Thaise já não aguentava mais. Aos 29 anos, loira de olhos verdes que hipnotizavam com sardas suaves no rosto, corpo magro quase adolescente, peitinhos pequenos com bicos sempre durinhos, quadril largo e uma bundinha redonda que parecia esculpida pra ser apertada. Casada, sim, mas o marido era um fantasma no próprio apartamento: viajava, chegava cansado, transava de lado e dormia. Ela passava o dia inteiro melada, roçando a calcinha no clitóris só de lembrar do cunhado, o Eder.
O desejo nasceu num churrasco de família. Eder, 35 anos, alto, corpo de quem levanta peso todo dia, barba bem aparada, aquele olhar de quem sabe exatamente o que quer. Quando abraçou Thaise, apertou a cintura dela com força, deixou a mão escorregar até quase agarrar a bunda, e roçou o volume da calça na barriga dela. Naquela noite ela gozou três vezes no chuveiro só imaginando aquele pau grosso dentro dela.
Descobriu que todo sábado à tarde Eder ia ao shopping, sentava numa mesa mais reservada da praça de alimentação, canto meio escondido, luz baixa, perfeito pra ler em paz e tomar um chope gelado. Naquele sábado ela caprichou: saia lápis preta justíssima, marcando cada curva da bunda e das coxas, camisa de seda branca fininha, sem sutiã — os bicos rosados apontando como se pedissem boca. Salto alto, batom vermelho, perfume doce no pescoço e entre os seios.
Chegou rebolando devagar até a mesa dele. Eder ergueu os olhos do livro, viu aquelas pernas, a saia colada na bunda, os bicos marcando a seda. Engoliu seco, mas não disse nada sobre a roupa — só olhou com um tesão tão óbvio que quase dava pra sentir o cheiro.
— Oi, cunhado… tudo bem? — ela sentou de lado, cruzando as pernas bem devagar, a saia subindo até quase mostrar a virilha.
Conversaram amenidades: o tempo, o trabalho, a família. Thaise ria jogando o cabelo loiro pro lado, mão deslizando disfarçadamente pela própria coxa, abrindo um pouco as pernas, deixando ele ver o volume da calcinha branca já manchada de tesão. Eder mal conseguia manter o papo, os olhos grudados nas coxas dela, no bico duro roçando a seda.
— Eder… — ela baixou a voz, inclinou o corpo pra frente, os peitinhos quase saindo da camisa. — Eu não aguento mais. Eu sinto um tesão do caralho por você. Passo o dia inteiro pensando em você me comendo. Meu marido não me toca direito há meses. Eu preciso de você agora.
Ele ficou parado um segundo, depois fechou o livro devagar.
— Você tá falando sério?
Ela respondeu colocando a mão na coxa dele, subindo até sentir o pau já duro como pedra dentro da calça.
— Muito sério.
Eder segurou a nuca dela e a beijou com fome, língua invadindo a boca, mordendo o lábom vermelho. Thaise apertou o pau dele por cima do tecido, gemeu dentro do beijo.
— Tá com o carro aqui? — perguntou, voz rouca.
— Subsolo 3.
No elevador ele a puxou de costas, colou o corpo inteiro nela, pau duro roçando entre as nádegas por cima da saia. Thaise rebolou devagar, discreta por causa da câmera no canto, mas esfregando a bunda com vontade naquele volume. Ele mordia o pescoço dela, mão por baixo da saia apertando a carne da coxa.
O banco de trás ainda cheirava a couro novo quando Thaise se ajoelhou entre os joelhos dele. O som do zíper foi lento, quase reverente. Quando o pau de Eder saltou livre, quente e pesado na palma dela, ela só respirou fundo, como quem finalmente encontra água depois de dias no deserto. A primeira lambida foi da base até a cabeça, devagar, sentindo cada veia pulsar contra a língua. Depois veio o resto: ela o tomou inteiro, devagar, deixando a garganta se abrir, os olhos verdes marejados fixos nos dele. Eder soltou um gemido rouco, os dedos enroscados no cabelo loiro, sem puxar, só segurando, como quem segura algo precioso que pode escapar.
Quando ele a deitou de costas, o ar-condicionado soprava frio nos bicos duros dela, arrepiando a pele. Eder desceu beijando o caminho: pescoço, clavícula, a curva quase infantil dos seios, até chegar onde ela mais precisava. A boca dele era quente, a língua precisa. Ele não tinha pressa. Chupava o clitóris como quem chupa uma bala que não quer que acabe nunca, dois dedos curvados dentro dela, encontrando aquele ponto que fazia as coxas dela tremerem sem controle. Thaise agarrou o encosto do banco, as unhas cravando no tecido, e gozou em silêncio, só com o ar escapando em ondas longas, o corpo inteiro se contraindo ao redor dele.
Ainda ofegante, ela subiu no colo dele. Sentou devagar, sentindo cada centímetro abrir caminho. Quando encostou até o fundo, ficou parada um segundo, só sentindo ele pulsar dentro dela, os dois respirando o mesmo ar quente. Depois começou a mexer: círculos lentos, depois mais rápidos, o quadril desenhando oito, a saia amarrotada na cintura. Eder segurava a bunda dela com as duas mãos, ajudando o movimento, os polegares afundando na carne macia. Ela cavalgava como se quisesse guardar aquela sensação para sempre, os gemidos abafados contra o pescoço dele, o cheiro de sexo tomando conta do carro.
Ele a virou de lado, ajoelhada no banco, o tronco inclinado para frente. Entrou de novo, fundo, num só movimento que arrancou um gritinho abafado dela. As estocadas eram longas, lentas no começo, depois mais ritmadas. Beijava a nuca dela, a orelha, sussurrava coisas que faziam ela se arrepiar inteira. A mão dele desceu, o polegar começou a rodar devagar o anelzinho ainda fechado. Thaise não recuou; ao contrário, empinou mais, oferecendo. O convite silencioso foi suficiente.
— Quer? — ele perguntou, voz quase inaudível.
— Quero você aí — ela respondeu, a voz tremendo de vontade.
Voltaram para o colo, agora de frente para ele outra vez. Ela mesma guiou, desceu devagar, sentindo a pressão diferente, mais intensa, quase demais. Parou na metade, respirou fundo, depois desceu o resto, os olhos fechados, a boca entreaberta num gemido longo e baixo. Quando se acostumou, começou a mexer de novo, mais lento, mais profundo, cada descida um pequeno choque de prazer e dor misturados. Eder chupava os peitos dela com fome, mordiscando os bicos, as mãos firmes na cintura.
Depois a virou de costas. Ela apoiou os pés nas coxas dele, as pernas bem abertas, o corpo completamente exposto. Ele segurava a bunda com as duas mãos, controlando o ritmo: subia ela quase até sair, descia até o fundo, num compasso que fazia o carro balançar levemente. O som era molhado, obsceno, delicioso. Thaise jogava a cabeça para trás, o cabelo loiro grudando no suor das costas, gemidos cada vez mais altos, sem se importar mais com nada.
Por fim, de volta à posição inicial: ela de joelhos, tronco erguido, bunda bem empinada. Eder entrou com força, uma mão no pescoço dela — não apertando, só marcando presença —, a outra alternando entre os peitinhos e a cintura. As estocadas eram rápidas, profundas, sem espaço para pensar. Ela empurrava para trás encontrando cada golpe, os dois em perfeita sincronia, até que o prazer virou uma onda que não dava mais pra segurar. Thaise gozou primeiro, o corpo inteiro travando, o cuzinho se contraindo loucamente ao redor dele. Segundos depois Eder a acompanhou, um gemido longo e grave, o pau pulsando dentro dela, enchendo-a até transbordar.
Ficaram assim um tempo, colados, o coração dos dois batendo no mesmo ritmo. Ela virou o rosto, beijou ele devagar, língua preguiçosa, ainda sentindo ele dentro dela.
— Todo sábado — sussurrou contra a boca dele.
Ele sorriu, beijou a testa suada.
— Toda sábado. Mesma mesa. Eu te espero.
E foi o que aconteceu. Todo sábado o carro ficava um pouco mais embaçado, o banco de trás guardava um pouco mais do cheiro deles, e Thaise saía de lá com as pernas bambas, o corpo dolorido do jeito certo, já contando as horas para o próximo encontro. O casamento continuava igual. O desejo dela, finalmente, tinha endereço certo.