e pensando. A Natália era jovem, bonita, cheia de opções. Claro que nunca se deitaria com um velho acabado como o seu Geraldo. Isso era coisa de mulheres que já estavam na decadência, como eu. Ele era pra mulheres que já tinham pulado a cerca com homem velho, gordo e feio.

Mas eu não queria desistir. Queria fazer a Natália dar pra um homem feio. Pra eu não ser a única não-seletiva da turma.

— Tá, quer saber uma pior? Eu também já transei com o seu Roberto.

— O QUÊ?! — Ela arregalou os olhos, completamente incrédula. — O marido da dona Marieta?!

— O próprio — tentei manter a naturalidade, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

— Sarah! Tu tá brincando comigo. — Ela ria e fazia uma expressão de puro espanto. — O Roberto? O Roberto da Marieta? Aquele homem parece que vive morto por dentro!

— Pois é... — respondi, encostando a cabeça no encosto do sofá. — Transei com ele duas vezes.

— DUAS?! — Ela levou as mãos à cabeça. — Eu não acredito! Tu tem que me contar essa história.

Por dentro, eu quase ri sozinha. Comecei a pensar se conseguiria enrolar a Natália, fazer ela dar pro Roberto só pra ver a cara dela depois. Seria um pequeno acerto de contas. Afinal, ela já tinha dado pro Érico e eu não conseguia dar pra um homem gostoso.

— Olha, o seu Roberto é um homem completamente fora de série na cama — disse com a maior cara de quem tava revelando um segredo. — Transa como ninguém.

— Não! Não tem como! O homem mal olha pras pessoas, Sarah! Tu só pode tá inventando.

— Eu juro — insisti, com o tom mais solene que consegui. — Tu não faz ideia. O jeitinho dele, aquele ar meio depressivo, engana.

— Ah, para! — Natália balançava a cabeça, incrédula, mas dava pra ver que ela tava curiosa.

— Tu daria pra ele?

— Claro que não! — respondeu rápido. — Ele é casado, Sarah! — Falou como se eu tivesse sugerido um crime.

— Casado, é? — falei num tom meio provocativo. — Igual o Érico?

Ela travou. Olhou pra mim, os olhos se apertando um pouco.

— Eu não sabia que ele era casado, Sarah. — respondeu, com a voz baixa. — Tu sabe disso.

Fiquei sem resposta. Senti meu rosto esquentar e virei o olhar pra televisão, que agora passava um comercial bobo.

— Agora me diz — ela retomou — como é que tu teve coragem de dar justo pro seu Roberto? O marido da pior inimiga da nossa turma! A Marieta seria capaz de matar vocês dois e te expulsar daqui te acusando de meretrício.

Eu não respondi. Fiquei olhando pra ela, quieta. A Natália me fitava, esperando uma explicação. E então, lentamente, vi o entendimento surgir no rosto dela.

— Tu não pensou nisso, né?

Continuei calada.

— Meu Deus, Sarah... — Ela riu, incrédula. — Tu tá em pânico desde então, né?

Continuei calada.

— Não foi exatamente o plano mais esperto que eu já tive.

— Tu vai acabar na mira da Marieta.

Eu fechei os olhos e soltei um resmungo.

— Às vezes, eu devia receber um prêmio por me meter nas piores encrencas possíveis.

Depois disso, ela foi se arrumar pra ir pra academia e eu fiz o mesmo pra ir pra academia concorrente. Duas horas depois, cheguei lá. Esperava encontrar um grupo de mulheres animadas, ou pelo menos aquelas da Torre B que a gente queria conquistar pra votação, mas o lugar estava quase deserto. Senti uma ponta de decepção. Foi então que eu a vi.

A Anacleta estava no canto, inclinada sobre um banco de supino, terminando uma série com halteres. O corpo dela se movia com firmeza e ritmo, como quem sabia o que fazia. O top lilás que usava deixava o formato natural dos seios evidente. Eram grandes, mas não grandes demais, tão proporcionais que o olhar se perdia. O tecido esticava sutilmente a cada respiração, mostrando o contorno da pele morena dourada que brilhava sob o suor. A calça legging preta, de cintura alta, moldava o quadril arredondado e os glúteos cheios com uma perfeição quase indecente. Quando ela se levantou, as coxas fortes pareciam sustentar o mundo.

— Sarah? — ela me reconheceu, com uma expressão surpresa e um sorriso curioso. Largou os halteres no chão e veio na minha direção, limpando o pescoço com uma toalhinha branca. — Não sabia que você treinava aqui também.

— Pois é — forcei um sorriso e inventei na hora —, resolvi conhecer outras academias, sabe?

Ela pegou a garrafinha e bebeu um gole demorado.

— Aqui costuma ser mais vazio mesmo. Hoje então, nem se fala. — Anacleta deu uma olhada em volta. — Normalmente tem umas oito mulheres da Torre B que treinam aqui, fora eu e a Cinthia da Torre A. Mas às terças quase ninguém vem. E as que veem já foram embora.

— Entendi — falei, tentando parecer desinteressada, mas já pensando como ir embora e voltar outro dia.

Antes que eu conseguisse arranjar uma desculpa pra sair, Anacleta jogou a toalha no ombro e falou:

— Eu tô indo embora também. Acabei o treino.

— Ah, então eu te acompanho — soltei, tentando disfarçar o alívio.

Saímos juntas, passando pela porta de vidro e caindo no ar morno da rua. Ela andava com postura ereta, o quadril mexendo de forma involuntária, natural. Tudo nela parecia equilibrado, sem afetação. E havia algo no olhar, um brilho curioso, como se houvesse uma vida dupla escondida por trás daquela voz doce de evangélica.

— E o teu marido? — perguntei, meio casual.

Ela hesitou por um instante, ajustando a alça da bolsa no ombro.

— Ah. Ele tem estado muito ocupado ultimamente — respondeu, com um sorriso de quem quer encerrar o assunto.

— Ocupado? — repeti, meio provocando.

— É. Essas fases, sabe? Trabalho demais, cansaço, pouca conversa... Às vezes a gente se afasta um pouco. Normal.

— Normal — concordei, embora no fundo achasse que aquilo era o começo do fim. Já tinha ouvido antes. Carolina falava isso antes do divórcio. A Natália contou que isso antecipou seu divórcio também. O mesmo padrão: elas queriam sexo e o marido não queria. Quando o marido queria, elas não queriam mais. Como se a sintonia desaparecesse de repente.

A Anacleta suspirou.

— Às vezes eu sinto falta daquela paixão de antes. Ele, não sei, parece não se interessar mais. Quando eu chego perto, ele se esquiva, diz que está cansado, ou liga a televisão. Às vezes, penso se o problema sou eu.

— Duvido. — Sorri, sincera. — Você tá em forma, linda, com essa energia toda... se ele não se interessa, o problema é dele.

Ela deu uma risadinha curta, meio envergonhada.

— Você é boazinha, Sarah. Mas todo casal passa por isso. Acho que é fase.

— Pode ser — respondi, mas por dentro pensei que fase nenhuma fazia um homem virar o rosto pra uma mulher como Anacleta.

Depois de um pequeno silêncio, ela virou pra mim, curiosa:

— E o teu marido? Como é o Érico?

Sorri automaticamente, a memória me pegando de surpresa.

— O Érico... Ah, ele é maravilhoso. Engraçado, carinhoso, sempre preocupado comigo. Ele tem um coração enorme. É o tipo de homem que faz você rir quando quer chorar.

— Que sorte a tua — disse ela, com um brilho leve de melancolia nos olhos. — Eu queria sentir isso de novo.

Ficamos em silêncio por alguns metros. Assim que chegamos ao condomínio, a Anacleta comentou:

— Vamos passar na portaria rapidinho? Tenho umas encomendas pra pegar com o seu Geraldo.

Assenti, tentando parecer casual, embora o nome dele sempre me causasse uma pontada de lembrança. Quando entramos na portaria, o seu Geraldo já estava atrás do balcão, de uniforme impecável e olhar vivo.

— Boa noite, minhas patroas! — cumprimentou, com aquele sorriso simpático e cheio de segundas intenções que só ele sabia dar.

— Boa noite, seu Geraldo — dissemos quase juntas.

Ele olhou pra gente por um instante como quem se orgulhava de ter nos comido e queria que a gente soubesse disso. Era um olhar cheio de tesão, curiosidade e alguma lembrança muda. Eu já tinha me acostumado com aquele olhar, e acho que a Anacleta também, porque era verdade. Ele tinha me comido e eu tinha gostado. E provavelmente, ele tinha comido a Anacleta também;

No entanto, a expressão e os gestos do seu Geraldo enquanto porteiro eram profissionais.

— Acho que chegou umas caixas pra mim — disse Anacleta, ajeitando o cabelo atrás da orelha.

— Deixa eu ver aqui, dona Anacleta... — respondeu ele, virando-se para o armário das encomendas. O movimento foi rápido, mas percebi o jeito como ele, de leve, lançava olhares discretos pro reflexo do vidro, observando a gente.

Enquanto ele procurava, ficamos lado a lado. Senti o perfume fresco da Anacleta misturado ao suor leve pós-treino. Havia algo naquele ar, uma eletricidade silenciosa, como se cada um ali estivesse ciente de alguma coisa que ninguém dizia em voz alta.

O seu Geraldo voltou com uma caixa nas mãos e entregou pra ela, sorrindo.

— Aqui está.

— Obrigada.

— E como vocês estão, hein? — perguntou ele, apoiando os cotovelos no balcão, de forma descontraída.

Conversamos alguns minutos, aquelas trivialidades de sempre. Mas, a certa altura, ele passou a mão levemente nos nossos cabelos, um gesto que parecia inocente, mas carregava um ar diferente. Primeiro foi um toque breve na minha franja, depois na mecha solta da Anacleta. E antes que eu percebesse, ele fazia o mesmo gesto em nós duas, de forma natural, rindo, como quem brincava.

Senti o couro cabeludo formigar. Ele era atencioso demais, gentil demais, e eu sabia muito bem o que aquele tipo de gesto significava vindo dele. Lembrei na hora da Carolina dizendo que o seu Geraldo adorava a ideia de juntar mulheres que comeu em ménages.

Eu ri por dentro, pensando com quem a Carolina tinha feito seus ménages com o porteiro. Uma que eu tinha quase certeza era a Andréia. Elas duas tinham ficado amigas rápido demais umas semanas atrás. Outra que eu suspeitava eram a dona Odete e a dona Ângela. E eu tinha certeza de que, por trás daquele papel do bom porteiro, ele tinha levado a dona Lourdes e a dona Cida pra cama ao mesmo tempo.

Foi quando eu percebi que a ideia me atraia. Era questão de tempo pra eu cair num ménage.

Olhei de relance pra Anacleta. Ela parecia desconfortável e relaxada ao mesmo tempo. Os olhos dela desviavam, mas o sorriso ficava. As coxas roçavam uma na outra. Estava excitada, mas não queria que eu percebesse.

Quando ele tirou a mão, Anacleta pigarreou e disse:

— Acho que já vou subindo. Muito obrigada, seu Geraldo.

— Disponha, dona Anacleta. Sempre um prazer — respondeu ele, com aquele tom carregado de duplo sentido.

Saímos da portaria. Por alguns instantes, caminhamos em silêncio.

— Ele é sempre tão gentil — comentei.

— Um amor de pessoa.

Ficamos trocando banalidades, mas a minha mente já estava em outro lugar. A ideia veio como um lampejo: e se, em vez de deixar que o seu Geraldo realizasse aquela fantasia, fosse eu a conduzir o jogo?

Olhei discretamente pra Anacleta. O corpo dela era um convite ambulante: o andar confiante, as curvas bem proporcionadas, aquele ar meio inocente e meio perigoso. Imaginei o Érico vendo aquela mulher, e um sorriso involuntário brotou.

Talvez o presente perfeito pra ele fosse justamente isso. Algo inesperado, ousado, impossível de recusar.

Enquanto subíamos, pensei que a Anacleta podia ser evangélica, mas não era nenhuma santa. O melhor plano era deixar o seu Geraldo continuar tentando nós duas, quebrando as defesas da Anacleta e, então, convencer a Anacleta que era mais jogo pras duas darmos pro meu marido na flor da idade em vez do porteiro velho e gordo.

Eu era muito maquiavélica, mas o Érico me apoiou tanto que ele merecia.

Duas horas se passaram e eu estava deitada no sofá, olhando o teto, ainda pensando na Anacleta. Mas não em transar com ela e sim no ocaso do casamento dela. Era impressionante como as histórias se repetiam: primeiro foi a Carolina, depois a Natália e agora a Anacleta. Todas descrevendo o mesmo roteiro de casamento em declínio. O afastamento, o cansaço, o sexo rareando até desaparecer. E sempre com aquele mesmo tom de resignação, como se o desejo simplesmente morresse com o tempo.

Olhei na direção do quarto, onde o Érico estava jogado na cama, de bermuda e camiseta, mexendo no celular e rindo de alguma coisa. O jeito leve dele me derretia. Eu o amava exatamente por isso: por ser simples, engraçado e imprevisivelmente doce. Mesmo assim, uma pontinha de dúvida me cutucou. Será que, um dia, ele também mudaria? Será que a paixão, esse fogo que parecia infinito agora, também se apagaria?

Decidi testar.

— Amor... — chamei, em tom provocante.

— Hum? — ele respondeu, sem tirar os olhos do celular.

— Quer transar agora?

Ele soltou o celular na mesma hora e veio até mim. Antes que eu pudesse reagir, ele me pegou no colo com aquele jeito desajeitado e forte que eu adorava. Eu ri alto, tentando não derrubar o controle remoto do sofá.

— Érico!

Enquanto me carregava, não havia indecisão, nem frieza. Nenhum sinal daquele desinteresse que corroía os outros casais. Ele era inteiro meu. E aquilo me deixava surpresa e, mais do que tudo, apaixonada.

Já foi me levando pro quarto aos beijos, os dois excitados e com muitas fantasias. O Érico estava bem tarado. Ele beijou e lambeu o meu pescoço, desceu pelo colo e chegou aos seios. Chupou um, depois o outro. Eu gemia, deliciada. Ele desceu lambendo até o meu umbigo, depois passou a língua na virilha e chupou bastante a minha buceta melada, já fervendo de tesão.

Não demorou muito e já estávamos em um 69. O Érico se controlava bem com as minhas mamadas no cacete dele. Mas os dois queriam mesmo era o primeiro. Ele se virou, se deitando sobre mim e, mal pincelando um pouco, já resolveu ir metendo em mim. Ele estava com vontade, controlando o ritmo da transa e fazendo o que mais gostava: ver os meus seios balançarem ao ritmo das suas estocadas na minha buceta. Sentia ele bombeando com pressão e vontade.

Ele estava numa tara tão grande que não demorou mais que alguns minutos pra gozarmos. Depois, ele saiu de dentro e se deitou ao meu lado. Ficamos ali, deitados abraçadinhos, tentando recuperar o fôlego. Enfiei o rosto na curva do pescoço dele e murmurei:

— Você é o homem mais perfeito, mais lindo e mais gostoso do mundo.

Ele riu, passando a mão nos meus cabelos.

— E você é muito parcial pra dizer isso.

— Não sou, não. — Beijei o queixo dele. — Sou a mulher mais apaixonada e sortuda do mundo por ter você.

— O que você quer?

— Vem comigo amanhã assistir o jogo, Érico!

— Desculpa, Sarah. Mas o melhor pra nós dois e todo mundo, é que você não pise no estádio amanhã.

— O quê?! — sentei na cama, fingindo indignação. — Você não vai me levar de novo só porque eu sou “pé-fria”? Isso é uma superstição idiota!

— Não é superstição, é estatística. — Ele se apoiou no travesseiro. — Toda vez que você vai, o time perde. Eu tô protegendo o clube e o meu coração.

— Que coração o quê! — falei, virei de costas. — Ridículo.

Eu não queria dar o braço a torcer. Eu iria praquele jogo, mesmo que tivesse que ir sozinha pra provar a ele que não era uma pé-fria.

Chegou a tão esperada quarta-feira. Não era nem 6h30 e eu já estava na porta do apartamento do Rogério, tocando a campainha pela terceira vez e tentando disfarçar o nervosismo batendo o pé no tapete da entrada.

Eu já estava pronta pro trabalho, arrumada na pressa, café mal tomado, coração batendo na garganta. Quando a porta finalmente se abriu, lá estava o Rogério de pijama de algodão cinza, camiseta branca amarrotada e aquele ar de quem acabara de acordar, mas ainda assim parecia ter saído de um comercial de perfume.

O Rogério era um dos homens mais bonitos (e gostosos) que eu conhecia. Tinha aquele corpo de quem não vivia na academia, mas que a genética e o bom senso mantinham impecável. Ombros largos, braços definidos, sorriso fácil. Mas havia algo nele que o diferenciava: um tipo de serenidade desarmante. Ele olhava pra todas as mulheres que não se chamavam Jéssica como se fossem primas queridas. Era impossível sentir qualquer energia sexual vinda dele. E talvez por isso mesmo tantas mulheres (eu, Lorena, Rebecca, Lisandra... Até a Natália já tava se aproximando dele) o viam como seu melhor amigo.

— Sarah? — disse, coçando a nuca, sonolento. — Tudo bem? Entra aí. Quer tomar café?

— Tá tudo sim! — respondi rápido demais, sentindo o rosto esquentar. — Desculpa te acordar vocês, mas eu precisava ter certeza.

— Certeza de quê?

— Que você vai mesmo pro jogo hoje comigo. Que não vai dar pra trás. — Minha voz saiu meio desesperada, eu percebi. — O Érico falou tanta coisa ontem, e eu...

O Rogério deu um meio sorriso, tranquilo, daqueles que qualquer um confiaria.

— Eu vou sim, Sarah. Relaxa. Eu não acredito em superstições malucas. Jogo é jogo. — E então, num gesto gentil, apontou pra mesa. — Fica pra tomar café com a gente. O que você gosta de comer de manhãzinha?

— Eu fico tão agradecida, sério... — murmurei, e antes de perceber, o abracei com força. Foi um abraço apertado, sincero, quase desesperado. Ele parecia meio surpreso, mas me retribuiu, rindo baixo.

Foi nesse momento que a Jéssica saiu do banheiro.

Ela estava de baby-doll azul-claro, fininho, quase transparente sob a luz da sala. A alça do top escorregava de um ombro, revelando parte de um seio pequeno e perfeito. As pernas nuas, pele amendoada e brilhante, os cabelos ainda úmidos caindo sobre o pescoço. Eu juro que por um segundo esqueci o que estava fazendo ali.

A Jéssica era linda de um jeito natural, quase provocante sem tentar. E o mais absurdo era a confiança com que ela se movia pela casa, completamente à vontade e sem ciúmes.

— Oi, Sarah! — disse ela, sorrindo com a voz ainda rouca de sono. — Que surpresa boa tão cedo!

— Oi, Jéssica! — respondi, tentando parecer natural, mas sentindo que minhas bochechas ardiam. — Desculpa invadir o café da manhã de vocês.

— Imagina! — ela riu, ajeitando o cabelo. — Quer ficar pra comer alguma coisa com a gente? O Rogério ainda vai começar o café.

A maneira como ela dizia aquilo, calma, sem traço de insegurança, me fez sentir um misto de admiração e inveja. Eu adoraria ser assim com o Érico. Confiar tanto a ponto de sorrir pra uma mulher sozinha na sala com ele, de pijama. Mas eu não era. Tinha dias da semana que eu queria capar o Érico só porque ele dava carona pra Larissa ou conversava demais com a Natália.

Talvez meu problema fosse com ruivas...

— Eu vou chegar mais cedo e te espero no estacionamento às 17h30, tá bom? — comentou Rogério, preparando um suco pra mim. — O jogo é 21h45, mas a gente tem que sair cedo pra evitar trânsito.

— Perfeito — respondi, aliviada. — Já vou estar pronta.

A Jéssica se sentou à mesa, cruzando as pernas devagar, o tecido do baby-doll subindo só um pouco. Ela me olhou com simpatia genuína.

— Você devia ficar mesmo pra comer alguma coisa. Café da manhã é sagrado. E Rogério é um excelente cozinheiro.

Eu ri, balançando a cabeça.

— Queria, de verdade, mas preciso correr. Tenho que começar o trabalho mais cedo pra poder sair mais cedo. Hoje vai ser corrido.

— Relaxa, Sarah — disse Rogério, pegando uma caneca e servindo o meu suco. — Sério, o que poderia dar errado hoje de noite?

Nosso time perdeu de 3 a 0 em casa e foi eliminado da Libertadores.

Quando o carro do Rogério finalmente entrou no estacionamento do condomínio, o relógio do painel marcava 1h17 da madrugada. O silêncio era total, só a respiração contida do Rogério ao meu lado. Eu tentava não rir de nervoso, mas a cada suspiro do Rogério, sentia que ele estava se segurando pra não me culpar pela sétima vez.

— Você vai dizer, né? — falei por fim, virando o rosto pra ele. — Que eu sou pé-frio. Pode falar logo.

Ele ficou quieto por alguns segundos, mas o canto da boca dele denunciou o riso contido.

— Eu não ia dizer nada.

— Ia sim.

— Não ia.

— Desde o segundo tempo, você me olha com essa cara de quem tá amaldiçoando a minha presença no estádio.

Ele estacionou o carro, desligou o motor e me olhou de lado.

— Só um pouco. Não teria problemas em ir contigo em qualquer dia que não tivesse jogo.

— Então, você tá dizendo que a culpa é minha e que eu sou realmente pé-frio.

— Eu não disse isso! — respondeu, rindo de vez. — Eu só tô dizendo que talvez o universo tenha suas preferências.

Revirei os olhos e dei um tapa leve no ombro dele.

Saí do carro e fechei a porta devagar. Fomos até o elevador, com ele fazendo contas pra saber quantos pontos o nosso time precisava pra jogar a Libertadores ano que vem. Quando nos despedimos no elevador, ele me deu um abraço apertado, meio cansado, meio cúmplice.

— Boa noite, pé-fria.

— Só avisando que eu também broxo quem abraço.

— Ainda bem. A Jéssica que me perdoe, mas não eu teria forças pra hoje...

Entrei no apartamento e a primeira coisa que vi foi o Érico dormindo no sofá, uma perna pra fora do lençol. Suspirei. Ele sabia que a gente ia brigar. A discussão já tinha começado no WhatsApp ainda no intervalo do jogo. E agora ele ali, dormindo torto, como quem decidiu pular a parte da briga, aceitar a derrota e ir logo pra parte que dormia no sofá.

Fui até ele.

— Acorda, preguiçoso — cutuquei seu ombro. — Vamos pra cama.

Ele abriu um olho, sonolento, sem entender direito onde tava. Puxei ele pelo braço.

— Anda logo. O seu castigo vai ser dormir com esta pé-fria todas as noites pra sempre.

Ele riu baixo, ainda meio sonâmbulo.

— Isso é castigo ou prêmio?

Quando caiu na cama, apagou no mesmo instante. Eu fiquei olhando pra ele por um tempo, pensando no quanto o Érico me amava até sonâmbulo e inconsciente, até quando eu era a pé-fria, teimosa e desastrada que arruinava o ano do nosso time.

Deitei ao lado dele, encostei minha cabeça no peito quente dele e sussurrei:

— Boa noite, meu amor.

Um dia se passou e já era quinta de noite. Eu mal tinha chegado em casa e tinha acabado de sair do banho. Meu cabelo ainda estava úmido, caindo em ondas bagunçadas pelos ombros. Vesti uma camiseta branca de algodão, meio transparente, sem sutiã, e um shortinho de malha cinza, bem leve, que mal cobria a metade das coxas. Foi nessa hora que a campainha tocou.

Quando abri a porta, dei de cara com o Jonas. Ele estava com dois blu-rays nas mãos e um sorriso tranquilo no rosto.

— Boa noite, Sarah. Vim devolver uns filmes do Érico — disse ele, já entrando sem cerimônia.

— Ah... oi, Jonas. Pode deixar aí na estante — respondi, tentando disfarçar o incômodo de estar daquele jeito, tão à vontade, na frente dele.

Só que ele me olhou de cima a baixo, sem disfarçar. Um olhar cheio de desejo, direto pros meus seios. Eu senti o rosto esquentar, e por um instante pensei em me cobrir melhor, mas não quis parecer constrangida.

Antes que eu dissesse algo pra confrontá-lo, ele me encarou nos olhos com preocupação.

— O que houve com você, Sarah? Está com uma cara de desânimo bem estranha.

— Nada demais. É que todo mundo agora acha que eu sou pé-fria no futebol. Que só de eu estar no estádio, destruo qualquer time que torço.

Ele se aproximou, curioso.

— Isso tem a ver com aquele 3 a 0 de ontem?

Revirei os olhos.

— Todo mundo disse pra eu não ir ao estádio. Eu peguei e fui ontem. E adivinha? Tomamos uma goleada daquelas.

— Me conta essa história desde o começo — pediu, sentando-se no sofá, com um interesse que me pareceu genuíno.

Acabei cedendo. Me sentei ao lado dele e comecei a narrar minha triste sina futebolística. Desde o começo, os primeiros sinais. Contei das vezes em que fui ao estádio e o time perdeu, dos gols inacreditáveis que tomamos, das lesões absurdas que pareciam castigo divino. E, pior: não importava se era meu time do coração ou até a Seleção. Se eu estava lá, era derrota certa. Em mais de 50 visitas ao estádio, estava invicta até hoje. Nenhuma partida que não fosse uma derrota menor que 2 a 0.

O Jonas ouvia atentamente. Nenhum comentário, nenhuma interrupção cínica. Só olhares de quem realmente estava prestando atenção. Aquilo me surpreendeu. Nem parecia o Jonas.

Quando terminei, suspirei fundo.

— Acho que o pessoal está certo sobre mim. Estatisticamente falando. Eu faria qualquer coisa pra acabar com essa urucubaca.

Ele apoiou o queixo na mão e me olhou com aquele sorrisinho de canto.

— Qualquer coisa mesmo? — ele perguntou, com a voz suave, mas com um brilho malicioso no olhar.

— Qualquer coisa — confirmei.

Ele estendeu a mão, sério.

— Me dá sua palavra, então.

Eu ri, meio sem entender.

— Dou, ué. Minha palavra de honra. Eu só quero poder ver meu time ganhar no estádio. Quero ver o Brasil levantar o hexa, sabe?

Ele soltou uma risadinha curta.

— Do jeito que as coisas estão, nem o Neymar Hipotético faria do Brasil hexa ano que vem.

— Ah, você fala isso porque é cético — retruquei. — Mas vai ver é só azar mesmo. Eu acredito que azar pode virar.

Jonas se inclinou pra frente e me olhou nos olhos.

— Pois então deixa comigo. Vou pensar em algumas formas de acabar com essa urucubaca. Falar com uns conhecidos, ver se consigo algo. Se der certo... Você me deve um favor.

Apertei a mão dele, firme.

— Tá certo. Temos um acordo.

Naquela hora, claro, eu não tinha como saber que acabava de fazer um acordo com o demônio. E que a conta desse pacto envolveria a minha buceta, o meu cu e o cuzinho virgem do Érico.

Jonas se levantou, com alguns blu-rays ainda na mão.

— Preciso ir. Ainda tenho que devolver uns discos pro Leandro e pra Eliana.

Acompanhei-o até a porta.

— Boa sorte com a sua missão de exorcismo futebolístico.

Ele deu um sorriso tranquilo, quase simpático.

— Pode deixar. A gente se fala.

Fechei a porta e fiquei parada por um instante, pensando no que tinha acabado de acontecer. Era claro que ele não ia conseguir nada. E, sinceramente, eu também só fiz esse acordo porque não era tão otária a ponto de acreditar que alguém conseguiria acabar com uma urucubaca dessas...

Pois bem, leitor. No próximo capítulo, voltamos à nossa programação com o Érico narrando e se dando muito bem, comendo uma gostosa e ganhando a promessa de comer mais duas.

Em “Passando a Vara nas Vizinhas. Ou Não. - Capítulo 13”, eu contarei qual foi o acordo impossível que a Eliana fez com o Jonas em que ela deu sua palavra que faria qualquer coisa em troca dele ser bem-sucedido em atender ao pedido dela.

Algumas questões que gostaria que os leitores respondessem nos comentários (mais sobre a narrativa):

I) Vocês acham que a Lorena merece um one-shot narrado pela em que é apresentado qual o acordo que ela fez com o Jonas (tal qual Carolina, Sarah e Eliana estão tendo) ou acreditam que é IMPOSSÍVEL que a Lorena tenha algum telhado de vidro vulnerável ao Jonas ou que o Jonas tenha algo a oferecer à Lorena que ela precise?

Agora, e pelos próximos capítulos desta série e da série de Carlos/Eliana, vou deixar as opções em aberto pra votação sobre o que deve acontecer.

Inevitavelmente, o Jonas comerá um dos casais: ou Eliana/Leandro ou Érico/Sarah.

Coloquem nos comentários o que vocês torcem que aconteça no lance Jonas/Eliana/Érico/Sarah e POR QUE torcem pra isso:

1) Jonas come Eliana e Leandro e transforma o casal em suas putinhas particulares por um tempo. Neste caso, Érico e Sarah escapam do Jonas.

2) Jonas come Érico e Sarah e transforma o casal em suas putinhas particulares por um tempo. Neste caso, Eliana e Leandro escapam do Jonas.

3) Jonas come Eliana e Leandro ao mesmo tempo, mas apenas uma vez. Neste caso, Érico e Sarah escapam do Jonas.

4) Jonas come Érico e Sarah ao mesmo tempo, mas apenas uma vez. Neste caso, Eliana e Leandro escapam do Jonas.

5) Jonas come Eliana e Carlos ao mesmo tempo, mas apenas uma vez. Neste caso, Érico e Sarah escapam do Jonas e a Eliana não tem problemas com o Carlos.

NÃO HÁ opção em que os dois casais escapem juntos. Apenas um vai escapar.

Ou a opção mais votada ou a que tiver o melhor argumento a favor será a vencedora e vai rolar na série do Jonas.

Coloquem nos comentários para o que vocês torcem que aconteçam nos próximos capítulos. Em breve, teremos a continuação.

Os próximos capítulos serão:

* Passando a Vara nas Vizinhas. Ou Não. - Capítulo 13

* Queria Ser Síndica, mas Porteiros e Zeladores Me Viram Pelada - Parte 01 de 02

* Neste Condomínio em que Ninguém é de Ninguém, Exijo o Meu Vintém - Parte 01

* Minhas coleções de calcinhas, amantes e putinhas - Parte 10

* Queria Ser Síndica, mas Porteiros e Zeladores Me Viram Pelada - Parte 02 de 02

* Eu, minha amiga gostosa e os vizinhos dela - Parte 02

* Eu e Minha Esposa Pulamos a Cerca... E o Caos Explodiu - Parte 11

* Louco para enrabar a professora ruivinha, enrabei a <SPOILER> primeiro

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Foto de perfil genéricaAlberto RobertoContos: 96Seguidores: 272Seguindo: 0Mensagem Em um condomínio de classe média alta, a vida de diversos moradores e funcionários se entrelaça em uma teia de paixões, traições e segredos. Cada apartamento guarda sua história, no seu próprio estilo. Essa novela abrange todas as séries publicadas neste perfil. Os contos sempre são publicados na ordem cronológica e cada série pode ser de forma independente. Para ter uma visão dos personagens, leia: Guia de Personagens - "Eu, minha esposa e nossos vizinhos"

Comentários

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A opção 4 faz mais sentido para a continuidade da saga. Jonas sempre julgou o Carlos como otario por conta do relacionamento dele com a Odete. Qualquer coisa com a Eliana seria uma vitória muito grande pro Jonas, praticamente irredimível.

Acontecer com Érico e Sarah pode os fazer questionar a vida liberal e fazer com que amadureçam como casal nesse estilo de vida, numa pegada cômico, fofo e uma lição.

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1 seria muito bom pra narrativa que vem sendo construída, dá o fim ao casamento da Eliana, gera um tempo da Rebecca com Carlos. Desenrola muita coisa nesse sentido

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Essa relação entre Sarah e Anacleta já tem me deixado curioso faz tempo, parece que Sarah tem uma certa atração pela Anacleta... vamos ver onde isso vai dar...hehehe

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O Érico faz um sexo muito água com açúcar, seria interessante ver um lado mais fogoso dele, uma pegada mais firme de consistente. Ele com a Sarah forma um casal focinho, mas até aqui nada sensual. Acho que Jonas percebeu isso.

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A Sarah é insegura mesmo, dá pra perceber pela narração. Mas seria interessante mesmo com os esforços das primas, seu Geraldo comer a tia delas e elas descobrirem.

Também estou ansioso para a Natália dar gostoso pro Zé Maria ou um outro solteiro. Ela precisa liberar sua libido com o Antônio por exemplo.

Quanto a enquete, prefiro a 1. Ele poderia fazer o casal de putinha dele. Ele sabe entrar na mente das pessoas e manipula-las, e de quebra, fazer Eliana perceber que o marido gosta mais da relação homo que hétero e isso gerar uma crise, daí uma pulada de cerca do Leandro com o Antônio/Maurício por exemplo poderia desencadear o rompimento do casal.

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