Todo Hétero é curiosa

Um conto erótico de feminive
Categoria: Trans
Contém 1229 palavras
Data: 10/10/2025 14:26:32
Assuntos: Trans, travesti e gay

Passei a língua primeiro devagar pela base, subindo o tronco até a cabeça, que já brilhava molhada. Dei um beijo demorado na glande e depois engoli metade de uma vez, sentindo o pau esbarrar no fundo da minha garganta. Ele gemeu alto, as mãos vieram rápido pro meu cabelo, puxando, pedindo mais. Eu obedeci — desci até a base, engoli inteiro e voltei girando a língua, fazendo barulho de estalos molhados, cuspindo e babando nele sem pena, deixando o pau escorregar liso de tanta saliva.

Comecei o jogo do parafuso: descia rodando a boca, subia apertando com os lábios, e cada vez que chegava na cabeça eu sugava forte, arrancando gemidos dele que ecoavam pelo quarto. A sacola pesada batia no meu queixo, e eu fazia questão de lamber cada bola, chupando uma, depois a outra, sentindo o cheiro quente de macho que me deixava mais molhada. Voltei pro pau e meti até a garganta de novo, babando inteira, engasgando de propósito, porque eu sabia que homem adora ver uma boca enngolindo o pau deles.

Eu tinha parado o boquete de propósito, não ia deixar aquele tesão desperdiçado em gozada rápida. Quando me levantei, o olhar dele brilhou de um jeito que me confundiu por um segundo. Demorei pra entender: ele estava encarando meu pau, meio mole, pendurado, aquele estado de meia-bomba dos hormônios que deixava sempre marcado o contraste entre o que eu parecia e o que eu era. Eu mesma ria disso às vezes, lembrando de quantos já tinham me dito que era um desperdício de pau numa mulher como eu.

Pus a mão na cintura e rebolei devagar, provocando, vendo os olhos dele seguirem o movimento.

— Eiii, gostou? Quer experimentar? — provoquei com malícia, esperando a resposta. Ele não disse nada, a cara dele ficou num misto de indecisão e tesão, e foi a deixa perfeita. — Vem, pega…

Subi no sofá, colocando meu pau bem na altura do rosto dele, parada como se oferecesse um presente. Ele não protestou, não desviou, apenas respirava rápido, olhos fixos em mim. A tensão era tanta que dava pra sentir o ar pesado, quente. Eu segurei na base, bati duas vezes de leve na boca dele, rindo baixinho. Ele não recuou.

A boca se entreabriu, hesitante, e eu encostei a cabeça do meu pau nos lábios dele. Ele respirava rápido, o rosto inteiro tremia, como se estivesse prestes a recuar — mas não recuava. Abriu mais a boca e me deixou entrar, primeiro só a cabecinha, quente e molhada, e eu senti a língua dele meio perdida, sem saber se lambia ou se sugava. Aquilo me deixou elétrica.

Ele era bonito demais naquela posição. O olhar meio assustado, o cenho franzido tentando esconder que não tinha prática, os lábios úmidos esticados ao redor de mim. Chupava mal, tropeçando nos movimentos, a sucção fraca, a língua confusa, e justamente por isso eu me excitava tanto: ver aquele macho de bairro, tão seguro de si, agora completamente sem jeito na minha frente, tentando agradar, tentando aprender com o corpo dele todo trêmulo.

Não sabia onde pôr as mãos. Uma hora agarrava minha coxa, outra hora largava e pousava as mãos no sofá, como se precisasse de apoio pra não desabar. De vez em quando segurava no meu quadril, mas logo soltava, tímido, como se tivesse medo de assumir que queria aquilo de verdade. E eu, em cima dele, sentindo o ar quente das suas narinas contra a minha pele, só pensava no quanto esse desajeito me incendiava.

Cada vez que ele engasgava um pouco ou fazia barulho errado eu gemia mais alto, gemia de deboche e prazer. A boca dele era inexperiente, mas era boca de homem quente, molhada, nervosa, que tentava me sugar do jeito que conseguia. E era isso que me deixava doida: não era a técnica, era a entrega mal feita, era o contraste de ver um homem que sempre foi o “hétero perfeito” com a boca ocupada no meu pau, perdido, tentando aprender em mim.

Quanto mais sem jeito ele ficava, mais eu rebolava devagar contra a boca dele, guiando, ensinando, usando ele como brinquedo. E ele aceitava, os olhos subindo pra me encarar de vez em quando, aquele olhar de rendição misturado com vergonha, e eu só ria, mordendo os lábios, pensando no quanto era bonito vê-lo ali, tão frágil e tão meu.

Então eu decidi: vou testar se ela é passivona. Agarrei ele pelos cabelos com as duas mãos e puxei firme, trazendo a boca dele toda pra mim. Sem aviso, comecei a socar mais forte, enfiando meu pau até o fundo da garganta dele. O barulho foi imediato: gemidos engasgados, baba escorrendo, aquele estalo molhado que ecoava no quarto. O rosto dele tremia, olhos marejados, mas a boca não largava de mim.

Eu senti o poder subir pelo corpo, uma onda quente. Eu não sou assim, nunca curti fazer isso, mas naquele instante entendi o lance de querer submeter alguém. Ver aquele macho lindo, o “hétero” da rua, de joelhos emocionais diante de mim, sem reação, só aceitando enquanto eu socava a boca dele como os caras tantas vezes fizeram comigo… aquilo me deu um prazer que beirava a vingança.

A cada estocada eu enfiava mais fundo, sem dar tempo pra ele respirar direito, a cabeça dele indo e voltando no ritmo que eu impunha. A saliva dele escorria pelo meu pau, pingava no peito dele, no sofá, espalhando sujeira deliciosa. Eu ouvia o som molhado, sentia a garganta dele apertando em volta da minha glande, e o calor latejante do meu pau quase me fez gozar ali mesmo.

Ele não reclamou nem um segundo. Não afastou as mãos, não tentou parar. Pelo contrário: os olhos fechados, o corpo entregue, como se deixasse claro que estava ali pra isso. O rosto bonito dele, molhado de lágrimas e cuspe, era a cena mais pornográfica que eu já tinha visto. Eu gemia alto, rebolando contra a boca dele, socando mais fundo, fodendo aquela garganta sem dó.

Eu tava explodindo de tesão, a vontade era sentar no pau dele ali mesmo, mas conhecendo a história… eu desconfiava. Ele não tinha ido até ali porque queria uma mulher trans especificamente, mas sim porque era um gay encubado, tentando se enganar, achando que comigo seria “menos pecado” explorar os fetiches que guardava. Vai entender.

Saí de cima dele, quase virando a bunda, enquanto olhava aquele rosto todo melado, a camisa ensopada de baba. Ele estava nojento e, ao mesmo tempo, lindo.

— Vem, gato… vem me comer… — provoquei.

Ele parou um segundo, ficou quieto. Pra quem tinha falado tanto de trans, de drag, de tudo no começo da conversa, agora não tinha mais uma palavra. O silêncio dele era a negativa.

— Você não quer comer, né? Comer você sabe como é já… você quer é que eu te coma o seu cuzinho, benzinho?

Ele riu, envergonhado, baixando o olhar. E eu pensei: eu nunca gostei de comer rabo de ninguém, sempre fiz mais pela troca, pelo jogo. Eu sou passiva, gosto de ser comida, gosto de me entregar. Mas hoje… hoje era um dia especial.

— Vem — falei firme — coloca os joelhos no sofá.

Ele, um homem de um metro e oitenta, que poderia me esmagar com um soco, obedeceu como uma moça. Subiu no sofá devagar, apoiando os joelhos, a respiração pesada.

Continua…

[Primeiro episódio aqui](https://www.feminivefanfics.com.br/posts/brincando-de-boneca/ep-01-o-hetero-curioso-do-bairro/)

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Comentários

Foto de perfil de ClaudioNewgromont

Que delícia de conto...

Sonho, um dia, ficar com uma mulher de pênis, para sentir essa maravilha toda. As experiências que tive até hoje foram brochantes.

Mas o conto está lindo demais! Não vou ler a continuação, quero imaginar tudo que acontece a partir de agora, com os dados que você me deu.

Parabéns!

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