Largados e Pelados: A Viagem Escolar que Terminou em Uma Ilha Deserta! (Capítulo 28)

Um conto erótico de Exhib
Categoria: Homossexual
Contém 6759 palavras
Data: 10/11/2025 10:13:00

— Tudo bem. Eu sei que foi um acidente. — Ouvi aquelas palavras saírem dos lábios de Carolina, ainda em choque.

Então Guilherme estava errado, afinal. Eu não deveria ter acreditado nele. Céus… como Andressa conseguiu contar aquilo para a Carol? A loira me observava com o rosto ligeiramente corado e os olhos fixos em mim, como se soubesse exatamente tudo o que tinha acontecido,com o mesmo nível de detalhe com que eu havia confidenciado ao meu amigo lá na casa da árvore.

— Desculpe, Carol. — Foi a única coisa que consegui dizer. O nervosismo parecia percorrer meu corpo inteiro. Meu rosto queimava e qualquer palavra engasgava na minha garganta.

— Já disse que tá tudo bem. — Ela sorriu. Como podia agir com tanta naturalidade diante daquilo? Me perguntei por um instante. — É isso que tem te preocupado ultimamente? — acrescentou.

Então ela realmente notou o meu comportamento estranho. Merda… Andressa tinha razão. Eu era péssimo em esconder o que sentia.

— Meio que sim. — Respondi, tímido. Não havia a menor chance de eu conseguir desabafar com a Carol como fiz com o Guilherme.

— Você realmente nunca tinha feito? — A pergunta veio direta. Arregalei os olhos, sentindo minha respiração pesar. Ao encará-la, não vi qualquer sinal de constrangimento em seu rosto. O que estava acontecendo?

— Não… — Admiti, me arrependendo no mesmo instante. Estava constrangido, irritado comigo mesmo por não conseguir conduzir aquela conversa com a calma dela — e também um pouco com Andressa, por ter revelado tanto.

— É por isso que você tá assim? Porque a Andressa tirou sua virgindade? — Ela falou com uma frieza tranquila, o mesmo tom que o Eric usava para tratar de fatos irrelevantes. Aquilo não combinava com a Carol que eu conhecia.

Assenti em silêncio. Não tive coragem de dizer que a garota com quem eu gostaria de ter passado por aquilo era justamente quem estava diante de mim. E, para piorar, eu nem sabia se ela ainda era virgem. Pelo jeito que falava tão casualmente sobre aquilo, parecia não ser o caso. De qualquer forma, o Guilherme estava certo sobre uma coisa: não dava para voltar atrás.

— Escuta, Daniel. — disse ela, cada palavra firme, quase como uma ordem. — Você não precisa se torturar por isso. A primeira vez não é sobre com quem foi. É sobre o que significa pra você. — Ela tocou levemente meu braço, arrepiando minha pele. — E, sinceramente… a maioria das pessoas nem percebe quando algo realmente importante acontece. Acham que é só um ato, quando, na verdade, é uma escolha. Meu primeiro beijo, por exemplo, não foi nem de longe com alguém que eu esperava. Aconteceu no impulso, mas ainda assim é especial pra mim. Porque eu vivi o momento, me deixei levar e escolhi o significado que aquilo teria pra mim. — Seus olhos brilhavam. Eu não sabia se ela falava comigo ou através de mim. — Então não se culpe. Você ainda pode escolher com quem quer se sentir verdadeiramente pela primeira vez.

— Isso não parece fazer sentido. — Falei, perplexo. O que ela dizia contrariava completamente tudo o que ouvi de Guilherme.

— Talvez não faça mesmo. — respondeu com suavidade. — Mas não dá pra colocar lógica em certas coisas, Daniel. — Seu olhar era firme, quase doce. Ela voltou o rosto para a fogueira, convidando-me a olhar nossos colegas conversando ao redor das chamas. — O que a gente sente nem sempre obedece regra nenhuma, e tentar entender demais só deixa tudo mais confuso. Olhe Eric, por exemplo. Pra ele tudo é lógica, e mesmo assim a gente sabe que ele nem sempre tá certo, né? — disse, convincentemente.

Eu ainda estava atônito com a maturidade dela. Devia ter conversado com a Carol desde o início, em vez de correr atrás dos conselhos tortos de Guilherme. Senti-me um idiota por ter deixado aquilo me consumir por tanto tempo e também um pouco ressentido ao perceber que Carol realmente parecia ter mais maturidade que eu sobre tais tópicos. Ela aparentava falar como alguém com experiência. Talvez Guilherme estivesse realmente certo sobre isso também. Como fui pensar que alguém como ela seria como eu? No fim das contas, nada em mim tinha mudado. Eu ainda era o mesmo moleque virjão sem noção básica sobre a vida.

— Você quer saber se eu já fiz também? — ela perguntou de repente, trazendo meu olhar desesperado de volta. Não consegui responder. Minha mente parecia brigar com o próprio corpo.

E então, a vi começar a desamarrar o fio de cipó que segurava sua saia de folhas na cintura. Carol ainda me olhava nos olhos, sorriso tímido em meio ao silêncio apenas preenchido por minha respiração pesada.

O que ela está fazendo? Me perguntei sem conseguir desviar o olhar. A parte debaixo de sua vestimenta improvisada foi ao chão, mais rápido do que consegui formular algo para questioná-la ou fazê-la parar.

— Vê agora? — Ela perguntou. Seu rosto estava vermelho. Carol pôs um dos pés sobre uma pedra, abrindo bem as pernas diante de mim. Ali embaixo, vi sua genitália toda à mostra. A buceta rosada sob os escassos pêlos pubianos dourados me encarando de volta. Desviei o olhar, procurando disfarçar meu interesse em ver a cena tão quente, percebendo, de imediato, que, na verdade, ela queria que eu encarasse. — Isso prova que sou virgem ainda. — Explicou. Carol abria os lábios de baixo com dois dedos encostados sobre a pele úmida. Nunca antes vi tanto de uma garota e balancei a cabeça enquanto suava de nervosismo, procurando concordar com ela, embora sem saber ao certo sobre o que ela estava falando.

Eu ouvi algo sobre aquilo na escola. Se me lembrava bem, ela parecia me mostrar algo que, acho, se chamava “hímen”. Devia ter prestado mais atenção nas aulas de biologia. Se sim, talvez conseguisse ver o que ela, tão despudoradamente, tentava me mostrar também com tanto empenho. Ali debaixo da minha curta saia de folhas, senti uma ereção se formar. Eu olhei para a fogueira. Andressa, Guilherme e Eric olhavam para nós agora, todos chocados e em silêncio. Senti vergonha, por mim e por Carol.

Porque ela não se cobria? Por que fazia aquilo, algo tão vulgar, na minha frente e na frente de todos? Me questionei. Carol estava úmida ali embaixo. O rosto vermelho da loira demonstrava que, além de constrangida, também parecia excitada.

E então, a vi começar a acariciar o próprio sexo do jeito que estava. O que está fazendo? Me perguntei chocado. As pessoas olhavam muito. Em especial, vi Guilherme ali encarando sentado perto da fogueira começar a se estimular também, apertando a própria pica dura por cima da saia de folhas que exibia o grande volume de sua excitação. Ele o fazia, talvez achando estar sendo discreto, mas nititamente se estimulando ali sentado na frente de todos.

Meus olhos se encontraram com os de Andressa. Ela parecia animada e surpresa. Tinha um sorriso estampado na cara e ora olhava para Carol, ora para meu amigo que não parava de se acariciar de forma tão vulgar logo ao lado dela. Eric encarava a cena, parecendo tão chocado quanto eu. Ao menos uma pessoa ali não parecia ter perdido completamente a sanidade também.

— Carol… — Chamei sua atenção, pretendendo pedir que parasse ou avisá-la que nossos colegas estavam vendo aquilo, caso ela ainda não tivesse reparado. Entretanto, fui interrompido por sua própria voz.

— Gosta de me ver fazendo isso? Aqui na frente de todo mundo? — Ela questionou para minha surpresa. Gaguejei alguma resposta. Eu certamente estava duro como pedra e cobria com as mãos o que temia que alguém reparasse ali embaixo. Carol acariciava seu clitoris com os dedos cada vez mais rápido. — Quando Andressa me contou o que aconteceu… Como você fodeu ela na frente dos meninos, fiquei com raiva no início, admito… Mas também fiquei com tanto tesão... — Ela confessou, suspirando de prazer a cada palavra. Eu olhei para seu rosto. Estava atônito e quase não a reconhecia mais. Reparei, os olhos azuis de Carol pareciam diferentes. Antes eles formavam lagos cristalinos e amplos, agora, suas pupilas estavam tão dilatadas que a escuridão cobria suas íris quase que por completo.

Dessa vez, meu olhar cruzou com o de Eric. Eu estava confuso e praticamente pedia ajuda a ele com o rosto. O garoto não parecia saber mais sobre o que estava ocorrendo que eu, parando para pensar e analisar a situação olhando para os lados.

— Merda, Andressa! — Ele exclamou ao se levantar bruscamente. A morena sequer reagiu, mas permaneceu com um sorriso besta estampado no rosto, encarando agora Guilherme que nitidamente se masturbava por debaixo da saia de folhas logo ao seu lado.

Vi o garoto vir a passos largos em minha direção. Carol riu ao pôr os olhos sobre ele. Ela se afastou com um pulo para trás e, de imediato, tirou a parte de cima de sua cobertura também. Agora, estava totalmente pelada, seios pequenos com aureolas rosadas e buceta molhada toda a mostra na frente de todos.

Quando Eric chegou, Carolina ainda ria, sem parar de encarar o garoto que lançou a ela um olhar rápido. Senti ainda mais raiva presenciar aquele moleque vendo-a nua mais uma vez, torcendo para que Carol voltasse aos seus sentidos e ao menos se cobrisse. Ela não o fez e Eric não parecia muito interessado. Com um chute brusco, ele lançou ao chão a mesa de madeira improvisada onde repousava o caldeirão quente de sopa.

— Ei, porque você fez isso? — O questionei em choque. Todos ali pareciam ter endoidado completamente e, agora, por causa dele, via a refeição que estava doido para experimentar escorrendo pelo chão.

Eric não me respondeu, mas correu em direção às sacolas de folhas onde guardávamos os suprimentos. Eu fui atrás dele, gritando seu nome e pedindo para que parasse. Ele então despejou tudo no chão, fazendo mai bagunça enquanto verificava atentamente cada um dos ítens.

— Eric, o que você tá fazendo? — O questionei, prestes a colocar as mãos em seus ombros para parar aquela loucura.

— Eles estão intoxicados. — Ele disse com rapidez, me congelando no lugar em que estava. — Andressa cozinhou os cogumelos errados. — Explicou, revirando a bagunça no chão do acampamento. Eu lembrava daquilo, da conversa de Eric sobre cogumelos venenosos. A revelação me atingiu o peito como uma flecha.

— O que? Eles vão morrer? — O questionei preocupado. Meu coração estava a mil.

— Não. — Eric disse segurando um cogumelo pálido em cada mão. — Eles comeram este, Psilocybe cubensis, de propriedades psicodélicas e não Amanita virosa. — Explicou me estendendo os dois pedaços de fungo que, sinceramente, pareciam exatamente iguais.

— Tem certeza? — O questionei assustado. Eu não confiava em seu julgamento, nem agora e nem nunca. Jamais deveria ter deixado Carol comer aqueles cogumelos suspeitos que achamos na floresta.

Antes que Eric me respondesse, ouvi um gemido grave. Nós dois olhamos para o local de onde saiu tal som. Puta merda!

— Porra! — Gemeu Guilherme sentado ao lado de Andressa. Ambos estavam completamente nús e ela, com uma mão, acariciava os próprios seios e com outra, masturbava meu amigo. — Sua mão é quase tão boa quanto a do Daniel! — Ele disse a ela em meio a suspiros, alto o suficiente para ecoar por toda a floresta. Meu rosto esquentou imediatamente.

— Do que ele tá falando? — Carol perguntou, surgindo derrepentemente atrás de mim com um sorriso. Até Eric se levantou e olhou para mim com curiosidade.

— Nada! — Falei de imediato, tremendo de nervoso e amaldiçoando meu amigo internamente por dizer algo assim na frente de todos. — Carol, você não está bem. Acho que é hora de deitar e dormir. — Mudei de assunto. Céus, ela ainda estava pelada. Parecia realmente muito chapada, notava por seus trejeitos cambaleantes e sorriso bem aberto constante. Eric não parava de olhar para seu corpo.

— Vocês são muito sérios meninos. Tem de parar de se preocupar tanto. A vida é muito curta para não fazer o que quer. — Falou de forma inconsistente. Carol balançava os braços e até a cabeça, gesticulando e falando alto como se estivesse completamente bêbada.

A segurei pelo braço com delicadeza. Ela claramente não estava em seu estado normal. Deveria tê-la impedido antes, percebido a situação com agilidade o suficiente para impedi-la de fazer tantas coisas as quais se arrependeria depois.

Entretanto, ela me afastou. Em seguida, lançou um longo olhar em direção a Eric, ali parado de frente a ela.

— Inclusive, tem algo que a tempos estou louca para fazer. — Disse com um sorriso malicioso. Carolina em seguida, foi em direção a Eric, quase caindo de tão tonta. Ela agarrou o imóvel e inexpressivo garoto pela cintura e, mais rápido do que consegui alcançá-la, lhe deu um beijo.

Vi o selinho acontecer, em choque e paralizado pela cena. Ela se esfregava nele, os seios contra o torso nu do garoto que apenas a encarou com os olhos bem abertos, surpreso como eu também estava.

— Você é sem graça. Nem me beijou de volta. — Ela falou após rir, ainda abraçada com ele que sequer se movia ou tentava afastá-la. O ciúmes me consumia por dentro. Não queria acreditar que Carol realmente tinha feito aquilo, beijado aquele moleque na minha frente. Fiquei com raiva por não impedir o ato antes que acontecesse, ainda mais por perceber que fiquei totalmente ereto testemunhando aquela cena. — Ao menos aqui embaixo você está reagindo. — Ouvi Carol sussurrar para ele com divertimento. Quando percebi, era tarde. Ela tinha uma das mãos ali, tocando-o por debaixo da saia de folhas.

Isso não está acontecendo! Carol estava mesmo pegando no pau do Eric? Meu coração acelerou e, sem mais conseguir me conter, a puxei pelo braço para longe dele.

— O que foi? — Ela me questionou sorridentemente. — Tá bom, eu vou dormir! — Disse como se tudo aquilo não passasse de uma brincadeira. Carol em seguida foi andando lentamente até a tenda de palha. Seus passos eram descompassados, mas ela parecia tentar dançar, como se apenas ela ouvisse a música em sua cabeça. Quando chegou próxima a estrutura, olhou para trás e piscou para Eric com um sorriso estampado no rosto antes de entrar.

Que droga! Porque ela teve que beijar ele? Me questionei com ressentimento. Carol ainda disse que aquilo era algo que queria fazer a muito tempo… Devia ser o maldito cogumelo falando. Eu não podia aceitar que ela realmente sentisse alguma coisa por aquele moleque!

— Aquilo parece perigoso. — Eric disse, apático como sempre e olhando por cima de meus ombros.

Quando olhei também, percebi que ele tinha razão. Andressa e Guilherme, ambos nús, agora corriam em direção ao rio.

— Guilherme! Não! — Gritei e fui atrás deles. Eric me seguiu andando a passos largos. Os dois adentraram na água, sem me dar atenção e indo cada vez para mais longe da margem. Chapados como estavam, aqueles dois poderiam se afogar!

— Uau! Essa água é quente como a de um chuveiro! — Guilherme disse com ânimo. O rio o alcançava na altura dos joelhos. Era mentira, ou melhor, uma alucinação de sua parte. O rio estava tão frio como de costume. Parei por um momento. Não queria entrar naquela água gelada para buscar os dois.

— Vocês dois, voltem aqui! — Gritei colocando os pés na água. Nunca pensei que seria babá de marmanjo naquela situação. Quando olhei para Eric, notei que ele só observava calmamente sem sair da margem do rio. Aquele garoto egoísta sequer parecia ter interesse em me ajudar.

Felizmente aqueles dois pararam de ir em direção a região mais profunda. De mãos dadas, dançavam na água e riam, Andressa balançando os seios enormes para os lados e Guilherme sua rola dura que se chocava contra as próprias coxas.

— Quanto tempo eles vão ficar assim? — Questionei Eric com impaciência, procurando dar ao menos alguma utilidade para sua inação.

— Pela quantidade que comemos do cogumelo, considerando o clearance da psilocibina e o peso de cada um, estimo que as meninas devem voltar ao normal em umas 10 horas e Guilherme em 8. — Ele disse, frio e calculista como sempre.

— Você comeu tanto quanto eles e é ainda mais leve que Carol e Andressa. Porque isso não te afeta também? — Perguntei indignado. Eric realmente não aparentava ter as pupilas dilatadas como todos ou comportamento minimamente diferente do que já tinha demonstrado anteriormente.

— O efeito é retardado em pessoas com histórico de alto nível de exposição a opióides. — Ele respondeu com calma.

O que? Me questionei. Não sabia que porra era aquela que Eric me dizia. Ele parecia falar sério, verdadeiramente sem estar sob efeito daquela toxina do cogumelo alucinógeno. Pensei em pedir-lhe mais explicações, mas notando que aquela não era a prioridade, fui andando em direção a meu amigo e Andressa.

A água estava insuportavelmente gelada. Já era tarde, provavelmente quase 22h, mas aqueles dois não pareciam se importar. Quando cheguei suficientemente perto para tocar Guilherme no ombro, ele me recebeu com um sorriso besta e vi Andressa, ali na frente dele, se ajoelhar na água.

— Cara, sai dessa. Vamos para a terra. — Disse-lhe impaciente.

— Oi Daniel! — Ele comprimentou e passou o braço sobre meu ombro. Ali embaixo, Andressa me olhou também com um sorriso. Seu rosto estava perigosamente perto do pau do meu amigo. — Você chegou no momento certo. — Ele falou com um sorriso malicioso. Suspirei quando senti a mão gelada de Andressa me agarrar ali embaixo. Ela afastou as folhas de minha escassa veste improvisada, revelando minha pica. Olhei para baixo de novo e, em cada mão, ela tinha uma das rolas apontadas para a cara. A garota safada lambia os lábios. — Andressa está prestes a me fazer um boquete. Acho que ela aguenta nós dois. — Comentou Guilherme com divertimento.

Afastei a mão dela ali embaixo. Era uma cena quente de se imaginar, devo admitir, mas não cometeria aquele erro de novo, ainda mais logo após me reconciliar com Carol, ou melhor, a versão alucinada dela. Guilherme certamente não estava em seu estado normal por me propor algo assim depois de tudo o que conversamos sobre o que aconteceu entre mim e aquela garota. Andressa mal parecia ouvir nossa conversa acima dela, de tanto tesão que sentia. Ela segurou a pica longa e grossa do meu amigo com ambas as mãos assim que a impedi de me tocar daquela forma.

Uau! Minha cabeça exclamou quando a vi começar a chupar meu amigo com gosto. Guilherme suspirou, perdido em tesão mas sem deixar com que me afastasse. Sua mão agora estava em minha cintura. A cena erótica só ficava ainda mais quente. Andressa engolia a rola do meu amigo até quase a metade, acariciava suas bolas e lambia a cabeça, saboreando o pré-gozo com o entusiasmo de quem parecia chupar um picolé muito gostoso.

— Isso sua piranha... — Guilherme suspirou de prazer. Andressa, pelo que percebi, se masturbava no ato, gemendo sem conseguir se conter. A tentação era grande, ainda mais quando a vi colocar a pica enorme de Guilherme entre seus peitos. A cabecinha lhe alcançava os lábios ainda assim e Andressa lambia toda a sua área, arrancando mais gemidos de meu amigo.

Me perguntei se ela conseguiria fazer aquilo comigo também se aceitasse. Ela tinha seios grandes, perfeitos para uma espanhola e meu amigo uma rola enorme também adequada para algo tão erótico. Eu cobria minha rola dura como pedra com uma das mãos, pressionando a cabeça babada contra meu corpo. Meu deus, estava louco para, pelo menos, me masturbar, mas sabia que tinha prioridades, dentre elas, tirar aqueles dois daquele rio.

— Guilherme… — Tentei insistir de novo, mas, dessa vez, o toque dele me interrompeu. Arrepiei quando senti a palma grossa da mão de meu amigo me apalpar na bunda. Eu olhei para ele assustado e Guilherme, com o rosto bem próximo do meu, me lançou um sorriso safado.

— Será que você prefere se juntar a ela então? — Ele sussurrou, voz grave em meio a gemidos de prazer. Fiquei em choque ao ouvir tal sentença, ainda mais por notar de imediato que meu amigo não brincava, mas me convidava mesmo com seriedade.

Andressa parou o que fazia, me olhando enquanto, com um sorriso, esperava a resposta. Ela tinha ouvido aquilo também! Percebi sem conseguir parar de imaginar tal cena. Eu, ajoelhado e ao lado dela, os dois compartilhando a pica do meu amigo. Eu não podia fazer algo assim! Aliás, não queria fazer aquilo, ou ao menos, não deveria querer. Guilherme perdeu totalmente o juízo? Devia ser o cogumelo falando. Éramos homens. Aquilo não era certo. Ainda assim, fiquei em silêncio, sem coragem para me mover, para sequer pará-lo enquanto ainda me apalpava nos glúteos.

— Que fofo. Ele quer mas está com vergonha de falar. — Ouvi Andressa dizer com um sorriso. Ali embaixo, ela esfregava a rola do meu amigo no rosto.

Meu coração batia forte no peito. Tentei negar mas só consegui gaguejar com as palavras que pareciam se recusar a abandonar meus lábios. Tudo o que aqueles dois sugeriam eu imaginava. Me perguntei como era sentir aquela rola quente contra minha face daquele jeito, como era sentir seu cheiro de tão perto, seu gosto enquanto me tocava fundo no céu da boca.

Soltei um gemido sem querer quando senti a mão de Guilherme subir por minhas costas, tocando-me atrás da cabeça onde, de leve, me puxava pelos cabelos. Seu gesto fazia pressão contra meus ombros. Sentia que ele queria mesmo que me abaixasse ali. Seu rosto estava tão próximo, os lábios quase tocando minha orelha.

— Eu tô louco de tesão em você desde aquela punheta. Quero te ver mamando bem gostoso. — Admitiu sussurrando bem baixinho no meu ouvido. Sua confissão fez um arrepio me percorrer o corpo todo. Eu suava e respirava fundo sem conseguir me conter. Estava pronto para aquilo! Eu queria chupar seu cacete, queria fazer direito e ouví-lo gemendo! Estava totalmente seduzido, mas algo em mim ainda me parava.

Recuei. Porra, que tesão! Pensei desautorizadamente. Eu não podia fazer aquilo, na frente de Andressa e de Eric que devia estar observando tudo lá da margem do rio. No fundo, queria ficar sozinho com Guilherme, fazer com ele tudo o que tinha vontade em outro momento. Me repreendi por pensar algo assim imediatamente. Não! Eu não sou viado porra! Tinha de tirar aquela ideia doida da minha cabeça imediatamente.

— Só não vão para a parte mais funda do rio. — Repreendi aqueles dois e me afastei ainda mais. Guilherme assentiu com a cabeça e me lançou um sorriso.

Cara, o que aconteceu aqui? Me perguntei saindo da água. Aliás, o que está acontecendo comigo? Todo mundo estava louco com aqueles cogumelos e falando as coisas mais estranhas. Eu, assim como Eric, as únicas duas pessoas sóbrias, deveríamos nos manter sob controle. Não queria pensar muito sobre aquilo. Aquela toxina fazia as pessoas falarem coisas tão sem sentido quanto a situação em que estava agora. Eric deveria saber como aquilo funcionava, ele deveria saber também que aquele beijo da Carol não significou nada.

Espera, cadê o Eric? Me perguntei e olhei para os lados. Eu o deixei na margem do rio e agora ele não mais estava lá.

— Olha Daniel! É um foguete! — Ouvi o garoto gritar. Quando olhei, Eric estava pendurado na escada de cipós e tábuas de madeira que desciam pelo tronco do carvalho. Ele olhava para a casa na árvore com um sorriso de orelha a orelha.

Que porra ele tá fazendo agora? Me questionei. Acho que nunca tinha visto um sorriso tão aberto na cara daquele garoto. Deveria fazer aquilo mais. Até que ele tinha um sorriso bem bonito. Vi Eric subir rapidamente pela estrutura, animado como nunca.

Espera, ele está chapado também? Me questionei e não precisei processar muito a informação para notar que sim.

— Eric, desce daí! Você vai cair! — Gritei para ele que subiu na plataforma e, agora, em pé ,abria bem os braços, sentindo a brisa da floresta que o atingia o corpo. Aquilo sim era perigoso! Eric parecia ainda mais chapado que todos os nossos outros colegas.

— Não tem perigo, a gravidade aqui na lua é mais baixa! — Ele me disse, se aproximando cada vez mais da margem.

Corri para detê-lo. Eram mais de 8m de altura. Ele estava mesmo planejando pular dali?

— Espera! Não faz isso! — Ordenei aos berros. Eu comecei a subir as escadas como se minha vida dependesse daquilo. Ali de cima, Eric parou e me lançou um olhar confuso.

— Tem razão. Como me esqueci? Tenho que colocar um traje de astronauta para descer da nave. — Ele falou enquanto eu subia na plataforma. Quando o alcancei, vi Eric, com um puxão brusco, arrancar do próprio corpo sua saia de folhas.

— E-Eric… — Gaguejei seu nome o segurando pelo ombro. O vi de costas, meus olhos descendo lentamente por seu corpo. A bunda empinada me encarava de volta, redonda e acobreada como sua pele logo abaixo da cintura fina que desenhava curvas em seu corpo. Ele era um cara, mas ainda assim tinha uma bunda sem pelos tão bonita… Notei com o rosto quente.

— O que foi? — Ele perguntou virando o rosto de encontro ao meu. Puxei Eric para dentro da casa na árvore, abrindo a porta da estrutura de madeira com meu corpo. Inicialmente, ele se assustou, deixando cair sua saia de folhas no chão da estrutura de madeira. Depois que conseguiu se afastar de mim dentro do cubículo, seu olhar ainda era de confusão. Ele agora estava de frente para mim, mãos na cintura sem cobrir absolutamente nada.

Meus olhos desceram mais uma vez em instinto. Eric está pelado na minha frente! Por que meu coração estava tão acelerado? Eu estou vendo! Seu… Seu…

Me parecia bem normal, devo dizer. Não sabia porque cheguei a criar algum tipo de expectativa. Ali embaixo, o penis flácido de Eric parecia ter tamanho médio, como o meu. Seus pelos eram escassos, tanto no púbis quanto nas bolas. O corpo dele continuava bonito, embora não muito musculoso. Vê-lo completamente nu ainda assim era estranho.

Desviei o olhar. Já estava encarando por tempo demais, até que vi Eric se aproximar.

— Você se parece com alguém que conheço. — Ele disse, a voz lenta e com passos extremamente cambaleantes como se estivesse tão bêbado que mal conseguisse construir um raciocínio. Eric apontava o dedo indicador para meu rosto. Ele chegou a tocar minha bochecha quando suficientemente perto.

Sem conseguir me conter, ri de seu estado. Nunca pensei que veria aquele garoto arrogante e insuportável como ninguém que conhecia tão distante da realidade. Ele estava pelado e não falava mais nada com nada. O dígito dele percorreu meu rosto, passando por meu nariz e testa. Eric se segurou em mim, perdendo o equilíbrio. Envolvi seu torso em meus braços, evitando que caísse. Era estranho. Sua pele estava tão quente. Acho que nunca toquei em Eric daquele jeito.

— Cara, acho melhor você deitar. Está ainda pior que Guilherme e as garotas. — Disse-lhe com um sorriso, segurando-o em pé pelo braço e ombro.

— Você é tão alto… — Ele constatou surpreso. Não era verdade, obviamente. Eu apenas era mais alto que ele. Eric tentava alcançar o topo da minha cabeça com o braço disponível. O olhar dele era perdido. Ele tentava fazer contato visual com as órbitas quase fechadas pelas pálpebras, ostentando um sorriso tão chapado que se desfazia e voltava tal qual seus gestos.

O senti me segurar pelo ombro. O corpo mole como água mal se sustentava em pé. Até que ele era bem leve. Senti ao o segurá-lo com força, tentando fazê-lo deitar ali sobre a plataforma de madeira. Eric tentou buscar sustentação com o corpo, mas tropeçou em minha direção. Dei um passo para trás quando ele se desequilibrou, ainda com os braços envolta de seu corpo. No entanto, a sola dos meus pés deslizou sobre algo. Eram as folhas de sua saia jogada ali no chão. Tudo aconteceu muito rápido. Eu cai junto dele para trás.

Eric, em um movimento desesperado, se agarrou a mim. Senti uma de suas mãos deslizando sobre meu peito. A outra, agarrou o cipó amarrado em minha cintura. Com o peso, ele se rompeu. Vi enquanto batia a bunda no chão e costas na parede, a única vestimenta que tinha voando, soltando fios curtos de palha para todos os lados.

— Ah! — Grunhi com o impacto. Eric estava em cima de mim. Seu rosto afundado no meu ombro e pescoço. Quando levantou a cabeça, seu olhar era confuso. Ele parecia bastante tonto.

— Você caiu. — Ele disse.

— Você caiu! — Retruquei impaciente. Eric descolou o corpo um pouco do meu. Estava tão quente. Suas pernas estavam bem abertas sobre meu colo e o garoto ajoelhado sobre a madeira e a pele de minhas coxas.

O vi olhar para baixo. Seus olhos castanhos de pupilas extremamente dilatadas percorrendo todo o meu peitoral até parar ali embaixo. Droga, eu ainda estava tão duro. Reparei. Meu pau apontava para ele, fazendo um ângulo de 45º com a parede do recinto. Eric então olhou para meu rosto. Suas bochechas estavam levemente coradas.

— Desculpe… — Ele disse desviando o olhar. Estava com vergonha! Eu nunca o vi daquele jeito antes. Céus, Guilherme tinha razão. Eric era realmente bastante bonito, principalmente quando sorria ou quando ficava tímido daquele jeito. Eram aquelas reações normais próprias para qualquer ser humano. Nele, era até estranho vê-lo daquele jeito, embora muito fofo.

— Tudo bem... — Disse-lhe. Teria dito para sair de cima de mim, talvez o empurrando para o lado para que fosse dormir, mas me interrompi quando vi qual era realmente o motivo de seu constrangimento.

Está crescendo? Me questionei ao perceber. Ali de frente para mim, Eric encolhia o corpo com embaraço. No meio de suas pernas, vi seu penis subindo cada vez mais. Ele crescia e engrossava a cada batida de seu coração, tão perto do meu ali embaixo, quase chegando a tocá-lo. Congelei no lugar em que estava, chocado enquanto observava a cena. A cabeça rosada apareceu, lubrificada em pré-gozo e veias começaram a surgir pelo comprimento do mastro duro que, percebi, parecia ter mais do que dobrado de tamanho até alcançar uma ereção completa.

Ele era bonito até ali! Reparei imediatamente, constrangido por tal opinião. Eric estava totalmente duro na minha frente, arrepiado e suspirando com respiração pesada. Seu pau era tão grosso quanto o meu, diferindo pelo tom de pele. Era mais reto também, reparei olhando para as duas picas uma ao lado da outra. Em comprimento, achei inicialmente que não me passaria, depois pensei que eram do mesmo tamanho, mas, ao final, concluí, ele devia ter uns 17cm, talvez um pouco mais.

Até Eric me superou nisso? Pensei injustiçado sentindo meu rosto corar. Era um centímetro a mais apenas, mas suficiente para ativar minha insegurança. Ele era mais baixo que eu, afinal. Não deveria ser maior ali embaixo! Notei também que, embora o tamanho não fosse tão impressionante quanto o de Guilherme, Eric era certamente favorecido na forma. O garoto tinha um pau bastante agradável à vista, daquele que só se vê em filmes pornos. Senti um pouco de inveja. Se não fosse por sua personalidade, ele certamente faria sucesso com as garotas.

Arrepiei ao sentir sua mão tocar meu peito. Tentava se equilibrar, é claro. Seu rosto se aproximava do meu e ele tentava me dizer algo, tremendo seu lábio inferior. O segurei novamente, colocando minhas mãos em sua cintura. Aquilo era estranho. Se Eric chegasse mais perto, ali encima e ali embaixo, fariamos contato. Por um momento, quis sentir aquilo, mas não deveria.

— Não conta pro Daniel, por favor… Que eu fiquei excitado na frente dele. — O ouvi dizer bem baixinho. Era tão… Tão fofo. O que estou fazendo? Me questionei quando deixei que meu rosto ficasse ainda mais próximo do dele.

Minhas mãos desceram, sentindo sua coxa quente, parando quase a ponto de tocá-lo na nádega. A boca dele era tão bonita… Pensei. Eric tinha lábios carnudos. Seu rosto estava tão vermelho. As feições eram angelicais, tão diferentes das minhas tão masculinas. Senti seu hálito quente me tocar o queixo.

Ali embaixo, aconteceu. Eric suspirou junto comigo. A carne dura de seu sexo me pressionava a barriga, esfregando-se no meu pau e deixando um rastro de pré-gozo quente na minha pele.

— E-Eric… — Suspirei notando o que estava rolando ali entre nós, mas não consegui parar. Estava muito perto! A gente vai?

Arrepiei com o toque dos seus lábios nos meus. A eletricidade me percorreu o corpo inteiro. Deixei que minha língua recebesse o toque da dele. Nos beijamos, de forma lenta e quente enquanto sentíamos o corpo ardente um do outro roçando pele contra pele. Era estranho. Sentia os pelos faciais dele me tocarem, aqueles que antes achava serem inexistentes me espetando o buço. Era errado. Eu estava beijando um homem! Mas, ainda assim, era tão gostoso…

Chupei seus lábios, intensificando o ato e sentindo suas mãos acariciarem meu peito. As borboletas me vieram ao estômago, de forma que nunca antes ocorreu quando, no passado, fiquei com alguma garota. No momento mais quente de nosso longo beijo de língua, já o apalpava nas costas e na bunda, afundando os dígitos na pele macia e ardente do garoto que, impressionantemente, beijava tão bem.

— Ah… — Gemi em meio ao beijo quando senti sua mão descer até encontrar minha pica. Eric me acariciou lá embaixo nas bolas e na cabecinha, fazendo-me, sem pensar, também pegar na rola dele que latejava na minha mão.

Que gostoso! Sentia. Ele estava tão duro, tão sensível, se tremendo todo ao menor toque. Estava com tanto tesão nele, o queria. Nada agora podia me impedir. A consciência parecia algo totalmente inexistente.

Olhamos um para o outro nos olhos, como um casal totalmente apaixonado. As íris castanhas eram profundas, quase totalmente consumidas pelos círculos escuros que eram suas pupilas. Suspiramos pesado. Eric se levantou um pouco, auxiliado por mim que ascendi seu corpo tocando-lhe na bunda e na cintura.

Isso! Senta em mim! Pedi internamente. Eu ia mesmo comer aquele garoto? Minha cabeça se perguntava enquanto meu corpo agia, fazendo o possível para que acontecesse.

— Daniel… — Ele gemeu, a voz embargada por prazer. Adorava aquilo, ouví-lo dizer meu nome… Era sexy, era apaixonante. — Eu nunca fiz nada assim antes… — Admitiu. Não era difícil prever que Eric fosse virgem e, no fundo, até me senti lisonjeado por ser seu primeiro daquela forma. Minha pica roçou na fenda entre suas nádegas. Estava tão babada que, sabia, entraria sem muito esforço. Olhei para as janelas de sua alma, como forma de assegurar-lhe de que tudo daria certo. Queria que acontecesse enquanto fazíamos tal contato visual, que nos conectassemos de forma tão íntima e profunda quanto possível.

O beijei de novo. Era tão gostoso. Eu podia fazer aquilo inúmeras vezes e não deixaria de ser ainda melhor que a última vez. Agora, o fiz passando a mão por sua nuca e toquei seus cabelos macios enquanto fazia pressão contra a entrada apertada com minha pica. Quando seu rosto se afastou do meu, Eric direcionou minhas mãos para sua cintura novamente.

Parecia concentrado. Ele ia deixar eu entrar! Precisava me controlar, sabia. Lembrei do que Guilherme me disse sobre aquilo. Do jeito que estava, quando dentro, não duraria nada se não me esforçasse. Meu coração estava tão acelerado. Eu mal conseguia conter meus gemidos de tesão e expectativa. Olhei para o rosto dele. Eric ostentava uma cara de prazer tão intensa! Ele bufava buscando ar, deixando o pré-gozo escorrer de sua pica, molhando os gomos duros de minha barriga. Da forma como se contorcia todo de prazer, antes mesmo que o penetrasse, era nítido que também não duraria muito.

Já não respondia por mim. Vi os olhos de Eric perderem o brilho momentaneamente. Ele também estava totalmente fora de si. Entretanto, quando pensei que finalmente aconteceria, ele subitamente parou de emitir qualquer ruído. O olhar perdido então abandonou meu rosto e seu corpo do nada caiu para o lado.

— Eric! — Exclamei ainda suspirando e o segurei antes que sua cabeça atingisse o chão. Os olhos dele ainda estavam entreabertos, e Eric respirava, mas nem um músculo de seu corpo parecia reagir aos meus toques mais.

Eu me levantei, pondo-me de joelhos ao lado do rapaz deitado de lado. Levantei seu braço só para vê-lo descer novamente em direção ao próprio corpo. Parecia completamente desmaiado, exceto pelo fato de que balbuciava coisas sem sentido, tão chapado e com a mente em outra dimensão.

Me levantei, ainda ofegante pelo que acabara de ocorrer. Eu olhei para seu corpo. Ainda era estranhamente agradável à vista. Eric apagou ali deitado no chão, a bunda linda ainda era exatamente como me lembrava e seu pau ainda estava duro como pedra.

— Caralho… — Resmunguei ao lembrar do que acabou de acontecer. Dessa vez, eu tinha certamente passado de qualquer limite! Passei as costas da mão em minha boca. A saliva dele ainda estava ali. Os lábios de Eric, via, ainda estavam molhados e levemente avermelhados devido ao beijo que lhe dei.

Porra, eu beijei um homem! Minha mente me condenou. Apanhei rapidamente a saia de folhas que Eric arrancou de mim e a vesti com a mesma agilidade. Improvisada ou não, era inexistente qualquer peça de roupa que conseguisse esconder o quão duro ainda estava ali embaixo. Saí daquela casa na árvore, fechado a porta atrás de mim. Parecia seguro deixá-lo dormir ali, afinal, Eric não conseguiria abrir aquela porta no estado em que estava. “Isso não aconteceu. Isso não aconteceu. Isso não aconteceu.” Repeti para mim mesmo em minha cabeça enquanto descia pela escada.

Quando cheguei ao solo, examinei o ambiente. Procurava qualquer coisa para fazer que me distraísse daquilo, do turbilhão de pensamentos e emoções que me consumiam a cabeça. Ali na margem do rio, vi Guilherme e Andressa agarrados um com o outro em pé. Eles se beijavam intensamente. Desviei o olhar imediatamente e corri em direção a minha cama improvisada ali perto da fogueira.

Queria dormir. Aquilo me faria esquecer. Do fato de que, enquanto meu amigo estava ali se agarrando com uma garota, do jeito que tinha que ser, eu estava fazendo o mesmo, só que com um cara, com Eric! Passei pela tenda improvisada onde deixei Carol. Quando olhei para dentro da estrutura, apenas para verificar se ela estava bem, não acreditei no que meus olhos captavam.

Nua e deitada, ela se contorcia com os dedos vorazmente se movimentando em seu sexo. Carolina gemia, suspirava alto enquanto se masturbava de olhos fechados e pernas bem abertas. Minhas bolas chegaram a doer de tanto coito interrompido. Me aproximei lentamente sem conseguir evitar agarrar meu pau ali mesmo. Apertei minha pica dura, a estimulando de frente para ela, tamanho tesão sentia.

Eu devia entrar lá! Ela estava com tesão e eu também. Era o certo a se fazer, eu, homem e ela, uma mulher. O que rolou entre Eric e eu não era certo. Não deveria ter ocorrido!

Cara, que porra eu to pensando? Me questionei atônito. Carol estava sob influência daquela porra de cogumelo. Ela não conseguiria consentir em tal situação. Eu não devia nem ficar aqui olhando para ela fazendo aquilo. Notei e dei meia volta.

— Eh… Eh… — Ouvi ela suspirar. Instintivamente, voltei a encará-la. Carolina então gemeu ainda mais alto. Suas pernas tremeram em um orgasmo intenso que a umedeceu ainda mais. — Eh… E-Eric! — Gemeu o nome ao final, terminando até ficar completamente exausta.

Aquilo me atingiu em cheio. Ela estava pensando nele… Justo nele. Voltei a andar em direção às folhas no chão que chamava de cama. Quando ali me sentei, lancei um último olhar para Andressa e Guilherme. Meu amigo gemeu alto, emitindo o som grave e grosso. Era familiar, ruído que antes ouvi naquele dia em que o masturbei no rio. Andressa o chupava, ajoelhada no chão enquanto ele fodia o vão entre seus peitos.

Eu sabia o que estava por vir e observei de longe meu amigo lançar sua carga farta no rosto daquela garota safada. Por um momento, cheguei a me arrepender de não ter deixado Andressa me chupar também. Ao final, ela se limpou na margem do rio, os dois trocaram algumas palavras e ambos vieram para perto, pretendendo dormir.

Me deitei. A última coisa que vi antes de adormecer foi Andressa indo em direção a tenda onde Carol dormia. Amanhã será um dia difícil. Ao menos, era possível que ninguém além de mim ali se lembrasse do que ocorreu naquela noite que, sinceramente, também queria esquecer.

*****

- Não se esqueça de comentar e avaliar o capítulo :D -

Olá leitores(as).

Obrigado pelos comentários na última parte da história. Ultimamente estou bastante ocupado em minha vida pessoal, então demorei bem mais tempo do que pensei para terminar esse capítulo. Ele é bem longo também, o que não ajudou nessa questão de agilidade.

O próximo também será grande então peço paciência a vocês. Talvez eu leve mais tempo para terminá-lo também.

Um abraço!

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