Meu colega de trabalho estava com a mão machucada e precisava de ajuda

Um conto erótico de Nay1
Categoria: Heterossexual
Contém 1310 palavras
Data: 06/11/2025 20:28:14
Última revisão: 06/11/2025 20:29:42

Consegui um trabalho em uma oficina mecânica. O pessoal estava procurando alguém para cuidar do RH, e como meu pai conhecia o dono, acabei sendo chamada. No começo, era um serviço simples, mas todo mundo sabe que, com o tempo, a gente vira faz-tudo — é normal.

Quando percebi, já estava atendendo clientes, organizando estoque, comprando peças... O salário era bom, então eu não reclamava, mas aquilo me consumia, me cansava demais.

A maioria dos funcionários era homem, com exceção da mulher do dono — uma senhora que parecia viver ligada no 220. Falava sem parar.

Mas o ponto principal dessa história é o filho dela, o Jeferson. Tinha acabado de fazer dezoito anos e entrou na oficina para “aprender a trabalhar e não ficar na rua aprendendo coisa errada”, como dizia a mãe.

Depois de uns três ou quatro meses, já éramos bem amigos. O pessoal da oficina tinha inventado um apelido idiota pra ele, mas eu chamava de chefinho, ou Jefinho. Jeferson, sinceramente, é um nome feio.

Não demorou muito e o menino comprou uma moto — o sonho de todo garoto novo. Começou a ir de um lado pro outro: buscar peças, levar clientes em casa, pagar boletos... Essas coisas.

Até que, como já era de se esperar, se acidentou. A moto escorregou, foi tudo pro chão. Machucou feio a mão e o joelho esquerdo. Por sorte, foram só arranhões e esfolados; podia ter sido muito pior.

Ficou uns dias de molho, mas logo voltou. Dizia que não queria ficar em casa.

Achei bom. Me fazia companhia.

— Te falar, Manu — ele me disse, meio escondido. — Na verdade, eu bati a moto.

— E por que não falou?

— Fiquei com vergonha. Minha mãe não pode saber.

— E o que tem a ver?

— Eu que tava errado... fui cortar o cara e acabei batendo.

— Tem que tomar cuidado, Jefinho.

— Eu sei.

— Tô vendo que sabe mesmo.

— Vacilei. Agora tô assim — disse, mostrando a mão machucada.

— É bom que aprende.

Depois disso, passou a andar atrás de mim onde quer que eu fosse. Se eu ia pegar café, lá estava ele. Se precisava buscar uma peça, ele aparecia do meu lado. Atender cliente? Lá também.

E quando ele sumia, eu sentia falta. A gente se acostuma com a presença da pessoa.

Um dia, procurei o Jefinho por todo canto — ninguém sabia dele. Subi as escadas do almoxarifado pra pegar alguma coisa, não lembro bem o quê. Ouvi um barulho estranho, uma movimentação.

Puxei uma caixa, e lá estava o Jefinho. Adivinha como?

A calça abaixada e o pau pra fora!

Lógico que ele se assustou. Saiu pulando, tentando se vestir todo atrapalhado, esbarrando nas coisas. Uma das prateleiras quase caiu, e eu tive que segurar. Depois botei a mão na boca e comecei a rir. Ele não sabia o que dizer — parecia ter esquecido até como se conversa.

— Tá tudo bem, Jefinho.

— Nossa... não fala nada.

— Tá tudo bem.

Não falei mais nada. Ele passou o resto do dia sumido, e quando me via, desviava o olhar.

No dia seguinte, mandaram buscar uma peça. Chamei ele pra ir comigo e esperei até ficarmos sozinhos.

— Você não pode fazer aquelas coisas no trabalho, menino — falei.

— Eu sei.

— Sabe, mas parece que não sabe.

— Não, é que... eu tava sozinho.

— Mas olha que absurdo. E se fosse outra pessoa que te visse? Como é que ia explicar pra sua mãe?

Ele ficou em silêncio.

— Tá fazendo essas coisas por quê? — perguntei.

— É que... não tem como fazer nada, né?

— Como assim?

— Tô com a mão machucada.

— E aí veio fazer o quê aqui?

— Não, assim... ó, eu tiro pra fora e espero passar.

Achei engraçado. Não consegui conter o riso.

— Entendi.

E acabou a conversa assim.

Mas, se vocês não sabem, o problema existe quando a mulher está com raiva.

Eu namorava um cara na época, que terminou comigo. O motivo? Tinha engravidado minha vizinha.

Me contou assim, direto: que ia terminar comigo, que eu era ótima, mas ele não podia sustentar a mentira.

A informação veio tão do nada que eu nem soube o que fazer. Não chorei, não reclamei, só aceitei.

Dormi com aquilo na cabeça. Como pode? Nunca desconfiei dele — quem dirá da vizinha. Parecia até história de novela.

O tempo foi passando, o coração foi se curando, e eu foquei no trabalho.

— Manu, posso perguntar um negócio? — Jefinho disse, segurando um copo de café.

— Pode.

— Você tá solteira mesmo?

— Tô.

— Ainda?

— Tá querendo me zoar?

— Não! — respondeu, sem graça.

— Porque se for pra zoar — falei, com cara de quem sabe de um segredo —, nem falo nada.

— Foi só pra saber mesmo.

— Você parou com aquilo lá?

— Parei.

— E faz como agora?

— Não faço.

— Nada? Nada?

— Ah... — ele tomou um gole de café — espero passar.

— Devia arrumar uma namorada.

Mais uma vez, o negócio do almoxarifado. Mas nesse dia chovia bastante.

Por algum motivo, quando chove, as pessoas não levam o carro pra oficina — ou levam menos. Até a equipe estava reduzida.

Subi devagar as escadas, e lá vinha o Jefinho atrás de mim. Entre procurar uma caixa e outra, precisei me abaixar pra pegar alguma coisa.

— Tá de verde hoje? — ele falou.

— De verde o quê?

Demorei pra entender o que ele quis dizer: estava falando da minha calcinha, que devia ter aparecido um pouco.

— Se controla, menino.

— Desculpa.

— Você não tem jeito.

Quando foi passar por ele deu para ver pela calça, aquele volume.

— Tá querendo ser feliz né - falei.

— Como assim?

Olhei de para o meio das pernas dele. Claro, ficou sem graça.

— Qual é o seu tamanho? — perguntei.

— Eu tenho um metro e setenta e seis.

— Entendi.

Que menino lerdo.

— Vamos, já achei a caixa que eu precisava.

— Vou ficar aqui. Tenho que procurar um negócio, Manu.

— Não acredito.

— O quê?

— Que você vai fazer aquilo.

— Não! Só preciso procurar uma coisa mesmo.

— Sei... deixa eu ver então.

— Não, pode ir.

— Deixa eu ver.

Fiquei olhando pra cara dele por um tempo. Acho que ele não acreditava.

— Vamos, deixa eu ver.

Continuava sem ação. Coloquei a caixa para o lado e fui até ele. Me beijou com uma vontade!

Não tínhamos muito tempo.

Não é porque a equipe estava reduzida que a gente podia ficar enrolando.

Daqui a pouco alguém ia aparecer, curioso, preocupado.

Tinha que ser rápido.

Passei a mão no menino, já estava duraaaççoooo!!! Abaixou a calça e colocou o pau para fora. Peguei com a mão e comecei a punheta enquanto ainda me beijava. Por incrível que pareça, ele ficou ali parado — como uma estátua, sem saber o que fazer — enquanto eu me esforçava no vai e vem da punheta, pensando só: precisa ser rápido, rápido, antes que alguém apareça!

Era muito divertido, enquanto pressionava com a mão, puxava e apertava, descia, subia, contornava a cabeça e voltava a subir e descer. Eu tinha que manter o ritmo, sem parar!

Mas ele não gozava de jeito nenhum.

— Vai Jefinho

— Quase

— Então vai logo

Mas não adiantava. Puxei minha calça um pouco, só para minha bunda ficar de fora, fui me posicionando.

— Você tem uma tatuagem? — ele perguntou.

— Tenho.

Tinha um foguinho tatuado.

Antes que eu pudesse me arrumar direito, o menino me goza na minha bunda. Não acreditei, mas ele soltou um "hummmm" e jogou tudo em mim. Foi poha na minha bunda, na minha calça... uma bagunça. Por um instante fiquei ali, meio puta, tentando me acalmar, enquanto ele estava sorrindo.

Que situação absurda.

Eu já estava pronta para dar, e ele faz uma coisa dessas? não pode confiar em menino novo mesmo.

A porra escorrendo pelo meu corpo! Ainda bem que não foi na cara!

Precisava limpar aquilo, então fui procurar alguma coisa — pano, estopa, papel, o que fosse. Acabei pegando um pedaço de papel pardo e dei um jeito.

Saímos do almoxarifado, eu e o Jefinho, todo suado. Ninguém falou nada. Ainda bem.

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