Minha Amiga era santinha mas gostava de mulher

Um conto erótico de Nay1
Categoria: Lésbicas
Contém 1421 palavras
Data: 05/11/2025 00:56:59

Conheci uma menina santinha, daquelas que só de olhar já deixam a gente com tezão. Fiquei conversando com ela por mais de um mês, tentando descobrir do que gostava, o que fazia, essas coisas. Parecia o maior padrão de garota certinha: “Ah, uma vez beijei um menino na escadaria”, ela dizia — e, pelo tom, aquilo já era o suficiente pra parecer uma grande coisa.

Mas a história mudou quando descobri que não era bem assim. Todo aquele papo de anjinha era só fachada. No outro colégio, diziam, ela já tinha aprontado bem mais do que apenas uns beijos. Corria a fofoca de que ela tinha um “amigo” que, na verdade, era bem mais que amigo. Ele vivia frequentando a casa dela até que um dia deu o maior problema. A história ficava meio nebulosa ali, mas todo mundo entendia o que tinha acontecido. Por sorte — ou azar — quem chegou e viu foi a avó, e maiores confusões foram evitadas. Claro que a fofoca não demorou a se espalhar... e logo chegou até ela.

— As pessoas são muito más, Luíza — falei. — Não esquenta com isso, não.

— Eu detesto esse povo! — ela dizia, com raiva, quase chorando.

— Daqui a pouco ninguém lembra mais disso, relaxa. Vai dar tudo certo.

— Se essa conversa chega no meu pai, eu tô morta.

— Já falei, isso morre logo. Ninguém vai lembrar, pô. Fica de boa.

E assim passou a primeira crise. Mas, a partir dali, minha percepção dela mudou completamente. Aquela loirinha escondia um segredo — e eu precisava descobrir qual era.

Meses se passaram. Chegou a época da prova do governo. Nós duas sabíamos que não tínhamos a menor chance, mas mesmo assim marcamos de estudar. Onde? Na casa dela.

Era uma casa enorme, tipo casa de gente rica. O pai trabalhava numa empresa grande — acho que tinha algo a ver com caminhões — e vivia fora. Devia ser coisa boa, porque justificava aquele casarão. Fiquei encantada com o fato de terem duas salas. Eu nunca tinha visto uma casa com duas salas! E tudo cheio de objetos de vidro, decoração chique.

A mãe dela fez um lanche no forno, que acabou queimando. A gente comeu fazendo careta, e foi engraçado. Depois subimos pro quarto, com a intenção de estudar... mas o videogame e a TV brilhando ali chamavam demais a minha atenção.

— Vamos estudar uns trinta minutos só pra disfarçar — ela disse. — A gente faz uns exercícios do livro, e se minha mãe perguntar, fala que já acabou.

O plano parecia ótimo. Chances de dar certo? Quase nenhuma. Mas concordei. Peguei um copão de refrigerante e ficamos lá, resolvendo todo tipo de conta maluca do livro. “X” pra cá, divide pra lá, substitui valor, e logo a cabeça começou a cansar.

— Eu tenho uma dúvida — falei.

— Qual?

— Mas é uma coisa pessoal.

— Hummm... — fingiu desinteresse, mas logo a curiosidade venceu. — Que dúvida?

— Aquela história lá...

Nem precisei explicar contexto. Ela entendeu na hora.

— É conversa do povo, esquece isso — respondeu.

— É mesmo?

— É.

— Tem certeza?

— Tenho.

— É?

— Pode cair um raio em mim agora.

— Então conta a história.

— Chamei meu amigo aqui pra casa e a gente ficou estudando, só isso.

— E sua avó não jogou ele pra fora?

— Jogou porque é preconceituosa.

— É?

— O menino é gay, e ela não aceita. Não dava nem pra disfarçar, era uma poc.

— Entendi. Mas se não fosse?

— Também não teria problema.

— Por quê não?

— Porque eu não gosto.

Meu Deus... era isso. Ela não gostava de homem. Que inusitado. A menina mais padrão do mundo, quase uma Barbie, e não gostava de pau. Eu queria deixar meu queixo cair, mas fiz cara de nada.

E a noite foi seguindo, e a gente, seguindo o plano. Fechamos os livros, ligamos o videogame e resolvemos nos divertir um pouco.

— Não sou muito de videogame, deve ser a segunda vez que ligo isso — ela comentou, rindo.

Achei um absurdo. Eu também não era ótima, mas gostava. Fiquei explicando como funcionavam os controles; jogamos um pouco, rimos mais do que qualquer coisa. O tempo foi passando leve, como se a noite tivesse esquecido de andar.

Quando meu copo de refrigerante esvaziou, pedi pra ela buscar mais — porque, claro, eu não ia abrir a geladeira da casa dos outros.

Dei uma boa olhada. Era magrinha, mas tinha um rabão.

Ela voltou com o copo na mão e fechou a porta do quarto com cuidado.

— Vamos fazer menos barulho. Minha mãe dormiu vendo TV — sussurrou.

O clima ficou diferente, mais silencioso, mais perto. Aproveitei o momento pra perguntar o que já estava engasgado fazia tempo.

— Quando você descobriu? — perguntei.

— Descobri o quê?

— Esse lance... de gostar de mulher.

Ela riu nervosa, abaixando o olhar.

— Fala baixo.

— Tá bom.

Por um instante, ela ficou mexendo no copo, como se procurasse a resposta ali dentro.

— Acho que descobri quando beijei um cara — disse enfim.

— E isso te assustou? — perguntei.

Ela pensou um pouco antes de responder.

— No começo, sim. Depois... só não fez sentido.

Ficamos quietas. O barulho do videogame preencheu o espaço, mas parecia distante. Havia algo no ar — uma curiosidade, uma vontade mútua de entender o que estava acontecendo ali.

Nossos olhares se encontraram, e o riso tímido que veio depois foi mais sincero do que qualquer palavra. Não precisava mais de explicação nenhuma. A gente já sabia.

Me joguei em cima dela, peguei nas duas bochechas para que ela não escapasse dei um beijo. Ela riu do toque, depois colocou a mão no rosto com uma expressão engraçada. Ri junto. Ficamos rindo um bom tempo, meio sem jeito. Assim que o primeiro baque passou, ficamos nos olhando, sentindo o ar ficar pesado. Ela voltou, e me beijou. Ficamos nos beijando por um bom tempo.

Depois de um minuto ela descobriu que gostava de enfiar a língua na minha boca e me deixar chupar. Puxava ela mais para dentro e depois para fora. Foi me dando maior fogo, um tezão do caralho.

Depois nos abraçamos, ela deu uma jogada de quadril em cima de mim, eu empurrei de volta. Denovo, denovo, outra vez. Ela se esfregando em mim, parou um minuto de me beijar e me olhou com cara de "pode?". Não falei nada, enfiei a mão naquele bundão e voltei a beijar.

Em um movimento rápido coloquei ela na parede e apertei aquele corpo. Dava para sentir os peitos me apertando de volta. Levantei a mão e peguei, por cima da camisa mesmo, mas ela não gostou. Recuei, saquei que só gostava na bunda.

Ela me rodou e agora era eu na parede, não faço muito o tipo, mas deixei.

Peguei a mãozinha dela e conduzi até minha boceta, por cima da calça legging. Ela passou a mão com carinho, enfiando os dedos muito gentilmente no meio das minhas pernas, depois fez um movimento de sobe e desce que até ficou gostoso. Demorou um pouco, mas apertou o lugar certo, até suspirei de tezão.

Puxei a parte da frente da calça, abrindo um espaço, mas ela não entendeu.

— Coloca a mão — pedi

— Não...

— Coloca.

Aiiii... finalmente! ela deslizou a mão para dentro da minha calça e pegou minha boceta que já estava até babando. Brincou mais um pouco por cima, enquanto isso eu continuava beijando.

Sentia os dois dedos dela brincando de um lado para o outro, fazendo movimentos circulares, bom demais.

— Assim — Gemi no ouvido dela

Rapidinho achou um jeito de afastar a calcinha e começou a colocar a ponta do dedinho.

Pensei: Que santinha safada!

Que tezão, eu ia gozar na mão dela, melecar ela inteira. Estava doidinha pra isso.

Os dedinhos foram entrando, entrando, entrando...

Só conseguia pensar "isso, enfia, soca 2 dedinhos em mim loirinha, se fizer gostoso eu deixo colocar até 3"

Ouvimos duas batidas na porta!!!!!!!!!!

Na mesma hora, todo o sentimento que a gente tinha se transformou em puro desespero. O coração disparou, o ar ficou pesado. Estávamos suadas — eu, mais ainda.

Tentamos nos recompor o mais rápido possível, ajeitando o cabelo, as roupas, o jeito de estar. Luíza foi até a porta, respirou fundo e abriu.

Do outro lado, a mãe dela — braços cruzados, expressão dura, olhar que parecia atravessar a gente.

— Acho que está na hora de você ir embora — disse, sem levantar a voz, mas num tom feio.

Não sei se ela viu, se ouviu, se desconfiou... ou se foi só intuição de mãe. Peguei minhas coisas às pressas, ainda olhei pra Luíza antes de sair.

Ela me devolveu um olhar de puro pânico, uma cara de "fudeu tudo".

E então eu fui embora.

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