Amor Surrealista #FINAL

Da série Amor Surrealista
Um conto erótico de Leonora
Categoria: Lésbicas
Contém 2552 palavras
Data: 11/11/2025 18:10:51

A exposição foi um sucesso de público. Valentina disse que nunca tinha visto tanta gente na galeria. Ficamos até às duas da manhã; eu dei algumas entrevistas e agendei várias para a próxima semana. Na noite da inauguração, foram vendidos mais de dezessete quadros, e mais cinco foram reservados. Valentina comentou que foi um recorde de vendas para o primeiro dia de uma exposição.

Dos quadros vendidos, sete eram meus, e recebi muitos elogios, inclusive de pessoas que sempre admirei e respeitei. Eu estava realmente muito feliz, mas só saberia se tinha tido sucesso ou não na segunda-feira. Muitos críticos de arte estavam na galeria, e suas opiniões tinham um peso enorme para o futuro de qualquer pintor novato. Eu sabia que as críticas se concentrariam nos quadros inéditos da Isabel e nos que eu terminei, mas esperava que escrevessem sobre meus quadros individuais, mesmo que fossem apenas algumas linhas.

O domingo passou voando, e na segunda vieram ótimas notícias. As críticas sobre os quadros da exposição foram as melhores possíveis, e as que se referiam apenas aos meus quadros foram incríveis; cheguei a derramar algumas lágrimas ao ler certos elogios. Valentina estava ao meu lado no escritório e disse que já sabia que isso iria acontecer, que estava muito orgulhosa de mim.

A galeria estava com um fluxo de pessoas bem acima do normal, e a exposição era o foco da maioria. Na segunda-feira, os últimos quadros inéditos da Isabel foram vendidos, e ficaram expostos apenas os do acervo da galeria, que não estavam à venda. Mais dois dos meus foram vendidos, assim como cinco dos quadros da Isabel que finalizei. Coloquei os meus a um preço acessível; nunca tive a intenção de ganhar dinheiro com minhas pinturas, até porque não precisava. Mas tinha as despesas da galeria, então precisava de algum dinheiro para repor. No fim o dinheiro deu para repor tudo que a galeria gastou e ainda sobrou muito dinheiro.

Antônia ligou para Valentina no fim da tarde, dizendo que queria um quadro de casa sala da exposição, que dinheiro não era problema, e pediu para ela escolher, disse que confiava no bom gosto dela. Valentina me disse que iria doar um do acervo da galeria, já que não havia mais nenhum à venda. Eu disse que ela poderia escolher um dos meus de graça também. No final, ela escolheu os três quadros e mandou entregá-los na casa da Antônia sem custo algum.

Valentina contou que Antônia ligou assim que recebeu os quadros, dizendo que queria pagar por eles, mas Valentina respondeu que não fazia sentido comprar os quadros que a própria filha pintou e o meu; era um presente que eu fiz questão de dar. Por fim, Antônia aceitou, agradeceu Valentina e pediu que eu também fosse agradecida. Disse que, assim que possível, voltaria à galeria para nos agradecer pessoalmente.

A semana seguiu com muitas visitas interessantes. Geovana e sua mãe foram ver os quadros e, para minha surpresa, minha mãe e Milene apareceram na sexta-feira. Elas ficaram três dias conosco, e eu amei ter a companhia delas no final de semana. Nos divertimos bastante e tivemos conversas longas. Milene trouxe o pen drive com seu novo livro, e prometemos ler e dar nossa opinião o mais rápido possível. Valentina propôs a ela escrever um livro sobre a história da Isabel, tipo uma biografia, e Milene ficou muito entusiasmada com a proposta.

Conseguimos ler o livro da Milene em uma semana. Todos os dias, após o jantar, lia-se uma parte; na verdade, foi Valentina quem leu em voz alta. Eu só ouvia, adorava ouvi-la lendo para mim. Quando terminamos, eu disse que iria comprar alguns livros para ela continuar lendo para mim todos os dias. Ela riu e disse que iria pensar no assunto.

Nós duas amamos o livro; na verdade, achamos melhor do que o primeiro. Demos nosso feedback para Milene, que nos agradeceu e disse que iria mandar para publicação. Valentina disse a ela que só teria tempo para ajudar na publicação da biografia da Isabel quando se mudasse. Milene respondeu que não tinha problema, que não tinha nada em mente por enquanto e poderia esperar.

A vida seguiu, e a exposição foi um sucesso total. Todos os quadros à venda foram vendidos em oito dias, e mesmo assim o movimento foi muito bom durante todo o mês em que a exposição ficou em cartaz. Valentina ficou muito feliz porque conseguiu arrecadar uma boa quantia para doar ao instituto que escolheu e eu doei todo meu lucro para ajudar. No fim a soma superou três vezes mais do que a Valentina tinha previsto.

Eu dei várias entrevistas, incluindo algumas para revistas de outros países, como França, Espanha, Portugal e Itália. Meu nome se tornou bastante conhecido, e surgiram alguns convites para eventos. Aceitei alguns, todos em São Paulo e no Rio de Janeiro; optei por não aceitar os de outros países.

Alexia já estava pronta para assumir a galeria. Ela se esforçava muito para aprender cada detalhe que precisaria saber. Ficou muito feliz quando Valentina contou que queria que ela assumisse a galeria no lugar dela. O novo curador já estava totalmente adaptado ao trabalho e todos nós gostávamos muito dele.

Quase fui reprovada por faltas, mas consegui meu diploma no final do ano. Minha mãe, que estava ansiosa para que eu e Valentina nos mudássemos, encontrou um lote para comprarmos. Ela disse que era perto da casa dela, grande e em um ótimo lugar. O preço era alto, mas valeria a pena. Valentina queria uma casa pronta lá, pois queria se mudar antes do meio do ano. Minha mãe sugeriu que nós poderíamos nos mudar para a casa dela e morar lá até a nossa casa ficar pronta. Ela disse que assim poderíamos construir a casa do zero, deixando-a exatamente como queríamos. Eu concordei com minha mãe, e Valentina acabou concordando também.

Orlando comentou que também estava pensando em colocar outra pessoa em seu lugar. Ele havia se aposentado, e seu companheiro se aposentaria no ano seguinte. Ele disse que estava na hora de viver uma vida mais tranquila e estava pensando seriamente que esse seria seu último ano trabalhando na galeria.

Alexia disse que Donna havia mandado mensagem pedindo notícias de como as coisas estavam na galeria. Disse que ela se desculpou por tudo que havia feito de errado, que procurou ajuda e voltou a fazer terapia. Conseguiu um emprego em uma galeria menor e estava tentando fazer as coisas da maneira certa. Eu disse a Alexia que, se isso fosse verdade, ficaria feliz por ela, mas o problema era que eu não conseguia acreditar em nada que viesse da Donna.

No início de dezembro, Valentina me pediu em casamento oficialmente. Foi durante um jantar na casa da minha mãe. Estávamos lá para passar o final de semana e finalizar a compra do lote. Na noite de sábado, durante o jantar, ela me fez o pedido. Eu, claro, aceitei sem pensar duas vezes. Minha mãe ficou muito emocionada, mais do que eu, na verdade. Valentina disse que pensou em fazer uma surpresa, mas como já havíamos conversado várias vezes sobre nos casar, não seria tão surpresa o pedido. Então, resolveu fazer um pedido simples, mas na presença da minha família. Eu amei; sinceramente, para mim, foi melhor que algo extravagante. As coisas simples, com pessoas especiais presentes, tornam-se incríveis. Ver minha mãe chorando de felicidade por minha causa não tinha preço.

Marcamos duas datas para o nosso casamento. Seria no último final de semana de janeiro. Na sexta-feira, faríamos uma cerimônia bem simples para a assinatura dos papéis, e no sábado, uma cerimônia maior na minha cidade. Valentina queria se casar na praia, de frente para o mar; eu não podia dizer não a ela. Assim, resolvemos fazer desse jeito, e minha mãe amou mais uma ideia de Valentina.

Passamos o Natal na casa da Geovana novamente e a virada na casa da minha mãe. Ao voltar, já começamos a nos preparar para o casamento e para a mudança. Valentina disse que queria se mudar antes e já colocar sua casa à venda. Eu até tentei convencê-la a não vender, mas ela disse que sabia que eu era rica, mas queria contribuir em tudo que fôssemos construir dali para frente. Achei melhor aceitar do jeito que ela queria; de certa forma, era algo importante para ela.

No início de fevereiro, nos mudamos em definitivo para a casa da minha mãe. Levamos apenas nossas roupas, objetos pessoais e, claro, a Bebel. Valentina doou os móveis para uma instituição de caridade e pagou para retirar todo o sistema de segurança, dizendo que poderíamos instalá-lo na nossa casa futuramente.

A adaptação na casa da minha mãe foi fácil. Valentina era adorada por minha mãe e Milene. A Bebel, pelo jeito, adorou o novo amigo. Como os dois eram castrados, não teríamos problemas com o aumento da população de felinos na casa. Nos primeiros dias, corremos atrás de uma construtora civil para fazer nossa casa. Explicamos em detalhes ao arquiteto como queríamos, e ele ficou de fazer a planta para começarmos a obra.

Depois de tudo resolvido, começamos os preparativos finais para o nosso casamento. Os dias passaram rápido por causa da correria, e quando percebi, o final de semana do nosso casamento chegou. Fomos para São Paulo no dia, minha mãe e Milene foram conosco. Ficamos em um hotel e, no horário marcado, estávamos lá, assinando os papéis que oficializavam nossa união. Foi simples e rápido; não houve uma grande comemoração, pois ainda teríamos que voltar para casa e nos preparar para o dia seguinte.

O sábado amanheceu com um sol lindo, e tudo estava preparado para nosso grande dia. Todos os nossos amigos confirmaram presença, e a tenda estava pronta na praia em frente à nossa casa. Tudo correu bem, e foi uma linda cerimônia. Valentina estava linda em um terno branco, e eu me sentia estranha de vestido de noiva, mas todos me elogiaram muito.

Logo após a cerimônia, todos se divertiram em uma festa que durou até as 23 horas. Eu estava extremamente feliz por estar casada com uma mulher incrível, que eu amava e que também me amava. Todas as pessoas que considerava importantes estavam ali; acho que, tirando Antônia, todo mundo veio nos prestigiar.

Quando os últimos convidados foram para o hotel, eu, Valentina e Alexia fomos para nossa casa. Ao entrarmos, minha mãe e Milene nos esperavam na sala. Minha mãe se levantou e me entregou um envelope. Disse que era o presente de casamento dela e de Milene para nós duas. Quando abri o envelope, vi que eram duas passagens de ida e volta para Paris. Milene acrescentou que elas já tinham reservado uma semana em uma suíte em um dos melhores hotéis da cidade e que estava tudo pago. Valentina ficou um bom tempo agradecendo a elas pelo presente. A viagem seria na segunda-feira, então ainda teríamos o domingo para aproveitar a praia com nossos amigos, que provavelmente voltariam a São Paulo só à tarde.

No domingo, assim que acordamos, Alexia veio falar conosco. Ela disse que tinha algo importante para nos contar. Comentou que estava se encontrando com Donna nos últimos três meses. Que ela realmente estava mudada, fazendo terapia, e inclusive participou de duas sessões a pedido da psicóloga. Alexia disse que as duas não estavam juntas e que não rolou nada, mas que Donna pediu uma chance a ela. Ela comentou que gostava da Donna, mas nunca pensaria em ter algo com ela novamente se não visse que ela realmente tinha mudado. No entanto, agora estava pensando em dar essa chance, mas queria saber se isso poderia prejudicá-la na sua função na galeria.

Eu disse a ela que jamais me meteria na vida pessoal dela, a não ser que ela pedisse. Que, sinceramente, eu tinha um pé atrás com a Donna e que provavelmente isso nunca iria mudar, mas não tinha nada contra ela ter um relacionamento com a Donna. A única coisa que eu não aceitaria era a Donna voltar a pôr os pés na galeria, pelo menos não até provar que realmente mudou. Valentina disse que pensava igual, que nada mudaria em relação ao trabalho dela e nem na amizade que tinham. Mas não queria Donna na galeria de forma alguma.

Alexia disse que entendia perfeitamente e também não confiava plenamente em Donna, mas que, pelo que percebeu nos últimos dias, estava tentada à dar essa chance a ela. Contudo, poderíamos ficar tranquila que não deixaria Donna chegar perto da galeria. Eu disse que confiava nela; só não confiava na Donna, mas isso era uma decisão dela, e o que ela resolvesse eu iria respeitar.

Não vou dizer que fiquei feliz com a notícia, mas Alexia era maior de idade e minha amiga. Eu não iria tentar fazer com que ela mudasse de ideia, muito menos proibi-la de namorar a Donna. Até porque talvez Donna realmente tivesse mudado e as duas fossem felizes juntas no futuro.

O domingo foi só diversão com todo mundo na praia; sem dúvida, foi um dos dias mais felizes da minha vida. Foi também o primeiro dia em que pude conversar com o companheiro do Orlando por mais tempo; ele me pareceu ser uma ótima pessoa.

O domingo se foi, e na segunda-feira de manhã eu e Valentina estávamos embarcando para nossa lua de mel em Paris. Eu estava bem animada por voltar à cidade luz; ela tinha uma extrema importância na minha vida. Minhas maiores descobertas foram feitas exatamente em Paris. Agora eu estava voltando, porém totalmente diferente da garota que eu era. Agora eu era uma mulher bem mais experiente e decidida.

Passamos uma semana incrível em Paris. Fizemos amor todos os dias, visitamos museus, galerias e vários pontos turísticos. Conversamos muito e traçamos algumas metas para o nosso futuro próximo: terminar nossa casa, adotar uma criança e ter um filho biológico em dois anos. Também traçamos algumas metas individuais: eu queria voltar a pintar meus quadros, e Valentina queria ajudar Milene na biografia da Isabel. Mas ela disse que a primeira coisa que queria era começar a cuidar do seu corpo e da sua saúde. Queria ter uma alimentação mais saudável e procurar uma academia para começar a malhar. Quando perguntei o motivo, ela disse que se casou com uma novinha e não poderia vacilar para não perder a esposa. Eu não sabia se ria ou se xingava ela.

Na nossa última noite em Paris, depois de fazermos amor, Valentina dormiu nos meus braços. Comecei a pensar em tudo que vivemos até ali e nos nossos planos para o futuro. Eu sabia que teríamos batalhas pela frente e que algumas dificuldades inesperadas iriam acontecer, mas eu tinha certeza de que enfrentaríamos tudo juntas. Nosso amor era forte, verdadeiro, e construímos um relacionamento em uma base sólida. Isso me dava toda a segurança de que tudo daria certo e seríamos muito felizes.

O que o futuro nos reservava, eu não sabia, mas uma certeza eu tinha: nosso amor era mais bonito do que qualquer quadro já pintado. Naquele momento, olhando-a ali nos meus braços, eu sabia que os pincéis do destino estavam pintando um futuro belo e colorido para nós duas.

.

Fim!

Criação: Forrest_Gump

Revisão: Whisper

( Qualquer erro, incoerência, dica, crítica ou elogio, podem deixar nos comentários 🤝🏻)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Forrest_Gump a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Forrest_GumpForrest_GumpContos: 467Seguidores: 102Seguindo: 61Mensagem Sou um homem simples que escreve história simples. Estou longe de ser um escritor, escrevo por passa tempo, mas amo isso e faço de coração. ❤️Amo você Juh! ❤️

Comentários

Foto de perfil de Jubs Oliver

A história foi linda, linda, lindaaaaaa ❤️

Ela foi perfeita do início ao fim! Tão bem construída q nem sei como elogiar sem parecer repetitiva 🤌🏻

Cada detalhe teve um propósito, cada emoção foi transmitida e sentida de verdade. O jeito como tudo foi conduzido me deixou completamente envolvida a cada linha. Mais uma vez foi impossível n me apegar às personagens, torcer, rir, sentir raiva e me emocionar junto.

O final foi exatamente do q essa história merecia: Cheio de amor!

Parabéns, de verdade, Beto. Pelo seu talento, pela sua sensibilidade para escrever algo tão completo. Foi uma jornada linda, e eu me sinto grata por ter acompanhado cada pedacinho dela 🙃❤️

PS: Só tem a gente aqui, se vocês mudarem o título para "Amor Surrealista #30" eu guardo segredo, amanhã no #31 a gente finge q nada aconteceu 😁

😂😂😂😂😂🤷🏻‍♀️

2 0
Foto de perfil de Whisper

Kkkkkkkkkkkk

Boa noite Famozinha. 📸🤗😘

1 0
Foto de perfil de Jubs Oliver

Boa noite, minha rainha lindaaa! 👑❤️😘

1 0
Foto de perfil de Whisper

Linda e você Juh! 😍❤️🤗😘

1 0
Foto de perfil de Jubs Oliver

E você também, gratíssima 😌💖

2 0
Foto de perfil de Whisper

❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️😘

1 0
Foto de perfil de Forrest_Gump

Ainda bem que é grátis, se eu fosse pagar, eu quebrava 🤷🏻‍♂️🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

2 0
Foto de perfil de Forrest_Gump

Fico muito feliz por ter gostado Juh 🤩

Sinceramente, essa história surpreendeu até a mim, na minha cabeça ela não seria tão boa como eu achei quando fui escrevendo 🤭

Muito obrigado por acompanhar, por sempre deixar seus comentários, pelos elogios, pelo incentivo, por tudo 🤗🥰

Ps: 🗣️🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

1 0
Foto de perfil de Jubs Oliver

Oxe, minha resposta sumiu 🤔

1 0
Foto de perfil de Forrest_Gump

Desculpe, foi culpa minha 🤦🏻‍♂️

Escrevi errado sua resposta, apaguei e editei rapidinho, achei que dava tempo 🤷🏻‍♂️😅😅

Foi mal Juh 🥺

0 0
Foto de perfil de Jubs Oliver

Nnnn, eu nem vi isso 😂

Eu já tinha respondido o comentário, mas desapareceu

1 0
Foto de perfil de Jubs Oliver

Eu amei, ameeeei, AMEEEEEI ❤️

Por nada, Beto! Eu me sinto agraciada em poder desfrutar do seu talento. N canso de dizer o quanto admiro suas histórias e quem você é 🥰

Só para de comentar quando você enjoar de mim 😂🤷🏻‍♀️

1 0
Foto de perfil de Whisper

Bora ler o último 📖

👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

1 0
Foto de perfil de Jubs Oliver

Nnnnnnn 😭

1 0
Foto de perfil de Forrest_Gump

😫🥺

1 0
Foto de perfil de Jubs Oliver

Epílogo, epílogo, epílogo 🥳

1 0
Foto de perfil de Forrest_Gump

Talvez no futuro eu escreva um 🤭

1 0
Foto de perfil de Whisper

🤗🥹

1 0
Foto de perfil de Jubs Oliver

Quero segunda temporada 😭

1 0
Foto de perfil de Whisper

Isso é com o autor, mas você tem meu apoio. rsrs

1 0