Além do Toque

Um conto erótico de Lore <3
Categoria: Lésbicas
Contém 3054 palavras
Data: 22/11/2025 16:26:43
Assuntos: Lésbicas

No dia seguinte, quando retornava do hospital, o coronel me enviou uma mensagem pedindo que eu fosse até o quartel para que ele me entregasse uma encomenda. Achei estranho, mas ele mencionou que o general estava ciente, então relaxei mais. Se o meu amigo estava a par da situação, não deveria ser nada demais.

Fui até lá e, depois de conversarmos um pouco, entendi que ele estava no projeto não por opção, mas como punição de um superior. Nem da Bahia ele era; havia chegado há pouco tempo e não simpatizava com a causa. Quando olhou o número de atendimentos e o meu planejamento, a preocupação dele foi se aquilo não chamaria atenção demais.

Eu sou extremamente respeitosa e educada com qualquer pessoa, sendo meu superior ou não, mas aquele cara merecia umas boas pauladas para acordar para a vida. Me chamaram para tentar ajudar pessoas que eles machucaram de uma maneira irreparável, e eu ia dar o meu melhor para auxiliar do jeito certo, do jeito que eu sabia que poderia funcionar, proporcionando tudo que fosse possível para tornar a experiência agradável.

Voltamos ao assunto que me levou lá. O coronel me entregou algumas caixas, e dentro delas estavam os uniformes fornecidos pelo Exército.

— Como assim? Sem incorporação? Nenhum capitão entrou em contato comigo e, outra… não sou eu quem deveria comprar tudo isso? — questionei, desconfiada.

— O general pediu para adiantar alguns processos para você começar logo — ele explicou.

— Vocês não estão me metendo em nenhuma enrascada, não, né? — perguntei.

— Por mim já tinham arquivado e esquecido isso. Enrascada é esse projeto… daqui a pouco a imprensa descobre a merda toda e está todo mundo fodido — o coronel falou, na maior tranquilidade.

Eu já estava de saco cheio daquele imbecil e, para não perder a cabeça e me complicar, resolvi me despedir e sair dali o mais rápido possível.

Precisei passar no shopping para resolver um probleminha no chip do meu celular e passei na frente de uma loja de roupas para recém-nascidos. Meu mau-humor foi para o espaço. Entrei ali e meu olho bateu em um body rosa. Comprei!

Ainda não tínhamos a certeza concreta nem da gravidez, e eu já estava comprando roupa pensando em uma menininha. Pensando nisso, aproveitei e passei na farmácia e comprei alguns testes.

E nem consegui resolver o problema do meu chip. 🤡

Cheguei em casa e mostrei minhas compras para Júlia, Milena e Kaique, que estavam tão animados quanto eu.

— Você acha que é menina, mãe? — Kaká perguntou.

— Eu mais quero do que acho, mas tanto faz — respondi.

— Eu acho que vai ser menino — Mih falou.

— Quero menina igual à senhora, mãe, para proteger todas vocês para sempre — meu filho disse, fazendo aquela pose clássica de super-herói com as mãos na cintura.

De repente, Milena deu um golpe nele que consistia em puxar o braço de Kaique, saltar rápido e enroscar as pernas no ombro e no peito dele no ar, usando o próprio peso do corpo para derrubar os dois no tapete. Ela caiu por cima dele, já esticando o braço do irmão, toda concentrada, com as pernas cruzadas, puxando o braço dele com uma precisão que dava até medo.

(Perguntei o nome do golpe: é Armlock Voador.)

— Primeiro você precisa aprender a se defender — ela o zoou.

— Você está maluca, é, menina? — perguntei, assustada.

— Não valeu, eu não estava preparado — Kaká reclamou, chateado.

— Minha filha, assim você arranca o braço dele! — Juh também a repreendeu.

— Isso não é brincadeira, vocês estão proibidos de repetir isso aqui em casa — decidi.

— Mas mãe, eu treino isso — Milena tentou.

— É normal, mamãezinha — Kaique complementou.

— Não quero saber. Treinem quando o jiu-jítsu voltar. Se eu ver vocês fazendo esse tipo de coisa novamente aqui em casa, acabou o esporte para os dois — falei, sem paciência.

— Desculpa… eu só queria brincar com o que Kaká disse — Mih pediu.

— Mãe, ela não fez por mal. Eu não estava preparado, mas não tinha como Mih me machucar, e ela sabia disso — ele tentou explicar.

— Só não quero que se machuquem — falei.

Os lutadores da casa são eles; para mim pareceu uma cena de filme de ação. Tomei um baita susto, porém, se até quem foi “lesado” disse que estava tudo bem, quem sou eu para reclamar?!

— Desculpa, não faço mais sem ser em treino — Mih insistiu.

Ela parecia querer chorar, e eu senti um pouco de desespero em seu tom de voz enquanto a via buscar instintivamente consolo no colo de Juh.

Respirei fundo e percebi que talvez, por saber muito pouco sobre jiu-jítsu e me assustar com o que vi acontecer de repente, eu tenha exagerado no modo de falar com os dois.

— Eu me apavorei assistindo você agir assim do nada. Mas, se vocês estão dizendo que não tinha como se machucar, eu vou acreditar. Contudo, peço que não brinquem dessa maneira. Apenas treinem juntos, porque assim os dois estarão atentos ao que pode acontecer — disse num tom mais calmo, e eles compreenderam.

— A gente estava treinando um pouquinho antes da senhora chegar — Kaká comentou, apontando para o tatame deles montado no quintal.

— Sim, mas mesmo assim tomem cuidado. Não quero meus filhinhos machucados — Juh complementou.

E encerrei o assunto dando um beijinho neles, mostrando que estava tudo bem.

A sós com Júlia, comentei sobre o que aconteceu no quartel e como o coronel era um filho da puta. Igualmente a mim, ela sentiu raiva, mas algo chamou mais a atenção dela.

Os uniformes.

— Eu até gostaria de ligar para o general, mas também não quero atrapalhar. A vida dele é muito corrida — comentei, preocupada.

— Veste um para eu ver — ela pediu, superinteressada na caixa.

Comecei a rir e Juh se afastou com uma expressão de quem havia se arrependido do pedido que fez.

— Acho perigoso… — comentei, engatinhando até ela.

— Não é nada — minha gatinha respondeu, baixinho e evitando o contato visual.

— Mas eu acredito que é muito perigoso vestir qualquer uma dessas peças e você me agarrar, sua safada — falei, sugando o lábio inferior dela, forçando-a a me olhar nos olhos.

Sabiamente, ela os fechou, porém deixou escapar um sorriso de quem tinha sido pega no flagra.

— Eu só queria ver se combinava com você… — Juh tentou, puxando um livro meu que estava na mesa de cabeceira e folheando.

— Mentirosa! — exclamei, rindo, e ela não aguentou: riu também.

— Comecei a gostar dessa caixa. Acho que, quando você puder, eu vou me divertir bastante — pontuei, roubando um beijinho.

— Se ficar muito gostosa, não vai sair de casa usando, não… Avise a seu general, seu coronel, seu capitão, seja lá quem for, que você tem uma esposa ciumenta que manda mais do que todos eles juntos — Júlia brincou.

— E é a única que eu obedeço com prazer. E põe prazer nisso… — continuei brincando.

Juh enfiou o rosto no travesseiro e deu um grito.

— Odiei essa regra de não poder fazer sexo! — ela declarou depois.

— Eu também odiei — concordei, rindo.

Eu me conheço, e se a gente continuasse naquele papinho mole, acabaria comigo dentro das pernas dela. Então achei melhor ir tomar um banho, porém sem dúvidas fui com a cabeça a mil, pensando em como finalmente eu ia me sentir favorecida por estar usando aquela farda.

Saí do banheiro e encontrei minha muiezinha chorando, abraçada com um urso de pelúcia, ouvindo Billie Eilish.

— O que foi, amor? — perguntei, me aproximando.

Ela não estava histérica; apenas deixava suas lágrimas caírem silenciosamente.

— Odeio esses hormônios — Juh falou, soltando a pelúcia e vindo para meus braços.

— Vai passar, porque vêm aí os da gravidez — brinquei.

— É horrível não conseguir controlar o que eu sinto e sentir tantas coisas o tempo inteiro… — ela disse.

— Me conta o que está acontecendo agora na sua cabecinha… — pedi, cercando seu pescoço de beijos.

— Melhor não… — ela falou baixinho, depois de algum tempo em silêncio.

— Você está com vergonha, é? — questionei, roubando muitos selinhos.

— Hunrum… — Juh confirmou, abraçando meu pescoço.

— Então eu sei o que é… — afirmei em seu ouvido.

Como ela não disse mais nada, concluí que eu estava certa. Tal qual Bella Swan em Amanhecer Parte 1, minha mulher estava chorando de tesão querendo dar!

— Vem comigo, gatinha… — falei, levantando e oferecendo a mão para ela.

— Para onde? — ela quis saber, e eu a puxei para o banheiro.

— Vou te fazer liberar ocitocina — disse-lhe, ligando o chuveiro.

— Mas você acabou de sair do banho… — Júlia falou, sem querer me acompanhar.

— Não tem problema, vem… vai te fazer bem, amor — a convidei, tirando a roupa.

Acredito que foi o ato de eu tirar a roupa que a fez vir.

Júlia é a mulher dos óleos essenciais. Eu não sou muito fã, mas não tenho nada contra. Ela gosta e eu não entendo muito, porém havia um de lavanda, e como é um cheiro que nos lembra o dia do nosso casamento, com certeza mal não iria fazer.

Virei o pequeno frasco todo no difusor e o deixei fazendo o trabalho dele.

O celular dela estava mais próximo, então tirei da playlist de Billie Eilish e dei uma olhada rápida no que tinha disponível. The Weeknd foi o escolhido.

Deixei as luzes apagadas e a abracei, acariciando lentamente todo o seu corpo. A água quente escorria pelos nossos ombros, e dava até para perceber o vapor devido à temperatura elevada. Minha intenção era que meu toque a guiasse a liberar aquele turbilhão de hormônios da melhor maneira possível. Passei a ponta dos dedos pela linha de sua coluna, subindo devagar. Senti seu suspiro tremer no meu peito quando deslizei as mãos pela lateral de sua cintura, explorando-a com calma, sem pressa de chegar a lugar nenhum — apenas de estar ali, com ela.

— Isso é ajuda ou castigo? Porque… — Juh começou a dizer.

— Não pensa muito, não se preocupa… só sente, gatinha… — pedi, e senti que ela relaxou mais.

Júlia se apoiou completamente em mim, novamente de olhos fechados. Subi com a palma da mão até sua nuca, envolvendo-a com carinho, e então desci mais uma vez, acompanhando seus arrepios visíveis. Toquei seus braços, seu ventre, suas costas… tudo o que consegui, com suavidade. Minha vontade com certeza era a mesma que a dela naquele momento, mas conseguimos dar prosseguimento àquela tentativa de resolução. A respiração de Juh começou a mudar: mais lenta, mais profunda, mais entregue. Era um sinal positivo de que estava funcionando.

Aproximei meus lábios de sua têmpora e distribuí beijos úmidos ali, seguindo pela bochecha até encontrar sua boca, que me recebeu com um jeitinho manso. Minhas mãos continuaram percorrendo caminhos por sua pele quente, guiando-a para que seu corpo lembrasse que estava seguro, amado, desejado… e que ela podia simplesmente sentir. Sem culpa. Sem vergonha. Porque, dentro dos nossos limites, a gente iria se proporcionar prazer e dar um jeito de resolver qualquer coisa.

O calor da água a relaxou, amoleceu e acalmou. Fechei lentamente o registro. Juh abriu os olhos devagar, como se estivesse acordando de um sono profundo.

— Deita na cama pra mim, amor… — pedi, beijando sua boca.

A partir daí, ela apenas obedecia.

Sentei-a primeiro na beira da cama e comecei a enxugar seu corpo sem pressa alguma. Passei a toalha pelos ombros, descendo pelos braços e depois pelo peito, com movimentos delicados. Juh respirava fundo, como se cada toque meu aliviasse a tensão anterior.

— Vira de bruços pra mim, gatinha… — pedi, com a voz baixa em seu ouvido.

Ela obedeceu novamente sem dizer nada. Eu já conseguia perceber que Júlia estava mais entregue e tranquila. Abri o frasco de óleo corporal e deixei algumas gotas escorrerem pelas minhas mãos antes de aquecê-las. Um cheiro extremamente sensual tomou conta do quarto — jasmim, canela, âmbar e gengibre.

Coloquei as mãos em suas costas e senti Juh soltar um suspiro imediato. Comecei pelos ombros, com movimentos circulares e lentos, descendo pelas escápulas, sentindo cada músculo tenso ceder pouco a pouco sob a pressão suave dos meus dedos.

— Hum… amor… — ela murmurou, quase sem voz, afundando o rosto no travesseiro.

— Relaxa… — sussurrei, inclinando-me para beijar sua nuca enquanto as mãos desciam para o seu bumbum.

Deslizei o óleo novamente, permitindo que minhas palmas seguissem o desenho natural e escultural de seu corpo. Subi outra vez, repetindo o percurso até seu corpo inteiro parecer derreter sob o meu toque. Júlia estava tão molinha que parecia afundar na cama, como se o colchão a puxasse para baixo. Os músculos desligados, o corpo pesado e completamente entregue ao meu toque. A respiração cada vez mais profunda. Juh mal conseguia manter o foco nos próprios movimentos, deixando o corpo se moldar ao toque sem qualquer resistência, reagindo sozinha, seguindo minhas mãos como se estivesse sonhando acordada.

— Vira pra mim, gatinha… — pedi, tocando de leve sua cintura.

A ajudei a virar-se devagarinho e a vi toda molhadinha também de seus próprios fluídos. Os olhos semicerrados, as bochechas coradas, o lábio inferior preso entre os dentes como se tentasse controlar algo que claramente já havia perdido o rumo. Passei mais um pouco de óleo sobre minhas mãos e deslizei pela região do colo dela, devagar, espalhando-o pela pele quente. Minhas mãos desceram pelo contorno dos seios e depois percorreram o centro de seu abdômen, traçando linhas lentas que fizeram seu quadril reagir instintivamente, buscando mais contato, mais proximidade.

— Lore… — Juh sussurrou, com a voz embargada de desejo.

— Shhh… deixa eu cuidar de você, neném… — pedi, aproximando meu rosto do dela e a beijando.

Ela respirava rapidamente, e eu sabia exatamente o que estava provocando e o que estava acontecendo. O tesão acumulado finalmente encontrava uma saída segura. Isso era nítido: a cada toque, ela parecia abrir espaço para mais entrega.

Eu prometi liberação de ocitocina, e eu estava apenas cumprindo com a minha palavra!

Juh estava completamente relaxada, rendida, deixando que o corpo falasse por ela enquanto o calor dos nossos corpos se encontrava. Eu entendia cada suspiro, cada tremida, cada aproximação, porque era exatamente isso que eu queria que acontecesse.

— Amor? — a chamei, depois de algum tempo, e percebi que ela dormia.

Eu estava cansada, com fome, com sono, e agora com uma excitação absurda. Se tem uma coisa que me dá tesão é proporcionar prazer para minha mulher, e eu estava me sentindo uma vencedora por ter conseguido me controlar e não devorar a mulher sedenta à minha frente.

Desci para almoçar com meus filhotes e, depois, deitei na rede enquanto eles voltaram a treinar. Milena estava tentando ensinar aquele bendito golpe para Kaique e eu peguei no sono os observando. Quando acordei, Juh estava deitada de biquíni no deck da piscina, tomando um solzinho e observando mais de perto enquanto Mih e Kaká seguiam no treino.

Deitei ao lado dela e a agarrei forte pela cintura, puxando-a para um beijo.

— Como se sente? — perguntei, com a cara mais limpa do mundo.

— Obrigada, amor… — ela respondeu, num abraço apertado.

Eu ia brincar com “precisando gozar, é só chamar”, mas algo terrível aconteceu: fui convocada para treino.

— Mãe, ajuda aqui. A senhora é maior e eu fazendo em outra pessoa, Kaká vai entender.

— Eu? Deixar você fazer comigo o que fez com ele mais cedo? Nem morta, filha — respondi, rindo.

— Eu vou fazer devagarinho. A senhora nem vai cair, é só equilibrar meu peso… Vem, por favor — ela pediu, toda meiga, me puxando pela mão.

— Essa eu quero ver! — Juh falou, sentando para nos assistir.

— Devagar — lembrei a Milena, que já se preparava.

— A senhora está com medo, é, mãe? — Kaká perguntou, cruzando os braços, convencido.

— Vai que eu caio igual a você — zoei, e ele riu, sentando entre as pernas de Juh.

Milena veio lentamente, mas nem assim deixou de me surpreender. Em um instante, ela já tinha girado o corpo, cruzado as pernas ao redor do meu pescoço e enganchado o braço no meu com uma precisão assustadora. Senti o peso do movimento, a firmeza das coxas dela me prendendo, e por um segundo achei que fosse cair igual a Kaique mais cedo — mas me mantive de pé, meio torta, rindo bastante e tentando não entrar em pânico. Percebi ali que aquele golpe era muito mais complexo do que parecia; mesmo feito em câmera lenta, sair dele exigia bem mais habilidade do que eu tinha.

— Agora é sua vez, irmão — Mih chamou.

— Faz em mim também — falei; agora era a minha vez de ser convencida.

— Vou tentar devagar primeiro — Kaique disse, e eu concordei.

Milena refez o passo a passo com ele e pediu foco no levantamento da perna esquerda, que era onde ele mais errava.

Kaique veio determinado, segurou firme meu braço e, quando girou o corpo e encaixou as pernas no meu ombro, eu senti na hora que ele tinha acertado o golpe. Sem pensar duas vezes, dei um salto para trás para deixar que a gente despencasse juntos direto dentro da piscina, derrubando ele comigo num estrondo de água.

— EU CONSEGUI! — foi a primeira coisa que ele gritou quando pôde.

Juh e Mih estavam rindo da gente.

— MÃE, MEU KIMONO! — foi a segunda coisa que ouvi Kaique dizer.

— Mas você conseguiu! — lembrei, e ele voltou a sorrir.

— Mih, eu consegui! — ele vibrou, sentado na borda da piscina.

— Eu viiii! Eu sabia que você ia conseguir! — ela comemorou.

— Agora a nossa missão é pegá-las e derrubá-las aqui — falei para ele, e nós fomos correndo atrás das duas.

— Não, não, não, eu nem estava na brincadeira! — Juh falou, rindo, já encurralada por mim na parede.

Não contei conversa: coloquei-a sobre meus ombros e corri em direção à piscina. Fiz menção de nos jogar, e ela se encolheu toda com medo do impacto.

— Eu jamais, em hipótese alguma, jogaria minha mulher grávida na piscina com essa brutalidade — falei, e suavemente a coloquei dentro da água.

— Grávida, é? — Júlia me perguntou, quando me juntei a ela.

— É! — confirmei minhas palavras e dei um beijo nela.

Logo depois, sem escapatória, Mih pulou na piscina porque Kaká não parava de persegui-la; em seguida, ele saltou também, se sentindo vitorioso por seus feitos.

À noite, quando fomos dormir, meu cansaço era evidente, e bastou eu me deitar para Juh perceber. Ela começou a massagear meu corpo de um jeito delicioso; seus toques eram tão delicados que eu nem percebi o momento em que apaguei. Mas posso afirmar que foi depois que a tal massagem progrediu para algo que, com certeza, foi responsável por me proporcionar um soninho profundo e bem relaxado.

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Foto de perfil de Lore Lore Contos: 149Seguidores: 46Seguindo: 4Mensagem Bem-vindos(as) ao meu cantinho especial, onde compartilho minha história de amor real e intensa! ❤️‍🔥

Comentários

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Lore, de verdade, eu te acho incrível, sério.

Você é muito focada, você consegue fazer a coisa certa na hora certa e pelo menos no que acompanho dos contos ainda não vi deslizar, você sempre sabe o que dizer, o que fazer.

E o mais lindo tudo Juh e as crianças não ficam nem um pouco atrás, Juh é linda e amorzinho, sempre têm a maturidade certa de aceitar, as coisas, por mais afetada pelos hormônios, que ela esteja ela percebe rápido quando algo não deveria estar acontecendo.

A maturidade de vocês é incrível e possivelmente é essa maturidade, por influência das mães, que vejo no foco das crianças, também ultra inteligentes e responsáveis.

Aliás. Você fez bem de proibir fora do treino.

Armlock Voador é dado a acidentes, quando a pessoa que está tomando não está preparada, porque o momento da queda é um momento delicado, cair errado é onde acidentes acontecem.

Crianças sendo crianças, quedas nunca são preocupantes.

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Fica aqui meu agradecimento público pelo capítulo reescrito 🙃❤️😂

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👀😈

😂😂😂😂😂😂😂😂❤️

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Ver Lore extremamente confiante durante esse tempinho em q a gente n sabia se tinha dado certo ou n me fez taaaao bem 😍

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Não sei explicar exatamente em que a minha confiança estava embasada, mas no meu coração tudo parecia desenhado para dar certo ❤️

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