O dia amanheceu como qualquer outro para mim., o despertador tocou, o café foi feito, e meu marido, Léo, um homem de coração manso e fantasias submissas, me beijou com a ternura de sempre. Mas sob a superfície da minha rotina, um fogo antigo aguardava apenas uma fagulha. E a fagulha veio na forma de um Uber.
Um sedan prateado, impecavelmente limpo. Ao abrir a porta, fui recebida por um sorriso fácil e olhos claros que me escanearam num piscar de olhos. Não era invasivo, era uma apreciação sutil que fez um calafrio percorrer minha espinha. Ele era mais novo, usando uma bermuda cargo e uma camiseta justa que delineava braços definidos. Um "safado saidinho", como categorizei mentalmente.
"Bom dia, dona Fah? Sou o Ricardo."
A voz era morna, simpática. Acomodei-me no banco do passageiro, e a viagem começou. O ar dentro do carro rapidamente ficou carregado. Ele era conversador, charmoso, mas seus olhos no retrovisor mirarem os meus com uma frequência suspeita. Sentei-me de pernas cruzadas, meu vestido social de malha subindo alguns centímetros a mais do que o planejado. Vi o olhar dele pousar nas minhas coxas por uma fração de segundo antes de voltar à estrada. Um desejo discreto, mas inegável, que fez um umedecimento quente começar a crescer entre minhas pernas.
Ao encerrar a corrida, num impulso que nasceu diretamente daquele calor, sorri e disse: "Foi a melhor corrida da semana. Espero pegar outras viagens com você".
Ele não perdeu tempo e me entregou um cartão, pediu para eu deixar um Oi, que salvaria meu contato e estaria à disposição. Troquei um último olhar carregado com ele antes da porta se fechar.
O expediente foi uma agonia deliciosa. As mensagens no WhatsApp começaram inocentes, mas rapidamente o tom mudou. Eu, com o consentimento explícito e excitado do Léo, alimentei o jogo.
"Achei você simpático", mandei.
A resposta do Ricardo veio rápida: "Você além de simpática é bem bonita. Gostei do seu... sorriso". E assim o papo começou a esquentar.
Não perdi tempo. Mostrei os prints para meu marido, que respondeu com um: "Esse aí tá doido por você. Pede uma carona pra volta. Quero todos os detalhes depois."
A combinação do desejo de um estranho com a cumplicidade do meu marido era um afrodisíaco potente. Quando o Ricardo, pontual, confirmou a carona das 18h, senti meu corpo inteiro formigar, meu mamilo já ficando duro só de pensar.
Às 18h05, entrei no carro. O sorriso dele era agora de cumplicidade. "Então, bora pra onde?"
"Pra onde você quiser me levar", respondi, minha voz um pouco mais rouca do que o normal. "O dia foi chato. Precisava de um... alívio."
Ele não disse uma palavra, apenas saiu dirigindo, mas em vez de pegar o caminho de casa, seguiu pela Via Costeira. Meu coração acelerou. Estávamos a caminho dos Pinheiros, aquele trecho arborizado e notório onde sombras e desejos se moviam atrás dos vidros embaçados.
Ele estacionou num ponto particularmente escuro, afastado dos outros carros. O mar rugia ao longe. O motor foi desligado, e o silêncio foi quebrado apenas pela minha respiração ofegante.
Ricardo virou-se. Seus olhos brilhavam na penumbra. "Posso?"
Apenas concordei com a cabeça, minha boca já seca de desejo.
O primeiro beijo foi uma explosão. Sua boca era quente, úmida, e sua língua invadiu a minha com uma mistura de posse e reverência. Suas mãos, grandes e ásperas, subiram pelas minhas coxas, encontrando a barreira da minha calcinha sob o vestido de malha. Ele apertou a carne do meu quadril, e eu gemeu contra sua boca, sentindo o tecido da calcinha já encharcado e colando nos meus lábios inferiores. Seus dedos deslizaram para dentro do elástico, encontrando meus pelos penteados e a umidade quente que já me inundava. Um dedo, depois dois, deslizaram por toda a extensão da minha fenda, coletando o meu mel antes de se concentrarem no meu clitóris, que já estava inchado e pulsando, sensível a cada toque.
"Você é ainda mais molhada do que eu imaginei", ele sussurrou, seus dedos circulando meu ponto mais sensível com uma pressão perfeita, fazendo meu corpo se contorcer no banco.
Eu o empurrei suavemente, precisando de mais. "Eu quero ver o que eu vou provar."
Ele entendeu na hora. Com um sorriso safado, afrouxou o cinto e abaixou a bermuda e a cueca. Seu pau saltou para fora, ereto, imponente. Era mais grosso do que o do Léo, com a cabeça roxa e latejante. Uma veia pulsante corria ao longo do comprimento, e uma gota translúcida de lubrificante já perlava na ponta.
Inclinei-me e com a ponta da língua, lambi aquela gota preciosa. Um gosto salgado e masculino invadiu minha boca. Ele gemeu profundamente. Então, envolvi a cabeça com meus lábios, afundando lentamente, sentindo a textura de veludo sobre aço se desfazendo na minha boca quente. Chupei com calma, com técnica, uma mão na base dele, massageando seus sacos pesados, a outra acariciando a parte interna de sua coxa musculosa. Sentia o pulso dele latejar no meu paladar. Os gemidos abafados do Ricardo, o jeito que seus dedos se enterravam no meu cabelo, puxando levemente, eram a melhor das recompensas.
Ele me interrompeu de repente, com uma suavidade surpreendente. "Espera."
Ele ajeitou a bermuda, mas não a pôs totalmente no lugar, deixando o pau ainda à mostra, glória úmida e impaciente. "Sai do carro comigo."
A ordem, dada num tom baixo mas inquestionável, fez tremerem coisas lá no fundo do meu ventre. A ousadia era eletrizante. Saí, e ele saiu pelo lado do motorista e me encostou contra a lateral do carro, de frente para o mar escuro. Nossos corpos se colaram, e ele me beijou novamente, com uma fúria renovada. Sua língua na minha boca, suas mãos agarrando minhas nádegas através do vestido, puxando-me contra ele. Eu podia sentir o pau duro dele pressionando minha barriga, mesmo através do tecido da bermuda. Era um atrito delicioso, provocante, que fazia eu esfregar meus lábios inferiores contra a perna dele, buscando mais fricção.
"Gosta de ser exibida?", ele rosnou no meu ouvido, sua respiração quente me deixando com pele arrepiada.
Não respondi com palavras, apenas emiti um gemido longo e sujo quando suas mãos se tornaram mais ousadas. Ele puxou o decote do meu vestido para baixo, libertando um seio para a noite. A boca dele foi até o mamilo, chupando-o avidamente sob a luz prateada da lua. A sensação da sua língua áspera circulando a auréola, seguida da sucção forte que quase doía de tão gostoso, fez minhas pernas amolecerem. Sua mão direita levantou a barra do vestido, encontrando minha calcinha encharcada. Ele a puxou para o lado, e o ar noturno bateu diretamente na minha pele nua e molhada, causando um arrepio violento.
Agora, ali, do lado de fora do carro, com outros veículos estacionados a algumas dezenas de metros – sombras anônimas testemunhando nossos contornos –, a vulgaridade era total e deliciosa. Ele se afastou um pouco, puxou o pau para fora da bermuda e se aproximou de mim por trás. A cabeça do membro, dura e quente como um ferro, roçava a entrada da minha buceta, sobre a fina barreira da calcinha de lado. Ele me beijava o pescoço, sussurrando obscenidades que me faziam ferver.
"Quer chupar ele aqui, com a lua te iluminando? Quero ver sua boca quente envolvendo meu pau enquanto você olha pra mim."
Perdida no êxtase da exibição, ajoelhei-me na terra fofa à beira do asfalto. Ali, sob o céu estrelado de Natal, tomei-o na boca novamente. Desta vez, era mais selvagem. Chupei com voracidade, engolindo cada centímetro, sentindo a cabeça dele bater no fundo da minha garganta, provocando um leve engasgo que só parecia excitá-lo mais. Minha saliva escorria, misturando-se ao lubrificante natural dele, criando um fio prateado que pendia da minha boca para o chão. A mão dele estava em minha nuca, não forçando, mas guiando o ritmo. Eu olhava para cima e via seu rosto contraído de prazer, iluminado pela lua, os olhos fechados e a boca entreaberta. Era a imagem mais erótica da minha vida.
"Chega", ele disse, a voz rouca e tensa. "Não vou aguentar. Quero estar dentro de você."
Ele me levantou, virou-me de costas para o carro e me inclinou sobre o capô. O metal estava frio contra a pele quente da minha barriga. Ouvi o som do pacote da camisinha sendo rasgado com seus dentes e, em segundos, ele a colocou com movimentos rápidos e experientes. Então, segurando meus quadris com força, suas pontas dos dedos afundando na minha carne, ele se posicionou e penetrou-me de uma só vez, profunda e decisivamente.
Gritei. O impacto de ser tomada assim, ao ar livre, com a possibilidade real de estar sendo observada, foi avassalador. Ele metia com força, cada investida um baque úmido e safado dos nossos corpos se encontrando, ecoando na noite quieta. O capô do carro rangia suavemente a cada embate. Eu me agarrava ao metal liso, meus dedos ficando brancos de tanto pressionar, meus gemidos sendo engolidos pelo barulho das ondas. Eu podia sentir cada centímetro dele me preenchendo, raspando nas minhas paredes internas, batendo num ponto profundo que me fazia ver luzes. A sensação do seu saco batendo contra meu clitóris a cada entrada era um tormento divino.
Ele mudou o ângulo, e uma onda de prazer tão intensa me atingiu que minhas pernas quase cederam. Ele me puxou para cima, minhas costas contra seu peito suado, uma mão agarrando meu seio, beliscando o mamilo com força, a outra apertando meu clitóris em círculos rápidos e precisos, enquanto continuava a me foder sem piedade. Eu estava sendo usada, possuída, e era a libertação que sempre procurei. A sujeira, o suor, o cheiro do sexo e do mar se misturavam. Era primitivo.
"Vou gozar", ele gemeu, seus movimentos ficando descoordenados, mais profundos e espaçados.
"Na minha boca", ofeguei, virando-me para ele, meu corpo todo tremendo. "Quero sentir o gosto. Quero engolir."
Ele saiu de mim, arrancou a camisinha e, segurando o pau já jorrando, apontou para minha boca. Ajoelhei-me novamente na terra e abri a boca, língua para fora, como uma puta. Recebi os jatos quentes e salgados do seu sêmen, sentindo o líquido espesso e branco cobrir minha língua, o gosto forte e masculino dominando meus sentidos. Engoli, sentindo o gozo quente descer pela minha garganta, e mantive o contato visual com ele, completando o ato de submissão e poder. Lambi os lábios, limpando cada gota.
Ele me ajudou a me levantar, as pernas trêmulas e fracas. Ele ajeitou meu vestido com uma gentileza que contrastava com a foda selvagem que tínhamos tido. Nenhuma palavra era necessária. A viagem de volta para casa foi feita em um silêncio carregado de cumplicidade, o cheiro do nosso sexo ainda pairando no carro.
Ao chegar em casa, a porta se abriu antes mesmo de por a chave. Léo estava lá, seus olhos brilhando com uma mistura de ansiedade e excitação. Ele me puxou para dentro e me beijou profundamente, como se estivesse reivindicando o gosto da aventura que eu trouxera na pele e na boca.
"E aí?", ele perguntou, a voz embargada, sua mão já descendo para apalpar minha bunda através do vestido. "Como foi a... carona?"
Sorri, um sorriso cansado, satisfeito e profundamente safado. Peguei o celular e mostrei a ele uma foto que o Ricardo, num último ato de ousadia, havia tirado e me enviado: minha silhueta de costas, curvada sobre o capô do carro prateado, com a lua cheia iluminando as curvas do meu corpo e as pernas abertas.
"Senta amor", eu disse, passando os dedos pelos cabelos dele enquanto guiava sua outra mão para entre as minhas pernas, para ele sentir a umidade que ainda me encharcava. "Agora vou te contar cada detalhe... cada gemido, cada gole, cada baque. E você vai adorar."