Enquanto Ana vai preparar as coisas para um banho, eu sento na cama e miro as fotos em meu telefone. É impressionante a beleza de Ana naquele momento, fico admirando fotos, mas na minha retina ainda estão empenhadas as imagens dos outros momentos que as fotos não mostraram. Meu cérebro brinca comigo refazendo as cenas em minha memória, parece que esse ponto alto da viagem até aqui será inesquecível.
— Sentado na cama eu tiro o meu penis da calça, ela entende o recado mas diz que vai apenas me chupar e isso era uma ordem.
Ela ajoelha e inicia habilmente. Eu deito na cama e minha mente refaz a nossa história, de como ela era antes envergonhada com sexo, como isso se desenvolveu no nosso casamento, dos momentos no ônibus que passeamos, na praia, no barco, tirando a sua calcinha no bar e ela gozando em cima de outro homem.
Sento novamente na ponta da cama e lambuzo a sua boca com muito esperma. A excitação realmente fez efeito em mim e a prova está ali. Corremos para o banho juntos e juramos amor, rimos e degustamos o final do dia.
— Nossa, que banho maravilhoso — Disse minha esposa em um tom revigorado.
Fomos deitar cansados pelos intensos momentos dessa viagem. Fiquei por instantes pensando ainda acordado, olhando minha querida Ana dormir, em como os eventos escalaram em apenas um dia. Para mim, essa é a prova que desejos ocultos, se evidenciados com reciprocidade e cumplicidade, podem desencadear em momentos felizes em casal e é exatamente aqui o ponto que a vida nos trouxe.
No dia seguinte, apenas descansamos no resort. Ana estava realmente mudada, parece que ontem virou uma chave nela. A confiança para usar roupas mais curtas e decotadas, andar apenas de biquíni pelo hotel, não que antes não fosse, mas se entende que uma mulher empoderada é mais feliz, e vejo que ela está amando ser.
As quatro da tarde partimos em direção ao sul da ilha. Quando Ana sentou no carro com um belo vestido branco, de alcinha e curto até a metade das coxas eu o puxei e verifiquei que ela está obedientemente cumprindo o pedido do seu amante.
No caminho ficamos encantados com a vista do país. Anteriormente apenas havíamos visitado a que chamamos de “praia da massagem”. Esquecer o nome de uma pequena praia caribenha é simples, menos que esquecer de tais acontecimentos.
Chegando ao endereço que o navegador GPS indicou verificamos um outro pequeno paraíso. Isolada, nos fundos de uma pequena rua, buscamos estacionamento já nas dependências da pequena propriedade do nosso anfitrião. Um local bonito, com muita natureza em volta.
Mr. Samuel vai ao nosso encontro, com uma camisa totalmente aberta, sua um pouco protuberante barriga e peitos expostos e um sorriso no rosto. Beija o rosto de Ana, segurando com a mão na sua outra bochecha, me cumprimenta cordialmente e nos guia para o seu refúgio.
— Gostaram da viagem?
— Sim, Barbados é realmente uma ilha privilegiada. — Respondi sinceramente.
— Tomem aqui um drinque, acabei de preparar. É feito de rum com cacau e outras especiarias.
Um enorme copo de uma bebida doce e bem alcoólica, uma fórmula correta para momentos relaxantes. Após uma hora de conversas sobre os mais diversos assuntos, parecíamos um casal com um velho amigo comum em uma visita inesperada.
Ao falar em visita inesperada ouvimos o som de uma moto, o entardecer começava a cair no céu, estamos na varanda da casa do nosso amigo. Deixam a moto dois jovens com cabelo rastafari e mochilas nas costas, roupas simples e sujas pelo provável dia trabalhado.
— Olá, tio. Tudo bem? — Disse um deles, cumpimentando Mr. Samuel
— Tudo bem, conheçam os meus hóspedes Ana e Luiz. Esses são George e Paul.
Sentados em nosso lugar cumprimentamos os jovens. Ana parece um pouco embriagada e um silêncio interrompe o clima descontraído por um pequeno instante.
— Podemos tomar um banho aqui, tio? Estamos trabalhando aqui perto e achamos que seria mais fácil vir aqui antes de irmos para a nossa casa.
— É claro, meus jovens. Tomem banho e se juntem conosco em uma janta daqui a pouco. Será algo leve e não muito elaborado, não queremos nos fartar de comida. Não é?
Os jovens entram para a casa em direção ao banho que solicitaram e Mr. Samuel nos convida para entrarmos até a sala de estar. A casa é simples, mas muito bem arrumada. A sala possui uma bonita decoração, com luzes indiretas, dois pequenos sofás e duas poltronas individuais.
— Vou finalizar a preparação da minha especialidade, sentem-se, por favor.
Sentamos no sofá menor e ficamos curtindo o som de uma salsa que embalava uma velha vitrola. Poucos minutos depois nosso anfitrião chega com mais drinques e uma sequência de frutos do mar. Enquanto comíamos, os jovens retornaram do banho e nos acompanharam no descontraído jantar. Finalizamos o jantar e conversamos muito, sobre as suas vidas, a rotina na ilha, falamos também das nossas vidas no sul do Brasil. Mr. Samuel parece tranquilo, já os jovens mal conseguem disfarçar o interesse por Ana, sua simpatia pela embriaguez e seu curto vestido.
— Mr. Luiz, porque você não busca mais um drinque para você e a Sra. Ana? Deixei prontos na geladeira. — Disse o Mr. Samuel com o mesmo tom firme de ontem a noite no Sexy Night.
Fui buscar os drinques, e me demorei alguns segundos para encontrá-los, diferindo o coquetel de cacau em relação aos outros pelo cheiro. Da sala escuto animadas risadas. Quando retorno vejo que os jovens sentaram um de cada lado de Ana, ofereço o drinque e sento em uma das poltronas, Mr Samuel permaneceu na sua.
— Rimos porque eu informei aos meus amigos que pedi para a Sra. Ana fazer essa visita sem calcinha, eles custam a acreditar. — Com um tom irônico explicou.
Olho para Ana que, sentando na ponta do pequeno sofá abre as pernas e levanta o vestido, expondo a sua vagina, um show que tira risos e aplausos de uma atenta platéia. Enquanto ela permanece imóvel, o Mr. Samuel sentencia:
— Sr. Luiz, eu quero que você mais uma vez prepare a sua esposa, como o fez ontem, se lembra? Meus amigos e eu queremos apreciar a intimidade do casal.
A tensão do momento explorou meu coração acelerante, hoje é diferente de ontem, pareço vacilante, mas fito os olhos cheios de lascívia de Ana me encarando. Uma calma brisa adentra a janela sacudindo as cortinas que se movem calmamente, e eu dirijo meu olhar para Mr. Samuel que também me encara fixamente de forma insensível. Desse ponto parece não haver mais volta e todos nessa sala muito menos desejam nada mais do que isso.
Sem responder eu me dirijo e ajoelho entre as pernas do meu querido amor, iniciando bem devagar e com lambidas pontuais, aos poucos lubrificando a sua vagina. Após segundos de uma hipnotizante distração subo meu olhar e me deparo com Ana soltando os seios da alça de seu vestido e os jovens os tocando suavemente. Em poucos instantes eles liberam seus pênis de suas bermudas e, obviamente, Ana passa a masturbá-los lentamente e com habilidade pela experiência que tem adquirido nesta viagem. Após mais alguns rápidos segundos eu escuto.
— Mr. Luiz, nós quatro vamos ao meu quarto. Eu quero que você conte 10 minutos e se junte a nós. Pode buscar uma cadeira na cozinha para ficar à vontade quando for a sua hora.
Essa notícia me pegou realmente de surpresa! Sento na poltrona e acompanho com os olhos a minha doce Ana deixando cair no chão o seu vestido e acompanhando aqueles homens em direção ao corredor na lateral da sala de estar. Me levanto e desligo a vitrola tentando escutar o que se passa, escuto até demais. Os minutos são eternos e eu obedientemente contei ansioso por cada um deles.
Busco na cozinha uma cadeira e sigo para o meu destino. Chegando no quarto os ruídos dos gemidos e palavras se intensificam. A luz amarela de dois um abajures na lateral da cama, que fica logo de frente para a porta ilumina a cena.
Ana está de quatro sendo fodida intensamente pelo anfitrião da casa. Os jovens estão deitados um ao lado do outro e Ana no meio dos dois, revezando chupar ambos os paus posicionados em sua frente.
— Oh, é você. Já passou o seu tempo? — Disse Mr. Samuel em um tom irônico.
Riram os jovens e Ana aumentou o gemido pelas estocadas mais fortes do seu comedor, talvez animado por mais uma vez ter a minha presença sentado lhes observando. Ele pediu para ela escolher em qual pau sentar. Ana sentou no George, o mais jovem, enquanto os outros dois ficaram de pé na cama para ela chupá-los.
Dessa vez eu não segurei o tesão, tirei meu pau da bermuda e iniciei uma lenta masturbação, não queria arriscar gozar cedo demais com a maluca cena a minha frente que, de tão intensa, poderia me pegar de surpresa.
Mr. Samuel vira o rosto de Ana em minha direção que sorri da minha situação e retorna para o seu pau.
Os quatro ficaram ali por pelo menos duas horas. Os homens negros e a minha querida Ana, todos com tanto tesão e tanta vontade, uma dança eletrizante e hipnotizante. Foi surpreendente para mim a dedicação que ela teve ao sexo, como se doou. Ela ria quando eles a provocavam com palavras de baixo calão, ela mexia o corpo em consonância aos seus movimentos e reagia aos tapas na sua bunda.
Daqui me restava apenas apreciar, tirar fotos e me tocar, quando de repente escuto uma mudança na tensão do ar. Mr. Samuel que estava fodendo Ana mais uma vez de quatro inicia os seus mesmos movimentos rápidos e característicos da noite anterior. Ana parece o provocar empinando lindamente a sua bunda, tanto que o senhor não pôde mais segurar. Gozou intensamente mais uma vez dentro da sua vagina. Eu presenciei mais uma vez ele retirando o seu pau molhado e o seu esperma escorrendo da vagina da minha esposa.
Os jovens intensificam também a masturbação e enchem o rosto de Ana com uma enorme quantidade de um espesso gozo. Ela deita na cama e eu vou em sua direção, os jovens saem da frente e eu despejo na minha vez meu esperma em seus seios.
Ficamos ali, atônitos pelo momento vivido. Os rapazes beijavam a boca de Ana e a acariciavam, todos cansados e suando devido ao calor que fazia naquela noite, seja pelo clima e seja também pela intensidade da foda mais maluca que ja tivemos na vida.
Ana pergunta ao anfitrião onde é o banheiro, se podia tomar um banho.
— Me permita te acompanhar, Senhorita Ana. — Respondeu calmamente.
Já sentado no meu lugar, consenti com a cabeça o olhar da minha querida Ana. Eles se dirigiram de mãos dadas para o quarto e eu desci rapidamente para a sala e ficamos ali bebendo por mais uma meia hora até Ana e Mr. Samuel retornarem de banho tomado e com mais uma transa na conta.
— Bom, é tarde e Ana e eu vamos nos dirigir para o hotel.
Nos despedimos dos nossos amigos e nos dirigimos para o carro. Conversamos bastante no retorno, paramos em uma espécie de mirante na encosta de um morro, às margens da estrada e admiramos as últimas horas que ficaríamos naquela ilha que mudou as nossas vidas, talvez pra sempre.
— Eu amo você, Ana. Sempre tive a certeza que seria a mulher da minha vida, e eu estou orgulhoso desses momentos de cumplicidade que tivemos neste lugar. — Eu a disse olhando em seus olhos.
— Amo você, meu querido. Estive com medo no começo, muito medo, mas percebi que você queria no começo e aos poucos fomos nos soltando. No final foi essa coisa louca de hoje, não é?
Retornamos para o carro em direção ao nosso hotel.
No dia seguinte descansamos pela manhã, o vôo em direção ao Brasil seria no início da tarde. Ao abrir o notebook para verificar os e-mails do trabalho, acabo pesquisando um pouco melhor sobre a ilha, descubro algo intrigante sobre o primeiro local que visitamos com o Mr. Samuel: O nome do lugar é Cuckold's Point. Nada mais sugestivo para a iniciação de um casal que buscava aventuras com cumplicidade e paixão, de maneira simples e divertida. Plantamos e colhemos memórias para sempre, seja na retina, seja pelas fotos guardadas a sete chaves. Fim.