Inocência Capítulo 3 - A Vingança de Cleber

Da série Inocência
Um conto erótico de Cleber
Categoria: Heterossexual
Contém 3047 palavras
Data: 26/11/2025 00:02:09
Última revisão: 26/11/2025 02:45:24

Claro que eu percebi que Catarina estava agindo estranha nos últimos dias, quem não repararia, vamos combinar ela não é a melhor das mentirosas, nada esperta, só metida a espertinha, aquela loura burra, realmente achou que ia conseguir me enganar, que eu não ia descobrir… Enfim, vamos aos fatos.

Eu não sabia ainda o que estava acontecendo, vejam vocês, eu dei suporte para a vagabunda, eu dei uma casa, consegui o dinheiro emprestado, também um pouco em jogo, arrisquei minha cabeça pela filha da puta, consegui fazer a família dela, liberar ela para viver comigo e para quê?

Estava no escritório, já fazia alguns dias que eu via a Catarina completamente estranha, ela estava sempre me esperando de shortdoll, toda manhosa, mas não quis sexo, por alguns dias o que era bem diferente dela, como eu disse a cavala baixinha fogosa é viciada em levar pau, ela não querer sexo ou está doente, ou alguma outra coisa está acontecendo.

Eu comecei a desconfiar, aquela noite Catarina dormiu de pijama, Catarina sempre dorme nua, comecei a achar que era alguma coisa que eu teria feito, mas como fui descobrir depois era algo que ela havia feito.

Primeiro achei que poderia ser algo que eu tinha feito, tentei confrontar minha noivinha linda em casa naquele fim de semana.

“Cat”, eu sempre chamava ela de Cat, gato em inglês, mas também uma redução do seu nome, “Aconteceu alguma coisa na faculdade amor, acho que você está meio esquisitinha nos últimos dias.”, ela parou olhando para mim com seus olhos cor de mel, usando uma camiseta longa com bichinhos de estampa, sem nada por baixo e chinelo de dedo enquanto fazia o café.

“Não amor, não aconteceu nada.”, ela volta a se concentrar no que fazia. “Então porque sinto você tão estranha.”, ela olha para mim se aproxima e senta no meu colo, com aquele seu sorrisinho que desarma qualquer um, o brilho no olhar, que sempre desarma qualquer um, exceto seu irmão e mãe.

“Amor, eu só estou com uns problemas, mas eu juro, vai ficar tudo bem.”, ela fala isso com uma vozinha tão manhosa, quase um ronronar, que eu simplesmente desisto de confrontá-la, se ela disse que o problema não sou eu, não é entre a gente acho que já está tudo bem.

Eu tomando café com a minha deusa no meu colo.

“Amor? Quer conversar sobre o que está te incomodando no trabalho?”, eu olho sério para ela e me levanto já tínhamos tido aquela conversa, Catarina é a mulher da minha vida, mas é só uma menina, eu tenho 30 anos, ela têm 20, como ela pode querer entender certas nuances da vida adulta que para ela só está começando.

“Catarina eu já falei anjinho não precisa se preocupar com isso, está tudo bem.”, ela olha para mim, como se quisesse dizer algo mas estivesse escolhendo as palavras para evitar uma briga. “Amor, eu sou sua mulher, eu tenho direito de saber se algo pode nos afetar.”, eu não sei de onde ela tirou aquelas palavras, não pareciam muito ela, mas pareciam coisas de amigas da faculdade, afinal, ela nem tinha essa vivência toda.

“Catarina anjo, eu já falei, não é nada de mais, poxa, eu posso cuidar disso, ok, não se preocupa, agora vamos mudar de assunto que eu não quero pensar em trabalho em casa.”, eu me viro para olhar para ela e por um segundo, não, um milésimo de segundo, eu vejo um olhar triste, como uma nuvem tampando o Sol.

Mas logo seu sorriso volta a brilhar, volta a iluminar a vida que escolhemos e nossa casa, tudo poderia ser perfeito com filhos, mas a realidade, é que Catarina, não queria ter filhos antes de se formar e eu incentivava isso, afinal, era a prova que ela precisava dar para a própria família de que cresceu, depois que se formasse teríamos, depois do primeiro filho ela voltaria a trabalhar se quisesse, mas sinceramente meu plano era de que não precisasse.

Mas é claro eu tinha plena ciência, de que as coisas só aconteceriam assim se eu conseguisse garantir que a empresa desse lucro e não podia ser pouco lucro, tinha que garantir que ela desse o lucro prometido, mas como, com tanta cobrança, dessa vez é ela quem me arranca do meu devaneio. “Cinema?”...

Ela pergunta com seu super sorriso e eu aceno que sim com a cabeça, minha pequena aponta para o calendário, hoje era sábado dia de cinema.

O fim de semana foi mais normal, até fizemos amor, daquele jeito que ela gosta com carinho, com cuidado, alisando a pele macia, dando prazer a cada poro com toda a delicadeza de uma princesa, fazendo ela gozar várias vezes, molhando os lençois até termos que trocá-los para poder dormir, de tão molhados.

Mas na segunda-feira era dia de voltar para o inferno pessoal que eu mesmo criei para mim…

Logo que chego no trabalho sou atendido por Luana minha secretária, uma mulher maravilhosa, morena de cabelos cacheados e olhos negros profundos, um corpo que deixaria qualquer um sem palavras, Luana definitivamente tinha uma queda por mim, mas vinha evitando dar bola.

Eu realmente acreditava que minha princesa era fiel até então, mas as coisas estavam prestes a mudar e eu descobriria o tipo de vagabunda que eu tinha em casa, mas quando cheguei aquele dia, ela me atende um pouco aflita, “Senhor Cleber, recebi alguns telefonemas do Senhor Fábio querendo falar com o senhor.”, eu respiro fundo, de novo o Fábio.

“Ok e o que ele falou.”, ela olha para mim, olhos nos olhos e eu estremeço sentindo o quanto essa mulher me deseja, “Ele quer marcar para falar com o senhor hoje, disse que não pode esperar mais.”, “Ok pode marcar com ele Luana, não estou para mais ninguém.”, eu entro no meu escritório e jogo minha mala no sofá.

“Filho da puta, ele quer realmente me prejudicar desse jeito.”, o restante do dia, seguiu relativamente normal, Luana realmente não deixou mais ninguém marcar nada comigo, eu não estava com humor, mas é claro, me trouxe relatórios e documentos, para que eu visse e ficasse ciente, uma excelente secretária apesar do único defeito de ser a fim de um homem praticamente casado.

Quando da umas 15 horas Fábio é anunciado, eu mando ele entrar, estava averiguando alguns e-mails quando ele entra, eu aceno para ele se sentar na cadeira, em frente a mim, ele obviamente atende isso, se sentando, segundos depois Luana entra com um café para nós dois, deixando o meu para mim sem açúcar ela sabe exatamente como eu gosto e deixando o do Fábio com o açucareiro por ser visita.

Fábio se serve de duas colheres no café e se ajeita na cadeira, para me ouvir. “Não tenho o dinheiro ainda Fábio, eles vão ter que esperar.”, “Não é assim que funciona Cleber, você sabe muito bem de quem pegou dinheiro e sabe que não é assim que funciona.”, eu passo as mãos pelos cabelos, “Eles vão afetar o futuro da Catarina também Fábio, tenho certeza que você não deseja isso.”, ele parou olhando para mim, a menção do nome dela ainda o afeta.

“Você não deveria usar a Catarina ou a família da Dona Inocência de escudo sabe disso.”, eu sorrio, eu sei que não, mas não tenho escolha. “Fábio eu só preciso de um tempo.”, ele respira fundo, sinto algo mudando em sua postura, “Ok, eu vou dar um jeito, vou falar com eles, talvez, até consiga que te perdoem a dívida, mas é a última vez Cleber, eu te juro, é a última vez que arranjo um perdão para dívida sua.”, ele se levanta para sair.

Olha para trás uma última vez, “Pode agradecer a Catarina que nada vai acontecer a você, nem a sua empresa.”, eu dou risada, “Muito obrigado amigo, mas sei que está fazendo pela nossa amizade.”, eu brinco com ele, ele sabe que temos uma amizade mais longa que isso, já nos tiramos mutuamente de encrenca muitas vezes.

“Justo… Se cuida velho.”, e se retira, levando um peso dos meus ombros.

Volto a minha rotina cuidando de documentações e de projetos, as coisas pareciam que iam se normalizar agora, mas ao mesmo tempo, estava preocupado, de certa forma, consegui me esquivar da bala dessa vez, mas se não fizesse os lucros pagarem as dívidas logo estaria ferrado e mesmo Fábio não ia poder fazer muito.

Mas nos dias que se seguiram, um investidor me falou algo que me despertou uma pulga atrás da orelha, “Eu acho que vi sua senhora outro dia, lá no Shopping D, perto da estação.”, eu sorri, “A porque ela estuda lá perto.”, aí ele me contou que ela estava com um amigo, que os dois pareciam muito próximos, isso mexeu comigo, não era ciúmes, era desconfiança.

Sabe quando um pequeno alerta te pega e você começa a achar que é melhor saber mais… Como eu falei sobre o “jogo”, se têm uma coisa que eu sei perceber no ar, são os sinais de uma traição e ali eu senti que devia ficar atento.

Eu tentei confrontar a Catarina em casa, mas ela foi evasiva, na verdade evasiva de mais, esse é o ponto daquela loura burra, ela sempre foi burrinha e inocente, ela acha que vai enganar LOGO EU, eu já estava comendo buceta quando essa menina só chupava chupeta, mas ok, eu sabia como lidar com isso, na minha adolescência era normal esse tipo de piranha cair na rede dos amigos.

“Catarina aquele Diego anda tomando liberdades?”, eu perguntei como quem não quer nada no almoço de sábado, “Claro que não está louco, eu lá sou mulher de dar liberdade Cleber?”, ela respondeu ficando nervosa, deu para ver o nervosismo nos olhos dela, na postura corporal, a piranha não conseguia esconder.

“É só uma pergunta amor, nada de mais.”, “Como assim nada de mais, está desconfiado de mim Cleber, olha lá, eu pego minhas coisas e volto para a casa da minha mãe.”, como ela poderia estar mentindo? Mas quando descobri a mentira, essa pequena explosão dela, só me deu mais nojo.

Já tinha visto tal comportamento, nas piranhazinhas que eu pegava na idade dela, então já tinha certeza que ela era só mais uma piranha se fazendo de inocente, na segunda-feira seguinte, contratei um detetive, já sabendo o que ia descobrir, ou melhor, eu achava que sabia o que ia descobrir.

Minha surpresa foi descobrir que não foi com o tal Diego que a filha da puta me traiu, foi com o próprio Fábio, por isso ele cobriu minha dívida, porque o corpo da própria Catarina foi seu pagamento, o filho da puta achava que isso ia passar em branco, mas eu não era mais adolescente e a Catarina não era como as outras meninas, ela era MINHA.

Eu estreei cada buraco daquele corpo, eu fui seu primeiro, nós tínhamos algo sólido e ele estragou tudo, eu não iria deixar isso barato, eu tinha que dar um troco que ficasse no cérebro dos dois traidores para sempre…

Naquele dia eu coordenei o início da minha vingança, primeiro precisava tirar o Fábio da jogada, o que eu iria fazer, não queria que ele pudesse dar suporte para a vagabunda, então mandei uns amigos dar um susto nele por dinheiro, conhecíamos os mesmos amigos e para muitos, talarico não têm vez, era para ele ir para a casa dos avós no interior e ficar por lá.

Agora era a vez da vagabunda, eu cheguei frio em casa, fingindo não saber de nada, minha vingança já estava armada, naquela noite, deitados na cama, eu senti uma ereção porque não sou de ferro e Catarina têm um corpo gostoso, eu a possui com força, com ódio, descontei toda a minha raiva nela.

Acordei ela já passando a mão, eu sabia que ela não ia ligar, mas não esperava ser fodida daquele jeito, quando coloquei com tudo ela gritou, por trás, segurando seu pescoço, metendo sem pena, até gozar dentro dela, depois a puxei para chupar na lateral da cama, enterrei o caralho naquela garganta sem dó.

Ela tentava chupar mas nem conseguia direito porque eu não estava querendo uma mamada, eu queria foder aquela garganta e fodi, não seria negado, meu prazer não seria negado naquela noite, quando gozei ela engasgou, eu não pude conter um sorriso vendo a puta tossir e chorar engasgada com porra.

Aí foi a vez do seu cu, deitada de bruços, com uma bela de uma cuspida enterrei de uma vez, sem me importar com o grito dela, apesar de tudo, a vadia nem pedia para parar, ela se entregava como sempre se entregou, submissa, disposta, mesmo doendo, mas dessa vez, era um castigo, ela tinha que saber que era um castigo e eu juro que castiguei como pude.

“Caralho amor você me machucou…”, ela choramingava depois do banho após sexo, eu deitado na cama com um cigarro aceso. “Eu acho que só estava um pouco estressado e com tesão.”, “Porra um pouco… Você me machucou mesmo Cleber.”, eu olho nos olhos da piranha, pensando em tudo o que poderia falar, como poderia dizer que esse foi um castigo merecido, mas…

“Desculpa Catarina, prometo que não vai acontecer mais.”, e definitivamente, não iria, depois desse dia, nunca mais essa puta entraria na minha casa, ou deitaria na minha cama, disso eu tinha certeza.

Toda molinha e machucada ela se deitou do meu lado, procurou meu abraço e eu me senti tenso, mas consegui me controlar, consegui aceitar o abraço dela como se nada tivesse acontecendo, minha vingança já estava a caminho era uma questão de tempo.

Eu mandei a piranha para a faculdade, vendo a dificuldade, de manter a firmeza nas pernas e me sentindo bem por ter machucado ela, mas não tinha acabado ela iria receber uma linda carta, um dossiê dos detetives com comprovantes de pagamento e troca de mensagens após o motel do Fábio insistindo por mais, perguntando se a puta não tinha gostado, o que ela admitiu ter gostado.

“Ao menos admite que comi melhor seu lindo cuzinho.”, sendo a última mensagem a qual ela nunca respondeu…

Quando cheguei no trabalho avisei a Luana, “Luana não estou para ninguém exceto Catarina.”, “Sua mulher vai vir aqui senhor?”, ela me pergunta e eu respiro fundo, sei dos sentimentos dela por mim e talvez estivesse na hora de pensar, afinal, agora eu era solteiro. “Ela me traiu Luana, a puta me traiu com um amigo, ela não é mais minha mulher.”, ela sorriu quase sem querer e eu apreciei isso.

Como eu imaginava ao receber minha carta avisando que estava tudo acabado, Catarina apareceu na empresa, eu queria muito ver a cara de arrependida daquela puta, de quem jogou tudo fora, mas o que vi foi diferente, seus olhos estavam tristes, muito tristes, mas havia algo mais, desafio, seu olhar era desafiante...

“Cleber que merda é essa aqui?”, ela perguntou assim que entrou no escritório, “Só um aviso que para a minha casa você não volta mais e que não pode pedir por direitos de união estável”, ela olhou para mim tremendo raiva, mas também havia medo, tristeza e algo mais, que escapava naquele olhar.

“Você sabe o que os amigos do Fábio iam fazer com você certo?”, jura que a puta tentou essa, “Claro meu amor e para evitar que eles me machucassem, você deu seu cu para ele em troca da dívida. Uma literal PUTA paga.”, ela fecha os olhos, arrependimento, pelo menos isso a piranha era capaz.

Ela abre os olhos e agora seu olhar é firme, apesar das laǵrimas que se formam, “Cleber, é sério, você desceu muito. Mas ok.”, ela tira a aliança e coloca em cima da mesa, com resolução de aço e orgulho no olhar, “Estou saindo da sua vida.”

Essa posturinha de desafio dela continuava me irritando, muito, quem ela pensa que é? “Vocẽ achou que seu caso ia acabar como Catarina? Comigo agradecendo por você ser uma prostituta?”, eu resolvo dizer só para ela ver o quanto seu orgulho é falso, o quanto qualquer pedestal é inexistente.

Ela tenta armar um tapa na minha cara, eu seguro seu pulso e empurro ela para trás, percebendo que tive que me controlar um pouco para eu não dar um tapa na cara dela em resposta, resolvi acabar com esse show. “Sai daqui, vai para a casa da sua mãe, não quero mais te ver.”, ela olha uma ultima vez para mim, vira e sai.

Claro que eu fiz minha lição de casa, esse tipo de vingança têm que ser completo, ou não é vingança, o dossiê, foi mandado para a mãe dela, para o irmão, para todos os nossos amigos e para toda a igreja e como eu tirei o Fábio da cidade, eu garanti que ela teria que lidar com as consequências de suas escolhas, sem ninguém passando a mão na cabeça.

A vagabunda não conseguiria nunca mais andar na rua de cabeça erguida, eu literalmente destruí qualquer rede de apoio que ela pudesse ter, garanti, que a vida dela, seria um inferno de agora em diante, queria ver esse olharzinho desafiante e orgulhoso dela continuar por muito tempo, disso eu tinha certeza.

Mas no dia seguinte fiquei sabendo pela minha mãe que Catarina tinha sido posta para fora de casa… Dna Inocência disse para a minha mãe que Renato a obrigou vir pedir perdão para mim, então era só uma questão de tempo, eu fiquei imaginando o que fazer, no final decidi que iria falar tudo o que ela merece ouvir e depois levar de volta.

Conversaria com o irmão e a mãe e faria eles tomarem outra decisão, na minha casa eu não a queria. Mas ela nunca veio… Ela era mais orgulhosa do que eu imaginava.

======== …FIM… ========

É isso povo, muito obrigada para quem chegou até aqui, quem chegou agora, talvez queira ler os dois primeiros para entender um pouquinho...

Essa foi a vingança escolhida por Cleber contra a noivinha infiel, embora os desdobramentos não sejam bem o que ele esperava, afinal, as coisas vão sair do trilho bem rápido e mexer com a cabeça de alguém só por causa de uma vingança trâs consequências reais e terríveis.

Espero que gostem, votem, comentem e nos vemos semana que vêm.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Giz a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de GizGizContos: 45Seguidores: 223Seguindo: 38Mensagem Eu sou uma escritora, não escrevo profissionalmente ainda, mas me vejo como uma, já fui incentivada a publicar, mas ainda não escrevi nada que eu ache que mereça isso.

Comentários

Foto de perfil de Sensatez

Caramba, pesado isso aí, em um outro conto, teve uma argumentação a respeito dos fins justificarem os meios, eu particularmente digo que 99% das vezes digo que não, não justificam, e essa situação não foge desses 99%, Catarina foi burrinha e ingênua, não colocou as consequências em uma balança, se colocando em uma situação complicadíssima, eu até entendo a reação do Cleber, ele se sente traído e culpado ao mesmo tempo, dois sentimentos que tiram a racionalidade do indivíduo, mas mandar um dossiê para a mãe dela foi de uma crueldade bestial, no final das contas, ele foi muito cruel com a Catarina e super brando com o Fábio, sabendo da inocência da Catarina e que o Fábio se aproveitou exatamente da soma do amor que ela sentia pelo Cleber, somado com inocência dela, sem falar na confiança que ela supostamente tinha no Fabio, que a convenceu que não se teria outra alternativa a não ser se sujeitar, na realidade foi uma chantagem covarde, ela errou feio, talvez o pior foi admitir que gostou do sexo nas mensagens, que é até humano, mas a admissão nessas circunstâncias, são avassaladoras para a autoestima do ser traído, entretanto, o verdadeiro Talarico Filha da Puta do Fabio, o Cleber pegou leve, um exílio na casa da vovó no interior, kkk me poupe , nem vou xingar para não perder a compostura. Kkkkk

Ansioso para ver os próximos acontecimentos.

1 0
Foto de perfil de Giz

Fábio não foi "só" exilado, tenha certeza que esse susto que envolve gente da pesada que não gosta de Talarico, envolveu alguma violência.

Ainda assim... Fábio é dos Brothers, minha experiência com grupo de homens como os três, (e aliás, eram três), é que eles sempre se resolvem no soco, as coisas entre Fábio e Cleber só estarão resolvidas quando eles literalmente trocarem socos.

Por outro lado veja...

Como você disse no conto anterior, "ele têm a convicção de provar que a garota não é a garota certa para ele casar, (e provou)."

Eu inclusive concordei com você, que isso é parte do código deles...

Quanto a Catarina...

Cleber não sabe da história do ponto de vista dela... No primeiro conto, ele demonstra acreditar na família dela como dura, mas de uma certa forma justa, ele têm até admiração pela mãe dela quanto uma mulher de fé, embora ele mesmo e a própria Catarina não sejam mais da Igreja.

Tanto que até a última linha, ele considera uma situação conversável com o irmão e a mãe dela, ao mesmo tempo que considera que ela não apareceu por orgulho... (O que não é de todo mentira, como eu disse, ela têm o mínimo de amor próprio.)

1 0
Foto de perfil de Giz

PS: Assim como eu também disse no conto anterior, que tanto Catarina, quanto Cleber, iriam ter motivos reais de arrependimento pelas suas escolhas, karma is a bitch.

Catarina tomou uma decisão irracional, baseada em ingenuidade, sobre uma ameaça que não era totalmente real... OU não assim... Poderia ter tentado de novo conversar com o Cleber, embora, nesse conto demonstre claramente que ele jamais falaria inclusive o porquê, quando ele diz que ele têm 30 anos e ela 20 e por isso ela jamais entenderia as nuances do problema.

Cleber tomou uma decisão irracional, baseada em raiva, em menos de um mês, ele já tinha feito tudo, ele sequer esperou, conversou com outra pessoa, ele simplesmente agiu, como se ela fosse mais uma das conquistas dos Brothers.

0 0
Foto de perfil de Giz

Minha ideia continua sendo não vilanizar nem um dos dois, como eu disse nas respostas do conto passado, não têm santo nessa história...

Mas também não têm vilão. Nem mesmo o Fábio, já que a conversa dos dois no Whats, mostra que a Catarina não antagoniza ele ou culpa ele também... Mas a realidade é que ela se sente bem culpada, mas apenas a si mesma.

0 0
Foto de perfil de Sensatez

A concepção da personalidade do personagem é sua, mas a maneira que o Fábio provou seu ponto de vista, foi suja, ele se aproveitou da inocência da Catarina e conseguiu seu intuito sob coersão psicológica com o intuito de abuso sexual, que na realidade também é crime, então desculpe discordar, mas na minha opinião o Fábio é um vilão filha da puta sim. Desculpe até o linguajar e a veemência, mas eu detesto com todas as forças homens com essa capacidade baixa de destruir vidas.

1 0
Foto de perfil de Giz

Fábio gosta da Catarina, as conversas de Whats, a Catarina não é mulher para o Cleber porque é para ser dele... Veja bem, sempre foi assim o jogo dos Brothers, por isso o Cleber tira o Fábio da jogada, porque ele sabia que ela ia correr para ele.

Mas sim, a realidade nua e crua... É que os três brothers são filhos da puta... Veja... Se você ler nas entrelinhas... A forma como Renato trata a irmã, a forma covarde como o Fábio tentou resolver a disputa pela gata e a forma também covarde da reação do Cleber.

Não isenta nem um dos três de culpa, afinal, como venho dizendo, Santo não têm.

0 0
Foto de perfil de Giz

E santo não têm porque a Catarina também errou e errou feio. Por inocência e ingenuidade, podemos dizer que sim, mas veja, ela continuo conversando com o Fábio, até admitiu que gostou do que fez no motel.

Ela pretendia real esconder do Cleber para sempre, ela também não é santa.

0 0
Foto de perfil de Sensatez

Eu fico até sem graça de estar argumentando nesses termos contigo, que tem uma bandeira bastante clara e incisiva de proteção ao feminino,

mas para mim a Catarina foi uma grande vítima, errou sim, mas quem disse que vítima não erra, talvez o maior erro foi esse, admitir sua humanidade dizendo que gostou de um sexo coersetivo, admissão essa, no qual também atribuo à sua inocência e confusão mental depois de estar tomando ciência da burrada que potencialmente cometeu, qual mulher de vinte anos teria a segurança de falar para o companheiro que fez sexo completo inclusive anal com o melhor amigo para pagar uma suposta dívida, depois da burrada feita a insegurança juvenil falou muito mais alto. Ela literalmente foi vítima de um jogo machista e misógino, que poderá ter consequências catastróficas na vida dela.

0 0
Foto de perfil de Giz

100% concordo com você, como disse abaixo, ela foi enfiada em jogo onde ela mesma não estava ciente das regras.

Para ser real... A Catarina foi induzida ao erro por uma série de fatores.

1° Ela estaria com um cara 10 anos mais velho como seu primeiro tudo, se a mãe tivesse deixado ela conhecer e entender os garotos da própria idade?

2° Ela teria confiado no Fábio, se ele não fosse um dos três homens com quem ela teve contato a vida inteira?

3° Ela estaria morando com o Cleber se tivesse sua dignidade quanto mulher adulta respeitada dentro de casa?

Catarina é uma vítima, concordo completamente, ela errou, errou em não contar, errou em ser precipitada e aceitar de primeira, quando saiu da porta da faculdade e encontrou o Fábio.

Errou em achar que poderia esconder isso do Cleber para sempre e que sem as dividas da empresa, a sombra de nervosismo por problemas que ela via nele, (que ela comenta no conto anterior), iria embora e ela veria ele feliz e sorrindo de novo.

Ela foi ingênua, inocente e meio burrinha... Por isso ela errou.

Mas ela foi induzida ao erro por todas as pessoas da vida dela.

1 0
Foto de perfil de Giz

A questão é: Eu só espero essa analize, sobre ela ser uma vítima, de poucas pessoas... Vai ter muito homem que realmente, vai vilanizar ela... Assim como o Cleber, inclusive dando suporte para as decisões dele, e isso eu tenho absoluta certeza.

Só não sei se isso vai acontecer no meu espaço, mas está condizente com a linha de raciocínio dos comentários que eu vejo.

1 0
Foto de perfil de Giz

Tanto espero, que no primeiro conto da série eu deixei bem claro, que comentários que eu ache ofensivos de mais contra a personagem, ficarão sem minha resposta direta.

Porque esse conto já é cruel suficiente sozinho.

0 0
Foto de perfil de Sensatez

Põe cruel nisso, pesado demais, como eu disse no primeiro capítulo, a Catarina é uma força da natureza, que merecia admiração, e não abuso e manipulação, é cruel ver uma força tão bacana ser destruída tão futilmente.

1 0
Foto de perfil de Giz

Spoillerzinho porque eu não me aguentei.

"...coloquei a faca no pulso, o brilho da lâmina de metal contra a minha pele branca,..."

0 0
Foto de perfil de Sensatez

Agora entendi seu comentário em ter chorado na edição, porra meu...

0 0
Foto de perfil de Giz

Mas... Também não têm um vilão específico.. Catarina era a única que foi enfiada em jogo sem saber as regras, mas isso acontece com meninas todos os dias, principalmente adolescentes.

Ela foi inocente e pagou o preço pela sua ingenuidade.

0 0
Foto de perfil de Sensatez

O Cleber mandar um dossiê no qual revela que a Catarina é uma herege adultera que se deixa ser sodomizada e gosta, é uma atitude cruel e irreversível, por se tratar de uma mãe extremamente religiosa, fanática até, é uma situação de uma arma com uma única munição para um tiro na própria cabeça, não é passível de arrependimento, nem tão pouco de segunda chance, por isso eu acho uma atitude cruel.

1 0
Foto de perfil de Giz

Mas ele não sabe que a mãe dela é tão fanática. Esse lado da dona Inocência eu só apresentei pelo ponto de vista da Catarina, no 2º capitulo.

No primeiro, ele deixa bem clara a admiração que ele tem por essa mulher… É aqui que ser dois narafores complica tudo.

Ele ainda não sabe o que fez… Mas vai saber… E aí virá o arrependimento tardio, porque como você acabou de dizer, não tem força no mundo que fará a Catarina dar uma segunda chance.

0 0
Foto de perfil de Giz

“Uma senhora de fé, muito usada por Deus que tratava os filhos como ouro apesar de tratar os dois com regras restritas que criou jovens admirados e tidos como bonzinhos por toda a comunidade.”

É como ele descreve ela no primeiro conto.

0 0
Foto de perfil de Giz

Quem descreve Dona Inocência e o irmão como pessoas fanáticas que tratavam ela com violência para se manter dentro das regras é a própria Catarina no conto que ela conta a visão dela de tudo isso.

Dois narradores, dois pontos de vista.

0 0
Foto de perfil de Giz

PS: Por segunda chance, estou falando de confiança e não de voltar a namorar e noivar, o Cleber jamais aceitaria ela de volta como ele mesmo diz...

Mas perder a confiança dela total e completamente, perder qualquer chance dela um dia dizer que perdoa ele, isso ele também não queria.

0 0
Foto de perfil de Sensatez

Me confundi mesmo, até porque os três foram criados juntos dentro da igreja e na convivência na casa da Catarina, vendo ela sendo super protegida pelo irmão, eu supus até pelo passa fora do Renato no primeiro namoradinho da Catarina, inclusive as consequências sofridas pela Catarina, todos esses fatos, quando se tem essa aliança de amizade igual a dos três, costumam ser compartilhados, me enganei na suposição, mas ainda continua sendo uma atitude drástica demais.

1 0
Foto de perfil de Giz

Sim super drástica... Cleber sabia que a Catarina apanhava, mas não tanto... Mas ele perdeu a adolescência inteira dela... A última vez que ele viu ela ela tinha 10 anos, depois ele só vê ela com 18 já se formando.

Ele não sabe o que ela passou como adolescência.

Porque a Dona Inocência foi piorando, porque acima do fanatismo, sempre teve o medo da filha ser uma mãe adolescente como ela foi.

Dona Inocência uma mãe adolescente expulsa de casa, viu a filha, crescendo, ficando linda, chamando atenção de homens e entrou em pânico que a filha fosse ter o mesmo destino, usou as armas que tinha.

0 0