Parte 4.
Acordei já era no domingo às 09:00 horas, ainda deitado no sofá da sala. Todos já estavam acordados. Ouvi vozes, e da sala eu pude ver que na copa-cozinha o café da manhã estava na mesa.
Me levantei silenciosamente e fui ao banheiro. Tomei uma ducha gelada para despertar, escovei os dentes, me enxuguei, e vi que a minha bermuda que usei no dia anterior, estava toda esporrada. Enrolado na toalha de banho, fui para a copa.
Leão, Marise e Seli estavam lá, completamente nus. Olhei admirado para aquela cena. Eles me saudaram com simpatia. Minha esposa, logo que me viu, veio, me abraçou e me beijou carinhosa.
— Acordou amor? Dormiu pesado! Apagado! Do fim da tarde de ontem até agora. Umas dez horas.
Eu estava calado. Tentava parecer normal. Ainda organizava os pensamentos.
Ela me fez sentar num dos tamboretes à volta da mesa, ao lado do Leão e da esposa, e me serviu um suco de laranja dizendo:
— Toma isto, querido, que você vai se sentir bem. Está de ressaca?
Eu ainda me sentia meio avoado, a cabeça meio oca, mas estava sóbrio. Não respondi, apenas agradeci e bebi o suco. Leão disse:
— Pode chamar seu marido de corno, que ele vai gostar. Agora que ele sentiu o gostinho.
Seli me olhou com jeito sapeca e perguntou:
— É isso amor? Gosta que eu fale assim? Corninho? Posso chamar assim?
Naquele momento não me importava realmente com nada. Tinha visto minha esposa dar para dou homens, mais de uma vez. E fez isso adorando. Eu ainda precisava entender o que havia acontecido era comigo.
Fiz que sim com a cabeça e dei de ombros. Pensei no que dizer. Depois respondi:
— Tenho que aprender a assumir. Não posso negar. Agora eu sou. Se você gosta, pode chamar.
Seli respondeu:
— Sabe que eu gosto? Marca bem esse nosso novo momento, que eu esperei tanto. Você me liberando, e eu podendo realizar meus desejos que contive por tanto tempo. E sem deixar de gostar muito de você. Agora, será sempre meu corno mais querido.
Marise queria contar mais. Informou:
— Você apagou, e perdeu. A festinha foi longa, passou da meia noite. Foi uma delícia. Até o meu corninho acabou participando. Depois dormimos. Hoje de manhã, ainda brincamos um pouco com o Miro e o Silvone. Depois os amigos foram embora. Estavam que só o pó da rabiola, também.
Leão eu risada, e comentou:
— As duas safadas se acabaram. E quase mataram os dois tarados. Elas deram de tudo que é jeito, até esfolar as bocetas. Agora, pelo menos, estão satisfeitas.
Seli sorriu, de pé, as pernas meio separadas, se empinou um pouco e mostrou a boceta bem inchada e vermelha. Depois virou-se e vi a bunda com marcas de tapas. Ela confirmou:
— Nossa! Foi demais mesmo, eu estava com saudade de uma safadeza assim.
Ver como ela assumia tudo sem ter a menor vergonha, era intrigante, mesmo com um pouco de ciúme, era muito provocante também.
Eu não disse nada. Pelo jeito delas contarem, havia perdido boa parte da safadeza.
Os três permaneceram sem roupa. Pareciam completamente à vontade. Eu com a toalha enrolada. Tomamos o café da manhã com ovos mexidos, torradas, queijo fresco, e bolo de milho. As duas esposas estavam atenciosas e carinhosas comigo e com o Leão. Nas conversas, elas só nos chamavam de corno, ou de corninho. Mas sem perder a ternura.
Num momento que eu estava tranquilo, comendo, a Marise veio se sentar ao meu lado num banquinho que a Seli havia deixado vago ao se levantar para levar os pratos sujos até a pia. Ela me deu um beijo na face, e em seguida, quando olhei para ela, me beijou nos lábios. E disse:
— Adorei você, e sua atitude corajosa e generosa com a Seli. Parabéns. Assim que deve ser.
Eu perguntei:
— Estão de sacanagem, me zoando?
Seli respondeu:
— Claro que não, amor.
Marise disse:
— É um corno muito bom, como o meu Leão. Estamos felizes e agradecendo sua atitude. Foi maravilhoso.
Fiquei calado. Não estava ainda muito à vontade, nem queria prolongar aquela conversa. Eu queria falar com a Seli em particular, e achei que não era a hora.
Não se comentou mais o que tinha acontecido no dia anterior, e todos agiam naturalmente. Mas era evidente que Seli e Marise estavam bem felizes e relaxadas.
Minha mulher estava nua, se movimentava diante do casal de amigos sem nenhum tipo de timidez ou vergonha. As marcas vermelhas em seu corpo, recordavam a orgia.
Eu pude observar as marcas de tapas que ainda se viam na bunda dela e umas chupadas vermelhas no pescoço. A boceta estava bem vermelha e inchada. As aureolas dos seios também. Mas não falei nada.
Depois de comer, Seli me fez despir a toalha. Eu estava com o pau meio duro e ela disse:
— Sente tesão em ficar pelado junto com a gente, amor?
Fiz que não, mas ela não ligou. Completou:
— Aos poucos você se acostuma.
Fomos pelados para a beira da piscina tomar sol, e em pouco tempo o fato de estarmos nus tinha se tornado algo normal. Até que o Leão não aguentou e disse:
— Então? Fala aí. O que achou de ontem? Eu não disse que você ia gostar?
Eu falei o que sentia:
— Confesso que não sei direito o que dizer, não consegui processar tudo ainda. Foi muito de surpresa. Fiquei confuso. E eu estava bem mamado na cachaça.
Seli se sentou ao meu lado na cadeira de descanso, me abraçou e pediu:
— Relaxa amor. Eu amo você, e garanto, foi só sexo.
Marisa, a mais safadinha exclamou:
— E que sexo hein? Nossa! Você estava muito carente, precisando mesmo! Seu corninho nem aguentou ver tudo. Ele gozou demais logo no começo, só vendo!
Seli sorriu, concordando. Depois fez um carinho na minha nuca, e perguntou:
— Você está bem? Vai, corninho... Me conta...
Eu fiz que sim, mas fiquei ainda calado, pensando o que ia dizer. Ela pediu:
— Gostou de ter deixado, visto, participado, amor? Conta...
Acenei afirmativamente. Ela veio no meu ouvido e sussurrou:
— Eu adorei amor, e fiquei muito feliz de ver você assistindo tudo, muito excitado, e gozando com a gente. No começo eu estava meio apreensiva da sua reação. Agora estou muito mais contente, pois sei que você vai se acostumar.
Ela falou em tom baixo, mas o Leão e a Marise ouviram, pois, estavam na cadeira ao lado.
— Me acostumar? – Perguntei.
— Sim, querido, a ser meu corno. Acho que você viu que é somente prazer, e não muda nada o que eu sinto por você.
Resolvi desabafar:
— Vocês já tinham tudo armado, não é? Prepararam tudo.
Pelo sorriso da Seli e da Marise eu percebi que estava certo. Então perguntei:
— Por que armaram assim, de surpresa? Fiquei meio chateado com isso. Me pegaram de jeito. Podiam ter me preparado mais.
Marise respondeu:
— Ah, não vai dizer que não esperava. Você sabia, não se finja de inocente. Só ajudamos a criar as condições, mas vocês aceitaram.
— Me encheram de cachaça até eu ficar sem juízo nenhum. – Falei.
Marise explicou:
— O Leão achou que com a cachaça, você ia perder a inibição e o preconceito. Mas, vou contar tudo, desde o começo. Só que, antes, faça um favor, me responde com sinceridade. Você sentiu tesão de ver nós duas com os dois rapazes?
Eu tinha, naquele momento três grandes questões que me preocupavam. Primeiro, sabia que o Leão e Marise, eram de confiança. Eles mostravam ter mesmo amizade com a gente, e eu sabia que fizeram aquilo por acreditarem ser o melhor para nós. Não por maldade mas por querem nos ajudar. Mas eu achava que não precisava terem combinado tudo, sem me avisar. A segunda questão, era que eu tinha certeza de que a Seli havia adorado aquilo, era o que ela desejava fazer há tempos, e de certa forma, eu reconhecia que ela até que resistiu muito tempo, por vários anos, insatisfeita. Por isso que eu tinha aceitado tudo, por saber que era desejo dela. Mas, também achava que eu aceitaria se ela tivesse me pedido antes. Fazer daquela forma foi meio indução. E a terceira coisa, mais complicada, eu tinha que admitir que sentira uma excitação enorme, com tudo aquilo. Ver a Seli com outro, no sexo, era mesmo uma fantasia antiga que eu tinha, e não tivera coragem de externar e nem de assumir. Naquele aspecto, achei que os amigos ajudaram. Mas, por outro lado, morria de medo de que aquela aventura destruísse meu casamento.
Eu sentia que depois de começada, aquela vida, não tinha mais reversão. E eu adorava a minha esposa e nossa filha. Sabia que a Seli adorava uma safadeza, e eu não dava conta do seu fogo e prazer por sexo. Então, para responder à questão, fui cauteloso:
— Na hora que está acontecendo, é como ver um filme pornô, com a gente no meio do elenco. Me contagiou e fiquei muito excitado. É verdade. Eu tinha medo de liberar, mas depois, foi mesmo muito louco ver o tesão de vocês. Eu entrei na volúpia e me entreguei. Depois que passou a loucura, só fico morrendo de medo de dar algo errado.
Marise explicou:
— A Seli tinha me contado, que já faz tempo, que o sexo de vocês estava esfriando. Entre amigas esse tipo de conversa sempre acontece. Como entre homens, vocês também comentam das suas esposas. Isso é normal. E esse esfriamento do sexo, aconteceu também comigo e com o meu corninho. Só que ao contrário da Seli, que se manteve contida por bastante tempo, eu não aguentava viver na vontade, e não queria trair o Leão, então abri logo o jogo com ele. Fui muito sincera.
Curioso perguntei:
— Como foi isso?
Marise explicou:
— Numa noite em que nosso sexo foi meio breve, meia boca, e fiquei insatisfeita, perdi o receio de magoar e falei: “Amor, eu não aguento mais de vontade de ter sexo para valer, preciso dar para um macho que me foda a noite inteira. Tenho um tesão que não acaba.”
Ela sorriu com a própria confissão, Leão também, e ela continuou:
— Eu pensava que ele ia colocar dificuldades para me liberar, mas ele aceitou de imediato, e sugeriu de a gente ir a uma casa de swing. Nós fomos, e ele me viu transar com dois homens lá dentro naquela noite. Dois comedores experientes, que mostraram a ele a diferença que há entre um macho alfa e um marido beta. Leão ficou impressionado com o sexo eu tivemos e morreu de tesão em me ver deliciada.
Leão acrescentou:
— Eu fiquei impressionado de ver, e me deu um tesão muito grande. Preferia ver a Marise gozando demais com o comedor do que ter só meia boca comigo.
Marise emendou:
— Foi muito bom, porque provou que nosso casamento não acabava por conta aquilo. E melhor, isso gerou em nós uma grande cumplicidade, vi que ele gostava de ser corno, perdi o receio de contar tudo para ele, o que melhorou muito mais a nossa relação.
Leão falou:
— Eu entendi que tenho sexo de qualidade com a minha esposa, mas ela pode ter o que mais gosta, com nossos amigos.
Marise falou:
— A cumplicidade aumentou e o meu corninho descobriu que adora me ver fodendo com outros. É só sexo, mas de qualidade. E nosso sexo também melhorou muito por conta disso.
Marise parou de falar e me observava. Vendo que eu estava atento sem reagir ela completou:
— Como ontem, que você ficou tarado de ver a Seli dando para os dois, liberada e sem vergonha. E gozou de ver o prazer dela.
Eu não aguentei e disse:
— Vi minha esposa antes recatada se transformar numa puta safada e devassa!
Marise sorriu e continuou:
— Então, faz um tempo, conversando, eu contei para a sua esposa, como eu e o Leão resolvemos nossa vida liberal. Ela gostou da ideia, ficou excitada, falou que tinha vontade, mas não sabia como seria a sua reação. Bom, nós fomos conversando sobre o assunto, ela foi nos conhecendo mais, e quanto mais eu contava dos nossos encontros liberais, mais a sua mulher se sentia interessada. Foi quando ela disse que queria fazer igual. Mas, depois do barzinho onde ela conheceu o Silvone e o Miro, ela decidiu. Então, bolamos o plano.
Nesse ponto a Seli interrompeu:
— Ela sabia que você era mente aberta. Eu já tinha contado para ela que você não se sentia ofendido ou incomodado de saber sobre os detalhes da minha vida mais devassa antes de o conhecer, querido. E que nós fantasiávamos com os consolos como se eu tivesse outros com a gente. A Marise me perguntou se você ficava excitado quando eu contava como era o meu sexo com os antigos namorados. Eu confirmei e ela disse:
“Acho que ele vai gostar de ser seu corninho, como o Leão. Tem marido que adora ver a esposa safada com outro.”
Seli deu uma pausa, viu que eu escutava sossegado, e continuou:
— Na hora, eu quis saber o motivo dela falar aquilo.
Foi a Marise que voltou a explicar:
— Um dos comportamentos que diferencia o liberal do conservador, é que o liberal não rejeita de antemão, nada que seja verdadeiro do outro, e nem é contra à priori, o que parece ser fora dos rígidos padrões moralistas impostos pela sociedade, e pela cultura machista.
Eu me justifiquei:
— Mas ela sempre soube que eu sou bem liberal. Falávamos abertamente de tudo. Mas, agora, eu virar corno, não esperava...
Marise continuou:
— Nós sabíamos que você aceitava muita coisa, e que deu toda a liberdade para a sua esposa se tornar mais sexy, mais atraente e mais liberada. Nós vimos isso acontecer em pouco tempo desde que eu a conheci. Então, passamos a observar o seu comportamento. Você não se enfurecia com nossa intimidade, nossas brincadeiras, e nem se enchia de ciúme quando um homem olhava com desejo para a Seli. Parecia que até gostava.
Eu concordei, acenando a cabeça. Não tinha o que contestar. Era mesmo assim.
Seli aproveitou:
— Então, tenho que explicar. Eu queria muito, sentia falta, por isso, fui ousando mais, amor, para ver sua reação, e você ficava excitado, e não reprimia nada, até se mostrava mais excitado. Cheguei a sair com uma blusa quase transparente e sem sutiã e você não reclamou. Até gostou de ver como me desejavam. E nas nossas conversas íntimas em que eu disse que sentia desejo de mais sexo, você sempre foi compreensivo e tranquilo, o que provava que estava seguro da estabilidade da nossa relação. Mesmo você sabendo que não era um amante dos mais poderosos, não se sentia inferior e procurava compensar, até me ajudava. Eu fiz de propósito e contei a você que a Marise e o Leão eram liberais e ela transava com outros. A sua reação não foi rejeitar nossos amigos, apenas não acreditou muito no início. Eu vi que até se excitou ao saber.
Eu concordava acenando com a cabeça, enquanto ela falava. Realmente era o que tinha acontecido. Seli prosseguiu:
— Mas, quando eu assumi que tinha vontade de ser liberada, você mostrou um pouco de insegurança, de irritação, que tinha medo desse caminho.
Marise comentou:
— É uma insegurança muito natural, no início.
Seli prosseguiu:
— Aí, fiquei em dúvida se era certo eu pressionar, e me magoei com sua reação. Fui para a sala e chorei, pois estava uma pilha de nervos.
Eu concordei e respondi:
— Acho que foi uma reação normal, natural, dentro do meu perfil de personalidade e princípios.
Virei-me para casal de amigos e disse:
— Eu amo minha esposa, e ao pensar que ela quer dar para outros, a primeira reação foi essa.
Voltei a falar com a Seli:
— Mas, mesmo assim, eu ainda prefiro como você fez, foi, sincera, mesmo que a gente tivesse se estranhado um pouco.
Seli fez um gesto pedindo calma, e quis contar um pouco mais:
— Acontece amor, que, eu sentia que você, mesmo cheio de restrições, com insegurança, sempre ficou excitado, o tempo todo, e no fundo tinha, como ficou provado, o tesão de ser corno.
— Como assim amor?
Ela explicou:
— Eu sou sua mulher faz muito tempo, conheço você muito bem, tive vários sinais desse seu comportamento, tanto nos vídeos pornô de ménage que vimos juntos e deixavam você tarado, as fantasias que criávamos com nossos consolos e vibradores, imaginando onde a gente simulava ter outro na relação.
Eu disse:
— Fantasias normais de casal. Até aí... acho perfeitamente normal.
Seli completou:
— Mas, finalmente, vi você excitado quando eu falei que queria ser liberada e queria dar para outro. Você imaginou uma cena qualquer da fantasia e ficou excitado. Eu notei. Mas depois reagiu. Entendi que o que pegava era o seu preconceito de ser corno, como seria visto ou julgado pelos outros, e o medo natural de me deixar dar para outro, e eu gostar muito. Mesmo eu dizendo que seria apenas sexo. Foi quando o Leão deu a ideia de a gente ir ao bar dançante e convidar o Silvone e o Miro para irem lá. Era para você conhecer os dois pessoalmente, e fazermos um começo de amizade. Foi um teste. Ver como você reagiria.
— Que tipo de teste? – eu perguntei intrigado.
O Leão então explicou:
— O teste foi simples. Quando os rapazes apareceram no bar, você não sabia quem eles eram, mesmo assim concordou que sua esposa fosse dançar. Bastou eu dizer que eram de confiança e você deixou. Não teve insegurança e nem ciúme.
Ele esperou que eu assimilasse a conversa, e continuou:
— Ali o seu comportamento liberal já estava provado. Qualquer machista, inseguro, possessivo, não aceitaria, ficaria cheio de receio do que pudesse acontecer. E você depois viu os dois dançando com elas, bem agarrados, conversando no ouvido. Se não fosse cúmplice da sua esposa, e não tivesse confiança nela, não deixaria acontecer aquilo.
Eu concordei e expliquei:
— Eu vi de longe, eles dançando, parecia que os rapazes estavam tentando seduzir as duas, isso eu percebi, mas eu confio na minha esposa, e sei que ela não faria uma traição do nada com dois desconhecidos. Nesse ponto eu estava seguro.
Seli então aproveitou para falar:
— Ah, isso é verdade, corninho, eu não trairia. Não é do meu caráter. Mas, naquela noite, o Miro e o Silvone já sabiam o que a gente desejava. Marise já tinha comentado com eles que era para nos apresentar e testar a sua reação. Os dois estavam assanhados, nos provocaram gostoso, me cantaram, falaram safadeza no ouvido, se esfregaram, me deixaram com muita vontade, fiquei toda molhada na xoxota, e eu estava tarada. O Miro disse que morria de tesão em mim e queria me foder muito naquela noite ainda. Eu queria muito dar para ele, mas dependia de você deixar. E enquanto nós dançamos com os dois rapazes o Leão conversou com você, sobre ser corno.
Eu olhava para ela admirado. Marise riu e disse:
— Por pouco ela não deu no banheiro naquela noite. Nunca vi uma mulher tão tarada.
Ao ouvir aquilo o meu pau deu sinal de endurecer, e não tece como esconder.
Seli sorriu, e continuou:
— Havia uma certa cumplicidade entre nós quatro, o que ajudava, e dançando, nós nos esfregamos muito, eu confesso que fiquei louca, cheia de tesão, doida para dar para eles. Naquela noite, eu teria pedido a liberação a você. Estava mesmo louca de tesão e queria dar. Mas quando você levantou e foi ao banheiro, o Leão se levantou, foi até a pista de dança e me disse que naquela noite não seria bom, seria complicado você permitir, e a melhor hora seria aqui no churrasco.
O Leão entrou na conversa:
— Foi quando me deu a ideia do churrasco. Eu resolvi comentar com você o que eu e a Marise fazíamos. Verifiquei que a sua reação, mesmo surpreso, não foi de rejeição. Mas poderia não aceitar naquela noite.
Eu concordei com a cabeça. Ele falou:
— O teste estava feito. Você já tendo conhecido os dois rapazes, sabendo por mim que a Marise dava para eles com a minha cumplicidade, e não reagindo contra eles dançaram com sua esposa, me deu a resposta. Sei que ficar sabendo daquilo naquela noite ajudou muito para facilitar a sua imaginação.
Eu não entendi:
— Que imaginação? Facilitar como?
Leão sorriu:
— Depois que você soube que os dois rapazes eram os parceiros de sexo eventual da Marise, e tendo ouvido a confissão da sua esposa que tinha vontade de dar para o Miro, sua mente já passou a imaginar a situação, sem confessar ou assumir, mas já projetando a Seli dando para eles. Eu sei que é assim que ocorre.
Eu concordei:
— É verdade mesmo. Fiquei pensando nisso.
Leão completou:
— Isso funcionou. No fundo você se excitou. Houve uma preparação psicológica sua, natural, interna, para aceitar. Não foi?
Com aquela conversa, minha excitação estava voltando. Tentei justificar para não negar:
— Eu estava solidário com a Seli, no fundo, querendo ajudar minha esposa, sabia que ela precisava. Mas me sentia inseguro de dar esse passo.
Seli perguntou:
— Mas, saber que eu queria dar para outro o excitava não é verdade? Como agora, só de falar no assunto, está de novo excitado.
Meu pau estava duro, visível, não tinha como negar.
Leão prosseguiu sem interromper:
— Aí, nós combinamos o churrasco, e avisamos os dois rapazes. Eu tinha quase certeza de que você ia liberar a Seli. Não queríamos que fosse uma armadilha, ou armação. Tinha que rolar naturalmente. Tudo aconteceu como esperávamos. Mas eu tentei facilitar para você, ajudando a beber, pois quebra muito as barreiras do medo. O resto estava mais ou menos definido, e as suas reações só ajudaram. Quando, na beira da piscina, eu falei para você relaxar, liberar a sua esposa para foder com o Miro, eu apenas acionei o gatilho que disparou e acelerou o processo de você aceitar. No fundo você já estava fantasiando e aceitando o que ia acontecer. Estava muito excitado. Reparamos nisso.
Fiz que sim, pois era verdade. Mas recordei:
— Mas, eu tinha bebido bastante, estava mais solto e sem censura. Isso que facilitou.
Leão completou:
— Chamei a sua esposa, você viu como ela veio provocante, mostrando que estava tarada para dar. Parecia uma égua no cio, rebolando para os garanhões. Ver a Seli toda oferecida o excitou mais.
A Marise falou:
— Na piscina, a Seli já tinha visto o pau duro do Miro, e do Silvone, eles mostraram disfarçadamente e nós estávamos muito taradas.
Meu pau deu dois solavancos ao ouvir aquilo.
O Leão completou:
— Com o pedido final da Seli, no meio de tanto tesão confirmando o que ela queria, você aceitou.
Eu tentei me explicar:
— Eu aceitei sim. Foi ontem, e me lembro perfeitamente. Estava mesmo tomado pelo tesão. E com muita cachaça na cabeça. Mas preciso esclarecer. Eu ainda não sei se gosto de ser corno. Me dá um frio na barriga, uma sensação de impotência. Isso ainda não resolvi.
Seli me beijou notando meu pau duro e disse bem manhosa:
— Ah, que é isso! Assume seu tesão, amor! Agora, já ficou claro. Corninho você já é e parece que gostou. Eu sei que você adorou me ver fodendo, como uma putinha. Do jeito que fantasávamos. E não tem que se culpar de nada!
Leão comentou:
— Fica tranquilo, no começo a gente tem muita insegurança. Relaxa, que aos poucos você veste a camisa. No começo, ainda fica meio difícil. É o preconceito da nossa cultura, machista, possessiva, exclusivista, pensando que ser corno ou ser chamado de corno, é pejorativo ou diminui a sua condição de macho.
Marise perguntou:
— Mas você não gostou do que houve? Ontem estava tão animado!
Eu estava confuso, tinha gostado, mas não queria ainda assumir completamente que ia ser corno definitivamente. Então falei:
— Olha, vamos com calma. Vou ver como eu processo tudo isso. Ontem eu gostei, mas eu estava fora do juízo, estava tarado, bêbado, e o que eu vi foi além do que eu pensei que suportaria. Mexeu muito comigo.
Seli muito carinhosa me abraçou e beijou novamente. Ela falou, conciliadora:
— Querido, sabe que eu amo você. Juro, eu quero mesmo muito que você seja feliz. Também é verdade que desejo que seja o meu corninho, sempre que aceitar. Agora que nós dois provamos como é bom, será muito mais fácil. Por amor a você, eu vivi com minha vontade e libido contida e reprimida por muito tempo, só que agora que me liberou, eu amei. A gente vai ser muito feliz sempre.
Eu a abracei e beijei. Não queria negar o carinho que nos unia. Falei:
— Jura, que quer me fazer de corno mesmo? Toda vez?
Ela já me masturbava de leve. E falou:
— Toda vez não. Mas você sempre será meu corno. Não tem jeito amor, eu me realizei, e você gostou. Você agora é meu corninho, de qualquer jeito. Eu preciso muito disso! Não quero mais viver na necessidade e me contendo. E você vai gostar quando perder esse preconceito bobo.
Eu não estava muito à vontade, pois não entendia direito o motivo de ter ficado excitado novamente com aquela conversa, e meu pau duro me denunciava. Eu expliquei:
— Adoro você, e sou capaz de superar tudo para que seja muito feliz. Mas eu ainda não me soltei direito, não estou assumido. Ainda estou confuso.
Seli apertava meu pau duro.
— Olha aqui. Meu corninho já está de pau duro! Que safado! Sei que no fundo quer me ver feliz, e ser meu corninho. Mas ainda tem medo ou vergonha de admitir que gosta.
Eu estava novamente trêmulo de tesão ao ter que assumir aquilo na frente dos dois amigos. Seli falou:
— Ontem você gozou gostoso para mim, me vendo com os dois machos. Viu como sua esposa assumiu ser uma putinha tesuda e safada. Se excitou muito com tudo, então eu vou ser assim, fazer você meu corno, e serei muito feliz também. Até você se acostumar.
Leão e Marise sorriam diante daquela situação, sabendo que não havia mais o que questionar. Ele também estava de pau duro. Marise chamou a minha mulher:
— Vem aqui, safada, vem mamar do pau do meu corninho, que ele também ficou tarado em você. E o seu corninho vai assistir.
Seli perguntou:
— Você deixa amor?
Eu já não tinha mais como negar, entre os amigos. Fiz que sim, e concordei:
— Com amigos, tudo bem.
Marise disse:
— E eu também vou chupar esse pauzinho duro do seu corninho.
Elas se ajoelharam no chão à nossa frente, entre nossos pés, e começaram a lamber, masturbar e chupar nossas picas. Marise lambia e chupava muito gostoso também. A boca quente de língua esperta me deixava maluco. Eu fui ficando com muito mais tesão de ver as duas safadas mamando e a Marise falou:
— Vai corninho, goza para mim. Me conta como você ficou tesudo de ver a sua putinha dando bem safada para os dois machos.
Eu já estava me segurando pois ela sugava muito gostoso. Seli também mamava a rola do Leão e gemia em voz alta:
— Ah, caralho, como é bom fazer essas safadezas! Adoro.
Marise aproveitava e me instigava perguntando:
— Fala corninho, conta o que mais deu tesão ontem.
Eu já estava no ponto de gozar e exclamei:
— Na hora que a Seli me pediu, na beira da piscina, para liberar e confirmou que estava tarada para dar, eu não consegui mais segurar, foi muito tenso, sentia o tesão dela e deixou tarado, queria ver aquilo.
Marise gemeu chupando meu pau e pediu:
— Então, assume, vai, quero ouvir, diz que gostou de ser corno ontem.
Ela masturbava meu pau um pouco, falava, e depois colocava na boca e sugava muito gostoso. Vi que não dava mais para segurar. Exclamei:
— Ah, caralho, assim vou gozar. Que mamada tesuda! Sim! Eu gostei, sim, fiquei tarado de ver a minha putinha. Vocês duas são muito safadas!
Explodi num gozo incrível jorrando jatos de porra na boca e na face da esposa do amigo. Ela engoliu um pouco, e esperou eu acabar de gozar para me lamber e limpar com a língua. Aquilo era delicioso. Depois me deu um beijo com a boca cheia de esperma e disse:
— Assim que eu gosto. Safado, e sem vergonha. Corno assumido. Vai ser mesmo um corno delicioso.
Naquele momento foi o Leão que chegou ao ápice, gozando na boca da minha esposa. Seli também engoliu e lambeu tudo.
Depois também beijou o amigo, e disse:
— Mais tarde eu deixo você me foder gostoso. Tenho vontade de dar para você também.
Leão falou:
— Também quero seu cuzinho.
Seli riu:
— Vi que ontem ficou com vontade.
Ele disse:
— A vontade aumentou hoje.
Achamos graça das respostas. Nossa, era o máximo da nossa cumplicidade. Depois, saímos para a piscina e fomos dar um mergulho. Seli me abraçou muito carinhosa, dizendo que estava mais apaixonada do que nunca.
Não falamos mais do que aconteceu. Eu tinha entendido como foi o processo do plano do Leão que nos levou a fazer o que fizemos. No fundo não achei ruim. Mas tinha ainda, no fundo das minhas dúvidas, receio do que teria por vir. Sabia que a Seli estava agora liberada e era safada, ainda mais junto com a amiga.
Marise tinha aberto um pacote de amendoim torrado e voltamos a tomar uns aperitivos. Leão preparou umas caipirinhas. Aos poucos, com as biritas, o meu mal-estar da manhã se dissipou, e me senti bem à vontade entre eles, ali, todos pelados na piscina. O álcool foi fazendo efeito e eu fui relaxando. Acabei bebendo mais, e enchendo a cara novamente, sem medo de ser feliz.
Naquele domingo eu bebi como no sábado, e teve uma hora no meio da tarde que bateu muito sono e fui para o quarto dormir. Dormi até o anoitecer.
De noite, foi a Seli que me amparou junto com o Leão e me colocou no carro. Ela dirigiu de volta. Não me recordo nem como foi que cheguei em casa.
Na segunda-feira, acordei com a cabeça latejando, e brincando, disse para a Seli que era culpa do chifre que ela me colocou. Ela riu divertida. Eu fui para o trabalho ainda zonzo. Mas não estava magoado com o que havia acontecido. Me sentia até mais leve e liberado por ter assumido tudo aquilo.
Trabalhei o tempo todo com uma tremenda ressaca, com a cabeça doendo, sempre às voltas com as lembranças da minha mulher sendo fodida pelos dois rapazes. Pior é que me excitava muito ao lembrar aquilo.
No final do dia já estava melhor um pouco. Quando cheguei em casa minha esposa estava linda e cheirosa. Quando ela me beijou me disse ao ouvido:
— Saudade de você, meu corninho!
Olhei para ver se nossa filha estava perto, mas ela não estava ali. Eu falei:
— Cuidado para não me chamar assim perto de alguém ou da nossa filha, pois ela pode aprender.
Seli sorriu e perguntou:
— Você gosta que eu chame assim? Meu corninho?
Eu dei de ombros, queria mostrar indiferença, mas meu pau duro já me denunciava. Acabei dizendo:
— O que me provoca é a sua safadeza. Do jeito que você fala, sinto que está me provocando, me lembrando de eu gosta de dar e de tudo que já fez, bem safada, e me excita. É como se dissesse que agora você vai dar para quem sentir vontade, e me colocasse cúmplice dessa safadeza.
Seli perguntou me beijando:
— É isso, e você vai deixar, não vai?
Respondi outra coisa:
— Eu ainda não me acostumei com tudo, não acredito na loucura que fizemos.
Ela me beijou novamente e falou no ouvido:
— Vamos repetir tudo novamente. Adorei, ver você assumindo, corninho. Eu acho que vai ser melhor ainda para os dois.
Não respondi. Não queria discutir aquilo com nossa filha em casa.
Depois disso, eu fui tomar um banho e ela foi servir o jantar. Jantamos em harmonia, e quando acabamos, lavamos as louças, vimos um pouco do jornal na TV e colocamos nossa filha para dormir. Então a Seli me arrastou para o quarto.
Minha esposa estava muito tarada e comentou:
— Você apagou cedo ontem na casa do Leão. Estava exausto.
Expliquei que não tinha relaxado, talvez não tivesse dormido direito no sofá da sala do Leão, depois que eu saí do quarto naquela noite. Sentira muita tensão. Além da bebida em excesso. E fiquei drenado.
Seli me beijou gostoso, e falou sussurrado:
— Corninho, preciso contar como foi. Ontem depois que você apagou, eu estava novamente cheia de tesão, e cabei transando muito com a Marise e o Leão.
Na mesma hora senti um onda de tesão me invadindo e pedi que me contasse como foi. Seli relatou que estava na piscina com a Marise e elas começaram a se acariciar, se beijar, e ficaram muito excitadas lembrando das transas com os rapazes.
As duas saíram da água e uma chupou a outra, num 69 sobre as cadeiras de espreguiçar, com o Leão assistindo, bem tarado. Até que a Marise chamou o marido para brincar com elas e ele acabou fodendo as duas e no final, comendo o cuzinho dela.
Eu escutava admirado, muito excitado e imaginava o que eu havia perdido. Seli contou:
— O pau do Leão é como o seu, não é muito grande, e não muito grosso, e não doeu meu cuzinho que estava já bem arregaçado pelas pirocas dos dois rapazes.
Exclamei:
— Que safada! Adora dar esse cu!
Ela sorriu e concordou:
— Eu gostei, e gozei muito dando para ele, e chupei a xoxota da Marise até ela gozar duas vezes. Foi muito gostoso, pena que você estava desmaiado na cama.
Notando que eu fiquei excitadíssimo em ouvir aquilo, ela me proporcionou uma das melhores transas da minha vida. Cavalgou minha rola, e controlava os movimentos. Seli não me deixava gozar logo, me ajudava, parava quando eu estava quase, e foi delicioso. Nunca eu havia demorado tanto tempo de pau duro. Gozamos finalmente juntinhos na nossa cama.
Realmente eu tinha que admitir que nosso sexo melhorou. A assim foi a cada dia.
Desde então, nós transamos intensamente e nos últimos quarenta dias, seguimos embalados por tudo que aconteceu.
Até que um dia a Seli veio trazendo uma bomba. Comentou que Marise e ela estavam querendo repetir a transa com os dois comedores no próximo final de semana.
Eu fiquei um pouco tenso, comentei que não esperava aquilo. No fundo, eu tinha esperança de que tivesse sido somente uma aventura para ela realizar sua fantasia, e não iriam repetir. Ela respondeu:
— Meu amor, preciso novamente de outra foda bem safada, com a pegada daqueles dois, para baixar o meu fogo. Estou de novo cheia de desejo.
Eu questionei:
— Mas não temos feito sexo suficiente? Tenho melhorado bem. Você não fica satisfeita?
Minha esposa, carinhosa e calma explicou:
— Corninho, você tem sido um ótimo parceiro, melhoramos bastante nosso sexo, eu amo fazer amor com você. Mas é outra coisa.
Ela deu uma parada, pensando como dizer:
— Uma pegada daquelas bem fortes, intensas, na base da safadeza, para deixar mole de tanto foder, com outro parceiro, de vez em quando, é importante. Uma assim a cada duas semanas já bastaria.
— De vez em quando? Duas semanas? – Perguntei.
— Sim, corninho, umas duas horas de sexo intenso com aqueles dois, a cada quinze dias, eu acho que seria muito bom. Ou com outro que você aceite. Você entende a minha necessidade, não é?
— Não sabia que estava assim. Quer dar de novo para eles?
— Eu quero, e preciso muito, amor. Depois que me liberou, eu peguei novamente o gosto de ser devassa. Sinto desejo de sexo intenso, pesado, de putaria forte. Havia me acostumado a me conter e sublimar. Ficava só na saudade do passado. Mas agora, ando com a xoxota molhada sempre. E basta ver os homens me desejando na academia, que fico louca, como uma cadela no cio.
Eu não queria negar, mas também não queria endossar:
— Ok, vamos ver no que dá.
Depois daquele papo eu fiquei quieto, pensando. Tinha aceitado ser corno. Agora ela havia gostado, e eu estava naquela pressão, entre a cruz e a espada. E eu confesso que mesmo tentando não dar mostras, estava bem difícil lidar com aquela situação. Não porque não me excitasse, e não confiasse na minha esposa, mas era o vício devasso que estava se instalando, e eu temia perder o controle completamente.
Continua na parte 5.
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