Insana - Parte 5

Um conto erótico de Lucas (Por Mark da Nanda)
Categoria: Heterossexual
Contém 3415 palavras
Data: 10/10/2025 19:43:16

Ela hesitou, mas então, com um suspiro trêmulo, abriu a blusa, revelando os seios que também tinha marcas vermelhas de mordidas e chupões. Baixei sua calcinha e vi a buceta vermelha e inchada. Cada marca era uma prova do que ela havia feito, mas também um desafio, um convite para eu tomá-la de volta:

- Eu cuido de você. - Falei, a voz firme, mas carregada de desejo: - Mas só depois que você voltar a ser minha.

Clara me encarou, os olhos brilhando de culpa. Ela se aproximou, os lábios roçando os meus, e sussurrou:

- Então me faz sua de novo.

[CONTINUANDO]

Nós nos entregamos como se o mundo estivesse acabando. Minhas mãos percorreram o corpo dela, algumas vezes mais rispidamente, apagando as marcas que Augusto havia feito outrora. Eu a puxei para fora do box, ainda molhada, e a joguei na cama do quarto. Clara não resistia, mas havia uma hesitação em seus olhos, uma culpa que ela não conseguia esconder e uma confusão que eu havia causado. Eu não me importei. Naquele momento, eu precisava dela, precisava sentir que ela era minha, mesmo que por uma noite:

- Conta de novo... - Falei, enquanto beijava seu pescoço, minhas mãos apertando suas coxas: - Conta como ele te pegou de quatro.

Ela hesitou novamente, mas gemeu alto, o corpo respondendo ao meu toque, mas a voz ainda trêmula:

- Ele... Ele me segurou pelos cabelos e puxou minha cabeça pra trás. Ele me fodeu com vontade... e me batia enquanto me comia, cada estocada mais forte que a anterior. Ele... Ele dizia que eu era uma vadia, que ele sabia bem o tipo de mulher que eu era e o que eu queria.

- É!? E o que você quer? - Perguntei, embalado pelo tesão.

- Eu... Eu não queria, Lucas, mas não conseguia resistir. Depois de um tempo, eu me entreguei, afinal, eu estava lá e estava sendo uma trepada muito boa.

Eu a virei de bruços, repetindo a posição do meu algoz, meu pau duro roçando contra ela:

- Foi assim? - Perguntei, entrando nela com uma estocada lenta, mas firme.

- Foi! Ah... - Ela gemeu, contraindo seu corpo: - Mas ele era mais bruto. Com você é diferente, amor. Você me quer de verdade.

- Não! Hoje, não vai ter amorzinho para você. Você quis dar para um bruto e deu, não foi? Vai dar de novo, mas agora comigo.

Eu acelerei as estocadas, cada movimento uma tentativa desesperada de mostrar para Clara que eu podia ser mais do que eu representava para ela, que eu podia ocupar aqueles lugares em sua mente. Clara gemia alto, as mãos agarrando os lençóis, o corpo se arqueando contra o meu. Pedi que ela me contasse sobre a posição de lado, e ela obedeceu, descrevendo como Augusto levantou sua perna, como ele a penetrou fundo, como ele a fez gozar enquanto sussurrava coisas sujas no ouvido dela:

- Sujas como? - Perguntei.

- Ué!? Ele... Ele dizia que agora era o meu macho, o meu dono e perguntava para quem eu pertencia.

- Ah... - Resmunguei, aproximando-se de seu ouvido: - E a quem você pertence?

- A você, claro!

- Não foi isso que você disse para ele, foi?

- Não...

- Então, repete: a quem você pertence?

- A você. - Ela insistiu.

- Mas você não disse que pertencia a ele?

- Foi. Mas lá eu estava falando com ele, então naquele momento, ele era você. A resposta que eu dei para ele, é a mesma que estou te dando agora.

- Ah, safada...

Repeti cada posição, cada movimento, mas com uma intensidade que era só nossa, um misto de raiva, desejo e amor. Clara não sabia se vibrava ou choramingava, mas não nego que ela estava adorando:

- E agora? - Perguntei, virando-a de frente e me enviando entre suas pernas, os olhos fixos nos dela: - Como ele terminou?

- Ele... Ele me colocou no colo dele, me fez cavalgar. Ele segurava minha cintura, batia na minha Bunda, me fazia ir mais rápido, me esfregava sobre ele como se eu fosse uma boneca de pano. Ele gozou dentro da camisinha, mas... Desculpa, eu gozei de novo, Lucas. Eu não queria, mas gozei.

Eu a puxei para meu colo, imitando a posição, mas segurando-a com mais força, como se quisesse marcá-la como minha. Clara cavalgava, os olhos fechados, os gemidos se misturando com soluços. Eu sentia que ela estava se entregando, não apenas ao prazer, mas a mim, à ideia de que, apesar de tudo, eu ainda era o homem que ela amava:

- Você é minha, Clara! - Eu disse, entre estocadas: - Não importa o que aconteceu hoje. Você é minha.

Ela abriu os olhos e pela primeira vez naquela noite, vi paz neles. Ela se entregou de corpo e alma, os movimentos mais fluidos, os gemidos mais sinceros. Passamos a noite transando, alternando posições, repetindo as que ela descreveu com Augusto, mas transformando cada uma em algo nosso. Eu gozei três vezes, ela, eu perdi a conta dos orgasmos que teve, cada um mais intenso que o anterior. Quando terminamos, estávamos exaustos, suados, abraçados na cama, o silêncio pesado, mas cheio de significado.

Dois dias depois, estávamos na sala da Dra. Mariana, sentados nas poltronas de sempre. Clara estava mais quieta, as mãos apertadas no colo, os olhos evitando os meus. Eu, por outro lado, sentia uma estranha calma, como se a noite com Clara tivesse exorcizado algo dentro de mim, mesmo que eu ainda não entendesse o quê:

- Clara, Lucas, o que trouxe vocês aqui hoje? - Perguntou a Dra. Mariana, os olhos verdes nos estudando com atenção.

Clara respirou fundo, as mãos tremendo:

- Eu... eu tive uma recaída, doutora, no final de semana, com alguém que conheci numa festa na casa da Jú. Eu liguei pro Lucas, como você disse para eu fazer, mas a ligação caiu, e eu... eu não consegui me controlar. Fui pra um motel com um cara e passei quatro horas com ele. - Ela fez uma pausa, as lágrimas escorrendo: - Eu me senti tão suja depois, tão burra. Estava tudo indo tão bem com o Lucas e eu estraguei tudo.

A Dra. Mariana assentiu, sem julgamento, mas com uma expressão séria:

- Entendo, Clara. E o que aconteceu depois? Você confessou para o Lucas? Como você e Lucas lidaram com isso?

Clara olhou para mim, hesitante, e voltou a encará-la:

- Quando cheguei em casa, o Lucas estava lá, tenso, nervoso. Eu não consegui mentir, doutora. Eu sabia que ele sabia só de me olhar e eu não quis esconder. Eu corri pro banheiro, me xingando, chorando. Mas o Lucas... ele não gritou, não discutiu. Ele... Ele só quis saber tudo o que aconteceu, cada detalhe do que aconteceu. - Ela se calou, enxugando uma lágrima e continuou: - E então... nós transamos. Muito. Ele disse que queria me fazer dele de novo, que não importava o que tinha acontecido. E eu... eu me entreguei, doutora. Estou confusa até agora...

A Dra. Mariana olhou para mim, as sobrancelhas levantadas:

- Lucas, isso é verdade? Como você se sentiu ao ouvir sobre a recaída?

Eu respirei fundo, tentando organizar meus pensamentos:

- Confesso que eu fiquei com raiva, doutora, com uma raiva que queimava tudo dentro de mim e me fazia querer jogar tudo para o alto. - Olhei para Clara que mantinha um semblante dolorido, olhando para o chão: - Mas também senti... não sei, uma necessidade de entender, de saber por que ela cedeu, de superar aquele cara tinha usado a minha mulher. Quando ela me contou, com todos os detalhes, eu senti raiva, sim, mas também um desejo estranho, de querer superá-lo, de mostrar para ela que eu posso ser suficiente para completa-la. Quis tomá-la de volta, apagar ele dela. E foi o que fiz. Não sei se foi certo, nem se ela entendeu dessa forma, mas foi o que eu precisava fazer naquele momento.

A Dra. Mariana anotou algo em seu caderno, o olhar pensativo:

- Isso é muito interessante, Lucas. O que você descreve é uma tentativa de “reclaiming”, de retomar o controle de uma situação que te feriu. Mas também é importante refletirmos sobre o que isso significa para vocês dois. Clara, como você se sentiu durante essa noite com Lucas?

Clara enxugou uma lágrima, a voz baixa:

- No começo, eu me senti suja, como se não merecesse o toque dele e depois me senti meio... - Ela me encarou, mas logo baixou o olhar: - Meio abusada por ele...

- Pelo Lucas!? - A Dra. Mariana a interrompeu, curiosa.

Clara apenas balançou a cabeça, confirmando, e continuou:

- Mas quando vi que ele parecia estar querendo me tomar de volta e principalmente quando me disse que eu era dele, que ele ficaria comigo pra sempre... eu... bem... como não aceitar, doutora? Pela primeira vez, senti que ele via quem eu sou, com todos os meus erros, e ainda assim me queria. Foi como se eu pudesse começar de novo. Eu nunca me senti tão leve em toda a minha vida.

- E você, Lucas? - Perguntou a Dra. Mariana. - Como se sentiu?

- Eu só espero ter sido suficiente, no mínimo igual ao tal Augusto, doutora. - Então olhei para Clara e peguei a sua mão: - Não precisa procurar fora de casa suas aventuras. Basta me dizer o que você deseja e eu tentarei te realizar.

A Dra. Mariana anotou algo em seu caderno e insistiu:

- E como você vê o futuro de vocês depois disso? - Perguntou-me.

Eu hesitei, olhando para Clara, que agora me encarava com um sorriso no rosto:

- Eu não sei, doutora. Eu amo a Clara, sempre amei. Mas isso... isso ainda dói. Cada recaída é como uma facada. Mas naquela noite, quando estávamos juntos, senti que ainda havia algo entre nós. Não sei se consigo superar todas as recaídas dela, mas quero mostrar que eu posso muito bem ser suficiente para ela evitar procurar fora de casa o que já tem em casa. Quero acreditar em nós.

Clara apertou minha mão, olhando sério para mim e deu uma gargalhada depois:

- Daqui a pouco, ele vai pedir para participar das minhas recaídas, doutora.

- E por que não? - Retruquei, encarando-a com seriedade.

A Dra. Mariana me encarou surpresa, abriu seu caderno como se fosse anotar algo, mas desistiu, me perguntando:

- Você estaria disposto, Lucas, disposto a participar de um momento desses com a Clara?

- Eu, Lucas e... e... um outro!? - Perguntou Clara, estupefata.

- Sim. - Retrucou a Dra. Mariana, fechando seu caderno e encarando a Clara: - Tive um “insight” agora... E se, ao invés de tentar anular o seu ímpeto, passarmos a controlá-lo com a ajuda do Lucas? Veja bem, você, Clara, tem uma dificuldade em se controlar, isso é fato. Mas e se, ao invés de lutar contra, você passar o controle para o Lucas, ressignificando o sexo de algo seu para algo de vocês?

Eu encarei Clara que fazia o mesmo comigo e ficamos assim em silêncio, confusos:

- Veja bem, você não teria mais que se desdobrar contra sua condição, bastaria você, quando tiver a vontade, ligar para o Lucas e apresentar o seu desejo. Ele teria uma participação efetiva, um poder de decisão, concordando ou não com seu pedido. Se ele concordar, ótimo, vocês aproveitam, juntos ou sozinhos; se ele não concordar, ótimo também, vocês descarregam a tensão um no outro, acertam os detalhes e partem para a próxima, mas sempre de comum acordo. O que acham?

A Dra. Mariana se inclinou para frente, os olhos brilhando com uma mistura de entusiasmo e cautela. Ela parecia ter captado algo profundo na dinâmica entre nós, algo que nem eu nem Clara havíamos considerado antes:

- Acho que vocês não entenderam muito bem... - Continuou ela, a voz firme, pedagógica: - Clara, o TDSH faz com que seus impulsos sexuais sejam intensos e, muitas vezes, avassaladores. Até agora, nosso trabalho tem sido focado em ensinar você a identificar esses gatilhos e resistir a eles, usando técnicas como “mindfulness”, distração cognitiva e medicação. Mas, como vimos na sua recaída com Augusto, esses impulsos ainda podem superar suas defesas. O que estou propondo é uma abordagem diferente, uma que integre Lucas de forma ativa no processo, transformando o que é um desafio individual em algo compartilhado.

Clara franziu a testa, ainda processando a ideia:

- Mas, doutora... isso não seria... errado? Tipo, eu estar com outra pessoa, com o Lucas sabendo, isso... isso não é trair?

- Não, Clara, não é traição se for combinado, consensual e transparente. - Respondeu a Dra. Mariana, ajustando os óculos: - O que estou sugerindo é uma reestruturação da dinâmica de vocês. Em vez de você lutar sozinha contra esses impulsos, escondendo-os ou cedendo a eles em segredo, você os traz para a relação. Você comunica a Lucas o que está sentindo, quem despertou esse desejo, e ele tem a liberdade de decidir como vocês lidam com isso. Pode ser que ele diga ‘não’ e vocês encontrem outra forma de canalizar esse desejo juntos. Ou pode ser que ele concorde em explorar isso com você, seja participando, seja apenas permitindo. O ponto é que a decisão deixa de ser unilateral. Isso tira a culpa de você, Clara, e dá a vocês dois o controle sobre o que acontece.

Eu me mexi na poltrona, o coração batendo rápido. A ideia era ao mesmo tempo intrigante e assustadora. Participar das recaídas de Clara? Estar presente, ou até mesmo envolvido, quando ela sentisse esses impulsos? Minha mente girava com imagens de Clara com outros homens, mas agora com uma diferença: eu não seria um espectador impotente, como naquela noite com Rafael. Eu teria uma voz, um papel. Ainda assim, a ideia me deixava desconfortável:

- Doutora, eu entendo o que você está dizendo, mas isso não vai... sei lá, alimentar o problema? Não é melhor tentar eliminar esses impulsos de vez ao invés de confirma-los com outra roupagem?

A Dra. Mariana balançou a cabeça, um leve sorriso nos lábios:

- Lucas, o TDSH é uma condição crônica. Eliminar os impulsos completamente pode não ser realista, pelo menos não a curto ou médio prazo. O que estou propondo é uma forma de gerenciá-los de forma saudável, de modo que não causem sofrimento a Clara ou a você. Pense nisso como uma válvula de escape controlada. Em vez de Clara ceder a esses impulsos às escondidas, o que leva à traição e à culpa, vocês podem transformá-los em algo que fortaleça a relação de vocês, desde que ambos estejam confortáveis e de acordo. Isso exige muita comunicação, confiança e limites claros. Vocês precisariam conversar abertamente sobre o que é aceitável, o que não é, e como cada um se sente em cada etapa.

Clara olhou para mim, os olhos castanhos cheios de incerteza, mas também com uma curiosidade:

- Lucas, você... você realmente consideraria isso? - Perguntou ela, a voz baixa como se não quisesse que a terapeuta a ouvisse: - Não sei se eu mesma consigo imaginar, mas... se você estiver de acordo, talvez... dê certo.

Eu respirei fundo, tentando organizar meus pensamentos. A ideia era radical, quase inconcebível, mas havia algo nela que ressoava com a noite que tivemos após a recaída com Augusto. Quando eu a tomei de volta, quando transformei a dor em desejo, senti que, de alguma forma, havia recuperado um pedaço do que perdemos. Talvez a Dra. Mariana estivesse certa. Talvez, ao invés de lutar contra os impulsos de Clara, pudéssemos usá-los para nos reconectar:

- Eu não sei, Clara. É uma ideia... estranha, mas é uma ideia. Talvez, se for pra te ajudar, valha a pena tentar. Mas vamos ter que conversar muito, criar regras... muitas regras e agir com total transparência.

A Dra. Mariana assentiu, claramente satisfeita com nossa abertura:

- Exatamente, Lucas. Regras e transparência são fundamentais. Vocês precisam estabelecer limites claros: o que é permitido, o que não é, como vocês vão comunicar esses momentos, e como vão lidar com as emoções que surgirem. Clara, isso significa que, quando sentir um impulso, você não age sozinha. Você liga para o Lucas, explica o que está sentindo, e vocês decidem juntos. Lucas, isso significa que você terá que ser honesto sobre seus sentimentos, mesmo que sejam desconfortáveis e Clara, pode ser que ele diga ‘não’ na maioria das vezes, e isso é perfeitamente válido. O importante é que a decisão seja compartilhada, e que vocês dois se sintam respeitados.

Clara apertou minha mão novamente, agora com menos força:

- Eu... Bem, vamos conversar, doutora. Não quero mais machucar o Lucas e se, para isso, tivermos que ir por esse lado, mesmo nas partes feias de mim, então eu quero fazer assim.

Eu assenti, ainda sem certeza, mas disposto a explorar. A Dra. Mariana nos deu algumas diretrizes para começar: Clara deveria ligar ou mandar uma mensagem sempre que sentisse um impulso, descrevendo o gatilho e a situação; eu teria total liberdade para aceitar ou recusar qualquer proposta; e, em qualquer caso, faríamos “check-ins” regulares na terapia para discutir como nos sentíamos. Era um experimento, ela disse, uma forma de transformar o TDSH de uma ameaça em algo que pudesse ser integrado à nossa relação. Só o tempo diria se daria certo.

Passou quase um mês desde essa sessão com a Dra. Mariana. Nesse tempo, Clara teve quatro episódios em que me ligou, relatando homens que haviam lhe despertado o interesse. Em duas oportunidades, apenas conversando, consegui convencê-la a não continuar. Eu me sentia inseguro e sentia que ela também não estava ainda à vontade. Em uma das oportunidades, fui até o seu encontro, mas o cara não me parecia confiável, então abortei qualquer aproximação. Na outra, o rapaz até era boa pinta e pensei que seria uma boa chance de tentarmos, mas a própria Clara, após uma rápida conversa a três com o cara, desistiu. Depois me confessou que o achou muito imaturo e tinha medo de que ele pudesse me passar uma impressão errada.

Logo depois, numa noite qualquer, Clara estava passeando por um shopping no centro da cidade, enquanto eu fiquei num bar assistindo a uma partida do meu Vasco. O shopping estava lotado com famílias, casais e grupos de solteiros. Clara esta vestida com um vestido leve que modelava ainda mais suas curvas e destacava suas pernas torneadas. Ela nunca teve paciência para assistir futebol, por isso decidiu passear. Caminhava pelos corredores com um copo de café gelado na mão, os olhos vagando pelas vitrines. Ela me contou depois que estava se sentindo bem, leve, até que notou dois homens a observando.

Eles eram impossíveis de ignorar. Ambos negros, altos, com corpos esculpidos que denunciavam anos de treino físico. O primeiro, que mais tarde soube se chamar Agenor, tinha cerca de 1,90m, ombros largos e braços musculosos que esticavam a camiseta justa. Seu rosto era marcante, com traços fortes, barba bem aparada e um sorriso confiante. O segundo, Vicente, era um pouco mais baixo, mas igualmente imponente, com dreads curtos e um olhar penetrante que parecia ler as intenções de qualquer um. Percebia-se que eles eram lutadores de capoeira, pois carregavam camisetas com o logo de uma academia local e moviam-se com uma graça atlética que sugeria treinamento. Eles estavam juntos, conversando e rindo, exalando uma energia vibrante que atraía os curiosos olhares femininos. Clara foi fisgada de primeira. Ela por eles e eles por ela.

Ela me disse que até tentou ignorá-los, focando no passeio, mas seu sexto sentido dizia que eles a encaravam. Ela parou em frente de uma vitrine de uma barbearia gourmet. Olhava distraidamente para os artigos quando notou que três outros homens lá de dentro a encaravam, curiosos. Aquela “onde de calor” surgiu novamente e ela voltou a caminhar, mas, disse que sem querer, olhou na direção dos dois negros e viu que eles a encaravam também, como dois lobos prestes a atacar. Seus olhares eram intensos e carregados de interesse. Clara, fiel à nova abordagem que discutimos com a Dra. Mariana, resistiu ao impulso e voltou a caminhar na direção oposta deles. Mas quando ela parou em frente a uma loja de lingerie, eles se aproximaram dela com sorrisos amigáveis e cheios de intenção:

- Desculpa, mas eu não pude evitar de notar você. - Disse Agenor, a voz grave, rouca, causou um arrepio imediato em Clara: - Você tem uma coisa... uma energia única, sabia?

Clara sorriu, um pouco nervosa, mas mantendo a compostura:

- Obrigada, mas eu... sou comprometida. - Disse, rindo e mostrando um anel, como se fosse o de nosso noivado: - Não ficaria bem eu ficar de papo com vocês, entendem?

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS E OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL SÃO MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 320Seguidores: 697Seguindo: 28Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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O Marck tem muito crédito com seus fãs e eu sou um deles, mas não gosto quando um conto tenta transformar um homem normal em um corno manso, humilhando e desprezando todas as suas qualidades. Isso se repete diariamente aqui na casa em diversos outros contos e é deprimente.

Quanto a namorada eu ainda não consigo confiar nela e nem na terapeuta, no lugar dele ja teria buscado orientação em um outro profissional para confrontar esses laudos e para finalizar iria propor igualdade de condições, ou seja se ela sair com alguém eu também vou sair kkkkk duvido que ELAS concordem com isso. Ou seja ela só quer o bônus, o ônus do tratamento ela deixa com o corno.

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O Marck tem muito crédito com seus fãs e eu sou um deles, mas não gosto quando um conto tenta transformar um homem normal em um corno manso, humilhando e desprezando todas as suas qualidades. Isso se repete diariamente aqui na casa em diversos outros contos e é deprimente.

Quanto a namorada eu ainda não consigo confiar nela e nem na terapeuta, no lugar dele ja teria buscado orientação em um outro profissional para confrontar esses laudos e para finalizar iria propor igualdade de condições, ou seja se ela sair com alguém eu também vou sair kkkkk duvido que ELAS concordem com isso. Ou seja ela só quer o bônus, o ônus do tratamento ela deixa com o corno.

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Alguém pesquisa a sigla TDSH .

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A sigla existe e o transtorno também:

TDSH é a sigla para Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo, uma disfunção sexual caracterizada pela persistente falta de interesse ou desejo sexual, que causa sofrimento clínico e afeta a qualidade de vida. Os sintomas podem incluir baixa frequência de pensamentos ou fantasias sexuais, dificuldade em se sentir excitado e falta de vontade de iniciar ou manter a atividade sexual. As causas podem ser uma combinação de fatores físicos, psicológicos e sociais, como desequilíbrios hormonais, efeitos de medicamentos, estresse e problemas emocionai

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Neste caso o H é de Hiperativo, que é exatamente ao contrário de hipoativo.

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Na verdade TDSH é mesmo Transtorno do Desejo Sexual HIPOATIVO e determina a falta de interesse sexual.

O termo Transtorno do Desejo Sexual Hiperativo existe e é clinicamente conhecido como Transtorno do Comportamento Sexual Compulsivo (TCSC), caracterizado por um desejo sexual excessivo e incontrolável que causa prejuízos na vida pessoal, social, profissional ou afetiva do indivíduo. Embora não haja consenso unânime sobre sua categorização, ele é frequentemente associado a sintomas compulsivos, obsessivos e impulsivos.

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Exatamente Id@ isso, por isso seus comentários são isentos de qualquer mensuração.

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Por isso mesmo joguei no ar .. então a sigla está errada no conto ..

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Sim e não, a princípio não, desde que considere o H como contração de Hiperativo e não Hipoativo, mas talvez até mesmo para evitar erro de interpretação está sendo convencionado a sigla TCSC.

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Mas a Rafaela deu um ponto aí a doutora está no meio .. por isso a sigla está errada .. e ele mesmo não pesquisou e nem os amigos sabem disso ..

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De verdade, o que me incomoda em si nem é a analogia a cornitude, porque essa é a especialidade do autor... Contos cuckhold/hotwife. Foda é que é SEMPRE UM NEGÃO BILOMBUDO ARREGAÇANDO TUDO. Caralho... Não perdem pra um cara normal mas que faz mais gostoso... É sempre pro negão pau de cavalo reprodutor

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É verdade kkkk

Sempre tem o negão que junta todas as seguintes características:

- Pauzudo

- Alto

- Sedutor

- Galudo

- Sabe comer bem

- Reprodutor

- Riso fácil

- Vida boa

- Entre outras

É sempre o mesmo relato kkkk

Se duvidar, é o mesmo cara em todos os contos, mudando apenas o nome.

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Por isso também dizer q Lucas satisfaz ela é mentira .. pq qualquer pessoa q tem um desejo louco .. ela sabe se em por na vida .

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É como diz o ditado popular " Se a vida te der limões , faça uma limonada ! "

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Mark eu já entendi a ideia, mas esse conto está um tanto quanto parado. Essa coisa de focar capítulos em consulta com pscicologo pra exemplificar a ideia do narrador sobre um ponto de vista ou explicar algo do conto é uma boa, mas amarra muito às coisas. Já é o segundo capítulo deles no consultório.

Um pouco mais de ação e interação dos personagens ajudaria a ideia fluir.

As vezes descrever os pensamentos e sentimentos dos personagens sobre o que está acontecendo, ou um diálogo entre eles durante a ação prática ajuda mais do que os dialogos em consultório.

Entendemos a ideia, acho que a galera precisa ver a prática, a interação do casal no relacionamento, aquela explosão de sentimentos que marca seus contos. Realmente está parecendo um conto do Leon com tanta teoria.

Mark, sobre escrever um capítulo extra do duelo de titas ? Teria a possibilidade?

Valew cara, abraços.

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Também não tô entendendo tanta indignação, é a mais nova tendência psicoterapêutica, se você é cleptomaníaca, basta o companheiro ajudar a roubar um banco, mas com regras, no máximo uns cem mil, se você tem agorafobia, basta seu companheiro te levar na final da libertadores no Maracanã, mas com regras, só pegar um lugar nas cadeiras numeradas, se tem claustrofobia e só fazer um tour por cavernas, mas com regras, sempre com um guia local, se você e ninfomaníaca, é só seu companheiro te ajudar a ser arregaçada por dois negões dotados, mas com regras, o companheiro tem que fazer amor com ela depois de satisfeita pelos negões, os resultados são surpreendentes podem acreditar. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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kkkkkkkkkkkkkkk segundo melhor comentário deste capítulo, só perde pro da Id@

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Então vou considerar como primeiro, os da Id@ são hour concours.

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Rsrsrs. Pode considerar como o primeiro.

Mas não se esqueça que toda brincadeira, tem um fundo de verdade !!!

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Gostaria de ver um momento q o Lucas ficasse com outra .. pra gente ver a reação da clara viu .. acho q ela não vai aceita e termina tudo .. pq aceita ele ser o corno mas ela não pode ser a corna da vez

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Você não tá entendendo a situação, a Clara não trai por que simplesmente quer , é o problema ( a doença) dela que faz com que ela se jogue pra os homens. Então não dá para dizer que ela goste de fazer o Lucas de corno, tanto que nas sessões ela chora ao relatar o que aconteceu. Ela também já falou para o Lucas desistir dela.

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Mano vc q não entendeu .. no 3 capítulo depois q ele descobriu a traição saíram juntos. Ele perguntou quanto tempo sem ela falou q 4 meses depois do término e depois ela vem a fazer isso com ele ..eu vem a doença .. q não pode se controla na festa ta ela bebeu e depois traiu .. agora mesma coisas não saber ir embora dos lugares os amigos não sabem ajuda ela .

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Mano fui pesquisa a sigla e não dia nada sobre ela ter um desejo aumento e sim a falta dele ..

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nao estou entendendo vocês, desde o tempo em que se amarrava cachorro com linguiça o Mark escreve sobre esse tema e todo mundo (quase) elogiava, agora vocês ficam com carinha de nojinho??? qual é pessoal, esse é o velho Mark da Nanda, nosso conhecido.

boa parceiro vamos em frente

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não é critica ao conto e nem ao autor, mas na situação em que o personagem foi colocado e esta aceitando.

o conto é muito bem escrito.

o autor dispensa comentários

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Ele está aceitando porque sabe que não é algo normal, algo que a Clara faz porque quer , por prazer. É um impulso que o TDSH faz com que ela se entregue .

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Conte muito bem feito ... Ele aborda o transtorno q no um nunca ti na há ouvido fala antes e isso ajuda a entender algumas coisas nos relacionamentos de hoje ..

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Mas você está dizendo que muita gente tem TDSH e não sabe? Com base em que você acredita nisso? Pelo número crescente de traições e casais desfeitos?

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Não só mulher não homen também .. mas não por isso ..

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Ninfomaníaca é uma denominação geralmente empregada ao sexo feminino, mas de qualquer maneira, você tem razão, apesar do homem ser cafajeste e procurar menos por desculpas por ter traído.

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Gordim40, fiz uma leitura para confirmar; os homens com a mesma síndrome que a Clara é denominada Satiríase, são praticamente os mesmos sintomas, mas com algumas diferenças mínimas, até pela diferença fisiológica entre o homem e a mulher, esse distúrbio é mais comum em homens, mas é menos notado e discutido devido ao machismo estrutural, por isso, parabéns ao chamar a atenção.

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Valeu amigo .. acho q o conto com esses temas ajudo muito agente a intender oq se passa com alguma pessoas e mesmo com agente .. ne

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Faz tempo que leio contos e comento muito pouco, mas nesse não resisti.

Cara que terapeuta fajuta.

Esse Lucas é um frouxo, já no anterior eu ia falar que ele foi fraco, frouxo, homem de meia tigela, onde já se viu se prestar a um papel de querer meter igual ao amante para mostrar a ela que ele é melhor.

Macho de araque. muito corno.

Ele deveria ter colocado ela pra fora ter jogado as coisas dela pela janela.

mas não!

ele aceita o chifre e ainda concorda com a loucura da teraputa de araque.

alem de aceitar os chifres, vai ajudar a mulher a escolher o comedor, isso não é fantasia, isso é se sujeitar ao absurdo

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Cara você ou qualquer outro leitor pode afirmar que a personagem é fajuta ? NÃO! Ate porque até agora não tem um indício de que a médica ou a Clara estejam metindo , que essa história é uma farsa . Então até aqui o Lucas está agindo como um verdadeiro homem, que ama sua companheira e que lita com ela para ajudar no problema dela.

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O Clara falou para o Rafael no primeiro capítulo é um indicio claro, clarissimo, de que está mentindo. Ninguém falaria aquilo, sem qualquer preocupação, com zombaria, comemorando, se tivesse uma doença como essa. Não, não tem como.

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Concordo com vc e mais quem faz isso não se preocupa com proteção .ela mesma disse q usa camisinha

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Na realidade, ela disse que com o Rafael era uma vantagem porque com ele, poderia fazer sem camisinha.

Ela disse:

"- Ué! Você é uma parte boa, afinal, você é amigo nosso, de confiança, e posso até transar sem camisinha, porque convenhamos: transar de camisinha é o uó, né? Só que eu não me prendo a ninguém. Gosto de ser livre."

Não dá pra ter certeza se ela usou camisinha ou não com o Rafael.

Do jeito que ela é inconsequente, que fica com um tesão incontrolável, uma vontade imensa de dar, eu duvido que ela lembre de usar camisinha. Sinceramente mesmo. Para mim, isso é mais um mentira que ela falou para que Lucas não fique mais irritado e magoado ainda.

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Também acho então tem.muita mentira e nosso amigo está sendo manipulado

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Com o Rafael ela não usou camisinha.

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Sendo bem sincero, reli o capítulo 1 e não ficou claro se ela usou ou não.

Na melhor das hipoteses, ela passou a considerar o caso de não usar com ele.

Vendo o que ela aprontou até aqui, eu duvido que ela tenha usado camisinha em todas as situações.

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Até porque a força argumentativa dela para não usar camisinha é débil, amizade não é garantia de exatamente nada.

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Perfeito, amigo Sensatez. Não me surpreenderei se o Lucas descobrir que ela não usa camisinha.

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Concordo pois ela estava se vangloriando de estar traindo o companheiro e isso não tem nada de doença mas sim de mal caratismos

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nao estou entendendo vocês

desde o tempo em que se amarrava cachorro com linguiça o Mark escreve sobre esse tema e todo mundo (quase) elogiava, agora vocês ficam com carinha de novinho??? qual é pessoal, esse é o velho Mark da Nanda, nosso conhecido.

boa parceiro vamos em frente

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Cara eu nem iria para esse lado da questão e sim na própria história até agora o fato do Lucas está aceitando essas " saidinhas " da Clara é porque ele foi convencido do real problema dela , e que é algo involuntário. Ele está mostrando que é um homem de verdade, e está ajudando sua companheira a superar esse problema.

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Se considerar que o Lucas nem a ame mais e está ali só por amizade, pra fazer o bem a ele, ele ainda continua errado por estar dando esperanças falsas pra menina.

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No início ele resolveu ficar por amizade, até pelo que eles viveram juntos . Mas agora está diferente, veja que ele se preocupa com ela , quer saber onde ela está e finalmente essa tentativa dele de reproduzir o sexo que ela teve fora de casa , mostra que ele aínda a ama.

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Então vc quer dizer q se o Lucas a abandonasse depois de descobrir q ela tem uma suposta doença ele não seria homem de verdade?, qual a obrigação Lucas tem em ajudar uma pessoa q mentiu, enganou, omitiu, manipulou e o trouxa?, se ela realmente se importasse com o relacionamento dos dois, logo no início ela contaria a ele da suposta doença e todo o risco q ele correria de ser corno, mas ao invés preferiu ser mau caráter e dissimulada, traiu, mentiu, enganou, tripudiou e outras coisas mais, ninguém no mundo o veria sendo menos homem se ele saísse fora desse relacionamento.sem nem olhar pra trás

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Se ele a abandonasse seria um homem covarde pois mesmo sabendo da condição dela a abandonou. Se ela não contou a ele esse problema foi justamente porque ela sabe que ele não iria acreditar e também por ela se sentir culpada. Veja que ela demorou muito para conseguir ter a coragem de falar isso, não porque simplesmente ela gostava de trair , era as mesmas coisa quando você tem um problema e não quer ajuda, acha que pode controlar.. até que chega uma hora que não dá mais .

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Uma coisa séria ele entra no relacionamento sabendo q ela tem a suposta doença, outra completamente diferente é ele descobrir sozinho q era enganado e traído, até mesmo com um amigo da onça, aí vem vc dizer q o cara seria um covarde se a deixasse depois de descobrir as trairagens?, kkkkkkkk, sério mesmo kkkkkkk, trouxa foi o Lucas em voltar a namorar com a Clara, mesmo depois de ouvir da dra q a suposta doença não tem cura, ou seja voltou porque é trouxa e gosta de ser corno,mas volto a repetir, ninguém no mundo o veria como covarde se a abandonasse,até porque o problema dela é anterior ao início do relacionamento deles, se por um acaso ela tivesse desenvolvido o problema dentro do relacionamento, talvez eu até concordaria com vc, mas os fatos narrados mostram q ele entrou de gaiato nessa barca furada e não tem a mínima obrigação de ser muleta sentimental dela

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O Lucas teria toda a razão se a Clara não tivesse esse problema de saúde, aí sim ele sairia desse relacionamento com louvor e coberto de razão. Vou te dar um exemplo: Um conhecido meu se relacionou com uma moça por 2 anos , e essa moça sabia do problema dele com alcoolismo ( Que vem de família ) ,pois ela fazia parte da roda de " amigos " dele , e também por morar em um cidade pequena onde todos se conhecem de uma forma ou de outra. Resultado: Ela largou ele, com a desculpa do alcoolismo ( Ela sabia ! ) e ainda o colocou na justiça, ficando com a casa que ele financiou para eles morarem , quer o carro e a terra que ele tem.

Todos críticaram ela por causa disso pois sua desculpa é esfarrapada.

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Era só essa menina levar seu conhecido na terapeuta da Clara, ela iria indicar para eles encherem a cara juntos, mas com regras, tomar cuidado com a origem, para evitar a contaminação por Metanol. Kkkkk

Vamos falar com sobriedade agora, Samas, eu entendo e respeito o seu ponto de vista, mas ninguém é obrigado a fazer aquilo que não quer ou que não esteja preparado, no caso do Pedro, no princípio ele não queria ser corno, mas ele fez o certo, teve empatia com o problema da Clara e ofereceu ajuda como amigo, ele não tinha obrigação nenhuma em ajudar, quanto mais de se manter corno, ele ajudou por altruísmo, o que é muito louvável, mas digo novamente, ninguém deve ser obrigado fazer aquilo que não quer ou que não esteja preparado.

Mas agora ele praticamente já admitiu que gosta de ser corno, então não tem mais questão alguma, ninguém está sendo enganado, então "felizes para sempre", para mim é simples assim.

Quanto a sua conhecida, eu não posso fazer juízo de valor, mas dizer que ela sabia que o seu conhecido seria alcoólico, então por causa disso, poder afirmar que esse conhecimento seria um fator preponderante para ela nunca se separar dele, é uma visão no mínimo equivocada, basta ler depoimentos das histórias de mulheres casadas, que convivem com homens alcoólicos que não procuram ajuda e tratamentos sérios, tem alguns casos inacreditáveis, de homens com a personalidade ilibada, com o caráter mais claro que cristal, perante trabalho, parentes e amigos, mas que quando bebem em casa se transformam em verdadeiros monstros, inclusive muitas mulheres aguentam muito mais tempo que o razoável, dando inúmeras chances para mudança, isso é um problema crescente, extremamente sério e destrutivo, e que atinge a todas as classes sociais.

Aquelas "ampolas" de cachaça que são vendidas muito barato nas comunidades pelo Brasil afora, causam mais danos as famílias que as drogas ilícitas.

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No caso q vc citou a moça sabia q o cara era alcoólatra, já no conto Lucas não sabia da suposta doença da Clara, ele foi enganado, manipulado, traído, e só ficou sabendo porque descobriu suas traições e não porque ela contou, se ele não descobrisse provavelmente ela jamais contaria sobre suas recaídas (traições), e viveria o enganando enquanto estivessem juntos

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Vdd .. só gostaria dele continuar o dele com manda já me dá por satisfeito

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Entendi. A insana é a terapeuta !!!! Rsrsrs

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Totalmente. Não sei insana ou inspta para a função. Por isso fiz a analogia entre ela e Dr Galeano. Nos dá a impressão que ela está estimulando a Clara, claramente vulnerável, e jogando-a aos lobos predadores. Parabéns ao Lucas pela postura e grandeza de não desistir da Clara nesse momento tão difícil. Um homem de grande valor que sabe que vai ter que lutar com os oportunistas de plantão. Quanto ao conto em si,é do Mark e ele sabe muiiiito bem o que faz.

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Duvido que ela seja terapeuta de verdade. Uma terapeuta de verdade jamais proporia algo absurdo assim. Aposto que deve ser alguma armação dela com a Clara e o Lucas caiu.

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Fico imaginando uma situação inversa aqui. Imagina a Nanda e o Mark fazendo terapia com a Dra Mariana no Jornada de um Casal ao Liberal e a Clara e o Locas com o Dr Galeão. Pra quem ia dar merda?

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O Lucas se faz de contrariado, mas ele é do time do Guilherme lá do outro conto, fala que tá puto, fala que tá com raiva, mas na verdade, sem a velha auto hipocrisia, ele adora saber que a mulher não é puta só dele, mas ele só é altruísta ao extremo, não se importa em dividir, só isso, e a terapeuta hein, a segunda profissão dela deve ser de dona de casa de swing ou de um bordel classudo, só com novinha ninfomaníaca, só sei dizer que ela não é fraca não.kkkkkkkkkkkkkk

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Fala do Guilherme do conto da MariannaG? Realmente, comparação bastante perspicaz kkkk

Se seguir o mesmo rumo, o final da história vai ser a Clara se tornando namorada pra sociedade e puta pro submundo pro mesmo cara: o Lucas.

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"Se não pode vence-los, junte-se a eles!" É o lema da terapeuta... Auhauh vão jogar o Lucas em um bando de negão jambrudo e ele vai voltar liderando a matilha dos cornos!

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E a transformação está quase completa, com a ajuda da suposta terapeuta, clara vai aos poucos enfeitando a testa do Lucas, vai mostrando a ele o q realmente ela é, e o q vai ser da vida dele,(um corno manso casado com uma puta liberada), vai viver igual cachorro de rua, comendo o resto dos outros, como a própria dra disse, a suposta doença não tem cura, então a solução q ela sugere é q o Lucas passe a ser mais ativo nos chifres q vai tomar? É sério mesmo isso,e está vindo de uma profissional?, se eu já achava terapia algo fútil e tendencioso, depois desse capítulo quero distância de terapia kkkkkk, quanto ao casal, não tem o q dizer, ou Lucas realmente veste a peruca de touro, ou se separam

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Rapaz mais um conto onde tem terapia de casal eu me sinto lendo algo ambientado nos estados unidos pois é lá que é comum procurar esses ai pra resolver problema de fogo no cu do casal.

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Pois é meu amigo, bando de homens frouxos do caralho, precisam de terapia pra entender q a mulher é uma vadia e prefere outros a ele, lá na terra do tio Sam tem muitos desse tipo e pelo jeito os daqui estão se afrescalhando também kkkkkkk

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Esse é o capítulo mais absurdo que eu já li no CDC.

Tudo que essa terapeuta propôs é um desserviço as terapias existentes. Espero que qualquer terapeuta que esteja lendo isso, não considere como verdade.

Dito isso, essa terapeuta é uma tremenda de uma pilantra, zero preocupada com a recuperação da Clara. Aliás, eu não duvido que tudo isso faça parte de um plano, algo combinado com a Clara, para dominar o Lucas.

A Clara, não tenho muito o que falar. É uma adúltera que está ludibriando o Lucas. O que ela falou no capítulo 1 jamais deverá ser esquecido. Aquilo ali não é coisa de gente doente. Ela está enganando todo mundo. Provavelmente, está de armação com a terapeuta.

O Lucas é um corno manso, sem qualquer esperteza ou inteligência. Deve ser um caba feio que acha que tirou a sorte grande ao ter alguém como a Clara.

E os negões do final do capítulo? Se duvidar, vão comer tanto o cu da Clara quanto do Lucas.

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