O Passageiro Errado

Um conto erótico de Big G
Categoria: Heterossexual
Contém 1234 palavras
Data: 08/11/2025 16:13:35

Meu nome é Ana, e dirigir Uber é o que me mantém viva nessa cidade caótica. Noites longas, ruas iluminadas por faróis amarelos, e um mar de rostos anônimos que entram e saem do meu carro como fantasmas. Mas há uma coisa que me faz pulsar por baixo da saia justa que uso para disfarçar o cansaço: barbas. Aquelas barbas grossas, desgrenhadas, que roçam a pele como uma promessa de selvageria. Eu tenho uma tara doentia por elas. Imagino o arranhar delas nos meus seios, no meu pescoço, entre as minhas coxas. Meu marido de anos atrás me deixou por ser "previsível demais", mas ele nunca entendeu isso – nunca teve barba o suficiente para me fazer implorar. Agora, sozinha aos 32, eu vivo de olhares furtivos para os passageiros: um engenheiro de barba rala que me deixou molhada só de imaginar, um barman com fios pretos que eu quis lamber no retrovisor. Mas regras são regras. Eu dirijo, eles pagam, e eu gozo sozinha em casa, com os dedos enfiados na buceta, sonhando com o próximo.

Naquela noite de sexta, o app apitou com uma corrida longa: de Pinheiros até Moema, um endereço chique que eu conhecia bem demais. "Cheguei", mandei a mensagem automática, estacionando o Fiat Uno vermelho sob a luz fraca de um poste. A porta traseira se abriu, e ele entrou – alto, ombros largos sob uma jaqueta de couro gasta, cheiro de uísque e fumaça de cigarro invadindo o carro como um vício. E a barba... Meu Deus, a barba. Preta e densa, cobrindo o queixo forte, descendo pelo pescoço como uma trilha para o inferno. Eu engoli em seco, ajustando o espelho para vê-lo melhor. Olhos escuros, cabelo bagunçado, um sorriso torto que dizia "eu sei o que você quer, mas não vai ter". Ele era o tipo que me faria parar o carro no meio da Marginal e chupar ele ali mesmo, sem pensar duas vezes.

"Boa noite. Pro seu destino?", perguntei, a voz saindo mais rouca do que o normal, enquanto ligava o motor. Ele murmurou o endereço, e eu congelei. Moema, rua das Flores, número 45. A casa da minha melhor amiga, Carla. Onde ela morava com o marido. O marido dela. Pedro. Aquele Pedro que eu via nas fotos do Instagram, sempre de barba impecável, rindo com uma cerveja na mão. Mas ali, no meu banco de trás, ele parecia diferente – mais cru, mais perigoso. "Pedro?", sussurrei, o coração acelerando como um motor superaquecido. Ele ergueu os olhos no retrovisor, surpreso. "Ana? Porra, é você? Que mundo pequeno." Rimos nervosos, mas o ar no carro mudou. Ele era o passageiro errado. O amigo do meu ex, o marido da minha confidente de anos, o homem que eu secretamente fantasiava beijar na boca durante as festas, sentindo aquela barba arranhar meus lábios.

A viagem começou inocente. Conversa fiada sobre o trânsito, o calor úmido de São Paulo que grudava a roupa na pele. Mas eu não conseguia me concentrar. Cada vez que ele se mexia, o couro da jaqueta rangia, e eu imaginava aquelas mãos grandes no meu corpo. Minha buceta latejava, umidade escorrendo pela calcinha fio-dental que eu usava só para me sentir sexy nas noites vazias. "Você tá bem aí na frente?", ele perguntou, a voz grave ecoando no silêncio. Olhei pelo espelho: ele me encarava, os olhos descendo para o decote da minha blusa branca, onde os mamilos endureciam contra o tecido fino. "Tô ótima. Só... calor", menti, apertando as coxas para conter o pulsar. Ele riu baixo, um som que me arrepiou inteira. "Calor, é? Eu também tô sentindo algo esquentando aqui atrás."

Foi aí que tudo desmoronou. Um engarrafamento na Av. Brigadeiro Faria Lima, carros parados como sentinelas mudas. Ele se inclinou para frente, o braço roçando o meu encosto, e sussurrou: "Sabe, Ana, eu sempre notei como você me olha. Nas festas da Carla. Aqueles olhares que duram um segundo a mais." Meu estômago revirou. Ele sabia. A barba dele roçou meu ombro quando ele se aproximou mais, o cheiro dele me envolvendo como fumaça. "Eu... não sei do que você tá falando", gemi, mas minha mão traiu, escorregando para a coxa dele no banco de trás. Pele quente, músculo firme sob a calça jeans. Errado. Tão errado. Carla confiava em mim, me contava tudo sobre o casamento deles – as brigas, as reconciliações preguiçosas. Mas ali, com o trânsito parado, eu não ligava.

"Para o carro", ele ordenou, a voz rouca de desejo. Eu obedeci, encostando num canto escuro da rua lateral, o motor ainda ronronando como um amante. Ele saiu e veio para o banco da frente, me puxando para o colo dele num movimento fluido, faminto. Nossas bocas se chocaram – lábios quentes, línguas se enroscando, e então a barba. Ah, a barba. Arranhando meu queixo, minha bochecha, descendo para o pescoço enquanto ele mordia devagar, marcando a pele. "Porra, Ana, você é uma vadia safada por dentro", grunhiu ele, as mãos rasgando os botões da minha blusa, expondo meus seios nus – sem sutiã, porque eu sempre dirijo assim, pronta para o nada que vira tudo. Ele chupou um mamilo com força, a barba roçando a pele sensível, enviando choques direto para a minha buceta. Eu gemi alto, arqueando as costas, os dedos enfiados nos cabelos dele.

"Eu tenho tara por barbas como a sua", confessei, ofegante, enquanto desfazia o cinto dele. O pau saltou livre – grosso, veias pulsando, a cabeça inchada e molhada de pré-gozo. Eu o segurei, bombeando devagar, sentindo o calor na palma. "Então me usa, motorista. Me fode como se eu fosse qualquer passageiro." Ele me ergueu, rasgando minha saia até a cintura, a calcinha voando para o chão do carro. Eu me posicionei sobre ele, guiando aquela grossura para dentro de mim – devagar, centímetro por centímetro, gemendo enquanto ele me esticava, preenchia. "Tão apertada... casada com a Carla, mas aqui tô te arrombando", rosnou ele, as mãos na minha bunda, socando para cima. A barba roçava meus seios a cada movimento, arranhando os mamilos, me fazendo doer de prazer.

Eu cavalguei como uma louca, os quadris rebolando, o clitóris roçando na base do pau dele, o carro balançando inteiro. "Mais forte, Pedro... me marca com essa barba suja." Ele obedeceu, inclinando a cabeça para lamber meu pescoço, mordendo o lóbulo da orelha, enquanto me fodia sem piedade – estocadas profundas, bagunçando minhas entranhas. O suor escorria, misturando com o cheiro de sexo cru no ar confinado. Eu gozei primeiro, tremendo inteira, as paredes da buceta apertando ele como um vício, leite escorrendo pelas coxas dele. "Vai, me enche... esquece a Carla", implorei, e ele veio com um rugido, jatos quentes me inundando, o pau pulsando dentro de mim até o fim.

Ficamos ali, ofegantes, o carro ainda encostado na rua errada. Ele me beijou devagar, a barba agora úmida de suor e lágrimas minhas. "Isso foi um erro", murmurou, mas os olhos diziam o contrário. Eu sorri, limpando o gozo que escorria da minha buceta com os dedos, lambendo-os provocante. "Erros são os melhores passageiros. Pede outra corrida da próxima vez." Quando ele saiu, cambaleando para a casa da Carla, eu liguei o motor de novo, a buceta dolorida e satisfeita. Taras como a minha não perdoam. E Pedro? Ele era o errado perfeito. Mas na próxima noite, quem sabe quem o app me manda. Com barba ou não, eu tô pronta para dirigir pro abismo.

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Comentários

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muito bom, esstrelandooo...

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