Vivo em uma relação de dominadora e dominado, na qual me entrego completamente ao papel de servo e aprendiz de minha rainha. O que começou como um jogo de poder foi, com o tempo, se transformando em um estilo de vida – um caminho de evolução constante sob seu comando absoluto. Minha rotina inclui a tarefa de registrar toda falta cometida, todo momento em que a desapontei, e refletir sobre como me tornar melhor em minha submissão. Essas anotações são então apresentadas a ela, que, com soberania incontestável, decide se serei disciplinado e de que forma.
Com a lista validada, meu próximo dever é transcrevê-la em uma folha, com palavras escolhidas para inflamar seu instinto sádico. Em seguida, devo selecionar pelo menos nove varas de qualidade impecável e me preparar mentalmente para as longas horas de provação que se avizinham. Além disso, por sua ordem, adquiri um cinto com uma alça de couro e um acessório de silicone com medidas equivalentes às minhas, completando o conjunto com uma coleira e guia.
Uma vez que todos os elementos estão em casa, instala-se a ansiosa expectativa. O momento do treinamento é sempre uma incógnita. Durante o fim de semana, ela sutilmente menciona a "dívida pendente", até que, inevitavelmente, chega o chamado final.
“Está na hora de acertarmos as contas,” sua voz ecoa, autoritária. “Temos uma lição pendente. Traga as varas e um pano para limpeza. Ande, não tenho tempo a perder.”
Um calafrio instantâneo percorre minha espinha. O desespero e a submissão se fundem dentro de mim. Movendo-me por puro instinto obediente, recolho os instrumentos solicitados e me coloco em posição de espera. Ela inspeciona cada vara com um olhar crítico, depois volta seus olhos para mim. “Tire toda a roupa. Você não vai precisar dela por um bom tempo.”
Fico nu, exposto e vulnerável. A ordem seguinte é direta: “No chão. De quatro, agora.”
Posiciono-me imediatamente. Ela pede o primeiro instrumento. Eu o limpo com cuidado e o entrego. Ela o examina, me ordena que me vire e aplica golpes de teste, um após o outro. A cada vara entregue, ela observa minhas reações, afirmando que “submissos em treinamento não merecem certos privilégios” e me comandando a demonstrar minha rendição total. Com todos os objetos testados, sou encarregado de limpar o local, levar tudo para o quarto e organizar meticulosamente cada vara, o calçado e as vestes que ela usará, o cinto e minha coleira.
Com o ambiente preparado ao seu rigoroso gosto, rastejo de volta até ela de quatro, com a coleira entre os lábios. Ela a ajusta em meu pescoço e me conduz pela guia até o quarto. Lá, a visto com as roupas íntimas, o calçado e o cinto – um momento de intensa humilhação e devoção. Enquanto me esforço para admirar sua postura dominante enquanto ela veste o cinto, ela me pressiona, acelerando o ritual. Antes que o acessório se fixe em sua cintura, estou ali, completamente submisso. Ela, percebendo meu estado, reforça a hierarquia: “Quem está sendo disciplinado não toca. Hoje, você vai aprender com suas próprias consequências, ser limpo e usado sem reservas.”
Ela termina de vestir o cinto e, com um gesto, me guia para que eu preste homenagem ao acessório, declarando: “Hoje, você vai levar até o seu limite, e vou garantir que amanhã se lembre de cada instante.” Enquanto ainda cumpro a ordem, um desespero silencioso toma conta de mim pelo que está por vir. Ela então me puxa pela coleira em direção a um espelho. Obriga-me a encarar meu próprio reflexo e proclama: “Este é o seu lugar. Suba agora na cama, eleve bem o quadril e só desça quando eu autorizar.”
Subo rapidamente. Ela apresenta a lista e ordena: “Leia o item número um.”
“Negligenciar uma tarefa doméstica designada.” Após a leitura, ela anuncia a sentença: sessenta golpes. Começo a receber cada um, contando em voz alta. Ao chegar na metade, minha resistência falha, e meu corpo cede, despertando seu aborrecimento. Ela exige correção imediata, e eu retomo a posição, recebendo o restante dos golpes.
Ao terminar, suplico por algum alívio para a dor, mas ela, em vez disso, remove o calçado e o posiciona para me auxiliar a manter a postura. Em seguida, instrui que eu abra as pernas para receber uma correção adicional. Suporto vários golpes firmes na região mais sensível. Ela então unge sua mão com os fluidos do meu corpo e ordena que eu os limpe. Obedeço instantaneamente, e enquanto o faço, meu olhar é atraído para o cinto balançando em sua cintura, um lembrete silencioso do que ainda está por vir.
Mal termino de limpar sua mão, e ela já exige o próximo item. Corro para ler: “Responder de forma evasiva durante um questionamento.” A punição é de quinze golpes. Elevo o quadril rapidamente, seguro seu calçado e espero. Ela aplica cada golpe com precisão cirúrgica, aumentando minha tensão. Mesmo suplicando por uma trégua, ela ignora e simplesmente diz: “Próximo item.”
“Distrair-se com dispositivos eletrônicos durante um momento de conexão.” A pena: quarenta e cinco golpes. Mantenho a posição e conto cada um, meus gemidos preenchendo o espaço, lutando contra a vontade de ceder à dor.
Com a disciplina desse item encerrada, ela me guia para uma nova posição. Aplica lubrificante, ajusta meu corpo e ordena que me prepare. Fico ali, à mercê do impacto inevitável da penetração. Ela, sem a menor hesitação, avança de uma só vez. Um gemido alto escapa de meus lábios, e um sorriso de satisfação cruza o rosto dela. “É o que a disciplina exige,” sussurra. Ela continua o movimento rítmico, comandando que eu coopere, lembrando-me de que o último item da lista ainda será cobrado com rigor. Em meio à dor e ao êxtase submissivo, desejei ter um espelho para testemunhar plenamente o meu próprio lugar.
Após um período que pareceu uma eternidade, ela retira o acessório e, sem transição, anuncia: “Último item.”
“Descumprir uma regra de alimentação.” Imediatamente, ela sentencia: “Cento e cinquenta golpes. Eleve-se e prepare-se, pois esta será inesquecível.”
Cada golpe foi uma lição em si mesmo, aplicado com uma maestria que mesclava dor e propósito. Gemi, implorei por clemência, falhei em manter a postura em vários momentos, mas, golpe após golpe, ela moldou e reforçou a obediência até meu âmago.
Com as punições físicas finalmente concluídas, cada centímetro do meu corpo latejando, minha rainha se aproxima. Seus olhos brilham com uma mistura de autoridade e prazer ao ver meu estado completamente quebrado e obediente.
"Agradou, não é? Mas ainda não acabou," ela diz, a voz carregada de domínio. "Lembra da nossa nova regra? Nada de desperdício. Tudo o que você produz me pertence, e você vai provar cada gota."
Ela me orienta a me ajoelhar frente a ela. Com uma mão, ela me guia; com a outra, posiciona-se para receber minha entrega final. "Goze. Agora. Na minha mão."
Concentro-me, o corpo ainda tremendo da sessão de varadas, a mente submissa e focada apenas nela. Um último esforço, e minha gozada jorra forte, branca e abundante, enchendo completamente a palma de sua mão. Fico ofegante, a vista um pouco turva, esperando talvez que ela me liberasse daquela humilhação final.
Mas ela não se move. Fica parada, observando minha reação, segurando minha essência em sua mão estendida.
"Olhe," ela ordena, movendo a mão cheia bem diante dos meus olhos. "Isso é seu. Isso é o que você vale neste momento. E você não vai desperdiçar nada do que é meu."
Ela aproxima a mão do meu rosto. O cheiro íntimo e salgado invade minhas narinas. "Abre a boca, escravo. E limpe. Quero ver cada dedo, cada linha da minha palma, perfeitamente limpos. Se sobrar uma gota, a sessão recomeça."
Inclino-me para frente, a mente num misto de vergonha, obediência e uma estranha reverência. Começo a lamber, devagar no início, depois com mais determinação. Minha língua percorre cada centímetro de sua pele, coletando meu próprio sêmen. O gosto é salgado, a textura espessa. Olho para cima e vejo seu rosto impassível, observando cada movimento, garantindo que eu cumpra a tarefa com perfeição.
"Mais," ela sussurra, pressionando a mão contra minha boca. "Não foi tudo. Mostre que você é um escravo obediente."
Obedeço, lambendo entre seus dedos, limpando o pulso, garantindo que nada sobre. O ato é profundamente humilhante, mas também íntimo e submissivo - a aceitação final da minha posição.
Quando termino, ela inspeciona a mão minuciosamente, virando-a sob a luz. Satisfeita, ela esfrega os dedos levemente em meu rosto, marcando-me simbolicamente.
"Agora sim," ela diz, a voz um pouco mais suave, mas ainda firme. "Você cumpriu bem. Pode arrumar tudo."
Ajoelho-me por um momento mais, respirando fundo, antes de me levantar e começar a limpar o ambiente, meu corpo dolorido mas minha mente em paz, sabendo que havia agradado minha rainha. A arrumação do espaço é a última tarefa, o epílogo ritualístico que sela o ciclo de correção e submissão, até a próxima vez.