O cartão preto do Reitor Arnaldo pesava na minha mão como uma barra de ouro roubada. Eu voltei para o 3B-12. O cheiro de Qboa e Nag Champa me atingiu como um tapa na cara. Aquele cheiro de caos, de putaria real, de Dona Maria.
Cami estava lá, deitada na cama dela, só de calcinha, lendo Marx. A luz vermelha estava acesa.
"Caralho, Bia," ela disse, sem tirar os olhos do livro. "Você foi comprar pão ou foi ser excomungada? Você tá com cara de quem foi fodida por Deus."
"Quase isso," eu disse. Joguei o cartão preto na cama dela. "O Reitor. Ele me deu um apartamento."
Cami largou o livro. O queixo dela caiu. "O QUÊ? O velho... Arnaldo? O grisalho engomadinho?"
"Ele mesmo," eu disse, sentando na minha cama e tirando o salto. Meus pés estavam me matando. "Ele sabe de tudo, Cami. Ele sabe dos gritos. Ele sabe da Maria. Ele sabe dos atletas. E ele me chamou de 'puta gorda' na sala dele."
"E o que você fez?" os olhos azuis dela estavam brilhando.
"O que eu faço de melhor," eu disse, sorrindo. "Eu chupei ele na cobertura, ele me comeu sem camisinha na janela, e me deu a chave de um apartamento no prédio dos professores."
Camila ficou em silêncio. E então, ela explodiu. Não de raiva. De gargalhada. "PUTA MERDA, BIA! Você é a porra da minha ídola! Você fodeu o sistema! Literalmente!"
O ciúme dela durou um segundo. O tesão venceu. "E aí? Quando a gente vai ver essa... kitnet?"
"Agora," eu disse. "Mas eu não vou estrear o apartamento de um velho rico só com uma sapatão magrela. Eu quero... tempero."
"O que você tem em mente, Dona Beatriz?" ela disse, a voz já submissa.
"Eu quero um pau," eu disse. "Mas eu cansei dos atletas burros. Eu quero um pau inteligente. Um pau... preciso."
Eu peguei meu celular. Ivan. Da Matemática.
Eu o conhecia das festas. Ele era o oposto do time de futebol. Alto, esguio, quase esquelético. Cabelo preto liso, sempre caído nos olhos. Ele usava óculos de armação fina e só andava de preto. Ele era quieto. Quieto demais. O tipo de cara que não te comia com os olhos; ele te calculava. Ele era esquisito. E eu estava louca para foder ele.
Mandei a mensagem: 1204. Prédio dos Visitantes. Agora. Traz camisinha. E a sua língua.
A resposta dele demorou trinta segundos.
Ok.
Chegamos na porta do 1204. O corredor era silencioso, carpete grosso abafando nossos passos. O cheiro era de... nada. Limpo. Asséptico.
Ivan já estava lá. Parado. Imóvel. Ele nos olhou por cima dos óculos. "Beatriz. Camila."
Eu passei o cartão preto. A porta abriu com um clique suave.
O apartamento. Caralho.
Era impecável. Móveis de design, tons de cinza e branco. O chão era de madeira clara. A janela era uma parede de vidro, mostrando a mesma vista da cobertura. E a cama. Uma cama king-size, arrumada com lençóis de mil fios. Brancos. Brancos como neve. Intocados.
Era o santuário da "ordem" do Reitor.
"Puta merda," Cami sussurrou. "Isso aqui é o paraíso. Eu posso foder, gozar e nem preciso limpar."
Ivan não disse nada. Ele andou até a cama. E tocou o lençol, como se estivesse testando a textura.
"É aqui," eu disse, trancando a porta e jogando minha bolsa no sofá de couro branco. "Que o caos vai começar."
Eu me virei para eles. Eu era a Dona. O Reitor me deu o palco, mas o show era meu.
"Tirem a roupa."
Cami obedeceu na hora, arrancando a camiseta, rindo, já puxando o cabelo azul num coque.
Ivan obedeceu. Mas de um jeito... metódico. Ele tirou os óculos e os dobrou, colocando cuidadosamente no criado-mudo. Ele tirou a camisa preta, e a dobrou. A calça. Ele era magro, mas definido. Linhas. Um corpo... geométrico. E o pau dele. Pálido, surpreendentemente grosso, e perfeitamente reto. Um pau de matemático.
"Cami," eu ordenei. "De quatro. Na cama. Em cima do lençol branco do Reitor."
Ela riu, subiu e empinou a bunda magra para mim. "Sim, Dona."
"Ivan," eu disse.
"Sim, Beatriz." Os olhos dele, cinzentos, estavam frios. Sem tesão. Só... curiosidade.
"Eu quero ver você chupar ela."
Ele não hesitou. Ele subiu na cama, se ajoelhou atrás da Camila. E começou. A língua dele... era precisa. Não era selvagem como a da Maria, nem desesperada como a do Max. Era uma língua de cirurgião. Ele achou o clitóris da Cami e começou um movimento ritmado, constante, matemático.
"AH! PORRA! BIA! O QUE... O QUE É ISSO?" Cami gritou, o corpo dela tremendo. "Ele... ele tá... me resolvendo!"
Eu subi na cama. O meu corpo gordo, nu, a rainha. Os lençóis de mil fios afundaram sob o meu peso.
"Ivan. Continua."
Eu deitei do lado da Cami. E me virei para ele. "Agora, eu."
Ele parou de chupar a Cami. E veio para mim. A boca dele, agora molhada do gozo dela, encontrou a minha buceta. E a mesma precisão. Ele não me chupou. Ele me resolveu. Ele calculou o ângulo, a pressão. Ele me levou ao limite em trinta segundos.
"NÃO! PARA!" Eu gritei, quase gozando.
Eu me sentei. Estava na hora da Dona.
"Cami. Deita. Abre as pernas."
Ela deitou, ofegante, as pernas magras abertas.
"Ivan. Deita. Do lado dela."
Ele deitou. O pau dele, duro, reto.
Eu subi. E me sentei entre os dois. Minha bunda gorda cobrindo a cama. Eu tinha um banquete.
"Primeiro," eu disse, pegando o pau do Ivan. "O ataque."
Ele foi colocar a camisinha.
"Não," eu disse. "Aqui não. O Reitor me encheu de porra sem camisinha. Esse apartamento merece o mesmo tratamento. Eu quero a sujeira."
Ele me olhou, calculando os riscos. E sorriu. "Ok."
Eu sentei nele. "AAAAHN!" O pau do matemático. Entrou fundo, reto, preciso.
"Agora," eu disse, olhando para Cami. "A defesa."
Eu me inclinei para frente. E enterrei minha cara na buceta dela.
Eu estava no céu. Um pau grosso de matemático me fodendo na buceta, e a buceta da minha sapatão favorita na minha boca.
"BIA! ME FODE! ME CHUPA, SUA PUTA GORDA!" Cami gritava.
Ivan não falava nada. Ele só... fodia. O ritmo dele era perfeito. Constante. Fundo. Puxa. Fundo. Puxa. Uma máquina.
"Eu vou... eu vou gozar!" Cami gritou.
"EU TAMBÉM!" eu gritei, sentindo o pau do Ivan bater fundo.
Eu parei. Saí de cima dele.
"Não tão rápido," eu disse, ofegante. "A estreia de verdade."
"Vira, Cami. De quatro."
Ela obedeceu.
"Ivan," eu disse. "Eu sei que você é da matemática. Você sabe fazer... adição?"
Ele entendeu. O pau dele estava brilhando, melecado de mim.
"A buceta é sua," eu disse.
Ele se posicionou atrás da Cami. E enfiou. "AAAAIIII!"
"E você, Beatriz?" ele perguntou, a voz calma, enquanto fodia minha amiga.
"Eu," eu disse, indo para a frente da Cami, que estava empinada. "Vou fazer ela te engolir."
Eu peguei o cabelo azul da Cami. E a beijei. Um beijo de porra, gozo e saliva.
E o Ivan veio por trás. E enfiou. Na buceta dela.
"AAAAIIII!"
Eu beijava a Cami, minha língua na boca dela, enquanto o pau do matemático a estuprava por trás.
Eu estava de quatro, na frente dela, beijando-a.
"Minha vez," eu disse.
Eu parei de beijar. E fui para o lado.
"Bia... me fode..." Cami implorou, o rosto vermelho. "Me chupa... faz alguma coisa!"
Eu olhei para o Ivan. O rosto dele estava calmo, concentrado, enquanto ele fodia minha melhor amiga. E eu olhei para a rola dele. A rola que estava entrando e saindo da buceta dela.
E eu chupei.
Eu chupei o pau do Ivan enquanto ele estava dentro da Cami.
O mundo explodiu.
"PUTA QUE PARIU!" Ivan gritou, pela primeira vez. A sensação da minha boca e da buceta apertada da Cami ao mesmo tempo.
"AH, MEU DEUS, BIA! SIM! SIM!" Cami gritou.
Eu chupei com força. Minha língua brincando no pau dele, na buceta dela.
"EU VOU GOZAR! EU VOU GOZAR!" Ivan rugiu.
Ele explodiu. Dentro da Cami, e na minha boca. Um jato quente, grosso.
Cami gozou. Eu gozei.
Nós três caímos. Um emaranhado de corpos. No lençol branco. O lençol de mil fios do Reitor.
O lençol estava... destruído. Sujo de gozo, porra, e meu batom vermelho.
Ficamos ali, ofegantes. O cheiro de sexo e caos, no apartamento da ordem.
Ivan foi o primeiro a levantar. Metódico. Foi ao banheiro. Limpou-se. Vestiu a roupa. Dobrada.
"Beatriz. Camila," ele disse. "Obrigado pela... colaboração." E saiu.
Eu e Cami ficamos ali, rindo, na cama suja.
"Puta merda, Bia," ela disse, ofegante. "Onde você achou esse robô?"
"Na Matemática," eu disse.
Eu levantei. Nua, gorda, coberta de fluidos. Fui até a janela. A mesma vista da cobertura.
Eu olhei para o lençol. A mancha. A minha obra de arte.
O Reitor achou que tinha me comprado. Tinha me dado uma gaiola de ouro. E, na primeira noite, eu tinha chamado meus amigos e cagado no tapete.
Eu peguei meu celular. E tirei uma foto. Uma foto do lençol branco, imaculado, agora destruído pela nossa sujeira.
E mandei. Para o número do cartão preto.
Sem texto. Só a foto.
A "puta gorda" não era uma bolsa de estudos. Ela era um problema de gestão. E o Reitor tinha acabado de reprovar.