Cicatrizes - 8

Um conto erótico de Fernando
Categoria: Heterossexual
Contém 3444 palavras
Data: 07/11/2025 11:35:40

--Cirilo é meu pai. – com essa afirmação iniciei a conversa.

Parecia que toda a letargia pós gozo havia deixado o corpo dela.ela se sentou rapidamente na cama e se empertigou, surpresa e curiosa. Mantinha a mão em meu abdômen enquanto eu estava deitado.

-- nãããooo... – dizia surpresa e com a boca aberta. Definitivamente, chocada e estarrecida. – amor, o que aconteceu hoje?!

E então lhe contei tudo, inclusive sobre a arma, o que fez seus olhos escurecerem e seu semblante enrijecer.

-- primeiro e mais importante: EU NUNCA MAIS QUERO ARMA NA MINHA CASA. VOCÊ ENTENDEU? – aquilo me pegou de surpresa. Eu queria rir mas a seriedade e raiva que ela carregava no olhar me fizeram engolir em seco. – nós temos um filho! Já vimos armas o suficiente pra uma vida! Não quero que nosso filho tenha contato com elas.

Dito isso, ela respirou fundo tentando meio que apaziguar o tom e o semblante. Porém acho que ela errou porque depois de um tempo me olhando, seu rosto ficou vermelho. Ela estava com vergonha mas de que? Então ela recomeçou a falar e a conversa tomou um rumo muito inesperado.

-- você... Nesse tempo que a gente ficou longe... Você é lindo... gostoso... Fogoso... – eu ri, deixando ela mais vermelha.

-- resolveu enumerar minhas qualidades? Esqueceu de bom amante! – e ri. Ela bateu na minha barriga e me beliscou – aí!

-- idiota! Você ficou com alguém enquanto estivemos separados, não ficou? Pode falar! Eu aguento! Só não mente pra mim!

Definitivamente, passar um tempo com a minha mulher era um bálsamo pra minha mente perturbada. Vê-la ali, sentada nua, linda como uma deusa, com os olhos marejados e um ciúme nem um pouco disfarçado. Era gostoso. Já falei antes a vocês... Depois que ela foi embora eu só “acordei pra vida” de novo quando a reencontrei. Mas eu queria provocá-la um pouco.

-- com alguém? Não... – pude ver ela soltando o ar, aliviada . E aí eu causei a avalanche – alguénS seria a palavra correta.

Ela arregalou os olhos e eu vi duas lágrimas caírem. Ela começou a me bater mas mais parecia uma massagem do que uma surra. Segurei suas mãos e a puxei pra mim enquanto ela tentava me empurrar. Dizia pra eu sair. Segurei no seu queixo fazendo-a olhar pra mim. Seus olhos brilhavam com uma tristeza genuína. Ela sentia aquela brincadeira com verdade, como se já soubesse. Segurando ainda seu queixo eu a beijei. Com tudo o que tinha! Amor, paixão, tesão, intimidade, cumplicidade... Saudade.

-- o dia que eu fugi daquela casa, eu morri pro mundo. Eu... Só queria sumir, só queria enterrar aquela dor o mais fundo que eu pudesse. Mas... Eu não conseguia parar de pensar em você, de pensar onde eu teria falhado, onde... – parei a tempo de falar uma grande besteira. Respirei fundo e continuei – eu só pensava em melhorar porque eu sabia que eu ia atrás de você porque eu te queria de volta.

Os olhos dela ainda lacrimejavam mas já não era mais de angústia ou tristeza. Era um amor sentido, quase paupável. Seu rosto ainda tava vermelho e ela estava quieta me ouvindo.

-- então, não. Eu não fiquei com ninguém, eu nunca quis outra. Eu sou seu desde o dia que percebi que queria você não só como amiga.

Ele fez força, me pegando desprevenido enquanto tentava beijá-la. Ela subiu em cima de mim e prendeu minhas mãos. Quer dizer, eu me deixei ser preso enquanto ria dela fazendo força contra mim. Ela sentou sobre o meu abdômen e olhava pra mim com aqueles olhos cintilantes.

-- pode soar piegas, brega e o que mais for... Mas eu me identifico com a sua mãe. – falava quase em um sussurro – me render a um só homem por toda a vida. Imagino o quanto é difícil pra ela... O tanto de cantada que ela deve receber e o tanto de homem interessado...

Eu ri. Minha mãe sempre foi muito assediada mas nunca deu confiança pra ninguém. Vi alguns muitos se engraçando e sendo rispidamente tolhidos de qualquer esperança. Dona Judite sempre foi o sonho da comunidade. Vivian continuou.

-- Fernando, nós somos jovens mas mesmo assim já passamos por muita coisa. Eu te amo e não é por tudo que você faz por mim e sim por tudo que sinto quando tô com você. Eu não quero que minha vida seja um mar de aventuras, a não ser que você esteja comigo e- eu ria porque ali percebi o que ela estava tentando dizer. – para de rir de mim!!! – ela falava tentando fingir aborrecimento.

-- eu te amo, garota! Eu juro a você que jamais serei de outro alguém e que eu vou te amar até o fim das nossas vidas e além... – disse rindo enquanto acariciava seus rosto – eu não preciso de mais ninguém, Vivian. Só de você.

Ela sorriu. Aquele sorriso que até os olhos sorriem, saca? Ela se jogou em cima de mim, me beijando. Não era um beijo de tesão mas um de comunhão, de amor. Ela se afastou e deitou sobre meu peito, escutando meu coração.

-- eu serei sua mulher. Somente sua. E de mais ninguém.

Dormimos nus e abraçados. Tranquilos. Nem parecia que o dia havia sido tão tenso e revelador. Acordei com meu telefone tocando em cima do criado mudo. Peguei-o rápido para que não acordasse minha esposa naquele sabado de descanso mas me surpreendi com quem era a ligação. Olhei as horas e já eram 8:30. Atendi enquanto levantava pra ver meu filho.

-- bom dia, Felipe. Ehn... Tudo bem? – tentei soar menos confuso do que realmente estava.

-- bom dia, rapaz. Não me dei por satisfeito na reunião e queria conhecer também a co-autora do projeto da dança. Me encontre as 10 hs. Tô passando o endereço. Traga toda sua família. – isso foi um convite ou uma convocação?

-- cla-claro... Vamos nos arrumar e estamos indo.

-- arrumar? É uma pool party, Fernando.

-- ah. Então até daqui a pouco. – desligou.

Felipe era um empresário do ramo de investimentos. Iniciou em uma firma conhecida mas era tão bom no que fazia que logo abriu seu próprio negócio. Depois disso, foi só expansão e quase e agressiva. Era sabido que a empresa estava metida em praticamente todos os ramos empresariais: do tecnológico ao alimentício; da cultura ao lazer. Mas não sabia que estavam se envolver com ONG’s. De qualquer forma, depois da visita ao Manhattan Tower, eu sabia que uma convocação dele não deve ser desprezada. Meu filho ainda dormir sereno no berço, acabado por ter brincado tanto no dia anterior. Voltei pra cama pra acordar aquele pedaço do céu que era minha mulher.

Deitei-me atrás dela e comecei a beijar suas costas da base, bem em cima daquele bumbunzinho lindo. Dava beijos delicados, apesar de tocar todo o lábio. Ela logo reagiu manhosa, balançando lentamente as coxas e a bunda, ronronando feito uma gatinha. Continuei subindo beijando e rocando minha barba em sua pele macia. Chegando perto de seu ombro já podia ver o sorriso formado. Os olhos fechados curtindo aquele prazer frívolo. Continuei beijando até sua nuca. Sabia que era seu ponto mais sensível e quando o fiz, a sentir se encolher e arrebitar a bunda, se esfregando no meu corpo.

-- acorda, vida... Temos um convite pra uma pool party que não podemos perder... – falava enquanto continuava beijando suas costas.

Quando parei e ameacei levantar, ela rapidamente me puxou pelo pescoço, colocando meu rosto mais uma vez nas suas costas.

-- só mais um pouquinho... – falava manhosa.

-- embora eu adorasse a idéia de ficar aqui satisfazendo minha deusa, a pessoa que me convidou não admite ser contrariado e precisamos dele... – dizia enquanto beijava sua nuca. Meu pau já duro se encaixando entre as coxas.

-- a vontade dele é mais importante que a da sua mulher? – provocou.

Meu pau deslizava pelas suas coxase sua bucetinha, já quente e molhada. Sentia meu pau se melando a cada rebolada dela e a cada vez que o roçava. Levantei um pouco a cintura e comecei a enfiar meu pau nela. Firme, devagar. Ela apenas arfou e empinou aquele rabo delicioso.

-- NADA é mais importante que a vontade da minha mulher.

Puxei seus braços acima de sua cabeça e entrelacei suas mãos com a minha a outra mãi explorava seu corpo com firmeza mas sem brutalidade. Apertava sua cintura a fazendo gemer e empurrava meu pau até tocar no fundo daquela bucetinha apertada. Eu continuava mordendo suas costas e os gemidos começavam a aumentar de volume. Sentia seu corpo vibrando e o orgasmo se aproximando. Sua bunda indo contra minha pelvis, o som molhado do nosso sexo. Tudo estava uma delícia.

O choro de Nandinho quebrou o clima. Por mais que meu pau ainda estivesse duro dentro dela e ela estivesse molhada, , tivemos uma crise de riso pela surpresa que logo levantamos. Incrivelmente, aquela era a primeira vez que Nandinho interrompia alguma coisa. E logo os dois pais babões estavam na beira do berço. Nós abraçamos enquanto nosso neném sorria ao nos ver. Depois disso, cuidamos dele, tomamos banho e nós arrumamos pra pool party de Felipe.

Felipe me mandou o endereço de uma casa afastada em Itacoatiara, em Niterói. A viagem foi longa mas valeu apena. A casa era em um aclive solitário, de frente pro mar. A casa por aí só era uma maravilha arquitetônica. Abusando de conceito aberto, aproveitava todos os recursos ao dispor para o melhor desempenho. Tinha um extenso jardim e uma área para o estacionamento coberto com pedras de brita. Felipe estava na porta para nós receber. Vestia um short curto e um blusão de linho branco que voava com a brisa maritima. Seu peito nu, definido e brilhando de óleo fez Vivian engolir em seco.

-- que bom que puderam vir! Suponho que essa seja a sua esposa, a musa inspiradora por trás do artista. – apertou minha mão com firmeza e estendeu a mão para Vivian.

O simplório elogio surtiu efeito. Eu vi Vivian ficando quase sem ar quando o vira e não a culpava. Lembrava de como fiquei quando conheci sua esposa e mal me aguentei dentro das calças. Ainda sim, não houve flerte e sim uma admiração pelos dois. Porém, quando pensei que ela ficaria mexida com o elogio, ela olhou pra mim com aquele sorriso lindo e olhos brilhantes. Me olhou dos pés a cabeça não como quem compara ou avalia, e sim como quem constata.

-- é o contrário! Ele... Ele é minha inspiração, meu cavaleiro de armadura brilhante... – falava enquanto seus olhos trocavam declarações silenciosas com os meus.

Felipe sorriu e esperou um instante até que acabassemos aquele namoro silencioso.

-- fico feliz de saber que são tão unidos! Vivian, porque não entra? Deixe o Fernandinho com a Clea. Ela é nossa babá e está cuidando dos nossos filhos, André e Dandara, também... Me acompanhe, Fernando... Como vê, minha casa é um projeto arquitetônico que visa- o interrompi enquanto caminha vamos atravessando a casa.

-- visando aproveitar todos os recursos naturais possíveis: desde o vento até a iluminação da luz solar. Desculpe, Felipe, mas é o que tenho observado desde que cheguei... – ri um pouco sem graça mas também maravilhado com a imponência da casa - suponho que já tenha placas solares e com um engenheiro elétrico mais habilidoso e criativo, acho que dá pra criar um gerador impulsionado pela força das ondas...

-- não esperava outra coisa. – ele disse enquanto sorria.

Vivian se juntou a mim antes de chegarmos a área da piscina. Entrelaçou seus dedos nos meus e agarrou meu braço não buscando segurança ou algo assim, mas me pareceu que procurava contato e ancoragem naquela mansão de sonhos. Quando finalmente chegamos a area da piscina, ambos perdemos o fôlego.

A piscina era projetada pra ser de borda infinita, dava uma vista absolutamente linda do mar e do horizonte. Todo o deck era de pedra branca com espreguiçadeiras, mesas e cadeiras espalhadas ordenada mente pelo deck. Um pouco mais afastado uma cozinha aberta com uma ilha onde ficava a churrasqueira, freezers com cervejas variadas, uma adega com diversos vinhos e destilados. Ma mesa cheia de saladas e acompanhamentos variados e ornada com algumas flores que exalavanum ótimo cheiro. Ainda sim, o que mais chamava atenção eram os convidados e a anfitriã.

Não sou bissexual e não tenho tendências homoafetivas, mas tenho segurança pra ver beleza em um corpo masculino. Felipe era bonito demais e por isso Vivian ficava sem ar perto dele. Quando chegou a piscina, tirou a camisa, ficando com o peito nu, e foi para o lado de Duda, sentando-se preguiçosamente em uma espreguiçadeira ao lado dela. A mulher do cara estava deitada na espreguiçadeira de barriga pra baixo. Engoli em seco quando a vi.

Era um fato que Felipe era lindão mas quando comparado com Duda, ele parecia um mendigo Requenguela. A pele dela brilhava. Parecia que o sol refletia naquele par de morros de desejo separado por um pequeno biquinho branco. As costas nuas denunciavam o topless e vendo aquilo tive que pensar em muita coisa pra não dar bandeira. Ao olhar pra Vivian, a vi também hipnotizada pela beleza opressiva daquela mulher. Havia outro casal que fomos apresentados depois: Mario, um sociólogo... Tinha certeza de que o nome é a pessoa não me eram estranhas. Era um cara novo. Parecia aqueles caras de academia, cheio de tatuagens e forte. Tinha uma barba encrespada e cabelo com aqueles cortes vikings. Eu achei engraçado porque de nós 3 ele era o mais baixo. E sua mulher, Lívia, deitada ao lado de Duda com um bikini simples e preto. Tinha os cabelos negros presos em um coque frouxo mas bem estiloso. Também fazia topless. De qualquer forma, eu não estava preparado pro que veria. Eu nunca estava. Nunca estaria.

Assim que chegamos a área da piscina, Felipe apontou as espreguiçadeiras e a o resto das coisas.

-- andem... Fiquem a vontade. Aproveitem o dia de hoje!

E o show começou. Vivian que estava de mãos dadas comigo, ainda tímida, soltou-se. Ela vestia um shortinho jeans e uma batinha. Tímidamente, ela começa a deslizar a bata, puxando-a por sobre a cabeça, fazendo aquela peça de roupa revelar a barriguinha linda e sexy da minha futura esposa. Seus seios médios e durinhos sustentados por um biquíni azul escuro. Não consigo evitar olhar com desejo pra ela. Ela percebe e sorri. O sorriso, uma mistura de doçura e malícia. Ela desaboa o short jeans com paciência, como se tivesse todo tempo do mundo, como se estivesse dando um show pra todos. Começa a deslizar o short por aquelas coxas grossas que logo travam e a fazem rebolar os quadros para que desçam, apertando aquela bunda deliciosamente empinada. Eu rapidamente me sento em frente a ela para esconder minha ereção. Ela percebe e morde o lábio, fazendo uma carinha de tesão que faz meu sangue ferver. Pego suas roupas e as coloco na espreguiçadeira enquanto ela prende os cabelos em um coque.

-- amor, me passa protetor solar? – ela com o frasco do protetor em mãos. Ela sabe o que faz comigo.

Tenho que limpar a garganta para responder mas a voz não vem e somente aceno com a cabeça que sim. Eu sinto os olhos de todos sobre nós mas não me importo. Só me importam os olhos dela que são só meus. Derramo um tanto na mão e começo uma massagem dos tornozelos, subindo pelos joelhos. Espalho pelas coxas, as apertando um pouco mais forte, assim como quando passo em sala bunda. Ela morde os lábios mais uma vez e eu sei que ela está com tesão, ali, na frente de todos. Passo em sua barriga delicadamente enquanto a olho. No colo, enquanto trocamos um rápido beijinho. A viro de costas e termino passando em suas costas e ombro. Ao final, ela se vira, enlaca meu pescoço e me beija. Por um momento, esqueço dos outros. Queria que fosse somente nós dois.

-- uau... Quem diria que um passar de protetor pudesse ser tão sensual... – disse Duda aos risos, nos trazendo de volta a realidade.

Eu a puxo pra minha frente, tentando esconder a ereção apertada dolorosamente em meu short e minha sunga. Ela sente e rebola sutilmente, me torturando. Eu limpo a garganta mas ainda sim a voz sai rouca.

-- me desculpem... – sorrio sem graça.

Todos sorriem e só então percebo que tinham algum tipo de interacão com suas esposas: Felipe deslizava os dedos gelados do suor do copo pelas costas de Duda e o outro beijava os ombros da esposa enquanto cochichavam. Engraçado como o ambiente era sexualmente tenso mas não como uma suruba ou coisa assim. Percebi que os três homens eram completamente tarados por suas esposas. E elas tinham um poder sobre a libido dos maridos que era algo desconcertante. Eu ri quando percebi que não estava sozinho nessa.

-- Fernando, o chamei aqui não somente para conhecer sua dançarina particular mas principalmente para comemorarmos o fechamento do contrato. Então, parabéns!

Todos aplaudiram. Todos. Com exceção de Duda. Ela olhou no fundo de nossos olhos. Aquele olhar intenso, penetrante e intimidador. Sentia como se tivesse posto o dedo em uma tomada.

-- agora vocês são nossos. – disse com um sorriso que me instigou e assustou na mesma proporção.

O resto do dia foi de júbilo e diversão. Mario e Felipe me explicaram que eles tem um projeto de dar mais espaço para jovens periféricos já vinham me monitorando há um tempo, desde a faculdade mais ou menos. Ficaram muito surpresos quando vivian desapareceu não sabiam o porquê e demorei a demovê-los de saber o motivo. Até que tocaram em uma situação pior.

-- e o outro rapaz? O que andava sempre com vocês. Não conseguimos achá-lo.

Felipe falou com naturalidade, sem saber de tudo que aconteceu. Porém meu corpo reagiu pior do que imaginava. Apertei o copo coque estava em minhas mãos com tanta força que acabei o estourando, o que chamou atenção das meninas. Vivian estava linda. Feliz e sorridente. Conversava animadamente com as mulheres de Felipe e Mario. Depois de uma sexta feira tensa pra mim, eu esperava ficar um tempo sem ouvir sobre aquela maldita sombra. O copo ter estourado me trouxe ao centro do grupo. Vivian buscou meus olhos e sorri pra ela. “ta tudo bem” falei pra ela sem emitir som. Ela pareceu aceitar aquilo e logo as meninas voltaram a conversar. Porém tanto Felipe quanto Mario notaram que havia algo.

-- hoje não é dia pra isso. Mas na segunda vá a meu escritório. Precisamos conversar.

Assenti, terminando o assunto. O dia transcorreu incrivelmente agradável. Mario e Lívia eram um casal muito engraçado e me divertia rindo das piadas dele e da gozação dela. Felipe era mais comedido em suas brincadeiras mas era o centro de tudo aquilo, direta ou indiretamente. E Duda... Ela era... Duda. Se Felipe dominava a atenção do grupo, Duda dominava ele. Os olhos dela eram cheios de uma malicia comedida e vi mais de uma vez Felipe estalar o pescoço sob o olhar ardente daquela mulher. Comemos, dançamos, rimos. Foi uma boa sinergia principalmente pra mim, que depois de Jorge me vi sem amigos e com sérios problemas em confiar. Embora fosse cedo pra dizer o que se formava com Felipe, parecia algo diferente... Uma ligação mais madura, talvez algo como um tutor e um pupilo.

Digno de nota só a hora que eu e Vivian nos esbarramos enquanto íamos ao banheiro. Foi por pouco mas quase nós comemos poi@s empurrei ela pro banheiro e a beijei cheio de tesáo. Ela respondeu com igual volúpia. Minhas mãos puxaram o corpo dela contra o meu para que ela sentisse meu pau duro e pulsante em sua barriga. Ela gemeu na minha boca e falou:

-- aqui não, amor!! E não é porque não quero!! Quero muito o pau do cara mais gostoso dessa festa dentro de mim mas se você meter eu não vou conseguir me segurar!!

Ela enfiou a mão dentro do biquíni e escutei aquele som molhado maravilhoso e pude sentir seu bafo quente quando arfou. Ela tira a mão de dentro do biquíni e enfia os dois dedos melados na minha boca. Meu pau parecia que ia explodir dentro da sunga.

-- Vivian, sai desse banheiro agora!! – eu disse enquanto ria.

Ela passou por mim pra sair e dei um tapa estalado naquela bunda linda ela mordeu os lábios e riu. Fiquei uns minutos pra me recompor e curtindo o dia mas parece que tranquilidade na nossa vida era algo raro. Meu telefone vibrou em cima da pia e havia recebido uma mensagem de um número desconhecido. Assim que li, soube de quem era:

??? – Agradeço por cuidar do meu filho, seu otário. Mas agora eu vou pegar ele e minha putinha de volta do seu abraço frouxo.

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Comentários

Foto de perfil de rbsm

um capitulo magnifico e descontraído mas um final preocupante

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Ele contando a verdade sobre o Cirilo foi muito interessante, ali os dois juntos entenderam os sacrifícios que Cirilo e Judite tiveram, ao ficarem longe um do outro.

Que festa foi essa cê tá doido, os casais são tops demais e o mais interessante havia um grande respeito entre eles.

Concordo com o Carlos tomara que o Nandinho seja filho do Fernando, pois ele já sofre pensando que ele não seja.

Está na hora da Judite aparecer pelo jeito ela está segura, o Cirilo deve ter escondido ela em algum lugar.

Essa reação do Fernando estourando o copo, mostrou para os homens que falar o nome do Jorge não era um bom sinal, e logo eles vão ficar sabendo o porque.

E Jorge não sabe que o dele está guardado, e vai ser cobrado por quem ele menos espera.

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Queria ressaltar que torço para que o filho seja do Fernando. Talvez essa seja minha maior angústia.

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Sabendo que meu pai é chefe do tráfico, eu estaria de peito aprumado, ó...

Eu responderia a mensagem assim:

"Pois vem pegar, seu estuprador covarde!!!!"

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Nossa que delícia de festa na piscina, aliás, que delícia de casal, aliás, que delícia de casais, aliás, que delícia de descrições.

Sensual e maravilhoso, amei de mais a festa.

Jorge... A mensagem dele me arrancou reação, quando percebe já estava de medo do que ele pode fazer, você criou um vilão que mexe com medos instintivos meus.

O que só me faz mergulhar ainda mais na história... Quero ver como isso vai acabar.

Sinto que Fernando vai ganhar um aliado no assunto Jorge com o Felipe, não sei porquê, mas o chamado para conversar na segunda, aliada a postura dele, me dizem que ele querer se envolver nessa história...

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Eita pool party porreta, fiquei com uma boa dose de invejinha, kkkkkkk acho que tem mais diversão e prazeres mais íntimos com esse grupo.

Definitivamente o Jorge é um psicopata, que ainda mostra perigo real e imediato à família do Fernando e Vivian.

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