O Barman e o Confeiteiro 14

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 4189 palavras
Data: 07/11/2025 16:08:46
Assuntos: Anal, Gay, Oral, Sexo

YKARO 14

O meu objetivo era me afastar do Luan, depois passei a ver ele por outro panorama, mas dar uma carona para ele não era mesmo meu plano. A carona não é bem o problema, é que ele está particularmente bonito hoje e indo comigo para casa onde vamos ficar sozinhos por um tempo — isso não tem como acabar bem!

No caminho para casa fico pensando em tudo que rolou desde que ficamos a primeira vez na casa das Stella — não posso continuar negando e achando que foi só uma brotheragem — tipo devia ter parado ali, mas não parou, pelo contrário só piorou de lá para cá. Ficamos no banheiro e puta merda foi incrível como me senti, gozar não mão dele foi tão bom quando gozar com uma mulher tocando uma para mim.

Queria que o problema fosse só o fato dele ser um cara, porém ainda por cima ele é o macho da Stella — minha amiga, ou melhor minha melhor amiga — que merda que eu estou fazendo, nunca deveria ter ido para aquela casa com aqueles dois, nunca deveria ter aceitado fazer um a três com eles e nunca deveria ter ouvido meus pensamentos intrusivos quando toquei no pau dele. Agora estou fodido pois só consigo pensar em como quero provar a porra dele de novo e pior vendo ele assim todo arrumado fico pensando em como deve ser tirar a roupa dele e deixa-lo pelado.

Finalmente chegamos em casa, ou melhor, devia ter ido eu mesmo deixar o tal boy do Adriano, sinceramente qualquer coisa seria melhor do que ficar sozinho com Luan em casa — por que não inventei uma desculpa quando ele me pediu para vir comigo? Poderia ter falado qualquer coisa, tipo que iria para outro lugar por exemplo!

— Quer que eu abra! — Meu coração acelera com seu pedido inusitado, mas para o meu azar só estou entendo errado.

— Oi?

— O portão?

— Ah sim, valeu — ainda bem que estou de capacete, pois tenho certeza que mudei de cor agora, e olhe que não sou de bancar o tímido.

Coloco a moto para dentro enquanto Luan fecha o portão, meu coração está acelerado e não faço ideia de como agir ou como me comportar perto dele, nunca me senti assim antes, é como se eu tivesse voltado a ser um adolecente bobo e inesperiente — e pior que sou mesmo, tenho zero experiencia em como me comportar perto de uma cara que já provei a porra!

— Ykaro.

— Luan — falamos os dois juntos, o que deixa o momento meio engraçado.

— Pode falar — digo com a voz quase falhando.

— É, é valeu pela carona — tenho para mim que não era isso que ele ia dizer, mas conhecendo sua fama é natural que ele esteja tão perdido quanto eu.

— Vou pro meu quarto, estou com sono! — Passo por ele só depois noto que talvez tenha sido um pouco ríspido, mas agora minha prioridade é sair de perto dele.

No meu quarto praticamente desmoronou na cama, meu corpo está em chamas e nem é de febre, não acredito na minha própria mente, como posso está tão fodido ao ponto de desejar que Luan entre pela porta do meu quarto, arranquei minha roupa e bata uma comigo de forma intensa quando as outras vezes. Bem ele não vai fazer isso, mas meu pau não liga, está duro feito uma pedra esperando — clamando quase — pelo seu toque.

Mesmo depois de passar a tarde metendo ainda sim quero bater uma com ele, depois que o Luan segurou meu membro nem minha mão parece bastar mais, é como se o toque dele em mim tivesse se tornado insubstituível, não paro de pensar no prazer que senti na porra daquele banheiro.

Depois de um tempo saio do meu quarto — na ponta dos pés quase — e vou até o banheiro, mesmo contra tudo em mim não tranco o banheiro, mas meus desejos ocultos não vão se realizar pois escuto que ele está tomando banho no banheiro do Adriano. Porra que vontade de envadir aquele banheiro, mas eu não devo, ele deve até ter trancado a porta — né? — E tem o perigo do pessoal chegar.

— Droga, Ykaro que merda está acontecendo com você? — Minha mente me responde dizendo que ele invadiu o banheiro da outra vez, agora é minha vez de tomar a iniciativa.

Perigando me arrepender amargamente disso eu me cubro com a toalha e vou até o quarto do Adriano. Encontro a porta do quarto está aberta e meu coração acelera parecendo que vai explodir dentro do peito. Um passo de cada vez vou até o banheiro, o som do chuveiro é o único som audível agora.

— Não faz isso — sussurro para mim mesmo, mas já é tarde, minha mão vai até a fechadura e vira abrindo a porta e não, ela não está trancada.

— Ykaro.

Luan está bem ali no box pelado, sua rola está dura e ereta — imponente quase — ele diz meu nome, mas não me parece um protesto, fico parado olhando para ele e ele olhando para mim, as gotas de água deslizando pela sua pele preta, puta que pariu, ele é tão grande e tão atraente, como um homem pode me causar tantas sensações, mesmo que isso nunca tenha acontecido com ele o tesão é familiar, natural. Eu desejo o Luan da mesma forma que desejei a Helena nu entre minhas pernas na banheira.

Ele abre o box com a mão trêmula e eu me aproximo, ficando bem perto dele perco o resto de controle que ainda tinha do meu corpo. Minha mão segura seu pau o fazendo arfar, o peito dele sobe e desce como se fosse difícil de respirar, nem o julgo pois me sinto igual. Para mim nada me dá mais prazer do que dar prazer, levar minha parceiras ao êxtase é a melhor coisa do mundo, agora sinto esse mesmo impulso me guiando, quero dar prazer ao Luan, de uma forma que nem a Stella seja capaz de dar.

Não tenho controle do meu próprio corpo, me ajoelho em sua frente, tudo que ele consegue fazer é desligar o chuveiro, sem ação nenhuma aquele homem imenso na minha frente me assiste completamente indefeso e impotente por seu pau na minha boca. O pau dele é muito grosso, uma rola preta, com veias e uma cabeça avermelhada, uma leve curvatura para cima, mas nada de mais. Sua rola é tão linda. No início é um pouco complicado, mas vou pegando o jeito, Luan solta um gemido fraco quando engulo metade da sua pica.

Sua cara é de inteira incredulidade, mas suas pernas trêmulas me dizem que ele está sentindo exatamente o que eu quero que ele sinta — prazer, o mais puro prazer! — Já chupei muitas bucetas, muitas mesmo, mas nenhuma delas chega perto de ser estranha como ter um pau na boca, é salgado, mas de um jeito bom, a sensação é de muita estranheza, ainda sim tem algo de bom na experiência em si.

Seu pré gozo é um pouco amargo, só que o sabor salgado de antes se suaviza e do nada mamar numa rola passa a ser a coisa mais gostosa do mundo, seguro a base da sua pica e fosso para dentro da minha boca até onde consigo, algumas vezes pegando no meu dente — percebo ele estremecer quando isso acontece, mas sua boca está lacrada, ele incapaz de protestar ou de tirar seu pau de mim agora.

O saco dele é raspado, ele tem alguns pelos, mas nada de mais e até seus pelos dão um charme a mais. Bem não tenho experiência, então estou fazendo o que eu curto que façam comigo, usando a língua para provocá-lo e com a mão tocando uma para ele. Luan precisa se segurar na parede, o cara está mordendo os lábios com força — deve até estar machucando — seu pau está duro feito uma pedra enquanto espasmos percorrer seu corpo inteiro.

Queria ter mais tempo, mas podemos ser pegos a qualquer momento, então intensifico a punhete e com a visão que ele tem de cima vendo minha lígua envolta da cabeça vermelha da sua pica para receber sua porra quentinha direto da fonte não tem como ele resisitir por muito mais tempo. Luan segura minha cabeça e explode sua porra melando minha cara toda, uma parte vem direto na minha boca, para deixá-lo mais maluco ainda volto a mamar sua rola enquanto ele despeja porra dentro da minha boca, sugo tudo como se seu leite fosse minha bebida favorita — e pior é que depois de hoje com certeza vai passar a ser!

Um urro de tãos escapa da sua boca com a última gota que se derrama dele. É uma cena tão foda que meu gozo escorre da minha pica, nossa ele gozou tanto que nem se quisesse poderia negar que esse foi o melhor boquete que ja recebeu na vida e isso para mim já basta como sendo meu proprio êxtase. fiz um cara gozar na minha cara usando minha boca e ele certamente não vai esquecer, isso sem dulvida foi a coisa mais louca que já fiz na vida e ao invez de culpa sinto uma satisfação fora do comum, é igualzinho quando uma parceira minha grita de prazer gozando na minha boca.

Luan me ajuda, seus olhos não saem de mim, tem incredulidade e tesão nos seus olhos, ficamos uns segundos — que parecem uma eternidade — nos encarando, então como se minha cabeça só começasse a processar o que eu tinha acabado de fazer agora, limpo meu rosto no chuveiro com uma certa pressa, pego minha toalha e saio do banheiro, ele tenta me segura pelo braço, mas acabou recuando, até ele deve está a mil agora.

Quero sentir raiva, desgosto, nojo ou qualquer coisa que me diga que foi errado chupar um pau, mas não, o relaxamento do meu corpo e a satisfação de ter feito uma pessoa gozar é tão familiar quanto respirar, na verdade parece até melhor do que algumas outras vezes — eu não sou gay — penso, eu gosto de buceta, passei a tarde fodendo a Helena e não foi nem um pouco dificil, assim como não foi nem um pouco dificil beber a porra do Luan agora a pouco!

— Porra, Ykaro, que merda você foi fazer irmão?

Tomo um banho frio, mas nem isso faz meu pau baixar, a cena se repete varias e varias vezes, o gosto da sua porra fica na minha boca mesmo depois que escovo os dentes, é quase como se eu ainda pudesse sentir seu pau na minha boca e no fim o que mas está me matando é que dentro de mim sinto uma necessidade quase de repetir.

Fiquei maluco deve ser isso, como posso me convencer que é só curiosidade depois disso, que tipo de curiosidade um cara pode querer ter em chupar o pau de outro? Na moral, o que eu sou. Em um ato de completo desespero pego o celular e pesquisei no google mesmo “eu tenho tesão em mulher, mas chupei um cara, o que eu sou?” A resposta do google me deixa mais confuso:

“A orientação sexual que se refere à atração afetiva, romântica e/ou sexual por pessoas de mais de um gênero é a bissexualidade (atração por ambos os sexos/gêneros) ou a pansexualidade (atração por pessoas, independentemente do seu gênero).” Que merda hoje em dia existem tantas formas de chamar alguém, tipo Pansexual que porra é essa, quer dizer as pessoas que gostam de tudo, eu não sou assim, mas como vou ter certeza, até pouco tempo não me imaginava chupando uma piroca!

Não Ykaro, você precisa relaxar, continuou lendo a resposta da IA: “É importante lembrar que a orientação sexual é um espectro e nem sempre se encaixa perfeitamente em um rótulo. A atração e a sexualidade de uma pessoa podem ser fluidas e mudar ao longo do tempo. Uma experiência sexual isolada com alguém de um gênero diferente da sua atração predominante não define necessariamente quem você é, mas indica que pode haver espaço para atração por mais de um gênero.”

Pode ser isso, tipo foi só uma coisa isolada, tipo não quero transar com Adriano por exemplo, ou com os amigos dele, embora o que se chama Breno seja um cara bem presente, talvez eu não me importasse de fazer uma brotheragem com ele. Mesmo assim, mesmo pensando nisso agora é como se o Luan dominasse meus desejos e sonhos, tipo com o Breno eu poderia tentar, mas com o Luan é uma coisa tão certa na minha mente que chega a me deixar até assustado comigo mesmo.

“Quem você é é você quem define.”

— Falar é fácil, Google!

Só quero dormir, mas se já era difícil antes agora parece que pregar o olho e não ser transportado de volta para aquele momento é impossível. Mesmo querendo muito sair do quarto, o melhor é ficar aqui e tentar pelo menos descansar. Até consigo cochilar, mas o sonho do Luan com o pau na minha boca me faz despertar. Não devia ter chupado ele, porém agora é tarde, agora quem é que sabe quando vou finalmente superar e esquecer isso.

Olho para o relógio e vejo que passa pouco da meia noite, minha boca está seca, não sou de beber, mas preciso de uma cerveja agora e principalmente preciso sair dessa casa, só assim posso tentar parar de pensar em como seria se o Luan entrasse no meu quarto de fininho e continuássemos o que começamos no banho. Preciso pensar na Stella, o que estou fazendo com ela já vacilo de mais, ela gosta muito desse cara e tudo que menos quero agora é voltar a ser amante.

Levanto, visto uma bermuda jeans e uma blusa vermelha lisa, pego minha carteira e chaves, o capacete está na moto. Saindo do meu quarto percebo que os outros já chegaram e está no quarto, vou de mansinho até a sala só que me deparo com Luan sentado no sofá olhando para a tela do celular em silêncio, queria passar por ele sem que me visse, mas isso vai ser impossível.

— Vai sair agora? — Nem posso dizer que não.

— Vou tomar uma cerveja, estou sem sono, mal de quem trabalha a noite.

— Posso ir com você?

— Luan eu.

— Por favor, só quero uma cerveja também, não precisamos nem conversar — tudo em mim grita para que eu diga não, mas meu corpo trai minha mente e faço que sim com a cabeça.

Luan é um cara realmente bonito, sua pele preta, sua altura, seus corpo bem definido de forma natural, tudo nele é atraente, mais cedo usava uma roupa mais casual e ficou muito gostoso, agora o cara está sem camisa e com um short curto preto com um cordão branco — bem básico — e uma havaianas clássica no pé.

— Cê vai assim sem camisa?

— Ah, não! — Sua risada inocente e sincera me quebra totalmente me fazendo rir também.

Ele simplesmente pega uma camiseta regata branca. Não tem como ficar mais simples e ainda sim quero chupar o pau dele de novo, devo ter algum problema na minha cabeça, para achar um cara tão gostoso assim, dessa forma. Luan abre o portão enquanto tiro a moto, empurrando mesmo, pois não quero chamar atenção dos outros que já devem até está dormindo. Entrego o capacete reserva para ele, só agora percebi que o capacete é um pouco pequeno para ele.

— Pega o meu é maior.

— Não macho, está tranquilo aqui — Luan é muito metido a bom moço, disse que odeia incomodar, Stella já tinha me falado sobre essa característica que faz com que ele seja perfeito aos olhos dela — para onde vamos?

— Não sei, nem tinha pensado nisso — só queria sair, acho que deixaria a moto me levar.

Não quero correr o risco de cruzar com Stella e como todos os bares que conheço e que não tem perigo de cruzar com alguém no meu passado são os que a ela gosta de está, melhor é ficar pelo posto perto de casa mesmo. A conveniência fica aberta e sempre tem uns caras bebendo no carro por lá, como é segunda o movimento está bem de boas, nem som alto está tendo hoje — sempre quando volto do trabalho tem pelo menos um carro com o paredão aqui.

— Você vai beber o que? — Luan está tão acostumado a comprar coisas para os amigos que toma a dianteira assim que entramos na conveniência.

— Heineken, mas pode deixar.

— Não, a primeira é por minha conta e a segunda pela sua pode ser?

O jeito prestativo dele é algo novo para mim, a última vez que tive alguém cuidando de mim foi Helena e bem, ela tinha suas razões para querer me ajudar, é por isso que ainda vejo com certo receio o pix que ela me fez hoje. Tem tanta coisa acontecendo comigo ultimamente que não faço ideia de como lidar.

Aproveito que ele foi pegar as cervejas então pego um pacote de amendoim, deu vontade de comer algo, estou cheio do sanduíche, só quero mastigar algo mesmo. Saímos para beber escorados na minha moto mesmo e de início ficamos os dois bebendo em silêncio, as caretas que ele faz são engraçadas, eu sei que ele bebe pois já o vi bêbado, mas acho que cerveja amarga deve ser a primeira vez.

— Não curtiu?

— Curti, só que não sou muito acostumado com cerveja e essa tem um gosto bem forte.

— Podia ter pego outra coisa — ele me encara por uns segundos então fala.

— É que eu bebo o que a galera bebe.

— Não macho, você tem que beber o que você gosta, aliás você gosta de beber?

— Gosto, mas — Luan busca as palavras certas na sua mente.

— Luan, pode se abrir cara, se liberta dessa casca de certinho — me arrependo de ser crosso com ele, mas é que cheguei a pensar que ele era sonso de tanto que o cara se reprime, mas agora conhecendo ele melhor vejo que tem muita coisa limitando sua personalidade.

— Tá desculpa! — seus dedos nervosos coçam a cabeça — é que, eu gosto de beber, mas gosto de bebidas menos fortes.

— Pois pega uma coisa menos forte para você.

— É que o Caio fica me zuando — a igreja pode ser um lugar de salvação e essas coisas, mas quando usado de forma errada faz isso um cara cheio de complexos.

— Ele não está aqui e eu não vou te zuar prometo.

— Beleza — Luan me entrega sua cerveja e vai na conveniencia, depois de volta de lá com um energético.

— Muito bem, sendo um homenzinho independente.

— Você disse que não ia me zuar — a forma como ele morde o lábio inferior, puta merda não paro de reparar em cada detalhe dele.

— Não tô zuando, é só uma brincadeira inocente.

— Sei, tipo as brincadeiras inocentes que a gente anda fazendo? — Luan é péssimo em ser sutil e percebo que ele se arrependeu do que acabou de dizer, vai ver é por isso que ele se reprime tanto, pois quando deixa fluir acaba sendo muito direto.

— Eu não sei o que está rolando entre a gente, mas não é uma brincadeira para mim — digo.

— Nem para mim, tipo quando você estava lá eu — a vergonha e a timidez dele parecem correntes o puxando para o breu.

— Fala macho, que eu te chupei.

— Sim.

— Olha Luan, eu nunca fiz isso, séiro, nunca chupei um cara antes e sua porra foi a única que eu já provei além da minha.

— Cara foi incrível, acho que ninguém me deu tanto tesão dessa forma assim.

— Viu como é bom pôr para fora, eu sei que você deve está se sentindo maluco por causa da igreja e taus — sua mão grande segura a minha me fazendo gelar.

— Esse é o problema Ykaro, eu não estou surtando, eu queria está, eu tentei acredite.

— Como assim? — Agora estou confuso.

— Hoje eu quis voltar para ficar sozinho com você em casa, eu deixei a porta do banheiro aberta esperando que você entrasse.

— Eu sei que o que a gente tá fazendo é errado, mas eu não consigo parar de pensar nisso e de sentir falta disso — sua respiração ofegante, percebi seu esforço por ser tão aberto e honesto comigo então vou devolver sendo igualmente honesto.

— Luan eu me sinto igual, não sei se eu sou bi e ou pan?

— O que? — A confusão na cara dele é igual a minha enquanto pesquisava sobre isso.

— Enfim, não importa, o que importa é que eu gostei de te chupar e por mais que eu não queria admitir quero te chupar de novo.

— Posso te falar uma coisa bem doida?

— Acho que o momento é esse.

— Ykaro, eu acho que também quero provar, se lá você me deu tanto prazer que desde aquela hora estou curioso para saber como é.

— Sério?

— Sim.

Meu pau está durão, puta merda, foda! Não consigo acreditar nisso, mas antes que a conversa escalone ainda mais somos surpreendidos pela Stella que por uma razão completamente aleatória veio na nossa direção e pulou nos braços do namorado dela — agora que estou entendo um pouco mais as coisas sei que me incomoda o fato de ver eles juntos porque tenho ciúmes dos dois, entretanto não acho que consigo ficar entre os dois, desde que a brotheragem com Luan se intensificou sinto uma urgência maior no corpo dele do que no dela.

— O que vocês estão fazendo aqui?

— Tomando uma cerveja — Luan responde sem jeito.

— Você não vai trabalhar amanhã?

— Por isso estou no energético — ele pensa rápido.

— Cadê o pessoal?

— É só a gente aqui — falei — e você está fazendo o que aqui?

— Ah que eu saí com minhas amigas e a gente veio deixar uma delas que mora aqui perto, daí minha amiga parou aqui para abastecer.

— Ykaro? — Outra voz familiar e não só a voz.

— Ué vocês se conhecem — Stella pareceu um pouco enciumada, mas pode ser só impressão minha.

— Oi Pamela, tudo bem — estou torcendo para que ela não conte nada para Stella sobre meu passado.

— Bem que a mamãe falou que tinha visto você — depois disso ela se volta para a amiga — o Ykaro já trabalhou com minha mãe em dos projetos dela.

— Pois é, mais foi a muito tempo, não trabalho mais de forma autônoma, só como barman mesmo.

— Pois é uma pena, até hoje a mamãe tem dor de cabeça com funcionário, nem um é tão bom quanto você.

— O Ykaro é maravilhoso mesmo, faz drinks divinos — Stella não pareceu entender os duplos sentidos, ainda bem.

— Foi muito bom te ver, pega meu número vou fazer meu aniversário em breve estou precisando de um barman.

— Foi mau, não trabalho mais em festas particulares — ela me encara, não deve saber que transei com sua mãe recentemente.

— Uma pena, ainda lembro daquela festa de aniversário que você me serviu.

— Amigo não custa nada, e esse aniversário vai ser um bafo — Stella diz alheia ao que eu quero evitar, meu desconforto parece ter ficado evidente a ponto do Luan notar e intervir.

— Quando vai ser sua festa?

— Próximo fim de semana — ela diz animada.

— Ah, então ele realmente não vai poder.

— Oxê, como você sabe amor? — Stella está tão confusa quanto eu.

— Próximo fim de semana vai ter o coquetel do banco e eu já arrumei para o Ykaro ser o barman.

— Pensei que você não trabalhasse mais por fora? — Pamela diz enquanto me encara.

— Eu tive que insistir muito — acho que é a primeira vez que Luan mente na vida e que realmente cola.

— Mais amor, você não vai no aniversário comigo, eu te avisei semana passada — Stella o questiona.

— Eu tinha esquecido desse negócio no banco Stella, foi mau, mas a gente pode ser ver depois.

— Não acredito cara.

— A gente pode conversar melhor depois Stella, estamos na frente do pessoal — ela sabe o quanto ele é reservado então desisti da dor por hora.

Ela se despede da gente, dá um baita beijo no nanorado dela e depois sai, só peço mentalmente que Pamela não consiga meu número com Stella, tudo que menos quero agora é uma ex cliente me enchendo o saco, pelo visto a mãe dela não contou sobre a gente, se não ela já teria me procurado também, nosso encontro hoje foi puro acaso e espero que não se repita, mas tenho para mim que ainda vou precisar vê-la mais uma vez se ela souber que trabalho com Stella vai aparecer no bar certeza.

— Valeu por me ajudar a sair dessa, sua mentira foi bem convincente — digo quando voltamos a ficar sozinho.

— Eu não menti, vai mesmo ter um coquetel no banco, o Adriano vai fazer os doces e salgados e você vai ser o barman.

— Você confirmou sem falar comigo?

— Eu ia falar, não foi de propósito, mas quando meu chefe me mandou cuidar disso eu não consegui pensar em outra pessoa.

— Eu trabalho no sábado no bar.

— Eles vão pagar um valor bem bom pela sua diária — se eu falar com meu chefe ele colocou o folguista no meu lugar, um sábado é puxado, mas não sou de faltar e tenho um crédito com o chefe então pelo jeito vou servir bebida para um bando de bancários no sábado, deu me ajude!

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Comentários

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Caraca adorei o capitulo de hoje, que escrita maravilhosa, to adorando ver o luan se soltando, quero muito ver o desenrolar dessa historia deles e como o adriano fica nessa, porque afinal o nome do conto é o barmen e o confeiteiro, espero que ykaro não caia nos programas outra vez, se essa vadia da filha da cliente dele falar, é so bloquear, simples assim

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Rafa que leitura foi essa!! Não conseguia parar de ler, gosto tanto da narrativa do

Ykaro!

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Terminei de ler alucinando. Foda como você é constrói a tensão e faz a narrativa deixar a gente desejando logo a sequencia. Incrível a jornada de descoberta dos dois, shippando muito esse casal Lukaro

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ykaro saindo da zona friendly e para o ataque

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